Scielo RSS <![CDATA[Escritos]]> http://www.scielo.org.co/rss.php?pid=0120-126320190001&lang=es vol. 27 num. 58 lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://www.scielo.org.co/img/en/fbpelogp.gif http://www.scielo.org.co <![CDATA[El encanto de la duda en <em>Doce hombres en pugna</em>]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-12632019000100001&lng=es&nrm=iso&tlng=es RESUMEN El presente artículo toma como excusa un análisis de la película Doce hombres en punga para introducir, con ánimo propedéutico, tres cuestiones: i) el núcleo conceptual de la retórica, ii) el razonamiento abductivo, y iii) la relación entre argumentación y emociones. Sobre la primera cuestión se proponen tres discusiones: el puesto del logos, el pathos y el ethos en la retórica, la relación entre retórica y dialéctica, y la idea de persuasión. Sobre la segunda se exponen las tres dimensiones de la abducción para una compresión adecuada: la inferencial, la metodológica y la intuitiva. La tercera cuestión queda perfilada con algunas sugerencias sobre el papel de las emociones en la argumentación y la exigencia de una ética mínima para el ejercicio retórico. Esas tres cuestiones no son neutras y suponen profundas discusiones.<hr/>ABSTRACT The article proposes an analysis of the film Twelve Angry Men to address, with a propaedeutic spirit, three issues: i) the conceptual core of rhetoric, ii) abductive reasoning, and iii) the relation between argumentation and emotions. Regarding the first issue, three points are considered: the place of logos, pathos and ethos within rhetoric; the relation between rhetoric and dialectics; and the idea of persuasion. Regarding the second one, the three dimensions of abduction are presented, that is, the inferential, methodological and intuitive ones. Finally, the third issue is outlined with some suggestions concerning the role of emotions within argumentation and the requirement of minimum ethical standards for rhetorical practice. The three issues are not neutral and require deep considerations.<hr/>RESUMO Esse artigo propõe uma analise do film Doze Homens e uma Sentença para introduzir propedêuticamente três questões: i) o núcleo conceitual da retórica, ii) o raciocínio abdutivo e iii) a relação entre argumentação e emoções. Sobre a primeira questão se propõem três discussões: o lugar do logos, o pathos e o ethos na retórica, a relação entre retórica e dialética e a ideia da persuasão. A respeito da segunda se expõem três dimensões da abdução para uma compreensão adequada: a dimensão inferencial, a metodológica e a intuitiva. A terceira questão se trata a partir de algumas sugestões sobre o papel das emoções na argumentação e a exigência de uma ética mínima para o exercício retórico. Essas três questões não são neutras e supõem profundas discussões. <![CDATA[Doy razones: "yo" como operador anafórico]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-12632019000100026&lng=es&nrm=iso&tlng=es RESUMEN El presente artículo expone una redescripción de la primera persona gramatical en términos de su funcionamiento lógico-pragmático: qué -acción- cuenta como práctica lingüística de enunciación de "yo" como operación anafórica. Para conseguir este propósito, se utiliza la noción de anáfora como vínculo inferencial con estructuras suboracionales substituibles, y estas a su vez con estructuras proposicionales articuladas inferencialmente. Además, se cuenta con la noción de juegos de lenguaje y formas de vida -Lebensformen- en tanto adiestramiento para la práctica de dicho jugador. En este sentido, se sigue plenamente la estructura que Robert Brandom desarrolla en Hacerlo explícito. En definitiva, el enunciante de "yo" debe articular los contenidos conceptuales que se adscribe de manera anafórica para que se establezca un entramado coherente de compromisos deónticos.<hr/>ABSTRACT The article presents a re-description of the first-person with respect to its logical-pragmatic function: what -action- counts as a linguistic practice of enunciation of "I" as anaphoric operation. For this purpose, the idea of anaphora is used as inferential link with substitutional subsentential structures. Additionally, the concepts of language-games and forms-of-life -Lebensformen-, understood as training for the practice of the player, are also considered. Bearing this in mind, the article follows thoroughly the structure developed by Robert Brandom in Making It Explicit. To sum up, the subject of enunciation should articulate the anaphorically assigned conceptual contents to establish a coherent network of deontic commitments.<hr/>RESUMO Esse artigo desenvolve uma re- descrição da primeira pessoa gramatical em termos de seu funcionamento lógico-pragmático: O que -ou qual ação- age como prática linguística de enunciação do "eu" enquanto operação anafórica. Assim, utilizase a noção de anáfora como vinculo inferencial com estruturas suboracionais substituíveis e essas, por sua vez, com estruturas proposicionais articuladas de modo inferencial. Além disso, trata-se a noção de jogos de linguagem e formas de vida -Lebensformen- enquanto adestramento para a prática do jogador. Nesse sentido, considera-se plenamente a estrutura que Robert Brandom desenvolve em Hacerlo Explícito. Em suma, o enunciador que diz "eu" deve articular os conteúdos conceituais que se adscreve de modo anafórico, a fim de estabelecer uma trama coerente de compromissos deônticos. <![CDATA[Montaigne y Burckhardt como fuentes de la doctrina reaccionaria en los <em>Escolios</em> de Nicolás Gómez Dávila]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-12632019000100049&lng=es&nrm=iso&tlng=es RESUMEN Muchos de los comentaristas de Gómez Dávila han notado que el carácter de su obra es intertextual, es decir, que no es un sistema cerrado: siempre está conectado implícitamente con otros libros y pensadores. El mismo Gómez Dávila nos indica en sus Escolios que Montaigne y Burckhardt tienen un rol central en esta intertextualidad. El siguiente artículo se propone interpretar la conexión entre los dos pensadores mencionados y la obra del colombiano. En el caso de Burckhardt, se mostrará cómo su pesimismo antropológico basado en una idea del pecado original, su escepticismo sobre la posibilidad humana de construir utopías, su negación de la idea de progreso y su concepción del tamaño y el papel del Estado aparecen y se desarrollan en el pensamiento del colombiano. En el caso de Montaigne, se mostrará su cercanía con Gómez Dávila a partir de sus similitudes biográficas, su alejamiento del espíritu académico de sus propios tiempos, su concepción de la filosofía, su escepticismo como arma para defender la fe y su fuerte conservatismo. Finalmente, se concluirá que esta intertextualidad que el autor mismo señala en su confesión sobre Montaigne y Burckhardt nos ayuda a darle orden y sentido a sus posiciones políticas en los Escolios. En efecto, se intentará mostrar que Gómez Dávila articula las influencias de sus maestros para concluir en una visión de mundo reaccionaria.<hr/>ABSTRACT Some of Gomez Davila's commentators have noticed that his work has an intertextual nature, that is, it is not a closed system: it is always implicitly linked to other works and writers. Gomez Davila himself points out in the Scholia that Montaigne and Burckhardt play a significant role in such intertextuality. The purpose of the article is to present an interpretation of the link of the aforementioned writers with the work of the Colombian one. In Burckhardt's case, it is shown how his anthropological pessimism -based on an idea of the original sin-, his skepticism regarding the human possibility of constructing utopias, his denial of the idea of progress, and his conception of the size and role of the State are found in the work of Gomez Davila, as well as the way in which the latter develops them. In Montaigne's case, his closeness to Gomez Davila is shown by means of their biographical similarities, their distance to the academic world of their own time, their own idea of philosophy, their use of skepticism as a tool to defend faith, and their strong conservatism. The article concludes that this intertextuality provides order and sense to Gomez Davila's political standpoint within his Scholia. Indeed, it is intended to show that Gomez Davila articulates the influence of his masters in a reactionary view of the world.<hr/>RESUMO Muitos dos comentaristas de Gómez Dávila têm assinalado o caráter intertextual de sua obra, isto é, sua obra não é um sistema fechado: ela sempre está ligada implicitamente com outros livros e pensadores. Nos seus Escólios, o mesmo Gómez Dávila nos indica que Montaigne e Burckhardt têm um papel central nessa intertextualidade. O seguinte artigo tenta interpretar a conexão entre esses dois pensadores e a obra do colombiano. No caso de Burckhardt, o artigo mostrará como seu pessimismo antropológico, baseado em uma ideia do pecado original, seu ceticismo sobre a possibilidade humana de construir utopias, sua negação da ideia de progresso e sua conceição do tamanho e o papel do Estado aparecem e se desenvolvem no pensamento do colombiano. No caso de Montaigne, o texto mostrará sua proximidade com Gómez Dávila a partir de suas semelhanças biográficas, seu afastamento do espirito acadêmico de seus próprios tempos, sua conceição de filosofia, seu ceticismo como arma para defender a fé e seu forte conservadorismo. Finalmente, conclui-se que essa intertextualidade -que o autor assinala em sua confissão sobre Montaigne e Burckhardt- nos ajuda a ordenar e dar sentido a seus posicionamentos nos Escólios. Efetivamente, estabelece-se que Gómez Dávila articula as influências de seus mestres para concluir em uma visão reacionária do mundo. <![CDATA[La metafísica platónica en los fundamentos del dualismo religioso. Una exégesis valentiniana del "prólogo" de San Juan]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-12632019000100070&lng=es&nrm=iso&tlng=es RESUMEN La tesis del presente artículo sostiene que los fundamentos de una teología dualista de raigambre cristiana se encuentran en la interrelación entre metafísica platónica, mito gnóstico y exégesis; por tal motivo, hacemos especial énfasis en cómo la metafísica platónica se plasmó de un modo completamente diverso de lo que se conoce como "metafísica del Éxodo". Consideramos que el mito como vehículo expresivo de una experiencia religiosa constituyó, con su lógica polivalente, un elemento decisivo para la expresión de la tradición gnóstica. Nos detenemos en la comprensión del "Prólogo" de San Juan, que se centra en la función cristológica de Jesús, con las dificultades que implica la indiferencia con que dicha tradición consideró la Encarnación. Entendemos que las herramientas de esta exégesis provienen de la tradición helénica, en cuanto modo de precisar su intuición de las etapas de la propagación divina, tanto en la caída cósmica como antes de ella.<hr/>ABSTRACT The purpose of the article is to show that the foundations of a dualistic theology of Christian roots are found in the point of connection between platonic metaphysics, gnostic myths and exegesis. It highlights the way in which platonic metaphysics was developed in a completely different way than what is known as "Metaphysics of Exodus". It considers that myth -as an expressive vehicle of religious experience and having a polyvalent logic- was a decisive element for the transmission of gnostic tradition. Thus, the article concentrates on the gnostic understanding of "The Prologue of John", which focuses on the Christological function of Jesus, bearing in mind the difficulties involved in the indifference with which this tradition dealt with Incarnation. The tools for the exegesis are taken from Hellenic tradition as a form to clarify the gnostic intuition concerning the stages of the propagation of the divine, both before and after the Fall.<hr/>RESUMO A tese desse artigo afirma que os fundamentos de uma teología dualista de caráter cristã apontam à inter-relação entre metafísica platônica, mito gnóstico e exegese; salientamos, especificamente, como a metafísica platônica se formou de um modo diferente do que se conhece como "metafísica do Êxodo". Consideramos que o mito -como meio expressivo de uma experiência religiosa- constituiu, com sua lógica polivalente, um elemento decisivo para a expressão da tradição gnóstica. Estudamos sua compreensão do Prólogo de São João, que foca sua atenção na função cristológica de Jesus, com as dificuldades que ocasiona a indiferença dessa tradição ao considerar a Encarnação. A nosso ver, as ferramentas desta exegese provêm da tradição helênica, enquanto modo de precisar sua intuição das etapas da propagação divina, tanto na queda cósmica quanto antes dela. <![CDATA[Especificidad histórica y crítica inmanente. Las teorías del capitalismo de Postone y Deleuze/Guattari]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-12632019000100095&lng=es&nrm=iso&tlng=es RESUMEN Propongo un análisis comparativo de las teorías del capitalismo de Deleuze y Guattari en El Anti-Edipo y de Moishe Postone en Tiempo, trabajo y dominación social. Lo que Postone llama dominación abstracta es análogo a la axiomática capitalista de los autores franceses. En ambos libros se formulan teorías sobre la especificidad histórica del capitalismo, que a la vez hacen posible una crítica inmanente de esta forma social. Los autores coinciden en destacar los aspectos históricamente específicos del capitalismo, diferenciándolo de otras formas sociales. Asimismo, mantienen una relación parcialmente afirmativa con esta forma social, en la que se gestan ambigua o contradictoriamente posibilidades históricas emancipatorias. Trazaré, por lo tanto, un paralelismo (inexplorado en la bibliografía secundaria) entre la concepción de Postone de la dominación social abstracta y la axiomática capitalista de Deleuze y Guattari. Asimismo, intentaré mostrar que los tres autores (en las obras citadas) formulan una crítica del capitalismo que se basa en sus propios desarrollos históricos y sociales, procediendo de manera inmanente antes que con estándares normativos abstractos.<hr/>ABSTRACT The article presents a comparative analysis of the theories of capitalism of Gilles Deleuze and Felix Guattari's Anti-Oedipus and Moishe Postone's Time, Labor, and Social Domination. What Postone calls abstract domination is similar to the capitalist axiomatic of the French philosophers. These works introduce theories concerning the historical specificity of capitalism, which, at the same time, make possible an immanent critique of this particular social form. The authors of these works agree on highlighting the historically specific aspects of capitalism that make the latter different from other social forms. Likewise, they maintain a partially affirmative relation to this social form, in which contradictory historical emancipatory possibilities are developed. Therefore, the article draws a parallel (unexplored in the secondary sources) between Postone's idea of abstract social domination and Deleuze and Guattari's capitalist axiomatic. It also aims at showing that the three authors introduce a critique of capitalism, which is based on their own historical and social developments, and which work in an immanent way and not with abstract normative standards.<hr/>RESUMO Proponho uma análise comparativa das teorias do capitalismo de Deleuze e Guattari no Anti-édipo e Moishe Postone em Tempo, trabalho e dominação social. O que Postone denomina dominação abstrata é análogo à axiomática capitalista dos autores franceses. Nos dois livros se formulam teorias sobre a especificidade histórica do capitalismo que, ao mesmo tempo, possibilitam uma crítica imanente dessa forma social. Os autores coincidem em salientar os aspetos historicamente específicos do capitalismo, ao diferenciá-lo de outras formas sociais. Igualmente, mantêm uma relação parcialmente afirmativa com essa forma social, na qual se produzem ambígua ou contraditoriamente possibilidades históricas emancipatórias. Portanto, esboçarei um paralelismo (inexplorado na bibliografia secundária) entre a conceição de Postone da dominação social abstrata e a axiomática capitalista de Deleuze e Guattari. Além disso, tentarei mostrar que os três autores nas obras estudadas formulam uma crítica do capitalismo que se fundamenta em seus próprios desenvolvimentos históricos e sociais, ao proceder de um modo imanente, em lugar de usar padrões normativos abstratos. <![CDATA[Utopía y derecho: un argumento en favor del reconocimiento de su vínculo]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-12632019000100119&lng=es&nrm=iso&tlng=es RESUMEN La idea central de este trabajo es que hay un vínculo de complementariedad entre utopía y derecho. El principal objetivo es mostrar, a partir de un análisis conceptual e histórico, que negar ese vínculo supone al menos una visión confusa del concepto y sesgada de su devenir histórico. Para sostener dicha tesis se ofrece una tipología de las utopías, una definición estipulativa de utopía y la explicitación de dos supuestos que están en la base de la misma (uno económico y otro antropológico). Sobre esa base se rechaza el argumento de la utopía como subversiva y como perfeccionista a partir del reconocimiento de dos modelos históricos distintos de utopía: la utopía cerrada y la utopía abierta. Finalmente, se concluye que las posibles tensiones entre utopía y derecho han sido superadas a partir de la idea de un modelo abierto de utopía.<hr/>ABSTRACT The main idea of the article is that there is a complementary link between utopia and law. Thus, the purpose is to show, through a conceptual and historical analysis, that denying such a link, at least, means the existence of an unclear and biased view of the concept of utopia and its historical development. For this purpose, it presents a provisional definition of utopia along with two assumptions underlying such definition: an economical and an anthropological one. It also presents a typology of utopias. Based on this, the idea that utopia is both subversive and perfectionist is rejected by acknowledging two different models of utopia: closed and open utopias. It is concluded that possible tensions between utopia and law are overcome by means of an open model of utopia.<hr/>RESUMO A ideia principal desse artigo afirma que há um vínculo de complementaridade entre utopia e direito. O principal objetivo é mostrar, a partir de uma análise conceitual e histórica, que negar esse vínculo supõe, no mínimo, um olhar vago do conceito e um olhar enviesado de seu devir histórico. Para defender essa tese se oferece uma tipologia das utopias, uma definição estimativa da utopia e o desenvolvimento de dois pressupostos que estão no fundamento da mesma (um pressuposto econômico e um pressuposto antropológico). Por conseguinte, rejeita-se o argumento da utopia como subversiva e como perfeccionista a partir do reconhecimento de dois modelos históricos distintos de utopia: a utopia fechada e a utopia aberta. Finalmente, conclui-se que as possíveis tensões entre utopia e direito têm sido superadas a partir de um modelo aberto de utopia. <![CDATA[Rodríguez, Angélica. <em>Naturaleza biopragmática de la moral. Lenguaje y mente, condiciones necesarias de la institución moral.</em> Medellín: Editorial Universidad Pontificia Bolivariana y Editorial Universidad Autónoma de Manizales, 2018. 415 pp.]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-12632019000100140&lng=es&nrm=iso&tlng=es RESUMEN La idea central de este trabajo es que hay un vínculo de complementariedad entre utopía y derecho. El principal objetivo es mostrar, a partir de un análisis conceptual e histórico, que negar ese vínculo supone al menos una visión confusa del concepto y sesgada de su devenir histórico. Para sostener dicha tesis se ofrece una tipología de las utopías, una definición estipulativa de utopía y la explicitación de dos supuestos que están en la base de la misma (uno económico y otro antropológico). Sobre esa base se rechaza el argumento de la utopía como subversiva y como perfeccionista a partir del reconocimiento de dos modelos históricos distintos de utopía: la utopía cerrada y la utopía abierta. Finalmente, se concluye que las posibles tensiones entre utopía y derecho han sido superadas a partir de la idea de un modelo abierto de utopía.<hr/>ABSTRACT The main idea of the article is that there is a complementary link between utopia and law. Thus, the purpose is to show, through a conceptual and historical analysis, that denying such a link, at least, means the existence of an unclear and biased view of the concept of utopia and its historical development. For this purpose, it presents a provisional definition of utopia along with two assumptions underlying such definition: an economical and an anthropological one. It also presents a typology of utopias. Based on this, the idea that utopia is both subversive and perfectionist is rejected by acknowledging two different models of utopia: closed and open utopias. It is concluded that possible tensions between utopia and law are overcome by means of an open model of utopia.<hr/>RESUMO A ideia principal desse artigo afirma que há um vínculo de complementaridade entre utopia e direito. O principal objetivo é mostrar, a partir de uma análise conceitual e histórica, que negar esse vínculo supõe, no mínimo, um olhar vago do conceito e um olhar enviesado de seu devir histórico. Para defender essa tese se oferece uma tipologia das utopias, uma definição estimativa da utopia e o desenvolvimento de dois pressupostos que estão no fundamento da mesma (um pressuposto econômico e um pressuposto antropológico). Por conseguinte, rejeita-se o argumento da utopia como subversiva e como perfeccionista a partir do reconhecimento de dois modelos históricos distintos de utopia: a utopia fechada e a utopia aberta. Finalmente, conclui-se que as possíveis tensões entre utopia e direito têm sido superadas a partir de um modelo aberto de utopia. <![CDATA[De natura rerum. Isidoro de Sevilla]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-12632019000100143&lng=es&nrm=iso&tlng=es RESUMEN La idea central de este trabajo es que hay un vínculo de complementariedad entre utopía y derecho. El principal objetivo es mostrar, a partir de un análisis conceptual e histórico, que negar ese vínculo supone al menos una visión confusa del concepto y sesgada de su devenir histórico. Para sostener dicha tesis se ofrece una tipología de las utopías, una definición estipulativa de utopía y la explicitación de dos supuestos que están en la base de la misma (uno económico y otro antropológico). Sobre esa base se rechaza el argumento de la utopía como subversiva y como perfeccionista a partir del reconocimiento de dos modelos históricos distintos de utopía: la utopía cerrada y la utopía abierta. Finalmente, se concluye que las posibles tensiones entre utopía y derecho han sido superadas a partir de la idea de un modelo abierto de utopía.<hr/>ABSTRACT The main idea of the article is that there is a complementary link between utopia and law. Thus, the purpose is to show, through a conceptual and historical analysis, that denying such a link, at least, means the existence of an unclear and biased view of the concept of utopia and its historical development. For this purpose, it presents a provisional definition of utopia along with two assumptions underlying such definition: an economical and an anthropological one. It also presents a typology of utopias. Based on this, the idea that utopia is both subversive and perfectionist is rejected by acknowledging two different models of utopia: closed and open utopias. It is concluded that possible tensions between utopia and law are overcome by means of an open model of utopia.<hr/>RESUMO A ideia principal desse artigo afirma que há um vínculo de complementaridade entre utopia e direito. O principal objetivo é mostrar, a partir de uma análise conceitual e histórica, que negar esse vínculo supõe, no mínimo, um olhar vago do conceito e um olhar enviesado de seu devir histórico. Para defender essa tese se oferece uma tipologia das utopias, uma definição estimativa da utopia e o desenvolvimento de dois pressupostos que estão no fundamento da mesma (um pressuposto econômico e um pressuposto antropológico). Por conseguinte, rejeita-se o argumento da utopia como subversiva e como perfeccionista a partir do reconhecimento de dois modelos históricos distintos de utopia: a utopia fechada e a utopia aberta. Finalmente, conclui-se que as possíveis tensões entre utopia e direito têm sido superadas a partir de um modelo aberto de utopia.