Scielo RSS <![CDATA[Historia y Sociedad]]> http://www.scielo.org.co/rss.php?pid=0121-841720200002&lang=es vol. num. 39 lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://www.scielo.org.co/img/en/fbpelogp.gif http://www.scielo.org.co <![CDATA[Desplazamientos, desposesión y violencias]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-84172020000200007&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[Tierras en disputa. El traslado de los pueblos de indios de Melipilla, Chile, siglos XVIII-XIX]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-84172020000200024&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen La conflictividad social y política en torno a los pueblos de indios de Melipilla ubicados en el valle central de Chile fue constante a lo largo del siglo XVIII. La conflictividad se inició con el desplazamiento de los indígenas de Melipilla hacia el río Maipo tras la fundación de la villa de San José de Logroño en el año 1742, luego, a lo largo del siglo XVIII, los indígenas de Melipilla convivieron con nuevos proyectos de traslados y reducciones de tierras fomentados por la administración colonial y posteriormente por el Gobierno patriota de principios del siglo XIX. Sin embargo, los traslados forzosos hacia otros pueblos de indios provocaron que con el tiempo se tensionaran las relaciones de convivencia entre los pueblos, pero a su vez, promovieron la resistencia de la población hacia las autoridades locales. Este trabajo se propone analizar los traslados e intentos de traslado de pueblos de indios en el partido de Melipilla en el ciclo que se extiende entre 1750 y 1818 e identificar las manifestaciones de resistencia y adaptación desplegadas por las comunidades indígenas y autoridades locales. El estudio se sustenta con documentación proveniente de los fondos Capitanía General, Judicial y Notarios de Melipilla resguardados en el Archivo Histórico Nacional de Chile.<hr/>Abstract The social and political conflicts surrounding the Melipilla indigenous peoples located in Chile's central valley was constant throughout the eighteenth century. The conflict began with the displacement of the Melipilla indigenous people to the Maipo River after the founding of the village of San José de Logroño in 1742. Then, throughout the eighteenth century, the Melipilla indigenous people coexisted with new projects of land transfers and reductions promoted by the colonial administration and later by the patriot government of the early nineteenth century. However, the forced relocations to other indigenous peoples' villages caused, over time, tension in the relations of coexistence between the peoples, likewise, it promoted the resistance of the population to the local authorities. This work aims to analyze the transfers and attempted relocations of indigenous peoples in the Melipilla party in the cycle that runs between 1750 and 1818 and to identify the manifestations of resistance and adaptation displayed by indigenous communities and local authorities. The study is supported by documentation from the funds of the Captaincy General, the Judiciary and Notaries of Melipilla, which are kept in the National Historical Archives of Chile.<hr/>Resumo O conflito social e político em torno aos povos indígenas de Melipilla, localizados no vale central do Chile, foi constante ao longo do século XVIII. O conflito começou com o deslocamento dos indígenas de Melipilla em direção ao rio Maipo, após a fundação da cidade de San José de Logroño em 1742; depois, ao longo do século XVIII, os indígenas de Melipilla coexistiram com novos projetos de transferências e reduções de terras promovidas pela administração colonial e mais tarde pelo governo patriótico do início do século XIX. No entanto, as transferências forçadas para outros povos indígenas fizeram com que, ao longo do tempo, as relações de coexistência entre os povos fossem tensas, mas, por sua vez, promoveram a resistência da população às autoridades locais. Este trabalho tem como objetivo analisar as transferências e tentativas de realocação dos povos indígenas no partido Melipilla no ciclo que decorre entre 1750 e 1818 e identificar as manifestações de resistência e adaptação apresentadas pelas comunidades indígenas e pelas autoridades locais. O estudo é apoiado por documentação dos fundos de Capitanía General, Judicial e Notarios de Melipilla preservados no Arquivo Histórico Nacional do Chile. <![CDATA[Violencia(s) y desplazamiento(s) en dos contextos latinoamericanos. El caso de Santiago de Chile (1973-1990) y el valle del Patía, Colombia (1930-2014)]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-84172020000200051&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen Las violencias y el desplazamiento son dos formas de despojo que históricamente se han aplicado bajo el signo del capitalismo. En América Latina la literatura ha develado que la imposición de los patrones neoliberales se realizó por medio de la violencia y la militarización. Al momento de comparar su aplicación y expresión en el espacio y las relaciones sociales, estos se muestran diferentes, pero con objetivos comunes. A través de un ejercicio comparativo de dos casos de estudio -Santiago de Chile y el Valle del Patía-, el presente artículo trata las formas en que estas violencias y desplazamientos se dieron en un contexto urbano y otro rural. En términos metodológicos se utilizaron fuentes primarias de la época y entrevistas a actores claves para rescatar las memorias que todavía recuerdan las maneras violentas y despojadoras de la instalación del neoliberalismo en sus territorios. Los resultados arrojan que estos dos casos evidencian cómo la violencia estatal y la legalidad como formas de desposesión tienen efectos que van más allá de sus acciones inmediatas y visibles.<hr/>Abstract Violence and displacement are two forms that have historically been applied under capitalism. In Latin America, the literature has revealed that the imposition of neoliberal patterns was carried out through violence and militarization. When comparing their application and expression in space and social relationships, they become different, but with common goals. Through a comparative exercise of two case studies -Santiago de Chile and Valle del Patía- this study tries to extract the ways in which the violence and displacements occurred in one urban and one rural case. In methodological terms, primary sources of the time and interviews with key actors were used to rescue the memories that still recall the violent and destructive ways of installing neoliberalism. The results indicate that these two case studies show how state violence, legality and dispossession have effects that go beyond their immediate and visible actions.<hr/>Resumo Violência e deslocamento são duas formas que historicamente têm sido aplicadas no capitalismo. Na América Latina, a literatura revelou que a imposição de padrões neoliberais foi realizada através da violência e militarização. Ao comparar sua aplicação e expressão no espaço e nas relações sociais, elas se tornam diferentes, mas com objetivos comuns. Através de um exercício comparativo de dois estudos de caso -Santiago do Chile e Valle del Patía- este estudo tenta extrair as maneiras pelas quais essas violências e deslocamentos ocorreram em um caso urbano e um rural. Em termos metodológicos, fontes primárias da época e entrevistas com atores-chave foram usadas para resgatar as memórias que ainda lembram as formas violentas e desoladoras de instalar o neoliberalismo. Os resultados mostram que esses dois estudos de caso mostram como a violência, a legalidade e a desapropriação do Estado têm efeitos que vão além de suas ações imediatas e visíveis. <![CDATA[<em>Refugiados urbanos</em> en tránsito permanente: efectos menos visibles de la producción de una ciudad olímpica]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-84172020000200082&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo Neste artigo, apresento e reflito sobre os efeitos menos visíveis das políticas governamentais executadas no contexto de preparação e acontecimento de grandes eventos (megaeventos) na cidade do Rio de Janeiro entre a primeira e a segunda décadas do século XXI. Em um primeiro movimento, apresento as políticas de "pacificação" e "ordenamento urbano", em curso nesse período, conectando-as a produção do que chamarei refugiados urbanos. Em um segundo movimento, apresento dispositivos que produziram e mantiveram pessoas em situação de rua em um trânsito permanente pelo tecido urbano e pela malha administrativa do Estado. Busco refletir sobre os usos políticos da visibilidade/invisibilidade desses corpos no que se reivindica como "espaço público" nos discursos estatais oficiais e midiáticos. Para tal, parto de trabalho de campo realizado entre os anos de 2015 e 2017 dentro de dois abrigos municipais - um para mulheres; outros para homens. Para fora desses muros, perseguindo a polifonia que conforma a "questão" população em situação de rua, trago para esse texto, também, material jornalístico, documentos estatais burocráticos e administrativos.<hr/>Abstract In this article I present and reflect on the less visible effects of governmental policies implemented during the preparation and execution of mega events in the city of Rio de Janeiro during the first and second decades of the XXI century. I first present the policies of "pacification" and "urban ordering", put in place during this period, connecting them to what I will call urban refugees. Next, I present the mechanisms that produced and maintained homeless people in a permanent transit through the city and between different confinement and semi-confinement institutions. I look to reflect on the political uses of visibility and invisibility of those bodies in the context of what is claimed in official state and media discourses as "public space". I shall base this reflection on fieldwork done between 2015-2017 in two municipal shelters - one for women and the other for men. Beyond these institutions' walls, tracing the "polyphony" constituted by the "issue" of homeless people, I also bring to this text, journalistic material and state administrative/ bureaucratic documents.<hr/>Resumen En este artículo, presento y reflexiono sobre los efectos menos visibles de las políticas gubernamentales implementadas en el contexto de la preparación y realización de los grandes eventos (megaeventos) en la ciudad de Río de Janeiro entre la primera y segunda década del siglo XXI. En un primer movimiento, presento las políticas de "pacificación" y "ordenamiento urbano", en curso en ese periodo, conectándolas a la producción de lo que llamaré refugiados urbanos. En un segundo movimiento, presento dispositivos que produjeron y mantuvieron a las personas en situación de calle en tránsito permanente por el tejido urbano y entre instituciones de confinamiento y semiconfinamiento. Busco reflexionar sobre los usos políticos de la visibilidad/invisibilidad de esos cuerpos en lo que se reivindica como "espacio público" en los discursos estatales oficiales y mediáticos. Con este fin, parto del trabajo de campo realizado entre 2015 y 2017 dentro de los albergues municipales (hogares de paso), uno para mujeres, otro para hombres. Afuera de esos muros, persiguiendo la polifonía que conforma la "cuestión" población en situación de calle, traigo a este texto, también, material periodístico, documentos estatales burocráticos y administrativos. <![CDATA["No se pueden llevar a mi esposo": desaparición forzada y desplazamiento interno forzado en el contexto de la guerra contra el narcotráfico en Michoacán (México)]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-84172020000200105&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen En este documento se presentará, desde el enfoque de la antropología social, una reflexión sobre la relación que se ha establecido en México entre la desaparición forzada y el desplazamiento interno forzado; dos hechos victimizantes que, en México, suelen ser abordados de manera separada tanto en el ámbito jurídico como en el académico, con la intención de singularizar los agravios. Sin embargo, siete años de trabajo de investigación sobre la violencia que se ha producido en México en el contexto de la guerra contra el narcotráfico han permitido observar que los agravios producidos por la desaparición forzada y el desplazamiento interno forzado son experimentados por los sobrevivientes en un flujo de continuidad. Bajo esta lógica, nos apoyamos en el método del caso ampliado con el fin de presentar cómo la desaparición forzada ha sido una herramienta para despojar de sus parcelas a los productores agrícolas de aguacate y frutos rojos en el estado de Michoacán, siendo su consecuencia la paulatina aparición de situaciones de desplazamiento forzado interno.<hr/>Abstract This paper offers a reflection on the relationship that has been established in Mexico between forced disappearance and forced internal displacement. These victimizing facts are usually studied separately, both in the legal and academic fields, with the aim of highlighting grievances. However, seven years of research on the drug war, related violence, and Human Rights violations in Mexico, has allowed me to observe that the grievances, caused by forced disappearance and forced internal displacement, are experienced by the survivors in a continues flux. Under this logic, I use the extended case method to present how forced disappearance has been a tool to strip away agricultural avocado and red fruit producers from their plots in the state of Michoacán, and the last consequence has been gradual process of forced internal displacements.<hr/>Resumo Este artigo oferece uma reflexão sobre a relação estabelecida no México entre desaparecimento forçado e deslocamento interno forçado. Esses fatos vitimizadores são geralmente estudados separadamente, tanto no campo jurídico quanto no acadêmico, com o objetivo de destacar as queixas. No entanto, sete anos de pesquisa sobre a guerra às drogas, a violência relacionada e as violações de direitos humanos no México, permitiram-me observar que as queixas produzidas pelo desaparecimento forçado e deslocamento interno forçado são vividas por sobreviventes como um fluxo contínuo. Sob essa lógica, uso o método de caso estendido para apresentar como o desaparecimento forçado tem sido uma ferramenta para retirar os produtores agrícolas de abacate e frutas vermelhas de suas parcelas no estado de Michoacán, e a última consequência foram os processos paulatinos de deslocamento interno forçado. <![CDATA[Inmigrantes e indígenas en las torsiones de la nacionalidad y la ciudadanía. La construcción de amenazas en Argentina (2015-2019)]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-84172020000200130&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen Como parte de un proyecto sobre conflictos sociales por la apropiación y uso de tierras y espacios, el artículo se pregunta por la construcción de amenazas sociales efectuada por el Estado nacional argentino entre 2015 y 2019. Interrogamos quiénes y cómo son constituidos como sujetos amenazantes, cómo se busca legitimidad para el ejercicio de la violencia contra ellos y, particularmente, qué nociones de ciudadanía y extranjería se movilizan como parte de esta legitimación de violencias. Estas figuras amenazantes sirven a la producción legal de la ilegalidad, como parte de la preocupación gubernamental por la seguridad y la circulación de la población. Para atender nuestras preguntas realizamos un relevamiento de normativas legales y de disputas públicas y jurídicas a que las mismas dieron lugar, así como un vaciado de prensa de tirada nacional. Por otro lado, venimos realizando trabajo de campo etnográfico con organizaciones sociales migrantes y con comunidades rurales y originarias desde 1990. Las acciones estatales analizadas se comprenden en el contexto internacional de securitización de los desplazamientos y control de las fronteras de las últimas décadas. Ahora bien, estas retóricas globales se anudan a historias nacionales y regionales. Así, en las medidas desplegadas en Argentina entre 2015 y 2019 se advierte un vínculo entre temas comúnmente considerados como campos separados en las ciencias sociales y las políticas públicas: inmigración/cruce fronterizo y "problema" indígena. La especificidad que adquieren en Argentina las retóricas globales del control fronterizo y la ilegalidad reside, entonces, en que involucran en el mismo movimiento a no nacionales que se trasladan al país y a grupos de población originaria que preceden al Estado nación. El artículo muestra que, más allá de formas recientes de emancipación de la ciudadanía respecto de la nacionalidad, las intervenciones estatales continúan vinculando nacionalidad y ciudadanía mediante la atribución de extranjería. Por otra parte, permite advertir que las inquietudes teóricas sobre la gubernamentalidad pueden enriquecerse al ser complementadas con preguntas por las desigualdades, las disputas en torno a bienes y reconocimiento y, particularmente, los procesos de acumulación por desposesión.<hr/>Abstract As part of research on social conflicts caused by the appropriation and use of lands and other spaces, this article addresses how the Argentine state constructed social threats between 2015 and 2019. The topics explored include who is construed as a threatening subject, the justification for using violence against these subjects and, more specifically, the notion of citizen versus foreigner used to legitimize the violence. By creating a threat, illegality is legally produced as part of the government's concern for population security and circulation. Legislation, public debates, and national press coverage provide insight into these questions, as does the ethnographic fieldwork the authors have done with migrant organizations and rural and native communities since 1990. The state actions analysed herein should be understood as part of stricter control of migratory movements and borders in recent decades. But these global trends are linked to national and regional histories. In the policies implemented in Argentina between 2015 and 2019, two issues commonly viewed separately in the social sciences and public policies are connected: immigration/border crossing and the indigenous "problem." Thus, the global rhetoric surrounding border control and illegality in Argentina refers to both non-nationals who move to the country and native groups who precede the nation-state. Although citizenship has been increasingly seen as separate from nationality, this article shows how the state continues to connect the two vis-à-vis the concept of foreignness. Additionally, it draws attention to how theoretical concerns about governmentality can be enriched by questions related to inequalities, disputes over goods and recognition, and, particularly, processes associated with accumulation by dispossession.<hr/>Resumo Como parte de um projeto de conflitos sociais para apropriação e uso de terras e espaços, o artigo questiona sobre a construção de ameaças sociais realizadas pelo estado nacional argentino entre 2015 e 2019. Questionamos quem e como eles se constituem como sujeitos ameaçadores, como se busca a legitimidade para o exercício da violência contra eles e, mais particularmente, que noções de cidadania e imigração são mobilizadas como parte dessa legitimação da violência. Esses números ameaçadores servem à produção legal de ilegalidade, como parte da preocupação do governo com a segurança e a circulação da população. Para responder às nossas perguntas, realizamos uma pesquisa sobre os regulamentos legais e as disputas públicas e legais às quais eles deram origem, bem como um comunicado de imprensa de circulação nacional. Por outro lado, realizamos trabalho de campo etnográfico com organizações sociais migrantes e com comunidades rurais e nativas desde 1990. As ações estaduais analisadas são compreendidas no contexto internacional de securitização de deslocamentos e controle de fronteiras nas últimas décadas. Agora, essa retórica global está ligada a histórias nacionais e regionais. Assim, nas medidas implementadas na Argentina entre 2015 e 2019, existe um vínculo entre questões comumente consideradas campos distintos nas ciências sociais e nas políticas públicas: imigração / passagem de fronteira e "problema" indígena. A especificidade adquirida na Argentina pela retórica global de controle de fronteira e ilegalidade reside, portanto, no fato de envolverem estrangeiros que se mudam para o país e grupos de populações nativas que precedem o Estado-nação no mesmo movimento. O artigo mostra que, além das formas recentes de emancipação da cidadania da nacionalidade, as intervenções estatais continuam vinculando nacionalidade e cidadania através da atribuição de estrangeiros. Por outro lado, permite advertir que preocupações teóricas sobre governamentalidade podem ser enriquecidas ao se complementarem perguntas sobre desigualdades, disputas por ativos e reconhecimento e, principalmente, processos de acumulação por meio de desapropriação. <![CDATA[Violencia estatal, control fronterizo y racialización: experiencias de haitianos y haitianas en aeropuertos de Argentina]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-84172020000200155&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen El presente artículo se propone analizar las experiencias de control de haitianos y haitianas en los cruces de frontera de distintos aeropuertos de Argentina, desde mediados del 2000 hasta agosto de 2018, momento en que se impuso un visado de turismo para este grupo nacional. Para ello, en primer lugar, se contextualizan las trayectorias de haitianos y haitianas hacia Argentina y las formas que adquirieron sus ingresos al país y la aplicación de la categoría falso turista; en segundo lugar, se analizan diversos modos de racialización y violencia que atraviesan sus cruces de frontera en aeropuertos y, en particular, se destacan las prácticas de detención y rechazo; y, en tercer lugar, se aborda el carácter polisémico de la frontera a partir de la experiencia de deportabilidad y el desarrollo de diferentes estrategias. Desde un enfoque cualitativo, basado en análisis documental, observación participante y entrevistas en profundidad a haitianos y haitianas residentes en las ciudades de Córdoba y Rosario, el trabajo examina las tensiones y disputas entre determinadas prácticas de control, procesos de racialización específicos y distintas estrategias desplegadas por los sujetos, delineando así las posibilidades e imposibilidades de atravesamiento en zonas de frontera y marcos jurídico-políticos históricamente definidos.<hr/>Abstract In this article, I intend to analyze the experiences of control of Haitians at border crossings of different airports in Argentina, from mid-2000 to August 2018, when a tourism visa was imposed for this national group. To do this, first, I contextualize the trajectories of Haitians to Argentina, the forms that their entry into the country take and the rejections in the category of false tourist; secondly, I analyze the various modes of racialization and violence that they experience at their border crossings at airports and, in particular, I highlight the practices of detention and rejection; third, I address the polysemic nature of the border based on the experience of deportability and the development of different strategies. From a qualitative approach, based on documentary analysis, participant observation and in-depth interviews with Haitians living in the cities of Córdoba and Rosario, the work examines the tensions and disputes between certain control practices, specific racialization processes and different strategies deployed by the subjects, thus delineating the possibilities and impossibilities of crossing historically defined frontier zones and legal-political frameworks.<hr/>Resumo Neste artigo, pretendo analisar as experiências de controle de haitianos nas passagens de fronteira de diferentes aeroportos da Argentina, de meados de 2000 a agosto de 2018, quando um visto de turismo foi imposto para esse grupo nacional. Por isso, em primeiro lugar, contextualizo as trajetórias de haitianos e haitianos em direção à Argentina e os modos que estão conseguindo sua entrada no país e as rejeições na categoria de falsos turistas; em segundo lugar, analiso vários modos de racialização e violência que atravessam suas passagens de fronteira nos aeroportos e, em particular, realço as práticas de detenção e rejeição; em terceiro lugar, trato da natureza polissêmica da fronteira com base na experiência de deportabilidade e no desenvolvimento de diferentes estratégias. A partir de uma abordagem qualitativa, baseada em análise documental, observação participante e entrevistas em profundidade com haitianos que moram nas cidades de Córdoba e Rosário, o trabalho examina as tensões e disputas entre certas práticas de controle, processos específicos de racialização e diferentes estratégias empregadas pelos sujeitos, delineando, assim, as possibilidades e impossibilidades de travessia em áreas de fronteira e marcos legais-políticos historicamente definidos. <![CDATA[Cartografías del peligro. Desplazamientos, migración, fronteras y violencias desde la experiencia de los jóvenes en un barrio del Gran Buenos Aires, Argentina (2018-2019]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-84172020000200184&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen En este artículo analizamos el despliegue reciente de una serie de mecanismos y dispositivos de control sobre el desplazamiento urbano en un barrio del Gran Buenos Aires (Argentina). Los protagonistas de esta investigación son un grupo de jóvenes, que en su mayoría forman parte de familias que han migrado y junto a los cuales hemos reconstruido sus formas de habitar, recorrer y experimentar el barrio en el cual su escuela está emplazada; formas que se encuentran atravesadas por una profunda desigualdad. Mediante la producción de cartografías narrativas y el análisis etnográfico realizado a lo largo de los años 2018 y 2019 logramos cartografiar aquello que ellos identifican como prácticas de violencia institucional orientadas a forzar o impedir el desplazamiento urbano. Al mismo tiempo, esta indagación nos permite explorar y analizar los motivos por los cuales estos jóvenes asocian su experiencia de la ciudad al peligro y la inseguridad, profundizando en los sentidos que allí entran en juego, los cuales se entraman con procesos de identificación, pero también de marcación, estigmatización y producción de fronteras. Este recorrido analítico nos permite aproximarnos a las formas en las cuales estos jóvenes "hacen" la ciudad, contribuyendo al campo de estudios sobre las fronteras y su proliferación, heterogeneización y reforzamiento en el espacio urbano.<hr/>Abstract In this article, we analyze the recent deployment of a series of mechanisms and control devices over urban displacement in a neighborhood located in Greater Buenos Aires (Argentina). The protagonists of this research are a group of young people, who are mostly part of families that have migrated, and with whom we have rebuilt their ways of living, touring and experiencing the neighborhood in which their school is located. Ways that are crossed by inequality. Through the production of narrative cartographies and ethnographic analysis, we managed to map what they identify as practices of institutional violence oriented to force or avoid urban displacement. At the same time, this inquiry allows us to explore and analyze the reasons why these young people associate their experience of the city with danger and insecurity, deepening the senses that come into play there, which are involved with identification processes, but also processes of marking, stigmatization and border production. This analytical journey allows us to approach the ways in which these young people "make" the city, contributing to the field of studies on borders and their proliferation, heterogeneization and reinforcement in urban space.<hr/>Resumo Neste artigo, analisamos a recente implantação de uma série de mecanismos e dispositivos de controle sobre deslocamento urbano em um bairro da Grande Buenos Aires (Argentina). Os protagonistas desta pesquisa são um grupo de jovens, a maioria parte de famílias que migraram e, juntamente com os quais, reconstruímos seus modos de viver, caminhar e experimentar o bairro em que sua escola está localizada. Formas que são atravessadas por profunda desigualdade. Através da produção de cartografias narrativas e da análise etnográfica realizada ao longo dos anos de 2018 e 2019, conseguimos mapear o que eles identificam como práticas de violência institucional destinadas a forçar ou impedir o deslocamento urbano. Ao mesmo tempo, essa investigação nos permite explorar e analisar as razões pelas quais esses jovens associam sua experiência da cidade com perigo e insegurança, aprofundando os sentidos que aí entram em jogo, enredados nos processos de identificação, mas também de marcação, estigmatização e produção de fronteiras. Essa jornada analítica nos permite aproximar-se das formas como esses jovens "constroem" a cidade, contribuindo para o campo de estudos sobre fronteiras e sua proliferação, heterogeneidade e reforço no espaço urbano. <![CDATA[Reflexiones filosófico-políticas en torno a la criminalización de las prácticas de solidaridad hacia migrantes y refugiados en la actualidad. El caso de Carola Rackete (2019)]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-84172020000200213&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen En este artículo ofrecemos un análisis filosófico político de un caso "ejemplar" de criminalización de la solidaridad hacia migrantes y refugiados en la actualidad: el caso de Carola Rackete, capitana del Sea Watch 3, que en 2019 protagonizó un salvataje en el Mediterráneo. Con base en desarrollos teórico-conceptuales de autores centrales de la filosofía contemporánea como Michel Foucault, Giorgio Agamben, Judith Butler, Étienne Balibar y Jacques Derrida, buscamos abordar las contradicciones ético-políticas que conllevan hoy las prácticas de solidaridad hacia personas en situación de movilidad internacional. El manuscrito se encuentra divido en cuatro secciones: en la primera, analizamos el nivel jurídico del caso; en la segunda, abordamos la lucha jurídico-política en torno a la definición de "lugar seguro" y el problema del "tráfico de fronteras"; en la tercera, indagamos la cuestión de la personalización de las acciones solidarias como estrategia de despolitización del campo humanitario; y, en la cuarta, insistimos en la necesidad de reposicionar el alcance político del derecho humanitario hoy.<hr/>Abstract: In this article we offer a political philosophical analysis of an "exemplary" case of criminalization of solidarity towards migrants and refugees today: the case of Carola Rackete, captain of Sea Watch 3 who starred in a rescue in the Mediterranean in 2019. Based on certain theoretical-conceptual developments by central authors of contemporary philosophy, such as Michel Foucault, Giorgio Agamben, Judith Butler, Étienne Balibar and Jacques Derrida, we seek to address the ethical and political contradictions entailed by the practices of solidarity towards people in situation of international mobility. The manuscript is divided into four sections: first, we analyze the legal status of the case; second, we address the legal-political struggle around the definition of "safe place" and the problem of "traffic borders"; third, we investigate the question of personalizing solidarity actions as a strategy for depoliticizing the humanitarian field; and last, we insist on the need to reposition the political scope of humanitarian law today.<hr/>Resumo Neste artigo, aportamos uma análise filosófica política do caso "exemplar" de criminalização da solidariedade para migrantes e refugiados hoje: o caso da Carola Rackete, capitã do Sea Watch 3, quem em 2019 protagonizou um resgate no Mediterrâneo. Com base em certos desenvolvimentos teórico-conceituais de autores centrais da filosofia contemporânea como Michel Foucault, Giorgio Agamben, Judith Butler, Étienne Balibar e Jacques Derrida, buscamos abordar as contradições ético-políticas que hoje envolvem práticas de solidariedade para com as pessoas em situações de mobilidade internacional. O manuscrito está dividido em quatro seções: na primeira, analisamos o nível jurídico do caso; na segunda, abordamos a luta político-jurídica em torno da definição de "lugar seguro" e o problema do "tráfego fronteiriço". Na terceira seção investigamos a questão de personalizar ações de solidariedade como estratégia de despolitização do campo humanitário; e, na quarta, insistimos na necessidade de reposicionar o escopo político do direito humanitário hoje. <![CDATA[Representaciones geográficas de un territorio de frontera: el centro occidente colombiano, 1850-1905]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-84172020000200241&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen La construcción de un territorio tiene múltiples aspectos, no se trata sólo de disponer de líneas imaginarias divisorias o el nombramiento de funcionarios con diferentes tareas por realizar; tiene que ver también con la elaboración de ejercicios matemáticos de medición y registro que interactúan, a su vez, con los recuerdos sobre el uso del suelo que tienen los habitantes de esas áreas sobre las soluciones prácticas que crearon para sortear los obstáculos de la naturaleza, para denominar los lugares que le dieran sentido al espacio que contiene a las sociedades que lo habitan, lo usan y lo transforman. En este contexto, el presente trabajo hace un recorrido histórico sobre las diferentes formas como se ha representado y se han generado noticias de las zonas que en el presente constituyen la región del centro occidente colombiano y analiza cómo esas representaciones a medida que prestan atención a una zona que tuvo por siglos un lugar limítrofe, y por lo tanto, había sobre ella pocas certezas acerca de sus realidades sociales, económicas e históricas, se hace evidente la importancia de tener mayor precisión sobre las sociedades que la habitaron, cómo definieron la toponimia y cómo establecieron los límites político-administrativos previo al surgimiento del café como referente articulador de la economía y la vinculación de esta zona a los procesos de construcción del Estado nacional a fines del siglo XIX y la primera mitad del siglo XX.<hr/>Abstract The construction of territory has multiple aspects. Not only does it include having imaginary divisions or the appointment of officials with different tasks to be done, but they imply also the elaboration of mathematical measurements and registrations that interact with the memories of land use that the inhabitants of those areas have about practical solutions to overcome the obstacles of nature, to name the places that give meaning to the area that these societies inhabit, use and transform. In that context, the present work takes a historical tour of the different ways in which news of the current Colombian mid-western area have been represented and created, and it analyzes how those representations are important to find out more information on the societies that inhabit the region, on the origins of the names given to different locations, and how they established political and administrative limits in a scenario prior to the emergence of the coffee market in this area as an articulator of the economy, and on the connection of this area to the process of the construction of the national State of the nineteenth and the first half of the twentieth centuries.<hr/>Resumo A construção de um território tem múltiplos aspectos, não se trata apenas de ter linhas divisórias imaginárias ou de nomear funcionários com tarefas diferentes a serem executadas; também tem a ver com a elaboração de medições matemáticas e exercícios de registro que interagem, por sua vez, com as lembranças do uso da terra que os habitantes dessas áreas têm sobre as soluções práticas que criaram para superar os obstáculos da natureza, nomear os lugares que dariam sentido ao espaço que contém as sociedades que o habitam, o usam e transformam. Nesse contexto, este trabalho faz uma percorrido histórico das diferentes maneiras pelas quais notpicias das áreas que atualmente constituem a região centro-oeste da Colômbia são representadas e geradas, e analisa como essas representações, ao prestar atenção a um uma área que durante séculos teve um lugar de fronteira e, portanto, existia pouca certeza sobre suas realidades sociais, econômicas e históricas, torna-se evidente a importância de ter maior precisão sobre as sociedades que a habitavam, como definiam toponímia e como estabeleceram os limites político-administrativos anteriores ao surgimento do café como referência articuladora da economia e a ligação dessa área aos processos de construção do estado nacional no final do século XIX e na primeira metade do século <![CDATA[Bocetos de infancia: la libreta "Dibujos del hogar" de Francisco Antonio Cano (1895)]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-84172020000200272&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen Francisco Antonio Cano dibujó a sus hijos en una libreta que tituló "Dibujos del hogar" conmemorando así el día a día de su familia. Este artículo propone que este libro de bebé tuvo dos objetivos principales: inmortalizar a sus hijos registrando la fugacidad de la infancia y dibujar como excusa para evidenciar al dibujante. Este texto plantea que el momento pasajero de la niñez se conmemoró a través de un medio que es por definición momentáneo. Haciendo un cuidadoso análisis visual de este objeto, enmarcándolo dentro de un contexto estético sobre el género del boceto, y haciendo un seguimiento del tema de infancia en la obra del artista, el artículo propone una lectura sobre un objeto hasta el momento no estudiado que permite entender a Cano como un pintor moderno, íntimo y familiar. La práctica de abocetar se enmarca en esta libreta donde la niñez aparece representada como un instante de tiempo que se desvanece a través del acto momentáneo del padre-artista que dibuja.<hr/>Abstract Francisco Antonio Cano drew his children in a sketchbook he later named "Dibujos del hogar" (drawings of home), so as to commemorate the daily happenings of his family. This article proposes that this "baby" sketchbook had two objectives: immortalizing his children by registering the fleeting instants of their infancy, and drawing as a means of making the artist evident. The text states that the passing moment of childhood was commemorated through a medium that is, by definition, ephemeral. Through a careful visual analysis of the sketchbook, reading it aesthetically through the lens of the genre of sketching, and pinpointing the topics of childhood throughout its pages, this article presents a study of an object that hasn't been researched, and that allows us to understand Cano as a modern yet intimate painter. Sketching, as a practice, makes itself evident in this sketchbook precisely through the topic it represents: an instant in time that vanishes both in life as well as in the momentary act of the artist/father that draws it.<hr/>Resumo Francisco Antonio Cano desenhou seus filhos num caderno que intitulou "Dibujos del hogar" (desenhos do lar), para comemorar assim o dia a dia da sua família. Este artigo propõe que este caderno "de bebé" tive dois objetivos principais: imortalizar seus filhos ao registar a fugacidade da infância e, mesmo, desenhar como um pretexto para fazer evidente ao desenhador. O texto sugere que o momento passageiro da parvuleza foi comemorado por meio de uma técnica que é, pela sua definição, passageira mesmo. A fazer um analise visual cuidadoso de este caderno e o enquadrar num contexto estético sobre o género do esboceto, e a fazer paralelamente um rastreamento da temática da infância na obra do artista, o artigo propõe uma leitura nova dum objeto que não tem sido estudado e que permite compreender ao Cano como um pintor moderno, íntimo e familiar. A prática de esboçar enquadra-se no caderno, onde a infância se representa através dum instante de tempo que logo se desvanece, graças ao gesto fugaz do pai-artista que desenha. <![CDATA[Trazando fronteras: reflexiones sociológicas sobre la constitución de los expertos y el saber experto en los casos de la Dietología y la Cancerología en Argentina (1920-1940)]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-84172020000200309&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen Este artículo analiza aspectos vinculados con el modo en que la profesión médica expandió su influencia en la Argentina, desde una preocupación puntual referida al papel de los expertos y el saber experto en la configuración de prácticas sociales. Con ese fin, se concentra en el establecimiento y consolidación institucional de dos campos intelectuales y especialidades médicas, la Cancerología y la Dietología, entre las décadas de 1920 y 1940. En este marco, presta especial atención a una serie de procesos que fueron clave para el trazado de fronteras entre expertos y legos en esos nuevos dominios de saber y práctica: las iniciativas para institucionalizar la formación de nivel superior y la emisión de mensajes expertos a través de los medios de masas y la educación de nivel inicial y medio. Por último, analiza algunos casos en los que los expertos y sus saberes fueron cuestionados o ignorados, algo que sugiere ciertos límites frente a los procesos de demarcación entre expertos y legos.<hr/>Abstract This paper analyzes some issues concerning the way in which the medical profession expanded its influence in Argentina, specifically from a point of view that considers the role of experts and expert knowledge in the configuration of social practices. Baring this in mind, it analyses the formation and institutionalization of two intellectual fields and medical specializations, oncology and nutrition, between the 1920s and the 1940s. In this context, this paper focuses on some key mechanisms for the drawing of borders between experts and laymen: initiatives to institutionalize higher level training and the popularization of the expert discourse in the media and schools. Lastly, this paper traces the limits of the differentiation between experts and laymen in some study cases in which expert knowledge was questioned or even completely ignored.<hr/>Resumo Este artigo analisa algumas questões relativas ao modo como a profissão médica expandiu sua influência na Argentina, especificamente a partir de um ponto de vista que considera o papel dos especialistas e o conhecimento especializado na configuração das práticas sociais. Para esse fim, concentra-se na formação e institucionalização de dois campos intelectuais e especializações médicas, oncologia e nutrição, entre as décadas de 1920 e 1940. Neste contexto, este artigo dá especial atenção a alguns aspectos fundamentais que possibilitaram a diferenciação entre especialistas e leigos: o estabelecimento de processos formativos no ensino superior e a emissão de mensagens especializadas a través dos meios de comunicação de massa e dos níveis de ensino primário e médio. Por fim, este trabalho traça os limites da diferenciação entre especialistas e leigos em alguns casos de estudo em que o conhecimento especializado foi questionado ou mesmo completamente ignorado. <![CDATA[Diego Navarro, deportado en la Alemania nazi. Transcripción de su reconocimiento deportado-resistente]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-84172020000200333&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen El presente artículo transcribe de manera crítica la documentación de la petición de reconocimiento de Resistente, Interno y Deportado, de Diego Navarro, español miembro activo de la Resistencia Francesa en el grupo de maquis Bir Hakeim. Capturado y torturado por los alemanes fue deportado al campo de concentración de Dachau en dónde sobrevivió. Cerca de diez mil españoles, hombres y mujeres, fueron prisioneros en los campos de concentración del Nazismo. Los supervivientes, en su mayor parte, rehicieron su vida en Francia. Tras una breve introducción sobre el campo de concentración de Dachau y el subcampo de Allach, se analiza el marco legislativo de los reconocimientos y de manera concreta la documentación de Diego Navarro que incluye también documentos vinculados a la solicitud de nacionalidad francesa.<hr/>Abstract This article critically transcribes the documentation of the petition for recognition as a Deported Resistance Detainee made by Diego Navarro, Spaniard, and active member of the French Resistance group Maquis Bir Hakeim. Captured and tortured by the Germans, he was deported to the Dachau concentration camp in which he survived. About ten thousand Spaniards, both men and women, were prisoners in Nazi concentration camps. The survivors, for the most part, rebuilt their lives in France. After a brief introduction to the Dachau concentration camp and the Allach subfield, the legislative framework for the examinations is analyzed, and specifically the documentation by Diego Navarro, which also includes documents linked to his application for French nationality.<hr/>Resumo O presente artigo transcreve de maneira crítica a documentação do pedido de reconhecimento de Resistente, Detento e Deportado, feito por Diego Navarro, espanhol membro ativo da Resistência Francesa no grupo maquis Bir Hakeim. Capturado e torturado pelos alemães, foi deportado para o campo de concentração de Dachau, onde sobreviveu. Cerca de dez mil espanhóis, homens e mulheres, estiveram prisioneiros nos campos de concentração do Nazismo. Muitos dos sobreviventes, a maior parte, refizeram a sua vida em França. Após uma breve introdução sobre o campo de concentração de Dachau e o subcampo de Allach, analisa-se o quadro legislativo dos reconhecimentos e concretamente a documentação de Diego Navarro, que inclui também documentos vinculados ao pedido de nacionalidade francesa. <![CDATA[Reseñas sobre cuatro libros del bicentenário colombiano (1819-2019)]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-84172020000200352&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen El presente artículo transcribe de manera crítica la documentación de la petición de reconocimiento de Resistente, Interno y Deportado, de Diego Navarro, español miembro activo de la Resistencia Francesa en el grupo de maquis Bir Hakeim. Capturado y torturado por los alemanes fue deportado al campo de concentración de Dachau en dónde sobrevivió. Cerca de diez mil españoles, hombres y mujeres, fueron prisioneros en los campos de concentración del Nazismo. Los supervivientes, en su mayor parte, rehicieron su vida en Francia. Tras una breve introducción sobre el campo de concentración de Dachau y el subcampo de Allach, se analiza el marco legislativo de los reconocimientos y de manera concreta la documentación de Diego Navarro que incluye también documentos vinculados a la solicitud de nacionalidad francesa.<hr/>Abstract This article critically transcribes the documentation of the petition for recognition as a Deported Resistance Detainee made by Diego Navarro, Spaniard, and active member of the French Resistance group Maquis Bir Hakeim. Captured and tortured by the Germans, he was deported to the Dachau concentration camp in which he survived. About ten thousand Spaniards, both men and women, were prisoners in Nazi concentration camps. The survivors, for the most part, rebuilt their lives in France. After a brief introduction to the Dachau concentration camp and the Allach subfield, the legislative framework for the examinations is analyzed, and specifically the documentation by Diego Navarro, which also includes documents linked to his application for French nationality.<hr/>Resumo O presente artigo transcreve de maneira crítica a documentação do pedido de reconhecimento de Resistente, Detento e Deportado, feito por Diego Navarro, espanhol membro ativo da Resistência Francesa no grupo maquis Bir Hakeim. Capturado e torturado pelos alemães, foi deportado para o campo de concentração de Dachau, onde sobreviveu. Cerca de dez mil espanhóis, homens e mulheres, estiveram prisioneiros nos campos de concentração do Nazismo. Muitos dos sobreviventes, a maior parte, refizeram a sua vida em França. Após uma breve introdução sobre o campo de concentração de Dachau e o subcampo de Allach, analisa-se o quadro legislativo dos reconhecimentos e concretamente a documentação de Diego Navarro, que inclui também documentos vinculados ao pedido de nacionalidade francesa.