Scielo RSS <![CDATA[Tabula Rasa]]> http://www.scielo.org.co/rss.php?pid=1794-248920200002&lang=pt vol. num. 34 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://www.scielo.org.co/img/en/fbpelogp.gif http://www.scielo.org.co <![CDATA[Apresentação. Projeções da antropologia biopolítica.]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892020000200011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[Etnografia, biopolítica e colonialidade. Genealogia da precariedade urbana na Região Metropolitana de Buenos Aires]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892020000200019&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: En este artículo se proponen elementos para una genealogía del espacio urbano, donde a través de la trilogía colonialidad, urbanización y modernidad nos acercarnos a la problematización de formas contemporáneas de la biopolítica. Una historia de nuestra presente urbanidad en Buenos Aires, una metrópolis que, como otras del sur global, desde fines del siglo XX, se enfrenta a una expansión de la mancha urbana creciente y constante que ocurre al calor de procesos por los que mientras algunas zonas se expanden con los rasgos de la vida cosmopolita globalizada, otras también se expanden y sedimentan en las formas de la urbanización precarizada. El trabajo y las discusiones propuestas ocurren en el momento en que etnografía y biopolítica se encuentran. En esa intersección, el material de campo abona al debate en torno del lugar de la etnografía en la memoria del presente a través de un archivo que compone un conjunto de acontecimientos, relaciones y luchas que ocurren tanto en territorio como por el territorio. Un archivo en el que las líneas del presente son tironeadas por esas otras que desde el limbo de la historia recuerdan su presencia. Imagen de historias olvidadas, yuxtapuestas en el presente que permiten socavar nociones lineales y progresivas del desarrollo urbano y recuerdan que la violencia está enterrada no solo en el registro histórico sino también en el paisaje urbano. Proponemos que los pánicos, miedos y angustias propias de lo urbano no constituyen una novedad del siglo XXI, sino que forman parte neurálgica de la constitución de la moderna y colonial de Buenos Aires.<hr/>Abstract: This article brings up some elements for a genealogy of the urban space, where through the threefold coloniality, urbanization, and modernity take us closer to problematize contemporary forms of biopolitics. A history of our current urbanity in Buenos Aires, a metropolis that, like others in the Global South, has been facing an increasing and ongoing expansion of the urban spot from the late 20th century on, occurring on the shadow of processes through which, while several areas grow larger getting features of globalized cosmopolitan places, others grow too, but they remain stuck in forms of precarized urbanization. This work and the discussions presented happen at the meeting point of ethnography and biopolitics. In this intersection, field data contribute to the debate on the role of ethnography in the memory of present times, through an archive that sets up of a series of events, relations, and struggles, occurring both in and because of the territory. In this archive, the lines of present time are pulled by other from other strings pulled by other strings that remind us of their presence from the limbo of history. They are the image of forgotten histories, overlapped in present, that enable us to undermine linear progressive notions of urban development, and remind us that violence lies buried deep not only in the historic record but also in urban landscape. We propose that panic, fears, and anguishes inherent to the urban are not new to the 21st century, but they are an essential component in the setting up of modern and colonial Buenos Aires.<hr/>Resumo: Esse artigo propõe elementos para uma genealogia do espaço urbano, assim através da trilogia colonialidade, urbanização e modernidade podemos nos aproximar à problematização das formas contemporâneas da biopolítica. Uma história da urbanidade atual de Buenos Aires, uma metrópole que, ao modo das outras metrópoles do sul global, desde o final do século XX afronta um aumento da mácula urbana em crescimento constante, a qual acontece devido aos processos de expansão de algumas áreas caraterizadas pelos rasgos da vida cosmopolita globalizada, ao mesmo tempo que outras áreas também crescem e se sedimentam nas formas precárias de urbanização. O trabalho e as discussões propostas acontecem no momento atual, no qual se encontram a etnografia e a biopolítica. Nessa interseção, o material de campo contribui ao debate ao redor do lugar da etnografia na memória do presente através do arquivo, esse compõe um conjunto de eventos, relações e lutas que ocorrem tanto no território quanto pelo território. Um arquivo onde as linhas do presente são tensionadas por outras, as quais desde o limbo da história lembram sua presença. Imagem das histórias esquecidas e justapostas no presente, as quais permitem remover as noções lineais e progressivas do desenvolvimento urbano e lembram que a violência está sepultada não apenas no registro histórico, mas também na paisagem urbana. Propomos que os pânicos, medos e angústias próprias do urbano não constituem uma novidade do século XXI, mas que eles compõem parte neurálgica da constituição da Buenos Aires moderna e colonial. <![CDATA[Corpos, subjetividades e poder. Biopolítica e estéticas urbanas em Medellin]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892020000200040&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: Indagar sobre las relaciones entre ciudad, territorio, estéticas y población es posible hacerlo desde el horizonte discursivo de la biopolítica y los procesos de apropiación urbana de la ciudad de Medellín. El espacio es un lugar de memoria de múltiples tránsitos intersubjetivos en el mundo de la vida, teniendo en cuenta manifestaciones estéticas de resistencia y dominación en la ciudad que se reflejan en los imaginarios urbanos y que una serie de fotografías lo ponen de manifiesto. La ciudad como un entramado biopolítico encarna resistencias, imposiciones y poéticas urbanas que tienen su manifestación en lo que podría ser definido como estéticas neobarrocas de coexistencias híbridas.<hr/>Abstract: Inquiring about the relations between the city, the territory, aesthetics, and population is made possible from a discursive horizon of biopolitics and the processes of urban appropriation in the city of Medellín, Colombia. Urban space is a place of memory, of manifold intersubjective passages in the world of life, considering aesthetic displays of resistance and domination in the city that are reflected in urban imaginaries, which are underscored by a series of pictures. The city as a biopolitical framework embodies resistances, impositions, and urban poetics having an expression on which could be defined as neo-baroque aesthetics of hybrid coexistence.<hr/>Resumo: Desde o horizonte discursivo da biopolitica e dos processos de apropriação urbana da cidade de Medellin é possível pesquisar as relações entre cidade, território, estéticas e população. O espaço é um lugar da memória de múltiplos trânsitos intersubjetivos no mundo da vida, ao considerar as manifestações estéticas de resistência e dominação na cidade, as quais se refletem nos imaginários urbanos e em uma série de fotografias que as manifestam. A cidade enquanto treliça biopolítica contém resistências, imposições e poéticas urbanas que têm sua manifestação no que poderia ser definido como estéticas neobarrocas de coexistências híbridas. <![CDATA[Liberalismo e biopolítica na cidade La Paz nos inícios do século XX]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892020000200064&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: Se indaga sobre la forma en la que la biopolítica se incorpora al escenario boliviano en general y en la ciudad de La Paz de forma particular a inicios del siglo XX, y sus cruces con otras corrientes de pensamiento enfocadas a un rediseño de la población y la implantación de un proyecto de modernidad, a manera de proyecto civilizatorio, en el contexto de la victoria del proyecto liberal. Para ello se expondrá el caso de la reconformación del espacio urbano paceño, especialmente el barrio de Challapampa, como ejemplo de ciudad obrera.<hr/>Abstract: We inquiry here on how biopolitics is built in the Bolivian stage in general, and in La Paz city, specifically, at the beginning of the 20th century, and its crossings with other currents of thought targeting a re-design of the population and the establishment of a modernity project, like a civilizing project, within the framework of a liberal project. In order to do that, we will present a case of reshaping La Paz urban settings, especially Challapampa neighborhood, as an example of a workers‘ city.<hr/>Resumo: Pesquisa-se a forma na qual a biopolitica se incorpora no cenário boliviano em geral e na cidade de La Paz em particular no início do século XX, seus cruzamentos com outras vertentes do pensamento focalizadas em uma reconfiguração da população e na efetivação de um projeto civilizatório, no contexto da vitória do projeto liberal. Para isso, expõe-se o caso da reconfiguração do espaço urbano da Paz, especialmente do bairro Challapampa, enquanto exemplo da cidade obreira. <![CDATA[Biopolítica e conformação de comunas. Um olhar filosófico e etnográfico]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892020000200082&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: Pensando la etnicidad como «dominio de saber» proponemos la siguiente hipótesis: las identificaciones étnicas marcan diferentes trayectorias de vida-en-común entre las cuales la comunalización es sólo una. A partir de un caso etnográfico (Huarpe) analizamos tres «trayectorias» étnicas distintas: la trayectoria de la comunalización, la trayectoria de la descomunalización y la trayectoria no comunalizada. Exploramos las formas teóricas y jurídicas coloniales/modernas de estructuración de la vida-en-común en el campo de la etnicidad, analizándolas como un entramado que articula la matriz biopolítica y de la gubernamentalidad.<hr/>Abstract: By thinking of ethnicity as a “domain of knowledge”, we put forward the following hypothesis: Ethnic identifications signal different trajectories of shared living/life in common, among which commonalization is but one. Drawing from an ethnographic case (Huarpe), we analyse three different ethnic “trajectories”: The trajectory of commonalization, decommonalization, and non-commonalized. We explore the theoretical and legal colonial/modern ways of structuring/building life-in-common in the field of ethnicity, analysing them as a framework articulating the biopolitical matrix and governmentality.<hr/>Resumo: Ao considerar a etnicidade como “domínio de saber”, propõe-se a seguinte hipótese: as identificações étnicas criam diferentes trajetórias de vida-em-comum, entre elas a conformação de comunas é apenas uma. A partir de um caso etnográfico (Huarpe, etnia indígena argentina) analisamos três trajetórias étnicas distintas: a trajetória da conformação de comunas, a trajetória da de dissolução das comunas e a trajetória de não conformação de comunas. Tratamos as formas teóricas e jurídicas coloniais / modernas de estruturação da vida-em-comum no campo da etnicidade, para isso as analisamos enquanto treliça de matriz biopolítica e de governamentalidade. <![CDATA[<em>“Somos um povo com autodeterminação livre e coletiva”</em> reivindicações identitárias-organizativas dos Chuschagasta e Tolombón]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892020000200109&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: El presente trabajo se enmarca en la propuesta del grupo de trabajo «Antropología de la biopolítica» de la Asociación Latinoamérica de Antropología (ALA), en el que se analiza la articulación entre los mecanismos etnogubernamentales que poseen los proyectos de Estado multicultural-neoliberal, propuestos para incidir biopolíticamente en la vida de pueblos indígenas organizados, y sus respuestas a estas formas de gubernamentalidad, plasmadas en sus procesos de autorreconocimiento y de comunalización. Me baso en el estudio de caso etnográfico de dos pueblos diaguitas, Los Chuschagasta y Tolombón (departamento de Trancas, Valle de Choromoro, actual provincia de Tucumán, Argentina). Las experiencias identitarias y organizativas de dichos pueblos dan cuenta de la existencia de un entramado que combina, por un lado, marcas de la forma dominante, moderna y colonialista de gestión de la «vida en común» alterna; y por otro, formas que cuestionan dichas lógicas y representan aperturas en clave decolonial.<hr/>Abstract: This work is framed within the proposal of Working Group «Anthropology of Biopolitics» from the Latin American Anthropology Association (Asociación Latinoamérica de Antropología -ALA), where the articulation between ethno-governmental mechanisms exerted by the projects of multicultural-neoliberal State, aiming to have biopolitical incidence in the lives of organized indigenous peoples, and their responses to those forms of governmentality, which can be seen in their processes of self-recognition and commonalization. I draw from the ethnographic case study of two diaguitas communities, namely Chuschagastas and Tolombóns (department of Trancas, Choromoro Valley, now the province of Tucumán, Argentina). Identitarian and organizational experiences in those communities show the existence of a framework combining, on the one hand, marks of the mainstream modern colonial form of alternative «life in common» management; and on the other hand, forms bringing into question those rationales and representing decolonial openings.<hr/>Resumo: Esse trabalho se situa na proposta do Grupo de Pesquisa “Antropologia da biopolítica” da Associação da América Latina de Antropologia (ALA, por sua sigla em espanhol), onde se analisa a articulação entre os mecanismos etno-governamentais que têm os projetos de Estado multicultural-neoliberal, os quais são propostos para atingem biopolíticamente a vida dos povos indígenas organizados e suas respostas a estas formas de governamentalidade, as quais estão modeladas em seus processos de auto-reconhecimento e de conformação de comunas. Essa pesquisa se baseia no estudo de caso dos povos diaguitas: Chuschagasta e Tolombón (departamento de Trancas, Vale de Choromoro, atual província de Tucumán, Argentina). As experiências identitárias e organizativas desses povos constatam a existência de uma treliça que mistura, por um lado, marcas da forma dominante, moderna e colonialista da gestão da “vida em comum” alternativa e, por outro lado, as formas que questionam essas lógicas e representam aberturas em chave decolonial. <![CDATA[De contar árvores a pintar sua localização. Governamentalidade e aplicação da Lei 26331 de Mata Nativa na Patagônia]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892020000200131&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: En este artículo proponemos, a partir de nuestro trabajo de campo etnográfico en Río Negro y Chubut, dar cuenta de las articulaciones entre los actores, sus saberes e intereses, y cómo las mismas dieron forma a los procesos participativos en el marco de sus respectivos Ordenamientos Territoriales de Bosque Nativo. Para ello elegimos distintas aristas del concepto de gubernamentalidad delineado por Foucault. Por un lado, buscamos mostrar que el ordenamiento aludido, incluyendo su instancia participativa, puede ser mejor entendido como un dispositivo de seguridad, en tanto busca definir los límites de usos aceptables del recurso y al hacerlo, paralelamente, regula la población. La pregunta por cómo y quienes participan en la definición de dichos límites puede ser a su vez abordada desde la categoría de interés público, atendiendo a que el mismo se propone como resultado de un cálculo. Finalmente, sugerimos cómo la etnografía y el método genealógico se nutren mutuamente.<hr/>Abstract: Drawing from our ethnographic work in Rio Negro and Chubut, we propose to account for articulations between agents, their knowledge and interests, and how those articulations helped shape participative processes within the framework of their respective Territorial Orderings of Native Forests. In order to do that, different edges of the concept of governmentality outlined by Foucault were chosen. On the one hand, we intend to show that the ordering referred to, including its participative instance, can be best understood as a security device, as it intends to define the boundaries of acceptable uses of the resource, and in doing that, it regulates population. The question about how and whom participated in the definition of those boundaries can be addressed both from the category of the public interest, since this same interest is proposed as a result of calculation. Finally, we suggest how ethnography and the genealogical method nurture each other.<hr/>Resumo: A partir de nosso trabalho de campo etnográfico em Rio Negro e Chubut (Argentina), nesse artigo propomos tratar as articulações entre os atores, seus saberes e seus interesses, como elas deram forma aos processos participativos no marco de seus respetivos Ordenamentos Territoriais de Mata Nativa. Para isso, escolhemos distintas arestas do conceito de governamentalidade definido por Foucault. Por um lado, procuramos mostrar que o ordenamento aludido, inclusive sua instância participativa, pode ser entendido mais bem como um dispositivo de segurança, enquanto busca definir os limites de seus usos aceitáveis do recurso e, paralelamente, para fazer isso, ele regula à população. A pregunta por como e quem participa na definição desses limites pode ser tratada, ao mesmo tempo, desde a categoria do interesse público, ao considerar que esse se propõe como resultado de um cálculo. Finalmente, sugerimos como a etnografia e o método genealógico se nutrem mutuamente. <![CDATA[Modernidade e governamentalidade: da Venezuela rural à Venezuela petroleira]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892020000200154&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: En este artículo se analiza el alcance y densidad de la gubernamentalidad moderna liberal en el devenir histórico del Estado nacional venezolano, desde su fundación en 1830 hasta la década de los años 60 del siglo pasado, de lo que se trata, es de distinguir el impacto de los regímenes biopolíticos en dos momentos, la Venezuela agraria del siglo XIX y las primeras décadas de la Venezuela petrolera. El afianzamiento de una gubernamentalidad liberal que apenas pudo ser esbozada en el siglo XIX, se despliega a partir del poderío financiero que aportó el usufructo de la renta petrolera.<hr/>Abstract: This article analyses the scope and density of modern liberal governmentality in the Venezuelan nation-state, from its inception in 1830 up to the 1960s. By doing this we aim at distinguishing the impact of biopolitical regimes at two times -agrarian Venezuela in the 19th century and the early decades of oil-producing Venezuela. The strengthening of a liberal governmentality that only reached some of an outline in the 19th century was deployed on the basis of the financial power provided by the usufruct of oil profits.<hr/>Resumo: Nesse artigo se analisa a abrangência e densidade da governamentalidade moderna liberal no devir histórico do Estado nacional venezuelano, desde sua fundação em 1830 até a década dos 60 do século passado. Isso com o intuito de distinguir o impacto dos regimes biopolíticos em dois momentos: a Venezuela agrária do século XIX e as primeiras décadas da Venezuela petroleira. A consolidação da governamentalidade liberal, que apenas pôde ser esboçada no século XIX, desenvolve- se a partir do poder financeiro que proporcionou o usufruto da renda petroleira. <![CDATA[Descolonizar o censo. A divisão social das ciências sociais e o lugar de suas ferramentas na genealogia colonial]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892020000200173&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: Los censos ocupan un lugar complicado dentro del terreno de las ciencias sociales. Si bien ofrecen información relevante de cara a diferentes disciplinas, también es ampliamente reconocido su procreación estatal y sus fines biopolíticos de control de la población. No obstante, estar en esta disyuntiva no les ha restado legitimidad; poseen un aura epistémica forjada en una genealogía moderno/colonial. Este artículo pretende localizar su entramado colonial tomando como ejemplo el Estado-nación español, para, considerando un proyecto más amplio de descolonización de las ciencias sociales, tomar esta fuente clave como artefacto que debe ser descolonizado.<hr/>Abstract: Censuses occupy a complex place within the field of social sciences. While they bring relevant information for different disciplines, it is also widely known their nature of state pro-creation and their biopolitical attempts at controlling populations. However, being in this quandary has not harmed its legitimacy, since they own an epistemic aura forged in a modern/colonial genealogy. This article intends to situate their colonial framework, taking as an example the Spanish nation state, so that we are able to take this key source as an artifact to be decolonized, as a part of a broader project of social science decolonization.<hr/>Resumo: Os censos ocupam um lugar complicado dentro do domínio das ciências sociais. Embora ofereçam informação importante diante as diferentes disciplinas, contudo também se reconhece amplamente sua procriação estadual e seus fins biopolíticos de controle da população. Porém, mesmo que os censos estejam nessa disjuntiva, isso não lhes diminui legitimidade; eles têm uma aura epistémica derivada de uma genealogia moderno/colonial. Esse artigo almeja localizar sua treliça colonial, ao considerar como exemplo o Estado-Nação Espanhol, a fim de tomar essa fonte chave como artefato que tem que ser descolonizado, isso no contexto de um projeto mais amplo de descolonização das ciências sociais. <![CDATA[Insubordinação dos saberes sometidos e emergência das epistemologias outras]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892020000200196&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: El objetivo de este artículo es establecer una relación dialógica entre los aportes alcanzados por la genealogía crítica foucaultiana eurocentrada y el potencial liberador de la perspectiva descolonial latinoamericana, para favorecer la insubordinación de los saberes sometidos y la emergencia de las epistemologías otras desde un horizonte genealógico mundial. En la primera parte se explica brevemente el método crítico genealógico desarrollado por Michel Foucault. En un segundo momento, se emplea la perspectiva genealógica para reconstruir algunos de los dispositivos soberanos, disciplinarios -y hasta biopolíticos- empleados en los «regímenes coloniales» del siglo XVII en América. De esta manera, se busca analizar los límites de la genealogía intra-europea al contrastarlos con las críticas hechas al eurocentrismo y la colonialidad desde la perspectiva descolonial. Por último, se explora la posibilidad de una genealogía crítica descolonial de los saberes sometidos y la emergencia de las epistemologías otras desde un horizonte mundial para crear «justicia cognitiva» global.<hr/>Abstract: This paper aims to establish a dialogic relationship between the contributions made by Euro-centric Foucaldian critique genealogy and the liberating potential of the Latin American decolonial approach, to boost insubordination and subdued knowledges, and the emergence of other epistemologies in a worldwide genealogical landscape. In the first part, the genealogical critique method developed by Foucault is explained briefly. In the second part, the genealogical approach is used to rebuild some of the sovereign disciplinary devices, and even biopolitical, used in the “colonial regimes” of the 17th century in America. Thus, we intend to analyse the boundaries of the intra-European genealogy, by contrasting them with the critiques done to Euro-centrism and coloniality from the decolonial approach. Last, we explore the possibility of a decolonial critical genealogy of subdued knowledges and the emergence of Other epistemologies from a global horizon to create global “cognitive justice”.<hr/>Resumo: O objetivo desse artigo é estabelecer uma relação dialógica entre as contribuições atingidas pela genealogia crítica foucaultiana euro-centrada e o potencial liberador da perspectiva decolonial da América latina, para favorecer a insubordinação dos saberes sometidos e a emergência das epistemologias outras desde um horizonte genealógico mundial. Na primeira parte se explica brevemente o método crítico genealógico proposto por Michel Foucault. Na segunda parte, usa-se a perspectiva genealógica para reconstruir alguns dos dispositivos soberanos, disciplinares -mesmo biopolíticos-, os quais foram utilizados nos “regimes coloniais” do século XVII em América. Desse modo, procura-se analisar os limites da genealogia intra- europeia e contrastá-los com as criticas feitas ao euro-centrismo e à colonialidade desde a perspectiva decolonial. Finalmente, trata-se a possibilidade de uma genealogia crítica decolonial dos saberes sometidos e a emergência das epistemologias outras desde um horizonte mundial para criar “justiça cognitiva” global. <![CDATA[O governo da “população perigosa”: etnografia do encerramento carcerário]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892020000200224&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: El poder es más que un enfrentamiento entre fuerzas opresoras y resistentes. Más allá de contener los cuerpos modula las subjetividades, reteniendo la memoria, la atención y la singularidad. La gubernamentalidad se sirve del control y la gestión sutil, tanto física como simbólica y discursivamente, mediante el encierro de la población. El adentro y el afuera (escuela, fábrica, cárcel, hospital y devenir), son gestionados en virtud de la repetición que impide la invención de sí mismo. Disciplina y biopoder operan como técnicas de encierro del conjunto social y, más específicamente, de un amplio segmento catalogado de peligroso para la seguridad. Una y otra son productoras de subjetividades y espacios encerrados, tal como acontece con los reclusos en las cárceles y penitenciarias, donde irrumpe también, y a pesar de todo, el instante de variación de la conducta, subvirtiendo momentáneamente la constitución y la reproducción del tiempo cronológico; el tiempo del encierro.<hr/>Abstract: Power is more than a clash between oppressing and resisting forces. Beyond restraining bodies, power shapes subjectivities, by grabbing their memory, attention, and uniqueness. Governmentality makes use of control and subtle handling of both physical, symbolic, and discursive aspects, by confining population. Inside and outside (the school, the factory, the prison, the hospital, and becoming), are managed by virtue of the repetition that hinders our self-invention. Discipline and biopower operate as techniques of confinement of the social ensemble, and, more specifically, of a wide segment labelled as dangerous to security. Both are producers of subjectivities and enclosed spaces. This happens with prisoners in jails and penitentiary facilities. But here the instant of behavioral variation bursts into the scene, too and despite everything, momentarily subverting the establishment and reproduction of chronological time, the time of confinement.<hr/>Resumo: O poder é mais que uma oposição entre forças opressoras e resistentes. Além de conter os corpos, modula as subjetividades, retém a memória, a atenção e a singularidade. A governamentalidade se serve do controle e da gestão sutil tanto física quanto simbólica e discursiva, através do encerramento da população. O dentro e o fora (escola, fabrica, cadeia, hospital e devir) são geridos conforme a repetição que impede a invenção de se mesmo. Disciplina e biopoder operam como técnicas de encerro do conjunto social e, mais especificamente, de um amplo segmento catalogado de perigoso para a segurança. Uma e outra são produtoras de subjetividades e espaços fechados, tal como acontece com os reclusos nas prisões e penitenciárias, onde irrompe também, a pesar de tudo, o instante de variação da conduta, ao subverter momentaneamente a Constituição e a reprodução do tempo cronológico, o tempo de encerro. <![CDATA[Adaptação, resistências e identidade dos agentes penitenciários nos pavilhões igreja na Argentina]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892020000200246&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: El presente artículo tiene como objetivo principal indagar sobre los mecanismos de adaptación y resistencia que despliegan los agentes penitenciarios encargados de la custodia de los pabellones-iglesias en las cárceles del sur de la provincia de Santa Fe (Argentina), a partir de examinar sus percepciones, apreciaciones y acciones en los procesos interactivos con quienes habitan los denominados «pabellones iglesias». Asimismo, nos proponemos describir las auto-percepciones que construyen los guardias sobre sus roles en dicho esquema prisional a los fines de comprender sus configuraciones identitarias. Resistencias que emergen como prácticas de diferenciación fundadas en la caracterización negativa de la alteridad (presos-hermanitos), y en el entramado de relaciones y reciprocidades que el dispositivo religioso evangélico pentecostal supo construir en prisión. Para ello, realizamos un análisis de datos empíricos de un trabajo de campo basado en observaciones participantes y entrevistas en profundidad con agentes penitenciarios y presos de tres cárceles del sur santafesino.<hr/>Abstract: This article aims mainly to inquire on the mechanisms of adaptation and resistance deployed by penitentiary officers charged with the custody of church-pavilions in jails across southern Santa Fe province (Argentina), by examining their perceptions, appraisals, and actions in interactive processes with those who dwell on the so-called “church-pavilions”. Likewise, we aim to depict the self-perceptions made by guards about their roles in such a prison scheme, in order to understand their identitarian settings. These resistances emerge as differentiation practices based on a negative characterization of alterity (convicts-little brothers), and in the weaving of relations and reciprocities that the Pentecostal-evangelical religious device was able to build in prison. To that end, we will perform an analysis of empirical data from field work, based on participating observation and in-depth interviews with penitentiary officers and prisoners from three jails in Santa Fe South.<hr/>Resumo: Esse artigo tem por objetivo principal pesquisar sobre os mecanismos de adaptação e resistência que desenvolvem os agentes penitenciários responsáveis da custódia dos pavilhões igrejas nos presídios do sul da Província de Santa Fe (Argentina), ao examinar suas percepções, suas apreciações e ações nos processos interativos com aqueles que eles habitam os denominados “pavilhões igrejas”. Igualmente, propomos descrever as auto - percepções que constroem os guardas sobre os roles nesse esquema de prisão, com o intuito de compreender suas configurações identitárias. Resistências que emergem como práticas de diferenciação fundadas na caracterização negativa da alteridade (presos-irmãos), na treliça de relações e reciprocidades que o dispositivo religioso evangélico pentecostal soube construir na prisão. Para isso, realizamos uma analise dos dados empíricos de um trabalho de campo baseado em observações participantes e entrevistas a profundidade com agentes penitenciários e presos de três prisões do sul de Santa Fe. <![CDATA[Sujeito da nação e outrização]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892020000200270&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: Este artículo parte de explorar distintos abordajes de la diferencia, para argumentar que diferencia no se puede confundir con otrerización ya que, tanto en el plano teórico como el político, se puede evidenciar cómo esta última responde a una tecnología colonial donde la estereotipificación tiene un papel central. Las tecnologías de otrerización, tanto las que operan en el registro del sistema mundo como en el de la formación nacional, apelan a estos procesos de estereotipificación desde los cuales se constituyen unos radicales otros que ameritan ser tutelados y salvados de sí mismos. Posteriormente, para hablar del sujeto de la nación me detengo en unas gruesas clarificaciones sobre el concepto de sujeto, ya que suele confundírselo con términos como el individuo, identidad o agencia. En esta parte del texto, propongo la diferencia analítica entre posición de sujeto, subjetivación y subjetividad como tres aspectos que permiten entender el concepto de sujeto. Con estos insumos conceptuales, en la parte final del artículo expongo lo que considero caracterizaría una modalidad del giro al multiculturalismo en la región latinoamericana que denomino multiculturalismo étnico-culturalista.<hr/>Abstract: This paper draws upon an exploration of various approaches to difference aiming at arguing that difference is not to be confused with othering, since both at the theoretical and the political levels, it can be evident how the latter responds to a colonial technology, within which stereotypification plays a central role. Othering technologies, both those operating at the world-system level as those working at the the national formation level appeal to those stereotypifying processes from which radical others are shaped, who need to be patronized and saved from themselves. Later on, in order to address the topic of the subject of nation, I delve into several encompassing clarifications on the notion of subject, as it is often mistaken for terms, such as individual, identity or agency. In this part of the text, I will put forward the analytical difference between subject stance, subjectivation, and subjectivity as three aspects allowing for understanding the concept of subject. With these conceptual inputs, at the closing section, I will present what I consider can characterize some form of the multiculturalist turn across the Latin American region, which I called ethnic-culturalist multiculturalism.<hr/>Resumo: Este artigo parte da exploração de diferentes abordagens sobre a diferença para argumentar que a diferença não pode ser confundida com a outrização, pois, tanto no plano teórico quanto no plano político pode se evidenciar que responde a uma tecnologia colonial na qual a estereotipagem tem um papel central. As tecnologias de outrização, tanto as que operam no registro do sistema mundo quanto na formação nacional, apelam para esses processos de estereotipagem dos quais são constituídos outros radicais que merecem ser tutelados e salvos de si mesmos. Posteriormente, para falar sobre o sujeito da nação, faço alguns esclarecimentos amplos sobre o conceito de sujeito, uma vez que frequentemente é confundido com termos como indivíduo, identidade ou agência. Nesta parte do texto, proponho a diferença analítica entre posição do sujeito, subjetivação e subjetividade como três aspectos que permitem entender o conceito de sujeito. Com essas contribuições conceituais, na parte final do artigo, exponho o que considero caracterizar uma modalidade da virada para o multiculturalismo na região latino-americana, que chamo de multiculturalismo étnico-culturalista. <![CDATA[Do espaço disciplinar para uma biopolítica da intervenção em violência e morte de mulheres]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892020000200289&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen El trabajo social, al igual que las demás ciencias sociales, funciona bajo una misma matriz de poder. En esta perspectiva, se busca analizar la intervención profesional, situándola en dos direcciones: los mecanismos de poder disciplinario y las técnicas de gestión y gobierno de la vida. El análisis, lleva a proponer que su prestigio, se centra en la capacidad de vehiculizar los efectos de poder biopolítico, que conjuntamente con la disciplina constituyen su objeto de saber-poder. El mecanismo que va a utilizar es la intervención, con un único propósito, que los fenómenos desbordados vuelvan a sus cursos normales. En esencia intervenir para regular fenómenos de población. El artículo analiza el fenómeno de violencia y muerte hacia las mujeres; pero particularmente se centra en la intervención profesional, al considerar que el trabajo social se introduce como mecanismos de seguridad, para el control y gobierno de los fenómenos que entran en su competencia.<hr/>Abstract: Social work operates under the same power matrix as other social sciences. Under that approach, we intend to analyze professional intervention, situating it in two directions: the mechanisms of disciplinary power and the techniques of life management and government. The analysis leads to suggest that their prestige is focused in the ability to give a vehicle to the effects of biopolitical power, which -along with discipline- make up its object of knowledge-power. The mechanism this is going to use is intervention, with a single purpose, that burst phenomena come back to their normal course. Essentially, it means to intervene to regulate populational phenomena. This article analyses the phenomenon of violence and murder against women, focusing particularly in professional intervention, as it considers that social work is introduced as a security mechanism for the government and control of phenomena falling within its scope.<hr/>Resumo: O trabalho social, ao modo das outras ciências sociais, funciona sob uma mesma matriz de poder. Nessa perspectiva, tenta-se analisar a intervenção profissional, situando-a em duas direções: os mecanismos de poder disciplinar e as técnicas de gestão e governo da vida. A análise conduz a propor que seu prestigio se centra na capacidade de dirigir os efeitos do poder biopolítico que, ao lado da disciplina, constituem seu objeto de saber-poder. O mecanismo que vai utilizar é a intervenção, com um único proposito, que os fenômenos desmedidos voltem a seus cursos normais. Em suma, intervir para regular fenômenos da população. O artigo analisa o fenômeno da violência e morte das mulheres; mas orienta-se particularmente à intervenção profissional, ao considerar que o trabalho social se introduz como mecanismo de segurança para o controle e governo dos fenômenos que entram em sua competência.