Scielo RSS <![CDATA[Revista Colombiana de Sociología]]> http://www.scielo.org.co/rss.php?pid=0120-159X20200002&lang=en vol. 43 num. 2 lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://www.scielo.org.co/img/en/fbpelogp.gif http://www.scielo.org.co <![CDATA[Nota de la directora/editora]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-159X2020000200011&lng=en&nrm=iso&tlng=en <![CDATA[Intermittent inhabitants, between the street and the hotel-pension. New approaches to an old problem in the Autonomous City of Buenos Aires]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-159X2020000200023&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen En este artículo se propone caracterizar a un subgrupo de los habitantes de la calle que vive en la Ciudad Autónoma de Buenos Aires (CABA). Hacemos referencia a una población inscripta en un circuito habitacional que articula la residencia en una habitación de alquiler en un hotel-pensión con el habitar en el espacio público. Este grupo posee ciertas particularidades frente al "tradicional" habitante de la calle, que es quien desarrolla su vida cotidiana principalmente en el ámbito de la calle, situación también existente de manera habitual y creciente. Interesa detenerse en la experiencia del habitar la calle, desde una mirada amplia que contemple a quienes de manera "discontinua" también habitan en ella. Esta población, denominada habitantes de la calle intermitentes, se produce y reproduce a partir de la forma que asume la política pública dirigida a estos sectores. Hacemos referencia a un programa que se basa en la entrega de "subsidios habitaciona-les" para alquilar una habitación en un hotel-pensión. Este programa resulta ser una de las principales políticas que posee la ciudad para mitigar la problemática habitacional. Desde la política se concibe que el acceder a este subsidio resulta una respuesta o "solución" a la emergencia que suscita encontrarse habitando en la calle. Sin embargo, como se intentará plasmar en este trabajo, este tipo de intervenciones no solo no llevan a una solución definitiva, sino que, por el contrario, colaboran en la reproducción de la problemática social y habitacional en la cual los/as beneficiarios/as del programa se encuentran. Los resultados presentes en este artículo están fundamentados en los hallazgos, basados en fuentes primarias, de las tesis doctorales de las autoras. Una de ellas, analizó la experiencia de vida de los habitantes de la calle y la otra trabajó la problemática de los habitantes de los hoteles-pensión. A partir de la búsqueda de puntos de contacto y de diferenciación entre ambas investigaciones se originó el presente artículo. Descriptores: Argentina, necesidad de vivienda, persona sin hogar, pobreza, persona sin hogar, sociología urbana.<hr/>Abstract This article aims to characterize a sub-group of street inhabitants living in the City of Buenos Aires (CABA). We refer to a population that is part of a housing "circuit" that articulates residence in a rented room in a hotel-pension with living in public space. This group presents particularities towards the "traditional" street inhabitant who mainly develops his daily life in the streets, a situation also existing in a habitual and increasing way. It is interesting to analyze the experience of living in the street, from a wide perspective that contemplates those who live in a "discontinuous" way. This population called intermittent street inhabitants, is produced and reproduced from the way that the public policies aimed at these sectors. We refer to a program based on the delivery of "housing subsidies" to rent a room in a hotel-pension. This program turns out to be one of the main policies that the city has to mitigate the housing problem. From the policy, it is conceived that the access to this aid is an answer or "solution" to the emergency that causes to be living in the street. However, as we will try to show in this work, this type of intervention not only does not lead to a definitive solution but also deepens the reproduction of the social and housing problems that involve the beneficiaries of the program. The results presented in this article based on the results, on primary sources from the authors' doctoral Thesis. One of them analyzed the life experience of street inhabitants and the other worked on the problematic of the inhabitants of hotel-pension. The present article based on the search for points of contact and differentiation between both investigations. Descriptors: Argentina, homeless, housing needs, poverty, social programmes, urban sociology.<hr/>Resumo Neste artigo pretende-se caracterizar um subgrupo de moradores de rua que vivem na Cidade Autônoma de Buenos Aires (CABA). Referimo-nos a uma população registrada em um circuito habitacional que articula a residência em um quarto alugado em um hotel--pensão com a moradia em espaço público. Esse grupo tem certas particularidades em relação ao habitante "tradicional" da rua, que é quem desenvolve sua vida cotidiana principalmente no âmbito da rua, situação que também existe de forma habitual e crescente. E interessante analisar a experiência de habitar a rua, a partir de uma perspectiva ampla que contempla quem de uma forma "descontínua" também a habita. Essa população denominada como moradores de rua intermitentes, é produzida e reproduzida a partir da forma que assume a política pública direcionada para esses setores. Referencia-se a um programa que tem como base a entrega de "subsídios habitacionais" para alugar um quarto em um hotel-pensão. Esse programa acaba sendo uma das principais políticas que a cidade tem para mitigar o problema habitacional. A partir da política é concebido que o acesso a este subsídio é uma resposta ou "solução" para a emergência causada pelo fato de morar na rua. Entretanto, como tentaremos mostrar neste trabalho, esse tipo de intervenção não leva a uma solução definitiva, pelo contrário, colabora na reprodução dos problemas sociais e habitacionais em que se encontram os beneficiários do programa. Os resultados apresentados neste artigo são fundamentados nos achados, com base em fontes primárias das teses de doutorado das autoras. Um deles analisou a experiência de vida dos moradores de rua e o outro trabalhou sobre os problemas dos moradores de hotel-pensão. O presente artigo é elaborado a partir da busca por pontos de contato e diferenciação entre ambas as investigações. Descritores: Argentina, necessidade de moradia, pessoa sem abrigo, programas sociais, sociologia urbana. <![CDATA[Crossroads of drugs: conflicts in subjects living on streets of Belo Horizonte-MG, Brazil]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-159X2020000200045&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O objetivo deste artigo é discutir a construção de valores de orientação moral de sujeitos que são consumidores de drogas lícitas e ilícitas e que vivem nas ruas centrais da cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, no Brasil. Trata-se do resultado de uma pesquisa etnográfica, realizada entre 2013 e 2017, por uma equipe de pesquisadores das áreas de Antropologia, Filosofia e Ciências Políticas, estudantes dos cursos de graduação e pós-graduação em Ciências Sociais. Foram analisadas as trajetórias de vida das pessoas que vivem na rua e que consomem drogas. Os procedimentos metodológicos utilizados foram: técnicas de observação direta, entrevistas informais e formais, e registros em caderno de campo. O suporte teórico de análise do material se baseou em autores como Habermas, Krohlberg, Goulejac, Oliveira. Eles foram fundamentais para esta pesquisa. Para a leitura analítica da situação específica de rua e dos atores sociais privilegiados nessa investigação, foram considerados três aspectos determinantes na compreensão dos valores morais: a singularidade do fato moral nas ações do sujeito; o predomínio do uso pragmático e criativo de valores e contravalores nas ações cotidianas; e as questões éticas/ morais em situações de risco. Esses aspectos são cruciais para entender a vida das pessoas que vivem na rua dos espaços urbanos, usam drogas e se encontram em situação de vulnerabilidade social. Os resultados obtidos demonstram que, na percepção dos sujeitos, os valores éticos e morais são construídos com base em perspectivas universais e singulares, que estruturam o cotidiano em um cenário desenhado por situações dilemáticas, ambivalentes e conflitivas. Viver na rua e fazer uso de drogas para as pessoas que participaram dessa investigação e as questões éticas são expressas no ato de refletir sobre seu estilo e suas expectativas de vida. Já as questões morais são circunstanciadas entre o desafio de pensar a prática com base na universalização de valores e a aposta na superação do pensar orientado pelo egocentrismo. A experiência do uso de drogas e da vida nas ruas determina que as ações dos sujeitos sejam ancoradas no uso pragmático dos valores que têm como referência. Descritores: abuso de drogas, espaço urbano, problema social, sem casa, valores morais.<hr/>Resumen El objetivo del artículo es discutir la construcción de valores de orientación moral de personas que viven en las calles centrales de la ciudad de Belo Horizonte en Minas Gerais (Brasil) y son consumidores de drogas licitas e ilícitas. Se presentan los resultados de una investigación etnográfica hecha entre 2013 y 2017 por un equipo formado por investigadores de distintas áreas (antropología, filosofía y ciencias sociales) y estudiantes de grado y posgrado en ciencias sociales. Se analizaron las trayectorias de vida de personas que habitan en la calle y son usuarios de drogas. Los procedimientos metodológicos utilizados fueron: técnicas de observación directa, entrevistas informales y formales, además de registro en cuaderno de campo. El soporte teórico del análisis del material se basa en los siguientes autores: Habermas Krohlberg, Goulejac, Oliveira. En la lectura analítica de la situación de calle y de los actores sociales considerados en la investigación fueron tomados en cuenta tres aspectos determinantes en la comprehensión de los valores morales: la singularidad del hecho moral en las acciones del sujeto; el predominio del uso pragmático y creador de valores y contravalores en las acciones cotidianas; las cuestiones éticas/morales de las personas que viven en los espacios urbanos. Dichos aspectos son cruciales para entender la vida de los habitantes de calle que usan drogas y están en situación de vulnerabilidad social. Los resultados obtenidos muestran que, en la percepción de los sujetos, los valores éticos y morales son construidos en base a perspectivas universales y singulares, las cuales estructuran el cotidiano en un escenario de situaciones dilemá-ticas, ambivalentes y conflictivas. Para las personas que viven en la calle y hacen uso de drogas, participantes en esa investigación, las cuestiones éticas se expresan en el acto de reflexionar sobre su estilo y sus expectativas de vida. A su vez, las cuestiones morales están circunstanciadas entre el desafío de pensar la práctica con base en la universalización de valores y la apuesta en la superación del pensamiento orientado pelo egocentrismo. La experiencia de uso de droga y de vida en la calle determina que sus acciones sean ancladas en el empleo pragmático de sus valores de referencia. Descriptores: abuso de drogas, espacio urbano, problema social, sin hogar, valores morales.<hr/>Abstract This article aims to discuss the construction of morally oriented values of subjects who live in the central streets of the city of Belo Horizonte, Minas Gerais (Brazil), and who are users of licit and illicit drugs. This is the result of an ethnographic research, carried out between 2013 and 2017, by a team of researchers in the areas of Anthropology, Philosophy, Political Sciences, and students of undergraduate and graduate courses in Social Sciences. The life trajectories of people who live on the street and use drugs were analyzed. The methodological procedures applied were direct observation techniques, informal and formal interviews, and records in a field notebook. The theoretical support of material analysis takes the basis on authors as Habermas, Krohlberg, Goulejac, and Oliveira whose contributions were fundamental in this research. For the analytical reading of the specific situation of the street inhabitants and the privileged social actors in this investigation, three determining aspects were considered in the understanding of moral values: the singularity of the moral fact in the actions of the subject, the predominance of pragmatic and creative use of values and equivalent ones in everyday actions, and the ethical/moral issues in risky situations. Those aspects are crucial to understand the lives of people who live on the street, make use of drugs, and are in a situation of social vulnerability. The results show that in the perception of the subjects, ethical and moral values are constructed based on universal and singular perspectives that structure daily life in a scenario designed by dilemmatic, ambivalent, and conflictive situations. The people who participated in this investigation who live on the street and use drugs express ethical issues in the act of reflecting on their lifestyle and life expectancy. On the other hand, moral issues are detailed between the challenge of thinking about practice based on the universalization of values and the bet on overcoming thinking guided by egocentrism. The experience of drug use and life on the streets determines their actions anchored in the pragmatic use of the values they have as a reference. Descriptors: drug abuse, homeless, moral values, social problem, urban spaces. <![CDATA[Between streets and works: work of homeless people in Recife-Brazil]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-159X2020000200067&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen La situación de pobreza, incluso de extrema pobreza, agudizada por el contexto de una sociedad con muchas desigualdades sociales, está directamente relacionada a la dinámica laboral. Así es en Brasil, un país en el que, a pesar de tener un Producto Interno Bruto (PIB) alto, la mayoría de la población no tiene acceso a esta riqueza y, por lo tanto, el país figura como uno de los más desiguales del mundo. En este contexto están las personas en situación de calle, las cuales tienen diferentes motivos para vivir de esta manera y también enfrentan diferentes dificultades para cambiar de vida. Lo cierto es que tienen en común la pobreza extrema, en la medida en que sus necesidades no son atendidas en un contexto en que las políticas públicas no son efectivas para cambiar esta realidad y promover la participación de las personas como agentes políticos. Las personas en situación de calle, en su mayoría, son trabajadoras, cuyos trabajos son el enfoque de este artículo, específicamente los que son realizados en una playa de Recife-Brasil, nombrada Boa Viagem. Uno de los trabajos más notables en esta playa es el comercio de bebidas y comidas a las personas que van a este local para tener experiencias de esparcimiento y de tranquilidad. Alrededor de este comercio están las personas en situación de calle que trabajan en el transporte de las mercancías hasta la playa y en el servicio a los/as clientes. En este sentido, el objetivo de este artículo es analizar el proceso de trabajo de estas personas. A través de observaciones, entrevistas, grupos focales y fotografías, bajo el concepto trabajo no clásico, se ha constatado que estos trabajos tienen procesos de control propios, pues son realizados en las calles. Además, la articulación entre esta perspectiva conceptual y la metodología configuracionista permitió analizar la noción amplia de la subjetividad en estos trabajos. Los resultados presentados en este artículo, derivados de la investigación desarrollada en el marco del doctorado, apuntan a la constatación de que estos trabajos, precarios y no clásicos, contribuyen a la acumulación del capital. Descriptores: condiciones de trabajo, desigualdad social, personas en situación de calle, pobreza.<hr/>Abstract The situation of poverty, including extreme poverty, relates directly to labor dynamics aggravated by the context of many social inequalities. This is the situation in Brazil, a country where despite having a high Gross Domestic Product (GDP), the majority of the population does not have access to this wealth, making this country one of the most unequal in the world. Homeless people, in this context, have diverse motives for living this way and face different life-changing difficulties. This population has extreme poverty in common, in a context where public policies are ineffective to cover their needs, change this reality and promote people's participation as political agents. Most of the homeless people are hard workers, whose work is the focus of this article, specifically those developed on the beach Boa Viagem in Recife-Brazil. One of the most notable works on this beach is the commercialization of drinks and food for people who visit this place to have leisure and tranquility experiences. Around this economic activity are the homeless people who work on transporting goods to the beach and serving customers. In this sense, the objective of this article is to analyze the work process of these people. Through observations, interviews, focus groups, and photographs, based on the concept non-classic work, was found that these works have their own control processes, as these are performed on the streets. Moreover, the articulation between this conceptual perspective and the configurationist methodology allowed us to analyze the broad notion of subjectivity in these works. The results presented in this article, derived from the research developed in the doctorate, point out that these precarious and non-classic works contribute to the accumulation of capital. Descriptors: homeless, poverty, social inequality, working conditions.<hr/>Resumo A situação de pobreza, inclusive de pobreza extrema, agudizada pelo contexto de muitas desigualdades sociais, está diretamente relacionada à dinâmica laboral. Assim é no Brasil, um país em que, não obstante, tenha um Produto Interno Bruto (PIB) alto, a maioria da população não tem acesso a essa riqueza e, o país se apresenta como um dos mais desiguais do mundo. Nesse contexto, estão as pessoas em situação de rua, as quais têm diferentes motivos para viver dessa maneira e também enfrentam diferentes dificuldades para mudar suas vidas. E certo que essas pessoas têm em comum a pobreza extrema, na medida em que suas necessidades não são atendidas em um contexto em que as políticas públicas não são efetivas para mudar essa realidade e promover a participação das pessoas como agentes políticos. A maioria das pessoas em situação de rua são trabalhadores cujos trabalhos são o foco deste artigo, especificamente os que são realizadas em uma praia de Recife-Brasil denominada Boa Viagem. Um dos trabalhos mais notáveis nessa praia é o comércio de bebidas e comidas para as pessoas que vão a esse lugar para ter experiências de lazer e de tranquilidade. Ao redor desse comércio estão as pessoas em situação de rua que trabalham no transporte das mercadorias até a praia e no serviço aos/às clientes. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é analisar o processo de trabalho dessas pessoas. Através de observações, entrevistas, grupos focais e fotografias, com base no conceito trabalho não clássico, verificou-se que esses trabalhos têm processos de controle próprios, pois são realizados nas ruas. Ademais, a articulação entre essa perspectiva conceitual e a metodologia configuracionista permitiu analisar a noção ampla de subjetividade nesses trabalhos. Os resultados apresentados neste artigo, derivados da investigação desenvolvida no doutorado, apontam à constatação de que esses trabalhos, precários e não clássicos, contribuem à acumulação de capital. Descritores: condições de trabalho, desigualdade social, pessoas em situação de rua, pobreza. <![CDATA[Inmigrants as messenger of our time: sacrifice and fracture as causes of homeless situation]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-159X2020000200091&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen El siguiente escrito constituye una reflexión crítica que surge a partir de la experiencia del Programa Bienvenidos de la Fundación Gente de la Calle en Chile, particularmente desde el vínculo con migrantes en situación de calle o en riesgo de estarlo, que se genera desde el año 2016 a la fecha. En el presente texto, se defiende la tesis de que en el caso del migrante en situación de calle operan elementos identitarios como el sacrificio y la fractura, que van entretejiendo un escenario de profundas vulneraciones que se concretan en mayores probabilidades de llegar a encontrarse en tal situación. Para sustentar tal afirmación, se abordará, en primer lugar, el contexto migratorio en Chile con especial énfasis en la construcción social del sujeto, y, en segundo lugar, la configuración subjetiva que ocurre en el migrante al intentar concretar su proyecto migratorio. En este último, el sacrificio y otros factores como el desarraigo y la falta de redes "íntimas" -no institucionales- son elementos que profundizan la fractura identitaria, y constituyen la identidad del migrante desde el horizonte de una nuda vida, que evidencia una violencia estructural, a la que eventualmente todas y todos estaríamos sometidos, siendo en tales sujetos radicalizada. El migrante experimenta un tipo de vida que encarna la acentuación de nuestra fragilidad humana, por lo que se le podría considerar un mensajero de nuestro tiempo. Descriptores: excusión social, identidad, migrante, persona sin hogar.<hr/>Abstract The following text constitutes a critical reflection arises from the experience of the "Bienvenidos" program at the "Fundación Gente de la Calle en Chile", especially from the connection, part of the program since 2016 until these days, with migrants who are homeless or about to become homeless. The thesis stands for identifying elements of an identity's operation such as sacrifice and fracture, in the situation of homeless migrants, creating a scenario of severe violations that increase the odds of ending in this social status. To support this statement; first, we will discuss the migration context in Chile, emphasizing on the social construction of the subject; second, the subjective configuration that occurs in the migrant when trying to materialize his migratory project. Sacrifice and other factors such as uprooting and the lack of "intimate", non-institutional, networks are elements that worsen the identity fracture, constituting the identity of the migrant from the horizon of bare life, revealing structural violence where everybody will eventually become part of, being radicalized in such cases. The migrant embodies the accentuation of human fragility, being considered a messenger of our time. Finally, this paper will draw attention to the importance of knowing the difference between vulnerability and complexity to deal with the problem of this social reality. Descriptores: homeless, identity, migrant, social exclusion.<hr/>Resumo A redação a seguir constitui uma reflexão crítica que decorre da experiência do Programa Bienvenidos (Boas-Vindas) da Fundação Gente de la Calle, no Chile, particularmente, do vínculo com migrantes em situação de rua ou em risco de serem, desde 2016 até hoje. No presente texto, defende-se a tese de que, no caso do migrante em situação de rua, operam elementos de identidade como sacrifício e fratura, que entrelaçam um cenário de violações profundas, que se materializam em maiores probabilidades de ficar nessa situação. Para apoiar esta afirmação se aborda o contexto migratório no Chile, em primeiro lugar, com ênfase especial na construção social do sujeito e, em segundo lugar, em base à configuração subjetiva que ocorre no migrante ao tentar realizar seu projeto migratório, onde o sacrifício e outros fatores como desenraizamento e falta de redes "íntimas", não institucionais, são elementos que aprofundam a fratura de identidade, constituindo a identidade do migrante, no horizonte de uma nuda vida, o que evidencia uma violência estrutural, radicalizada em tais assuntos, na qual estaríamos eventualmente sujeitas todas as pessoas. O migrante experimenta um tipo de vida que incorpora a acentuação de nossa fragilidade humana e, por isso, ele pode se considerar um mensageiro de nosso tempo. Descritores: exclusão social, identidade, migrante, pessoa sem teto. <![CDATA[Homeless: an invisible and hypervisible public problem in Brazilian cities]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-159X2020000200109&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Neste artigo analisamos as dinâmicas associadas à condição dos moradores de rua em grandes cidades brasileiras de, ao mesmo tempo, permanecerem escassamente visíveis e estarem superexpostos nos espaços públicos: urbano, midiático e político. Adotamos a abordagem da sociologia de problemas públicos para mostrar como o fenômeno social e urbano morar na rua precisou ser identificado, delimitado, analisado e se tornou uma questão para a qual a sociedade passou a demandar tratamento. No processo de formação e na evolução de um problema público podem ocorrer descontinuidades, rupturas, mutação, e a superposição ou convivência de camadas de elementos que pareciam superados. O entendimento da questão, tal como as estratégias de ação, está sujeito a mudanças, pois o fenômeno pode evoluir assim como os atores envolvidos. Apresentamos aqui um breve histórico da percepção e tratamento do tema no Brasil, com destaque para a mídia, o poder público e a existência de diagnósticos, levantamentos estatísticos e eventos de discussão sobre o tema no país. Enfatizamos que o fenômeno da vida na rua é multidimensional e heterogêneo, em razão de aspectos estritamente demográficos, ao observar as etapas do processo que leva uma pessoa a tornar-se morador de rua, ou ainda porque há grande diversidade na forma como os indivíduos vivem a trajetória de chegada e permanência na rua. Ao final do artigo concluímos que a definição e a delimitação do fenômeno morar na rua e sua operacionalização em indicadores mensuráveis, confrontados com a realidade no cotidiano das cidades, esbarram em situações que questionam os enquadramentos para os propósitos das políticas públicas quanto a quem é o morador de rua. As fronteiras são móveis ou difusas, pois existem faixas porosas, assim como são porosas as formas de tratamento do fenômeno, o qual deixou de ser tratado apenas com repressão à mendicância ou higienismo urbano para, também, ser tratado como gestão social, assistência, direito à vida e combate às drogas. Tudo isso ao permanecer como um problema sentido no cotidiano e com capacidade para afetar aos demais moradores da cidade. Descritores: mídia, morador de rua, problema social, vida urbana.<hr/>Resumen Analizamos en el artículo las dinámicas asociadas a la condición de los pobladores de calle en grandes ciudades brasileñas de, al mismo tiempo, permanecer escasamente visibles y estar sobreexpuestos en los espacios públicos urbano, mediático y político. Adoptamos el enfoque de la sociología de problemas públicos para mostrar cómo el fenómeno social y urbano vivir en la calle necesitó ser identificado, delimitado, analizado y se convirtió en cuestión para la cual la sociedad pasó a demandar tratamiento. En el proceso de formación y evolución de un problema público pueden ocurrir discontinuidades, rupturas, mutación y la superposición o convivencia de capas de elementos que parecían haber sido superados. El entendimiento de la cuestión, así como las estrategias de acción están sujetos a cambios puesto que el fenómeno evoluciona y lo mismo ocurre a los actores involucrados. Presentamos de forma panorámica el histórico de percepción y tratamiento del tema en Brasil, con destaque para los medios de comunicación, el poder público, además de la existencia de diagnósticos, levantamientos estadísticos y eventos de discusión sobre el tema en el país. Destacamos que el fenómeno de la vida en la calle es multidimensional y heterogéneo ya sea en razón de aspectos estrictamente demográficos, ya sea en vista de las distintas etapas del proceso que lleva a una persona a volverse habitante de la calle, sea también porque hay gran diversidad en la forma en que los individuos viven la trayectoria de llegada y permanencia en la calle. Al final del artículo concluimos que la definición y la delimitación del fenómeno vivir en la calle y su operacionalización en indicadores mensurables, confrontados con la vida real en lo cotidiano de las ciudades se topan con situaciones que cuestionan la clasificación desde las políticas públicas en cuanto a quién es el habitante de la calle. Las fronteras son móviles o difusas ya que existen franjas porosas, así como son porosas las formas de tratamiento del fenómeno, lo cual dejó de ser tratado solamente con represión a la mendicidad o higienismo urbano para, también, ser tratado como gestión social, asistencia, derecho a la vida y combate a las drogas. Descriptores: medios de comunicación, persona en situación de calle, problema social, vida urbana.<hr/>Abstract The article analyzes the dynamics associated with the condition of homeless in Brazilian cities, while remaining scarcely visible and overexposed in urban, media, and political public spaces. We adopted the sociology approach of public problems to show how the social and urban phenomenon of homelessness needed to be identified, delimited, analyzed, and became the question for which society began to demand treatment. Discontinuities, ruptures, mutations, overlapping, or coexistence of elements that seemed to have been overcome can occur in the process of formation and evolution of a public problem. The understanding of the issue, as well as the strategies of action, are tied to changes as the phenomenon evolves and so do the actors involved. We present in a panoramic view the history of perception and treatment of the situation in Brazil, highlighting the media, the public authorities, and the existence of diagnoses, statistical surveys, and events about the subject. The article emphasizes that the homelessness issue is multidimensional and heterogeneous, due to strictly demographic aspects in view of the different stages of the process that leads a person to become homeless, or because there is a great diversity of how individuals live the path of arrival and stay on the street. At the end of the article, we conclude that the definition and delimitation of the homelessness issue and its operationalization in measurable indicators confronted with real life in everyday cities are situations that question the frameworks for the purposes of public policies as who the homeless person is. The borders are mobile or diffuse because there are porous bands, just as the forms of treatment of the phenomenon are porous too, ceasing to be treated only with the repression of begging or from an urban hygiene focus for being treated as social management, assistance, right to life, and fight against drugs. Descriptors: homeless, mass media, social problem, urban life. <![CDATA["Bichas", "Ganchos" and drug territories in Bogota: topo-representations of a form of slavery]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-159X2020000200129&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen La reflexión expuesta en el documento aborda al habitante de calle (hombres y mujeres, niños, niñas y adolescentes, adultos mayores), en una perspectiva multidimensional y escalar, marcando como propósito la caracterización de las relaciones entre consumo de bazuco -bichas- (base sucia de coca, conocido como crack en otras latitudes), espacios de vida, imaginarios y representaciones-toporrepresentaciones en el contexto de Bogotá, Colombia. Esto como una propuesta analítica y metodológica para su estudio, con foco en la configuración de una forma de esclavitud vinculada con la adicción y la dependencia a psicoactivos. Desde un enfoque cualitativo, se recurre tanto a la implementación como al análisis de mapas mentales, en calidad de expresiones e imágenes de las experiencias espaciales y de las simbologías de la vida cotidiana de estos sujetos; estos mapas permiten comprender otros elementos no evidentes ni unificados en los perfiles individuales de sus historias de vida. Con ello, al unificar sus narraciones y grafías, se llega a evidenciar la instrumentalización de la que son objeto por su consumo de drogas, en una red muy estructurada, horizontal y verticalmente, de tráfico y microtráfico de sustancias psicoactivas (SPA), que se nutre, entre otras, de las condiciones y saberes de la trashumancia por la ciudad propia del habitante de calle. Así, en una condición dual de consumidores y expendedores, son convertidos en un eslabón estratégico para el funcionamiento de los ganchos (marcas registradas para el bazuco) y los territorios de las drogas que se han configurado en el medio urbano de Bogotá con grandes macroexpendios (el antiguo Bronx, por ejemplo), otros subsidiarios y unos últimos micro a nivel barrial, para tener, de tal forma, un robusto mercado en cada sector, que garantiza una oferta efectiva en cualquier radio de demanda de la capital, como se visualiza en el mapa construido para estos fines. En suma, estos patrones pareciesen no ser aislados, pues, por el contrario, pareciesen estar replicados en otras ciudades, guardando las proporciones y particularidades, lo que impone la necesidad analítica de volver la mirada a la sociología del sujeto y su salto al enfoque colectivo en torno a una población con realidades distantes a los marcos de las políticas públicas y sociales. Descriptores: geografía, hábitat, marginalidad, sociología.<hr/>Abstract This reflection engages the street dweller (elderly people, men, women, boys, girls, and adolescents), in a multidimensional and scalar perspective, defining as its purpose the characterization of relationships between consumption of bazuco "bichas" (dirty coca base; also known as crack in other latitudes), living spaces, imaginaries, and representations-toporepresentations in the context of Bogota, Colombia. It is also an analytical and methodological proposal for the study, focusing on a form of slavery linked to addiction and dependence on psychoactive drugs. From a qualitative approach, mental maps are implemented and analyzed as expressions and images of spatial experiences and the symbology related to daily life, approaching specific aspects of the subject's sociology. By unifying narratives and spellings, the instrumentalization that the inhabitants of the street are subjected to, given their problematic drug use in a horizontally and vertically structured network, of traffic and micro traffic of psychoactive substances (SPA), nourished by the conditions and knowledge of the transhumance of themselves through the city. Precisely, in a dual condition of consumers and vendors, the studied population becomes a strategic link between the operation of the hooks (registered trademarks for the sale of bazuco) and the territories of drugs that have been configured in the urban environment of Bogota parting from large macro-stores (the old Bronx for example), others of a subsidiary type and a few at the micro-level with a neighborhood scale. This set up constitutes a robust market in each sector of Bogota, guarantying the effective supply in any radius of demand in the capital, as shown on the map built here for these purposes. In short, these patterns seem not to be isolated as, on the contrary, those are replicated in other cities, keeping the proportions and particularities, imposing the analytical need to return to the subject's sociology and its leap to the collective approach around to a population with realities distant from the frameworks of public and social policies. Descriptors: geography, habitat, marginality, sociology.<hr/>Resumo A reflexão apresentada sobre o morador de rua (homens, mulheres, meninos, meninas, adolescentes e idosos), em uma perspectiva multidimensional e escalar, marca como objetivo a caracterização das relações entre o consumo de bazuco -bichas- (base suja de coca, conhecida como crack em outras latitudes), espaços de convivência, imaginário e representações-topo-representações no contexto de Bogotá, Colômbia. Está é uma proposta analítica e metodológica de estudo, com foco em uma forma de escravidão ligada ao vício e dependência de drogas psicoativas. A partir de uma abordagem qualitativa, mapas mentais são implementados e analisados como expressões e imagens das experiências espaciais e das simbologias do cotidiano desses sujeitosabordando outros aspectos que não são evidentes nem unificados nos perfis individuais de suas histórias de vida. Com isso, ao unificar narrativas e grafias, torna-se evidente a instrumentalização à que os habitantes da rua estão sujeitos devido ao seu consumo de drogas, em uma rede estruturada, horizontal e verticalmente, de tráfico e micro-tráfico de substâncias psicoativas (SPA), o mesmo que se nutre, entre outros, das condições e do conhecimento da transumância deles pela cidade. Precisamente, em uma dupla condição de consumidores e varejistas, eles são convertidos em um elo estratégico para a operação dos "ganchos" (marcas registradas do bazuco) e os territórios de drogas configurados no ambiente urbano de Bogotá com grandes macro-lojas (por exemplo, o antigo Bronx), outras de tipo subsidiário e algumas ao nível micro com uma escala de bairro. Isso para ter um mercado robusto em cada setor de Bogotá, o que garante uma oferta efetiva em qualquer raio de demanda da capital, como mostra o mapa aqui construído para esses fins. Além disso, esses padrões parecem não estar isolados, pelo contrário, parecem ser replicados em outras cidades, mantendo as proporções e particularidades, o que impõe a necessidade analítica de retornar à sociologia do sujeito e seu salto para a abordagem coletiva em torno de uma população com realidades distantes das estruturas das políticas públicas e sociais. Descritores: geografia, habitat, marginalidade, sociologia. <![CDATA[Tensions in the configuration and reconfiguration of the mobilities and territorialities of street inhabitants in Bogota]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-159X2020000200157&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen El artículo analiza la configuración y reconfiguración de movilidades y territorialidades de habitantes de calle en Bogotá, en medio de las tensiones entre el espacio público urbano concebido por los saberes/poderes hegemónicos y construido a partir de los significados, los usos y las experiencias cotidianas de la ciudad. Se plantea una lectura de dos etapas vinculadas a los ejes conceptuales de la investigación, a saber, habitantes de calle, territorialidad, movilidad y espacio público. La primera, de contexto, muestra el panorama de la configuración de movilidades y territorialidades, a partir de la tensión entre una ciudad capital en crecimiento y en proceso de fragmentación, frente a territorialidades callejeras que pasan de una relación relativamente abierta y libre con el espacio público a una ambivalente en la que las "ollas" se convierten en espacio de degradación, pero, a la vez, en el lugar que representa cierta seguridad ante la indiferencia, persecución y "limpieza social". La segunda identifica las formas de reconfiguración de movilidades y territorialidades de habitantes de calle, posterior a la intervención del Bronx, el 28 de mayo del 2016. Para identificar la lógica de las movilidades de habitantes de calle en Bogotá durante estas etapas se propone un enfoque cualitativo, que acude a una estrategia de recolección de información con técnicas como la revisión documental de investigaciones sobre el espacio público urbano y el desarrollo histórico de este grupo poblacional; entrevistas a habitantes de calle en diferentes puntos de la ciudad; entrevista a operador de servicios de atención en calle; entrevista a experto académico; trabajo de observación etnográfica, y análisis de cifras de los censos de habitantes de calle del 2007 y 2017. Los hallazgos muestran que, pese a que la movilidad se constituye como estrategia de supervivencia para el habitante de calle, y que está mediada por necesidades, actividades económicas, prácticas y vínculos con el territorio y sus pares, responde también a un proceso de fragmentación y discontinuidad en la ciudad, que crea enclaves de informalidad y condiciona/limita dicha movilidad. Con esto, se identifican tránsitos y tensiones entre movilidades voluntarias y movilidades involuntarias. Descriptores: Bogotá, habitantes de calle, movilidades, políticas públicas, territorio.<hr/>Abstract The article analyzes the configuration and reconfiguration of mobilities and territorialities of street inhabitants in Bogota, amidst the tensions between the urban public -o space conceived by hegemonic knowledge/powers and built from the meanings, uses, and everyday experiences of the city. It proposes a two-stage reading of conceptual axes of the o research, namely street inhabitants, territoriality, mobility, and public space. The first one in context shows the panorama of the mobilities and territorialities configuration based on the tension between a growing capital city and a process of fragmentation and compared to street territorialities. This goes from a relatively open and free relationship with public space to an ambivalent where the "pots" become a space of degradation but at the same time, a place that represents security in the face of indifference, persecution and "social cleansing". The second stage identifies the forms of reconfiguration of mobilities and territorialities of street inhabitants, after the intervention of the Bronx, on May 28, 2016. This research proposes a qualitative approach to identify the logic of the mobility of street inhabitants in Bogotá during these stages, implementing a strategy of information collection with techniques as the documentary review of previous research on urban public space and the historical development of this population group; interviews with street inhabitants in different locations of the city; interview with a street care services operator; interview with an academic expert; ethnographic observation and analysis of figures from the 2007 and 2017 street population censuses. The findings prove that, although mobility constitutes a survival strategy for the street inhabitant mediated by needs and economic activities, practices, and links with the territory and its peers, it also responds to a fragmentation process and discontinuity in the city that creates enclaves of informality and c conditions/limits such mobility. With this, transits and tensions between voluntary and involuntary mobility are identified. Descriptores: Bogotá, mobilities, public policies, street inhabitants, territory.<hr/>Resumo O artigo analisa a configuração e reconfiguração das mobilidades e territorialidades dos moradores de rua em Bogotá, em meio às tensões entre o espaço público urbano concebido pelos saberes/poderes hegemônicos e construído a partir dos significados, usos e experiências cotidianas da cidade. E proposta uma leitura de duas etapas ligadas aos eixos conceituais da pesquisa, a saber, moradores de rua, territorialidade, mobilidade e espaço público. O primeiro, no contexto, mostra o panorama da configuração de mobilidades e territorialidades, desde a tensão entre uma capital em crescimento e processo de fragmentação, oposta às territorialidades de rua, que passam de uma relação relativamente aberta e livre com o espaço público para uma relação ambivalente em que os "ollas" se tornam espaço de degradação, mas, simultaneamente, no lugar que representa certa segurança perante a indiferença, a perseguição e a "limpeza social". A segunda identifica as formas de reconfiguração das mobilidades e territorialidades dos moradores de rua, após a intervenção no Bronx, em 28 de maio de 2016. De modo a identificar a lógica das mobilidades dos moradores de rua em Bogotá durante essas etapas, é proposta uma abordagem qualitativa, que recorre a uma estratégia de coleta de informações com técnicas como a revisão documental de investigações sobre o espaço público urbano e o desenvolvimento histórico desse grupo populacional; entrevistas aos moradores de rua em diferentes pontos da cidade; entrevista com um operador de serviços de atenção na rua; entrevista a especialistas acadêmicos; trabalho de observação etnográfica e análise de números do censo de habitantes de rua de 2007 e 2017. Os resultados mostram que, apesar da mobilidade como estratégia de sobrevivência para os moradores de rua, e de ser mediada por necessidades, atividades econômicas, práticas e vínculos com o território e seus pares, essa também responde a um processo de fragmentação e descontinuidade na cidade, que cria enclaves de informalidade e condiciona/limita essa mobilidade. Com isso, são identificados os trânsitos e as tensões entre as mobilidades voluntárias e involuntárias. Descritores: Bogotá, mobilidades, moradores de rua, políticas públicas, território. <![CDATA[Critical socio-legal study of the right to special protection applied to the case of street inhabitants of the Medellín river in Colombia]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-159X2020000200191&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen Este artículo tiene como objetivo principal describir el sentido material del derecho a la especial protección de los habitantes de calle del río Medellín desde una metodología sociojurídica crítica, etnográfica, reflexiva y de estudio de caso, basada en una inmersión del investigador en el campo social donde sobreviven estos sujetos. La investigación fue realizada entre los años 2013 y 2018 en el sector del río Medellín, la avenida de Greiffy Zea y la manga Minorista. Consistió en conocer, desde la observación participante de su experiencia y con la participación de 135 habitantes de calle, el significado real de esta supuesta protección introducida como la fórmula constitucional adecuada para la reivindicación de una ciudadanía igualitaria bajo el amparo estatal. Los resultados del trabajo investigativo permiten cuestionar los contenidos formales del derecho desarrollados sobre este postulado tanto genéricos como específicos de la especial protección de los habitantes de calle en Colombia y, en particular, en el caso de los habitantes de calle de Medellín. A partir de allí se concluye que este postulado no opera como una prerrogativa para protegerlos en contra de la discriminación, la marginalidad y la debilidad manifiestas para alcanzar una verdadera ciudadanía, sino como un instrumento de dominación del municipio de Medellín para legitimar sus acciones de persecución, encerramiento y sometimiento dentro de un proceso dirigido a su erradicación de la ciudad. La prerrogativa -antes de protegerlos- los hace sujetos de un trato injusto reproductor de su desigualdad, oculto detrás de un programa de atención oficial discursivo y excluyente que les niega el ejercicio pleno de su ciudadanía. En consecuencia, dentro de la consciencia colectiva de este grupo social predomina la idea de que no son ni siquiera ciudadanos o a lo sumo, son únicamente ciudadanos NN (sin nombre). La cuestión se aborda en tres partes: a) aproximación a una perspectiva crítica del derecho a la especial protección en Colombia, b) fallas del derecho a la especial protección en los habitantes de calle en Colombia y c) teoría crítica del derecho a la especial protección del caso de los habitantes de calle del río Medellín. Descriptores: grupo vulnerable, persona sin hogar, política social, opresión.<hr/>Abstract This article aims to describe the material sense of the right to the special protection of the street inhabitants of the Medellín river from a socio-legal, ethnographic, reflexive, and case studies methodology, based on the investigators' immersion into the social field where the subjects struggle to survive. The investigation took place between 2013 and 2018 in the sector of the Medellín River, the avenue of Greiff y Zea, and the Minorista. It consisted in discovering from the participant observation of their experience along with the participation of 135 homeless persons, the real significance of the supposed protection introduced as the constitutional formula adapted for the vindication of egalitarian citizenship under the state protection. The results of this work allow to question the formal contents of the law developed on this right, generic and specific, of the special protection of the homeless in Colombia and, in particular, in the case of the street inhabitants of Medellín. From this point is concluded this right is not a prerogative for protecting them against the discrimination, the marginalization, and the manifest weakness to reach true citizenship, but as an instrument of domination of the municipality of Medellín to legitimize the actions of persecution, enclosure, and submission, into a process addressed to eradicate them off the city. The prerogative, instead of protecting them, makes them subjects of an unfair treatment that reproduces the inequality, hidden behind a program of official attention discursive and selective that denies them the full exercise of their citizenship. In consequence, inside of the collective conscience of this social group predominates the idea of them not being citizens or considering themselves as NN citizens. The subject is addressed in three ways: a) approximation to a critical perspective of the right to the special protection in Colombia, b) faults of the right to the special protection of the homeless in Colombia, and c) critical theory of the right to the special protection of the case of the homeless of the Medellín River. Descriptores: homeless, oppression, social policy, vulnerable groups.<hr/>Resumo O objetivo principal deste artigo é descrever o significado material do direito à proteção especial dos moradores de rua no rio Medellín, a partir de uma metodologia sócio-jurídica crítica, etnográfica, reflexiva e de estudo de caso, baseada na imersão do pesquisador no campo social em que esses sujeitos sobrevivem. A pesquisa foi realizada entre 2013 e 2018 no setor do rio Medellín, nas avenidas Greiff e Zea e na Manga Minorista, e consistiu em conhecer a partir da observação participante de sua experiência e com a participação de 135 moradores de rua, o real significado dessa suposta proteção introduzida como a fórmula constitucional apropriada para a reivindicação de igual cidadania sob proteção estatal. Os resultados do trabalho de investigação nos permitem questionar o conteúdo formal da lei desenvolvida nesse postulado, genérico e específico, da proteção especial dos moradores de rua na Colômbia e, em particular, no caso dos moradores de rua em Medellín. A partir disso, conclui-se que esse postulado não funciona como uma prerrogativa que os protege contra a discriminação, a marginalidade e a fraqueza que se manifestam para alcançar a verdadeira cidadania, mas como um instrumento de dominação do município de Medellín para legitimar suas ações de perseguição, confinamiento e submissão dentro de um processo que visa a sua erradicação da cidade, o que, antes de protegê-los, os torna sujeitos a um tratamento injusto que reproduz sua desigualdade, oculto por trás de um programa discursivo e exclusivo de atendimento oficial que lhes nega o exercício pleno de sua cidadania. Consequentemente, dentro da consciência coletiva desse grupo social, prevalece a ideia de que eles nem são cidadãos ou, no máximo, são apenas cidadãos NN (sem nome). A questão é abordada em três partes: a) abordagem de uma perspectiva crítica do direito à proteção especial na Colômbia; b) falhas no direito à proteção especial dos moradores de rua na Colômbia; e c) teoria crítica do direito à proteção especial proteção do caso dos moradores de rua no rio Medellín. Descritores: grupo vulnerável, opressão, política pessoa sem-teto, social. <![CDATA[Problematizing the space-subject-situation of the street relations: the case of the Popular Census in Buenos Aires, Argentina]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-159X2020000200215&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen El presente trabajo tiene como objetivo describir las dimensiones metodológicas y ético-políticas del Censo Popular de Personas en Situación de Calle, realizado en la Ciudad de Buenos Aires (Argentina) en los años 2017 y 2019. Frente al incumplimiento de la Ley 3706 que establece que el gobierno local debe realizar un "relevamiento anual de las personas en situación de calle o en riesgo a la situación de calle con información desagregada que posibilite un diagnóstico y fijar políticas puntuales para los distintos subgrupos" (Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires, 2010), un conjunto de organizaciones sociales y políticas junto con organismos gubernamentales de exigibilidad de derechos y personas en situación de calle llevaron a cabo el relevamiento de manera autogestiva. Se recurre al método de caso ampliado o análisis situacional (Martínez, 2017) para presentar el Censo Popular (CP) como un caso para discutir las metodologías de conteo de personas en situación de calle y visibilizar la potencialidad de la organización colectiva como herramienta de transformación social e incidencia política. No se discuten los resultados de los CP del 2017 y 2019, sino que a partir del análisis de fuentes primarias y secundarias se estudian los modos en que el CP expone diferentes formas de violencia sobre las personas en situación de calle y de participación social. Se concluye que el CP trasciende lo que fue llamado censo-evento y se convierte en un censo-movimiento, es decir, un consorcio de organizaciones sociales, políticas y comunitarias que se configura como un actor social que desarrolla acciones antes, durante y con posterioridad al censo-evento. El censo-movimiento se presenta como una alternativa a esa maquinaria de producción al dar lugar al despliegue de procesos de singularización (Giattari y Rolnik, 2013). A partir de esos procesos se rechazan los modos de codificación preestablecidos para abordar la situación de calle como problema social complejo, con el fin de agenciar modos de sensibilidad y creatividad desde los que se producen subjetividades resistentes y deseantes. Descriptores temáticos: América Latina, investigación social, pobreza, violencia.<hr/>Abstract The paper describes the methodological and ethic-political dimensions of the Popular Census of Homeless People conducted in the City of Buenos Aires (Argentina) in 2017 and 2019. Law 3706 establishes that the government of the city has to conduct an "annual survey of homeless people and people at risk of becoming homeless that provides disaggregated information that helps to diagnose and come up with specific politics for different subgroups" (Government of the City of Buenos Aires, 2010). Given the fact that the Government of the City of Buenos Aires does not comply with that law, a group of social and political organizations alongside three advocacy rights government offices at the local level and homeless people organized and carried out two Popular Census of Homeless People. We resort to the extended case method or situational analysis (Martínez, 2017) to present the Popular Census (pc) as a case to discuss the methodologies for counting homeless people and to make visible the collective organizational potential that functions as a tool for social and political change. The results of the 2017 and 2019 pcs are not discussed here, but we analyze the ways in which the pc exposes forms of social participation as well as different forms of violence exerted over the homeless people, achieved through the analysis of primary and secondary sources. We conclude that the PC transcends what is called census-event and becomes a census-movement. That is a group of social, political, and neighborhood organizations that grows into a social actor with the ability to conduct actions before, during, and after the census-event. The census-movement becomes an alternative that objects the established ways of coding the complex problem of homelessness and provides the opportunity for processes of singularization to emerge (Giattari &amp; Rolnik, 2013). These processes of singularization allow the appearance of sensitivities and creativity from where to produce resistant and desiring subjectivities. Descriptores: Latin America, poverty, social research, violence.<hr/>Resumo O objetivo deste trabalho é descrever as dimensões metodológicas e ético-políticas do Censo Popular de pessoas em situação de rua, realizado na cidade de Buenos Aires (Argentina) nos anos 2017 e 2019. Em caso do não cumprimento da Lei n° 3706 que estabelece que o governo local deve efetuar um "pesquisa anual das pessoas na rua ou em risco de situação de rua com informações desagregadas que possibilitam diagnosticar e definir políticas específicas para os diferentes subgrupos" (Governo da Cidade de Buenos Aires, 2010), um grupo de organizações sociais e políticas em conjunto com órgãos governamentais para a aplicação de direitos e indivíduos em situações de rua conduziram a pesquisa de forma auto-gerenciada. O método de caso estendido ou a análise situacional é utilizado (Martínez, 2017) para apresentar o Censo Popular (CP) como um caso para discutir as metodologias de contagem de pessoas na rua e tornar visível o potencial da organização coletiva como ferramenta de transformação com incidência social e política. Embora não sejam debatidos os resultados dos Censos Populares de 2017 e 2019, a partir do estudo de fontes primárias e secundárias analisam-se as formas pelas quais o CP expõe diferentes formas de violência contra pessoas em situação de rua e participação social. Conclui-se que o CP transcende o que foi chamado de evento censitário e torna-se em um movimento censitário, isto é, um consórcio de organizações sociais, políticas e comunitárias que se configura como ator social que desenvolve ações antes, durante e depois do evento censitário. O movimento censitário se apresenta como uma alternativa a essa máquina de produção, dando origem à implantação de processos de singularização (Giattari &amp; Rolnik, 2013). A partir desses processos, os modos de codificação pré-estabelecidos são rejeitados. Nesse sentido a situação da rua é conceituada como um problema social complexo; e assim agenciam-se modos de sensibilidade e criatividade a partir dos quais são produzidas subjetividades resistentes e desejantes Descritores: América Latina, Investigação social, pobreza, violência. <![CDATA[Political Ecology and Ecological Marxism as critical approaches to the relationship between economic development and the environment]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-159X2020000200241&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen En este artículo nos proponemos realizar una contribución a la discusión acerca de las controversias existentes entre los enfoques económicos dominantes y los heterodoxos en lo que respecta a la relación entre desarrollo económico y los problemas ambientales. Abordaremos esta cuestión mediante una caracterización general de la relación entre los programas de desarrollo económico implícitos en la tradición ortodoxa de la economía ambiental y en tradiciones heterodoxas como la ecología política y el marxismo ecológico. Con este objetivo, en primer lugar, caracterizamos críticamente los rasgos generales del enfoque de la economía ambiental, que sostiene la capacidad del mercado de operar como un eficiente asignador de recursos y como autorregulador del ciclo económico postulando un programa de desarrollo económico sostenible de carácter productivista. En contraste con la economía ambiental, la ecología política y el marxismo ecológico promueven la problematización del modo de producción y de consumo, de las relaciones de producción y de poder y las decisiones políticas como un modo de comprender la vinculación entre la sociedad y la economía y el deterioro ambiental que se produce y lleva a crisis económicas y ecológicas. La ecología política nos ofrece herramientas para cuestionar la sostenibilidad del paradigma del desarrollo productivista y para entender que las consecuencias del deterioro ambiental son distribuidas de manera desigual entre los distintos sectores de la sociedad. El marxismo ecológico, por su parte, nos ofrece una mirada que permite comprender el modo en que condicionantes abstractos característicos del modo de producción capitalista como la lógica de maximización de la ganancia, la propiedad privada de los medios de producción y el trabajo asalariado se vinculan con condiciones concretas como la crisis económica y la depredación del medioambiente. El ecosocialismo, por su parte, ancla su filosofía en el marxismo, pero se despoja de su pasado productivista para cuestionar el ideal mismo del desarrollo. En su lugar, propone la filosofía del sumak kausay (buen vivir), que construye una nueva ética de convivencia entre producción, consumo y naturaleza. Descriptores: crisis ecológica, crisis de la civilización, doctrina económica, economía de mercado, marginalismo, marxismo, subdesarrollo, teoría del desarrollo.<hr/>Abstract In this article, we propose a contribution to the discussion about the controversies between the dominant and heterodox economic approaches regarding the relationship between economic development and environmental problems. We will approach this question through a general characterization of the relationship amid the economic development programs, implicit in the orthodox tradition of Environmental Economics, and in heterodox traditions such as Political Ecology and Ecological Marxism. We critically characterize the general features of the Environmental Economy approach that supports the market's capacity to operate as an efficient allocator of resources and as a self-regulator of the economic cycle, postulating a program of sustainable economic development with a productive nature. In contrast to Environmental Economics, Political Ecology and Ecological Marxism promote the questioning of the mode of production and consumption, of the relations of production and power, and of political decisions as a way to understand the link between society and economy, and the environmental deterioration that leads to economic and ecological crises. Political Ecology offers tools to question the sustain-ability of the productivity-based development paradigm and helps in understanding that the consequences of environmental deterioration are unevenly distributed among the different sectors of society. Ecological Marxism, for its part, offers a look that allows us to understand the way the abstract conditioning factors, characteristic of the capitalist mode of production as the logic of profit maximization, private ownership of the means of production, and wage labor, are linked to specific conditions as the economic crisis and the environment predation. Ecosocialism has a philosophy that lies in Marxism but divests itself of its productivist past to question the idea of development. Instead, it proposes the philosophy of sumak kausay (good living), which builds a new ethic of coexistence between production, consumption, and nature. Descriptores: civilization crises, development theory, ecological crisis, economic doctrines, marginalism, market economy, marxism, underdeveplopment.<hr/>Resumo Neste artigo, pretendemos contribuir para a discussão sobre as controvérsias entre as abordagens econômicas dominantes e heterodoxas em relação ao desenvolvimento econômico e problemas ambientais. Apresentamos essa questão através de uma caracterização geral da relação entre os programas de desenvolvimento econômico implícitos na tradição ortodoxa da economia ambiental e das tradições heterodoxas como a ecologia política e o marxismo ecológico. Com esse objetivo, em primeiro lugar, caracterizamos criticamente as características gerais da abordagem da economia ambiental, que sustenta a capacidade do mercado de operar como alocador eficiente de recursos e como auto-regulador do ciclo econômico, postulando um programa de desenvolvimento econômico sustentável de natureza produtivista. Ao contrário da economia ambiental, a ecologia política e o marxismo ecológico que promovem a problematização do modo de produção e consumo, das relações de produção e poder e das decisões políticas para entender o vínculo entre a sociedade e a economia, e a deterioração ambiental que ocorre e leva a crises econômicas e ecológicas. A ecologia política nos oferece ferramentas para questionar a sustentabilidade do paradigma do desenvolvimento produtivista e entender que as consequências da deterioração ambiental são desigualmente distribuídas entre os diferentes setores da sociedade. O marxismo ecológico oferece uma perspectiva que nos permite entender como os condicionantes abstratos característicos do modo de produção capitalista, como a lógica da maximização do lucro, a propriedade privada dos meios de produção e o trabalho assalariado estão ligados a condições específicas, como a crise econômica e a depredação do meio ambiente. O Eco-socialismo tem uma filosofia baseada no marxismo, mas se despoja de seu passado produtivista para questionar o próprio ideal de desenvolvimento. Em vez disso, ele propõe a filosofia de sumak kausay (boa vida), que constrói uma nova ética de coexistência entre produção, consumo e natureza. Descritores: crise da civilização, crise ecológica, doutrina econômica, economia de mercado, marginalismo, marxismo, subdesenvolvimento, teoria do desenvolvimento. <![CDATA[Introductory balance of the literature on the relationship between socioeconomic conditions and food consumption]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-159X2020000200267&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen La práctica alimentaria, como sistema y proceso que conecta diferentes elementos de la realidad en la que se circunscribe, se compone de diferentes etapas, procesos o sub-procesos: abastecimiento, almacenamiento, preparación, ingesta y desechos de alimentos. A su vez, cada uno de dichos elementos contiene otras variables: tiempo, presupuesto, lugares de abastecimiento, productos, preparaciones, formas en la mesa, ingesta y tipos de desechos. Y, además, cada variable de las anteriores contiene, a su vez, otros componentes (ej. precios, ingresos, restricciones, pequeños mercados, grandes superficies, productos crudos o cocidos, reciclaje, etcétera). Por lo tanto, es posible decir que la práctica alimentaria es un sistema bastante complejo. Específicamente, en lo que corresponde a la etapa, proceso o subproceso del abastecimiento, se pueden citar los productos alimentarios (ej. frutas, verduras, carnes, harinas, azúcares, entre otros) que los hogares adquieren para alimentarse. El consumo de los productos alimentarios en los hogares es un campo analítico bastante extenso. Por lo tanto, el objetivo del artículo es presentar un balance introductorio que sirva de guía para el análisis de la relación entre condiciones socioeconómicas y consumo de alimentos. Primero se presentará cómo ha sido analizada esta relación, desde tres categorías interpretativas: a) posición que se ocupa en el sistema económico y social; b) aspectos racional y funcional del consumo de alimentos; c) cambios en el consumo de alimentos y las condiciones socioeconómicas. Luego, a partir de las conclusiones extraídas de dichas secciones, se expondrá el balance analítico que se propone dar en este artículo. Se concluye que, en perspectiva socioeconómica y estratificada, hay diferentes aspectos micro o macro, materiales o no-materiales, dinámicos, en el tiempo y en el espacio, que posibilitan o restringen el consumo de alimentos; así pues, se le sugiere al lector principiante en esta temática no perder de vista la vasta complejidad del problema. Descriptores: condiciones de vida, consumo alimenticio, desigualdad social, hogar.<hr/>Abstract Food practice -as a system and a process that connects different elements of the reality where circumscribes- involves different stages, processes or sub-processes: food supply, storage, preparation, intake and waste. In turn, each of these elements contains other variables: time, budget, supply places, products, preparations, display on the table, intake and types of waste. Also, each of the previous variables contains other components (prices, income, restrictions, small markets, large stores, raw or cooked products, recycling, etc.) Therefore, it is possible to say that food practice is a complex system. Food products like fruits, vegetables, meats, flours, sugars, among others, regarding the stages, process, or sub-process of supply, are the products that households acquire to feed themselves. The consumption of food products in households is an extensive analytical field. Therefore, this article aims to present an introductory balance that serves as a guide for analyzing the relationship between socioeconomic conditions and food consumption. First, this article exposes the analysis of this relationship from three interpretative categories; a. position in the economic and social system; b. rational and functional aspects of food consumption; c. changes in food consumption and socioeconomic conditions. Then, based on the conclusions drawn from these sections, an analytical balance is proposed in this article. In conclusion, there are different micro or macro aspects, material or non-material, dynamic, in time and space from a socioeconomic and stratified perspective that enable or restrict food consumption; thus, it is suggested to the beginning reader on this subject not to lose sight of the complexity of the problem. Descriptors: food consumption, houses, living conditions, social inequality.<hr/>Resumo A prática alimentar, como sistema e processo que conecta elementos diferentes da realidade em que é circunscrita, é composta de diferentes estágios, processos ou subpro-cessos: fornecimento, armazenamento, preparação, ingestão e desperdício de alimentos. No que lhe concerne, cada um desses elementos contém outras variáveis: tempo, orçamento, locais de suprimento, produtos, preparações, regras na mesa, consumo e tipos de resíduos. Além disso, cada variável das anteriores contém, por sua vez, outros componentes (por exemplo, preços, renda, restrições, pequenos mercados, grandes lojas, produtos crus ou cozidos, reciclagem, etc.). Portanto, é possível dizer que a prática alimentar é um sistema complexo. Especificamente, no que corresponde ao estágio, processo ou subprocesso do suprimento, podem ser mencionados produtos alimentícios (por exemplo, frutas, verduras, carnes, farinhas, açúcares, entre outros) que as famílias adquirem para se alimentar. O consumo de produtos alimentares em casa é um campo analítico bastante extenso. Portanto, o objetivo do artigo é apresentar um balanço introdutório como guia para a análise da relação entre condições socioeconômicas e consumo de alimentos. Primeiramente, será apresentado como essa relação foi analisada, a partir de três categorias interpretativas: a) posição ocupada no sistema econômico e social; b) aspectos racionais e funcionais do consumo de alimentos; c) mudanças no consumo de alimentos e condições socioeconômicas. Neste artigo, o balanço analítico proposto aqui será exposto com base nas conclusões extraídas dessas seções. Em conclusão, desde uma perspectiva socioeconômica e estratificada, existem diferentes aspectos micro ou macro, materiais ou não-materiais, dinâmicos, no tempo e no espaço, que permitem ou restringem o consumo de alimentos; portanto, é sugerido ao leitor iniciante neste tópico, não perder de vista a complexidade do problema. Descritores: casas, condições de vida, consumo de alimentos, desigualdade social. <![CDATA[Social capital and socio-laboral linkage. The case of Colombian people returns to North of Santander (Colombia)]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-159X2020000200293&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen El presente artículo es una propuesta de análisis sobre cómo el capital social se encuentra presente en las iniciativas y estrategias colectivas de personas pertenecientes a las Unidades productivas del Área de Integración Local de la Corporación Servicio Jesuita para los Refugiados (SJR), en Norte de Santander (Colombia), con el propósito de vincularse a nivel social y laboral. Esta temática se estudió a partir del año 2015 en el marco de la emergencia humanitaria vivida en la frontera con Venezuela, momento en el que fueron acogidos por el SJR a través del programa Medios de vida, que busca el tránsito inicial de la emergencia humanitaria hacia la consolidación de un proceso de establecimiento territorial en San José de Cúcuta y municipios. Se busca comprender cómo el capital social se construye en las unidades productivas de siete personas retornadas vinculadas al programa Medios de vida durante el año 2017, las cuales representan canales de sostenimiento económico por medio de proyectos productivos, capacitación, dotación de capital semilla y asesoría al plan de negocio por parte de los profesionales del Área de Integración Local del SJR. Para acceder a las personas retornadas y a los profesionales se utilizó una metodología cualitativa, con un enfoque hermenéutico, usando como técnicas de recolección de información la observación participante, el taller participativo y entrevistas semiestructuradas. Las unidades productivas se convirtieron en el medio para poder conocer los recursos sociales con los que cuentan los retornados tales como la reciprocidad, la confianza y la cooperación; y cómo estos se visibilizan en las relaciones que establecen con sus redes como familia, amigos retornados, empleadores y funcionarios institucionales de manera fuerte o débil. Estas redes tienen un papel instrumental en la búsqueda de empleo, apoyo en situaciones de necesidad o acceso a proporcionar otro tipo de bienes o servicios. En la conformación y ejecución de las unidades productivas, las personas retornadas activaron la creatividad, innovación, actitud y motivación para el trabajo, habilidades sociales para interactuar y comunicarse con clientes y empleadores, así como estrategias para alcanzar metas establecidas en su plan de negocio, mejoramiento y oportunidades para su vinculación sociolaboral. Descriptores: capital social, emprendimiento, migración, redes sociales, retorno involuntario, retorno voluntario, vinculación sociolaboral.<hr/>Abstract This article introduces an analysis proposal on how the social capital is present in the initiatives and collective strategies of people that belong to the production units of the Local integration area of the Jesuit Service Corporation for refugees (SJR), in the Norte de Santander (Colombia), with the purpose of involving them at a social and laboral level. The study of this topic began in 2015, in the context of a humanitarian emergency that took place in Venezuela' border, at that same time they were also welcomed by the SJR through the program Means of Life. That program pursues the initial transit of the Humanitarian emergency and aims at the consolidation of a territorial establishment process in San José de Cucuta and municipalities. It seeks to understand how the social capital builts in the productive units of seven returnees hosted by the livelihoods program during 2017, representing channels of economic support through productive projects as Training, seed capital endowment, and business plan advising services. Professionals in the Local integration area of SJR carried out all these services. To access to the returnees and professionals, a qualitative methodology with a hermeneutic approach was applied while attending the participant observation, the Participatory workshop, and semi-structured interviews as information collection techniques. The productive units became the means to discover the social resources the returnees count with as reciprocity, trust, and cooperation, and how these are manifested in the strong or weak relationships established with their networks like family, returning friends, employers, and institutional officials. These networks have an instrumental role in the search for employment, support in situations of need, or in the access to provide other types of goods or services. Within the creation and execution of the productive units, the returnees activated their creativity, innovation, attitude, and motivation for work, they applied their social skills to interact and communicate with clients and employers, as well as strategies to achieve the goals established in their business plan, as well as engaging improvement opportunities for their socio-labour link. Descriptors: entrepreneurship, involuntary return, migration, social capital, social network, socio-labour linkage, voluntary return.<hr/>Resumo Este artigo apresenta uma proposta de análise sobre como o capital social está presente nas iniciativas e estratégias coletivas das pessoas migrantes pertencentes às Unidades Produtivas da Área de Integração Local da Corporação Serviço Jesuíta aos Refugiados (SJR), no Norte de Santander (Colômbia), com u objetivo de vincular ao nível social e laboral. Este tema foi estudado a partir do ano de 2015 no contexto da emergência humanitária experimentada na fronteira com a Venezuela, ocasião em que foram acolhidas pelo SJR através do programa estratégico Meios de Vida, que busca o trânsito inicial da emergência humanitária para a consolidação de um processo de estabelecimento territorial em San José de Cúcuta e municípios. Entende-se como sete repatriados vinculados ao Programa Meios de Vida durante 2017 constroem o capital social em Unidades produtivas, representando canais de apoio financeiro através de projetos produtivos, treinamento, fornecimento de capital semente e assessoria realizada por profissionais da Área de Integração Local do SJR para planejar negócios. Para acessar os repatriados, os profissionais utilizam uma metodologia qualitativa, com abordagem hermenêutica, utilizando técnicas de coleta de informações: observação participante, oficina participativa e entrevistas semiestruturadas. As Unidades produtivas se converteram em meios para poder conhecer os recursos sociais que possuem as pessoas repatriadas (reciprocidade, confiança e cooperação) e como essas se enxergam nas relações, seja de maneira fortalecida ou fragilizada, que estabelecem com suas redes familiares, de amigos repatriados, de empregadores e funcionários institucionais. Essas redes desempenham um papel fundamental na busca por emprego, apoio em situações de necessidade ou acesso a outros tipos de bens ou serviços. Na formação e execução das atividades desenvolvidas nas Unidades de produção, os repatriados ativam a criatividade, a inovação, a atitude e motivação para o trabalho, habilidades sociais para interagir e se comunicar com clientes e funcionários, bem como estratégias para alcançar metas estabelecidas em seu plano de negócios, melhoria e oportunidades para o seu vínculo sócio laboral. Descritores: capital social, migração, redes sociais, retorno, unidades produtivas, vínculo sócio trabalhista. <![CDATA[The social frameworks of evil. Notes for the study of genocide perpetrators]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-159X2020000200311&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen Nuestro trabajo se enmarca en una investigación en torno a los debates sociológicos acerca del genocidio, encontrándonos en esta etapa en el estudio sobre los perpetradores. Actor polémico en las investigaciones sobre la temática, las primeras aproximaciones, al calor de los Juicios de Nuremberg entre 1945 y 1946, tendieron a asociar y a exponer a los perpetradores a partir de explicaciones que los ubicaron bajo parámetros de anormalidad y de sadismo, atribuyéndoles al mismo tiempo características demoníacas. En la década de 1960 se produjo un giro sustancial a partir del desarrollo del juicio a Adolph Eichmann, responsable de la Solución final nazi, como también en el campo de la psicología experimental. De este modo, y a pesar de los debates y controversias que generaron en su momento, la obra pionera de Hannah Arendt (2005) así como los experimentos llevados adelante por Stanley Milgram (1969) permitieron un cambio sustancial en el análisis de los perpetradores, siendo uno de sus aportes fundamentales la comprensión del carácter "normal" de estos. Relegada en las décadas sucesivas, en los últimos años ha habido un creciente interés en el estudio de esta figura, en parte debido a la reiteración de casos de genocidios y otros tipos de violencia en masa, y se han hecho diversas investigaciones tanto en el campo de la psicología como en el de la sociología. En el desarrollo de nuestra investigación, hemos pensado la noción de marcos sociales del mal para comprender cómo la gente común puede convertirse en genocida. En esa dirección, este artículo tiene dos objetivos: por un lado, nos proponemos explorar y presentar algunas de las diversas perspectivas con las que se ha analizado esta figura; por el otro, al partir de la posibilidad de analizar al genocidio como una acción social, nos aventuramos a reparar en los posibles aportes que puede hacer la teoría de Alfred Schutz al análisis de esta cuestión. Si bien el sociólogo de origen austríaco no reflexionó sobre la temática, creemos que sus escritos pueden aportar a la comprensión sociológica del genocidio. Descriptores: acción social, discriminación, genocidio, violencia.<hr/>Abstract This article is framed in an investigation about the sociological debates about genocide, focalizing in this stage in the study of perpetrators. A controversial actor in the investigations on the subject, the first approximations to the figure of the perpetrator during Nuremberg Trials between 1945 and 1946, tended to associate and expose the perpetrators from explanations that placed them under parameters of abnormality and sadism, attributing them the demonic characteristics at the same time. In the 1960s, there was a substantial shift from the Adolph Eichmann Trial, responsible for the Nazi Final Solution, as well as in the field of experimental psychology. In this way, and despite the debates and controversies that generated at the time, the pioneering work of Hannah Arendt (2005) and the experiments developed by Stanley Milgram (1969) allowed a substantial change in the analysis of the perpetrators, is the understanding of their "normal" character one of their fundamental contributions. Relegated in successive decades, recently there has been a growing interest in the study of this figure, due in part to the reiteration of cases of genocide and other types of mass violence; and various investigations have been carried out both in the field of psychology and sociology. In the course of our research, we have thought about the notion of social frameworks of evil to understand how ordinary people can become genocidal. In that way, this article has two objectives; on the one hand, we intend to explore and present some of the different perspectives that have analyzed this figure; on the other hand, through the understanding of genocide as a social activity we try to consider the possible contributions that Alfred Schutz's theory can make to the analysis of this problem. Although the Austrian sociologist did not write on the subject, we believe that his writings can contribute to the sociological understanding of genocide. Descriptors: discrimination, genocide, social action, violence.<hr/>Resumo Nosso trabalho está delimitado em uma investigação em torno dos debates sociológicos sobre o genocídio, encontrando-nos nesta fase do estudo dos autores. Ator polêmico nas investigações sobre o assunto, as primeiras aproximações, no calor dos Julgamentos de Nuremberg, entre 1945 e 1946, tenderam a associar e expor os perpetradores com base em explicações que os localizam sob parâmetros de anormalidade e sadismo, atribuindo-os às características demoníacas ao mesmo tempo. Na década de 1960, houve uma mudança substancial desde o desenvolvimento do julgamento para Adolph Eichmann, responsável pela solução final nazista, bem como no campo da psicologia experimental. Dessa forma, e apesar dos debates e controvérsias gerados na época, o trabalho pioneiro de Hannah Arendt (2005), como os experimentos realizados por Stanley Milgram (1969), permitiram uma alteração substancial na análise dos perpetradores, sendo um deles de suas contribuições fundamentais a compreensão do caráter "normal" deles. Relegado em décadas sucessivas, nos últimos anos tem havido um interesse crescente no estudo dessa figura, em parte devido à repetição de casos de genocídio e outros tipos de violência em massa, e várias investigações foram realizadas tanto no campo da psicologia como da sociologia. No curso de nossa pesquisa, pensamos na noção de estruturas sociais do mal para entender como as pessoas comuns podem se tornar genocidas. Nesse sentido, este artigo tem dois objetivos: por um lado, propomos explorar e apresentar algumas das diversas perspectivas com as quais essa figura foi analisada; por outro lado, partindo da possibilidade de analisar o genocídio como uma ação social, arriscamo-nos a perceber as possíveis contribuições que a teoria de Alfred Schutz pode dar para a análise dessa questão. Embora o sociólogo de origem austríaca não tenha refletido sobre o assunto, acreditamos que seus escritos podem contribuir para a compreensão sociológica do genocídio. Descritores ação social, discriminação, genocídio, violência, . <![CDATA[Entrevista al profesor Hésper Eduardo Pérez Rivera (parte II)]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-159X2020000200333&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen Nuestro trabajo se enmarca en una investigación en torno a los debates sociológicos acerca del genocidio, encontrándonos en esta etapa en el estudio sobre los perpetradores. Actor polémico en las investigaciones sobre la temática, las primeras aproximaciones, al calor de los Juicios de Nuremberg entre 1945 y 1946, tendieron a asociar y a exponer a los perpetradores a partir de explicaciones que los ubicaron bajo parámetros de anormalidad y de sadismo, atribuyéndoles al mismo tiempo características demoníacas. En la década de 1960 se produjo un giro sustancial a partir del desarrollo del juicio a Adolph Eichmann, responsable de la Solución final nazi, como también en el campo de la psicología experimental. De este modo, y a pesar de los debates y controversias que generaron en su momento, la obra pionera de Hannah Arendt (2005) así como los experimentos llevados adelante por Stanley Milgram (1969) permitieron un cambio sustancial en el análisis de los perpetradores, siendo uno de sus aportes fundamentales la comprensión del carácter "normal" de estos. Relegada en las décadas sucesivas, en los últimos años ha habido un creciente interés en el estudio de esta figura, en parte debido a la reiteración de casos de genocidios y otros tipos de violencia en masa, y se han hecho diversas investigaciones tanto en el campo de la psicología como en el de la sociología. En el desarrollo de nuestra investigación, hemos pensado la noción de marcos sociales del mal para comprender cómo la gente común puede convertirse en genocida. En esa dirección, este artículo tiene dos objetivos: por un lado, nos proponemos explorar y presentar algunas de las diversas perspectivas con las que se ha analizado esta figura; por el otro, al partir de la posibilidad de analizar al genocidio como una acción social, nos aventuramos a reparar en los posibles aportes que puede hacer la teoría de Alfred Schutz al análisis de esta cuestión. Si bien el sociólogo de origen austríaco no reflexionó sobre la temática, creemos que sus escritos pueden aportar a la comprensión sociológica del genocidio. Descriptores: acción social, discriminación, genocidio, violencia.<hr/>Abstract This article is framed in an investigation about the sociological debates about genocide, focalizing in this stage in the study of perpetrators. A controversial actor in the investigations on the subject, the first approximations to the figure of the perpetrator during Nuremberg Trials between 1945 and 1946, tended to associate and expose the perpetrators from explanations that placed them under parameters of abnormality and sadism, attributing them the demonic characteristics at the same time. In the 1960s, there was a substantial shift from the Adolph Eichmann Trial, responsible for the Nazi Final Solution, as well as in the field of experimental psychology. In this way, and despite the debates and controversies that generated at the time, the pioneering work of Hannah Arendt (2005) and the experiments developed by Stanley Milgram (1969) allowed a substantial change in the analysis of the perpetrators, is the understanding of their "normal" character one of their fundamental contributions. Relegated in successive decades, recently there has been a growing interest in the study of this figure, due in part to the reiteration of cases of genocide and other types of mass violence; and various investigations have been carried out both in the field of psychology and sociology. In the course of our research, we have thought about the notion of social frameworks of evil to understand how ordinary people can become genocidal. In that way, this article has two objectives; on the one hand, we intend to explore and present some of the different perspectives that have analyzed this figure; on the other hand, through the understanding of genocide as a social activity we try to consider the possible contributions that Alfred Schutz's theory can make to the analysis of this problem. Although the Austrian sociologist did not write on the subject, we believe that his writings can contribute to the sociological understanding of genocide. Descriptors: discrimination, genocide, social action, violence.<hr/>Resumo Nosso trabalho está delimitado em uma investigação em torno dos debates sociológicos sobre o genocídio, encontrando-nos nesta fase do estudo dos autores. Ator polêmico nas investigações sobre o assunto, as primeiras aproximações, no calor dos Julgamentos de Nuremberg, entre 1945 e 1946, tenderam a associar e expor os perpetradores com base em explicações que os localizam sob parâmetros de anormalidade e sadismo, atribuindo-os às características demoníacas ao mesmo tempo. Na década de 1960, houve uma mudança substancial desde o desenvolvimento do julgamento para Adolph Eichmann, responsável pela solução final nazista, bem como no campo da psicologia experimental. Dessa forma, e apesar dos debates e controvérsias gerados na época, o trabalho pioneiro de Hannah Arendt (2005), como os experimentos realizados por Stanley Milgram (1969), permitiram uma alteração substancial na análise dos perpetradores, sendo um deles de suas contribuições fundamentais a compreensão do caráter "normal" deles. Relegado em décadas sucessivas, nos últimos anos tem havido um interesse crescente no estudo dessa figura, em parte devido à repetição de casos de genocídio e outros tipos de violência em massa, e várias investigações foram realizadas tanto no campo da psicologia como da sociologia. No curso de nossa pesquisa, pensamos na noção de estruturas sociais do mal para entender como as pessoas comuns podem se tornar genocidas. Nesse sentido, este artigo tem dois objetivos: por um lado, propomos explorar e apresentar algumas das diversas perspectivas com as quais essa figura foi analisada; por outro lado, partindo da possibilidade de analisar o genocídio como uma ação social, arriscamo-nos a perceber as possíveis contribuições que a teoria de Alfred Schutz pode dar para a análise dessa questão. Embora o sociólogo de origem austríaca não tenha refletido sobre o assunto, acreditamos que seus escritos podem contribuir para a compreensão sociológica do genocídio. Descritores ação social, discriminação, genocídio, violência, . <![CDATA[El momento populista. Amenaza y oportunidad histórica. Reseña de <em>Por un populismo de izquierda,</em> de Mouffe Chantal Buenos Aires, Siglo XXI, 2018, 128 páginas]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-159X2020000200357&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen Nuestro trabajo se enmarca en una investigación en torno a los debates sociológicos acerca del genocidio, encontrándonos en esta etapa en el estudio sobre los perpetradores. Actor polémico en las investigaciones sobre la temática, las primeras aproximaciones, al calor de los Juicios de Nuremberg entre 1945 y 1946, tendieron a asociar y a exponer a los perpetradores a partir de explicaciones que los ubicaron bajo parámetros de anormalidad y de sadismo, atribuyéndoles al mismo tiempo características demoníacas. En la década de 1960 se produjo un giro sustancial a partir del desarrollo del juicio a Adolph Eichmann, responsable de la Solución final nazi, como también en el campo de la psicología experimental. De este modo, y a pesar de los debates y controversias que generaron en su momento, la obra pionera de Hannah Arendt (2005) así como los experimentos llevados adelante por Stanley Milgram (1969) permitieron un cambio sustancial en el análisis de los perpetradores, siendo uno de sus aportes fundamentales la comprensión del carácter "normal" de estos. Relegada en las décadas sucesivas, en los últimos años ha habido un creciente interés en el estudio de esta figura, en parte debido a la reiteración de casos de genocidios y otros tipos de violencia en masa, y se han hecho diversas investigaciones tanto en el campo de la psicología como en el de la sociología. En el desarrollo de nuestra investigación, hemos pensado la noción de marcos sociales del mal para comprender cómo la gente común puede convertirse en genocida. En esa dirección, este artículo tiene dos objetivos: por un lado, nos proponemos explorar y presentar algunas de las diversas perspectivas con las que se ha analizado esta figura; por el otro, al partir de la posibilidad de analizar al genocidio como una acción social, nos aventuramos a reparar en los posibles aportes que puede hacer la teoría de Alfred Schutz al análisis de esta cuestión. Si bien el sociólogo de origen austríaco no reflexionó sobre la temática, creemos que sus escritos pueden aportar a la comprensión sociológica del genocidio. Descriptores: acción social, discriminación, genocidio, violencia.<hr/>Abstract This article is framed in an investigation about the sociological debates about genocide, focalizing in this stage in the study of perpetrators. A controversial actor in the investigations on the subject, the first approximations to the figure of the perpetrator during Nuremberg Trials between 1945 and 1946, tended to associate and expose the perpetrators from explanations that placed them under parameters of abnormality and sadism, attributing them the demonic characteristics at the same time. In the 1960s, there was a substantial shift from the Adolph Eichmann Trial, responsible for the Nazi Final Solution, as well as in the field of experimental psychology. In this way, and despite the debates and controversies that generated at the time, the pioneering work of Hannah Arendt (2005) and the experiments developed by Stanley Milgram (1969) allowed a substantial change in the analysis of the perpetrators, is the understanding of their "normal" character one of their fundamental contributions. Relegated in successive decades, recently there has been a growing interest in the study of this figure, due in part to the reiteration of cases of genocide and other types of mass violence; and various investigations have been carried out both in the field of psychology and sociology. In the course of our research, we have thought about the notion of social frameworks of evil to understand how ordinary people can become genocidal. In that way, this article has two objectives; on the one hand, we intend to explore and present some of the different perspectives that have analyzed this figure; on the other hand, through the understanding of genocide as a social activity we try to consider the possible contributions that Alfred Schutz's theory can make to the analysis of this problem. Although the Austrian sociologist did not write on the subject, we believe that his writings can contribute to the sociological understanding of genocide. Descriptors: discrimination, genocide, social action, violence.<hr/>Resumo Nosso trabalho está delimitado em uma investigação em torno dos debates sociológicos sobre o genocídio, encontrando-nos nesta fase do estudo dos autores. Ator polêmico nas investigações sobre o assunto, as primeiras aproximações, no calor dos Julgamentos de Nuremberg, entre 1945 e 1946, tenderam a associar e expor os perpetradores com base em explicações que os localizam sob parâmetros de anormalidade e sadismo, atribuindo-os às características demoníacas ao mesmo tempo. Na década de 1960, houve uma mudança substancial desde o desenvolvimento do julgamento para Adolph Eichmann, responsável pela solução final nazista, bem como no campo da psicologia experimental. Dessa forma, e apesar dos debates e controvérsias gerados na época, o trabalho pioneiro de Hannah Arendt (2005), como os experimentos realizados por Stanley Milgram (1969), permitiram uma alteração substancial na análise dos perpetradores, sendo um deles de suas contribuições fundamentais a compreensão do caráter "normal" deles. Relegado em décadas sucessivas, nos últimos anos tem havido um interesse crescente no estudo dessa figura, em parte devido à repetição de casos de genocídio e outros tipos de violência em massa, e várias investigações foram realizadas tanto no campo da psicologia como da sociologia. No curso de nossa pesquisa, pensamos na noção de estruturas sociais do mal para entender como as pessoas comuns podem se tornar genocidas. Nesse sentido, este artigo tem dois objetivos: por um lado, propomos explorar e apresentar algumas das diversas perspectivas com as quais essa figura foi analisada; por outro lado, partindo da possibilidade de analisar o genocídio como uma ação social, arriscamo-nos a perceber as possíveis contribuições que a teoria de Alfred Schutz pode dar para a análise dessa questão. Embora o sociólogo de origem austríaca não tenha refletido sobre o assunto, acreditamos que seus escritos podem contribuir para a compreensão sociológica do genocídio. Descritores ação social, discriminação, genocídio, violência, .