Scielo RSS <![CDATA[Cuadernos de Geografía: Revista Colombiana de Geografía]]> http://www.scielo.org.co/rss.php?pid=0121-215X20190002&lang=pt vol. 28 num. 2 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://www.scielo.org.co/img/en/fbpelogp.gif http://www.scielo.org.co <![CDATA[(In)justicias espaciales y realidades latinoamericanas]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-215X2019000200209&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[Ordenamento em disputa e espacialização da injustiça na Colômbia]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-215X2019000200225&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen Este artículo analiza las relaciones entre ordenamiento territorial y reconocimiento étnico a partir de las experiencias de dos comunidades afrodescendientes localizadas en el valle plano del río Cauca, Colombia: El Hormiguero y El Tiple. Se ilustran las tensiones del Estado colombiano, surgidas entre el reconocimiento diferenciado de derechos a las poblaciones étnicas y los mecanismos para ordenar el uso y la apropiación de la naturaleza. La metodología empleada tuvo un enfoque cualitativo de tipo etnográfico y archivístico, donde se privilegió la interacción con las comunidades organizadas en torno a los Consejos Comunitarios y la revisión del extenso archivo normativo que sustenta el ordenamiento territorial municipal. El análisis comparativo de los casos de El Hormiguero y El Tiple demuestra una forma institucionalizada de injusticia espacial dada la imposición de facto de intereses económicos privados sobre el ordenamiento de los territorios. Injusticia que ha privado a las comunidades afrodescendientes de los derechos étnicos adquiridos, como el reconocimiento, el territorio y la consulta previa, libre e informada. Ideas destacadas: artículo de investigación sobre el confinamiento de las comunidades afrodescendientes en el valle plano del río Cauca que implica injusticia en cuanto a la distribución de la propiedad y del uso del suelo. La segmentación espacial causada por la expansión de la caña de azúcar ha sido instituida por instrumentos de planificación territorial, incluso negando derechos constitucionales de estas comunidades.<hr/>Abstract The article analyzes the links between territorial planning and ethnic recognition based on the experiences of two Afro-descendant communities located in the flat valley of the Cauca river, Colombia: El Hormiguero and El Tiple. It describes the tensions, within the Colombian State, derived from the differential recognition of rights to ethnic populations and the mechanisms aimed at planning the use and appropriation of nature. The methodology applied to the study was a qualitative approach by implementing ethnographic and archival perspectives, which privileged the interaction with the communities, organized around the Community Councils, and the revision of the extensive normative archive that grounds municipal territorial planning. The comparative analysis of the study cases of El Hormiguero and El Tiple reveals an institutionalized form of spatial injustice due to the de facto imposition of private economic interests on territorial planning. This injustice has deprived Afro-descendant communities of their acquired rights, such as recognition, territory, and prior, free and informed consultation. Highlights: Research article on the confinement of Afro-descendant communities in the flat valley of the Cauca river, which involves injustice regarding the distribution of property and land use. The spatial segmentation caused by the expansion of sugar cane planting was instituted through territorial planning instruments, which have even denied these communities their constitutional rights.<hr/>Resumo Este artigo analisa as relações entre ordenamento territorial e reconhecimento étnico a partir das experiências de duas comunidades afrodescendentes localizadas no vale plano do rio Cauca, Colômbia: El Hormiguero e El Tiple. São ilustradas as tensões do Estado colombiano, surgidas entre o reconhecimento diferenciado de direitos às populações étnicas e os mecanismos para ordenar o uso e a apropriação da natureza. A metodologia utilizada teve uma abordagem qualitativa de tipo etnográfico e arquivístico, em que foi privilegiada a interação com as comunidades organizadas em torno dos Conselhos Comunitários e a revisão do extenso arquivo normativo que sustenta o ordenamento territorial municipal. A análise comparativa dos casos de El Hormiguero e El Tiple demonstra uma forma institucionalizada de injustiça espacial, tendo em vista a imposição de facto de interesses econômicos privados sobre o ordenamento dos territórios. Esta injustiça tem privado as comunidades afrodescendentes dos direitos étnicos adquiridos, como o reconhecimento, o território e a consulta prévia, livre e informada. Ideias destacadas: artigo de pesquisa sobre o confinamiento das comunidades afrodescendentes no vale plano do rio Cauca que implica injustiça quanto à distribuição da propriedade e do uso do solo. A segmentação espacial causada pela expansão da cana-de-açúcar tem sido instituída por instrumentos de planejamento territorial, inclusive negando direitos constitucionais dessas comunidades. <![CDATA[Protagonismo das mulheres assentadas no Território Rural do Bolsão-MS: gênero, território e resistência camponesa]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-215X2019000200241&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo O Território Rural do Bolsão, área que compreende oito municípios na região leste de Mato Grosso do Sul, Brasil, tem sido palco da expansão dos monocultivos de eucalipto, acirrando as disputas territoriais entre o campesinato e a agricultura capitalista. As mulheres que residem nos assentamentos de reforma agrária instalados nessa área têm protagonizado importantes ações para a construção da resistência camponesa. Para melhor compreensão desse protagonismo, buscou-se dar visibilidade às questões de gênero desenvolvidas no campo. A pesquisa foi feita por meio de levantamento de referencial teórico, coleta de dados, trabalhos de campo e entrevistas feitas com 23 mulheres de cinco assentamentos. Revelaram-se o aumento da participação feminina na esfera pública, bem como mudanças na divisão sexual de tarefas no âmbito privado. Tais mudanças dialogam com os debates da agroecologia e da soberania alimentar, e destacam a importância do esforço feminista entremeado às questões de luta e permanência na terra no contexto neoliberal atual. Ideias destacadas: artigo de investigação sobre o protagonismo das mulheres dos assentamentos da reforma agrária na construção da resistência camponesa, no contexto da expansão de monocultivos, analisados por meio de levantamento de dados estatísticos e entrevistas com mulheres de cinco assentamentos do Território Rural do Bolsão, Mato Grosso do Sul, Brasil.<hr/>Abstract The Território Rural do Bolsão, an area that includes eight municipalities in the eastern region of Mato Grosso do Sul, Brazil, has been the setting for the expansion of eucalyptus monoculture, triggering territorial disputes between the peasantry and capitalist agriculture. The women living in agrarian reform settlements established in the area of study have been the protagonists of important actions aimed at building peasant resilience. In order to gain a better understanding of this protagonism, the study sought to visibilize the gender issues observed in the field. The research work included compilation of the theoretical framework, data collection, field work, and interviews with 23 women from five settlements. Results showed an increase in women's participation in the public sector, as well as changes in the sexual division of tasks in the private sector. These changes mirror debates regarding agroecology and food sovereignty, and highlight the importance of women's efforts in connection with issues of struggle for and permanence on the land in the context of current neoliberalism. Highlights: Research article on the protagonism of women from agrarian reform settlements in the construction of peasant resilience in the context of the expansion of monoculture. For purposes of the analysis, statistical data was gathered and interviews were carried out with women from five settlements in the Território Rural do Bolsão, Mato Grosso do Sul, Brazil.<hr/>Resumen El Território Rural do Bolsão, área que abarca ocho municipios en la región oriental de Mato Grosso do Sul, Brasil, ha sido escenario de la expansión de los monocultivos de eucalipto, provocando las disputas territoriales entre el campesinado y la agricultura capitalista. Las mujeres que viven en los asentamientos de reforma agraria instalados en el área de estudio han protagonizado importantes acciones para construir la resiliencia campesina. Para comprender mejor ese protagonismo, se buscó dar visibilidad a las cuestiones de género desarrolladas en el campo. La investigación se realizó por medio de la recopilación del marco teórico, recolección de datos, trabajos de campo y entrevistas hechas a 23 mujeres de cinco asentamientos. Se evidenció el aumento de la participación femenina en el sector público, así como cambios en la división sexual de tareas en el ámbito privado. Tales cambios dialogan con los debates de la agroecologia y la soberanía alimentaria, y destacan la importancia del esfuerzo feminista vinculado a las cuestiones de lucha y permanencia en la tierra en el contexto neoliberal actual. Ideas destacadas: artículo de investigación sobre el protagonismo de las mujeres de los asentamientos de la reforma agraria en la construcción de la resiliencia campesina, en el contexto de la expansión del monocultivo, analizado por medio de la recopilación de datos estadísticos y entrevistas con mujeres de cinco asentamientos del Território Rural do Bolsão, Mato Grosso do Sul, Brasil. <![CDATA[Destruir para desenvolver: ciência natural e desigualdade no ordenamento territorial patagônico]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-215X2019000200255&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen La desigual integración territorial en la Patagonia argentina es un problema ampliamente estudiado. En este artículo se analiza cómo se cruzan las retóricas nacionales y científicas en la comprensión y diseño del territorio patagónico, lo cual permite interpelar el saber técnico científico desde su significación política. Se busca ampliar el registro académico y profundizar la crítica sobre el discurso científico que fundamentó el modelo de desarrollo en la Patagonia argentina desde fines del siglo XIX hasta principios del siglo XX. Se discuten antecedentes historiográficos que vincularon el conocimiento con la lógica utilitarista, por medio de un análisis cruzado de escritos de naturalistas y figuras emblemáticas de la planificación de la apropiación y el desarrollo patagónico del período analizado. Se evidencia cómo la producción científica impactó fuertemente en el ordenamiento social y moral de un territorio que se incorporó de forma tardía y desigual a la organización del Estado. La retórica nacional, en la Patagonia, remite su progreso a una promesa futura, ubicando todo lo que existe, personas, plantas y animales, como obstáculo a esa promesa. Ideas destacadas: artículo de reflexión que vincula la desigual integración territorial de la Patagonia a estudios científico-técnicos. Analiza investigaciones redactadas en el proceso de incorporación territorial y evidencia que lo que proponen para lograr el progreso potencial del territorio es modificar plantas, exterminar animales nativos y modificar habitantes al propiciar la inmigración.<hr/>Abstract The problem of unequal territorial integration in the Argentinean Patagonia has been widely studied. This article analyzes the interactions between national and scientific rhetorics in the understanding and design of the Patagonian territory, which allows for the interpellation of scientific technical knowledge from the perspective of its political significance. The paper seeks to broaden the academic register and further the critique of the scientific discourse that grounded the development model for the Argentinean Patagonia from the end of the 19th century to the beginning of the 20th. It discusses the historiographical background that linked knowledge to utilitarian logic, based on a cross-referenced analysis of writings by naturalists and emblematic figures of planning of the appropriation and Patagonian development during the analyzed period. It shows the strong impact of scientific production on the social and moral planning of a territory that was incorporated late and unequally into the organization of the State. In Patagonia, the national rhetoric describes its progress in terms of a future promise, defining everything that exists there, persons, plants, and animals, as obstacles to the fulfillment of that promise. Highlights: Reflection article that links the unequal territorial integration in Patagonia to scientific-technical studies. It analyzes research articles written during the process of territorial incorporation and evinces that the proposals in order to achieve the potential progress of the territory is to modify plants, exterminate native animals, and modify the population by fostering immigration.<hr/>Resumo A desigual integração territorial na Patagônia argentina é um problema amplamente estudado. Neste artigo, analisa-se como as retóricas nacionais e científicas se fusionam na compreensão e no desenho do território patagónico, o que permite questionar o saber técnico-científico a partir de sua significação política. Procurase ampliar o registro acadêmico e aprofundar a crítica sobre o discurso científico que fundamentou o modelo de desenvolvimento na Patagônia argentina desde o final do século XIX até o início do XX. São discutidos antecedentes historiográficos que vincularam o conhecimento com a lógica utilitarista, por meio de uma análise cruzada de textos naturalistas e figuras emblemáticas do planejamento da apropriação e do desenvolvimento patagónico do período analisado. Evidencia-se como a produção científica impactou com força o ordenamento social e moral de um território que foi incorporado de forma tardia e desigual à organização do Estado. A retórica nacional, na Patagônia, remete seu progresso a uma promessa futura, localizando tudo o que existe, pessoas, plantas e animais, como obstáculo a essa promessa. Ideias destacadas: artigo de reflexão em que se vincula a desigual integração territorial da Patagônia com estudos técnico-científicos. Analisa pesquisas realizadas no processo de incorporação territorial e evidencia que o que propõem para atingir o progresso potencial do território é modificar plantas, exterminar animais nativos e deslocar habitantes ao propiciar a imigração. <![CDATA[Nascidos, criados, chegados: relações de classe e geometrias socioespaciais na migração neorrural da Argentina contemporânea]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-215X2019000200271&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen En diversos países de Latinoamérica y Europa, el progresivo desplazamiento de clases medias urbanas hacia pequeñas localidades rurales del "interior" ha pasado a constituir, en las últimas dos décadas, una modalidad sui géneris de migración interna. Los estudios rurales se refieren a este fenómeno migratorio con el nombre de "neorruralismo". Este artículo propone estudiar el movimiento neorrural desde una perspectiva geopolítica, entendiéndolo como proceso de (re)inscripción espacial de relaciones de clase y desigualdades históricamente configuradas. El estudio se basa en una investigación etnográfica centrada en el análisis de procesos migratorios que tienen por escenario una región serrana de la provincia de Córdoba, Argentina. Explorando la dinámica cotidiana de las relaciones de alteridad entre poblaciones autóctonas ("nacidos y criados") y migrantes ("venidos o llegados"), la investigación identifica los modos en que las condiciones estructurales de desigualdad configuran situaciones de injusticia espacial y procesos de desposesión del espacio y otros bienes socialmente significativos. Como resultado, se plantea la necesidad epistemológica y política de una agenda de investigación orientada a interrogar la migración neorrural desde una perspectiva de clase, como también de diseñar políticas de la diferencia y la autoctonía orientadas a mitigar o revertir la configuración e invisibilización de geografías injustas. Ideas destacadas: artículo de investigación que propone una agenda orientada a interrogar la migración neorrural contemporánea en perspectiva de clase, en pro de identificar y combatir desigualdades e injusticias espaciales socialmente invisibilizadas.<hr/>Abstract In many European and Latin American countries, the gradual displacement of urban middle classes to small rural, "inland" locations has become a sui generis modality of internal migration in the past two decades. Rural studies call this migration phenomenon "neoruralism". This article studies the neo-rural movement from a geopolitical perspective, understanding it as a process of spatial (re)inscription of class relations and historically shaped inequalities. The study is based on ethnographic research focused on the analysis of migration processes taking place in a highland region of the province of Córdoba, Argentina. By exploring the everyday dynamics of the relations of alterity between autochthonous populations ("born and raised") and migrants ("arrived"), the study identifies the ways in which the structural conditions of inequality give rise to situations of spatial injustice and dispossession of space and of other socially significant goods. As a result, we assert the epistemological and political need of a research agenda aimed at questioning neo-rural migration from a class perspective, as well as of designing policies of difference and autochthony to mitigate or reverse the configuration and invisibilization of unjust geographies. Highlights: Research article that proposes an agenda aimed at questioning contemporary neo-rural migration form a class perspective, in order to identify and combat spatial inequalities and injustices that are invisibilized.<hr/>Resumo Em diversos países da América Latina e da Europa, o progressivo deslocamento de classes médias urbanas a pequenas localidades rurais do "interior" tem constituído, nas últimas duas décadas, uma modalidade sui generis de migração interna. Os estudos rurais se referem a esse fenômeno migratório neorrural sob uma perspectiva geopolítica, entendendo-o como processo de (re)inscrição espacial de relações de classe e desigualdades historicamente configuradas. Este estudo está baseado em uma pesquisa etnográfica centralizada na análise de processos migratórios que têm como contexto uma região serrana da província de Córdoba, Argentina. Explorando a dinâmica cotidiana das relações de alteridade entre populações autóctones ("nascidos e criados") e migrantes ("vindos ou chegados"), esta pesquisa identifica os modos em que as condições estruturais de desigualdade configuram situações de injustiça espacial e processos de despossessão do espaço e de outros bens socialmente significativos. Como resultado, apresenta-se a necessidade epistemológica e política de uma agenda de pesquisa orientada a interrogar a migração neorrural de um ponto de vista de classe, como também desenhar políticas da diferença e da autoctonia dirigidas a diminuir ou reverter a configuração e invisibilidade de geografias injustas. Ideias destacadas: artigo de pesquisa que propõe uma agenda orientada a interrogar a migração neorrural contemporânea sob a perspectiva de classe a fim de identificar e combater desigualdades e injustiças espaciais socialmente invisibilizadas. <![CDATA[Mobilidades flexíveis, diversificação e estruturas sociais: estratégias de reprodução social em Cachirulo, La Pampa (Argentina)]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-215X2019000200288&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen Cachirulo es un pequeño paraje rural fundado a fines del siglo xix en el departamento de Toay (provincia de La Pampa, Argentina), actualmente poblado por quince familias con rasgos de pobreza estructural. En este artículo se pretende abordar la construcción social de ese espacio junto con las trayectorias de sus pobladores para reconstruir las distintas estrategias de reproducción social generadas que posibilitan la persistencia en el paraje rural. La investigación social, de carácter cualitativo, se enmarca en el paradigma interpretativo. En ese marco se combinaron distintas fuentes primarias y secundarias obtenidas para los años 2011, 2013, 2017 y 2018, con el uso de datos censales, entrevistas a informantes clave, fotografías, datos catastrales e informes previos. Se ha identificado en Cachirulo una combinación de prácticas flexibles de movilidad que articulan lo rural y lo urbano, de diversificación con fuertes grados de informalidad, intensos lazos sociales y un aprovechamiento de recursos naturales del lugar, así como una capitalización de los ingresos públicos como elementos para garantizar la persistencia y expansión del paraje. El caso analizado da cuenta de la combinación de prácticas socioproductivas flexibles y de movilidad que posibilitan el desarrollo de las estrategias de reproducción social. Ideas destacadas: artículo de investigación que aborda las estrategias de reproducción social de familias en condiciones de pobreza estructural que posibilitan la persistencia en un paraje rural ubicado en el centro de Argentina.<hr/>Abstract Cachirulo is a small rural village founded at the end of the 19th century in the department of Toay (province of La Pampa, Argentina), currently inhabited by fifteen families in conditions of structural poverty. The objective of this article is to address the social construction of such space and the trajectories of its inhabitants, in order to reconstruct the dissimilar social reproduction strategies that make persistence possible in such rural village. The social, qualitative research carried out is framed within the interpretive paradigm, and it combines different primary and secondary sources obtained for the years 2011, 2013, 2017 and 2018 with the use of census data, interviews with key informers, photographs, cadastral information, and previous reports. It was possible to identify in Cachirulo a combination of flexible mobility practices that articulate the urban and the rural; diversification, with high degrees of informality; strong social bonds; the use of the region's natural resources; and the capitalization of public revenues as elements to guarantee the persistence and expansion of the location. The study case analyzed illustrates the combination of flexible socio-productive and mobility practices that make possible the development of social reproduction strategies. Highlights: Research article that addresses the social reproduction strategies of families living in conditions of structural poverty that allow for persistence in a rural location in central Argentina.<hr/>Resumo Cachirulo é uma pequena região rural fundada no final do século xix no estado de Toay (província de La Pampa, Argentina), atualmente povoado por quinze famílias em condições de pobreza estrutural. Neste artigo, pretendese abordar a construção social desse espaço junto com as trajetórias de seus habitantes para reconstruir as distintas estratégias de reprodução social geradas que possibilitam a persistência nesse lugar. Esta pesquisa social, de carácter qualitativo, está delimitada no paradigma interpretativo. Nesse sentido, foram combinadas diferentes fontes primárias e secundárias obtidas para 2011, 2013, 2017 e 2018, com o uso de dados do censo, entrevistas a informantes-chave, fotografias, dados cadastrais e relatórios prévios. Foi identificada, em Cachirulo, uma combinação de práticas flexíveis de mobilidade que articulam o rural e o urbano, de diversificação com fortes graus de informalidade, intensos laços sociais e um aproveitamento de recursos naturais do lugar, bem como uma capitalização dos ingressos públicos como elementos para garantir a persistência e a expansão dessa região. O caso analisado demonstra a combinação de práticas socioprodutivas flexíveis e de mobilidade que possibilitam o desenvolvimento das estratégias de reprodução social. Ideias destacadas: artigo de pesquisa que aborda as estratégias de reprodução social de famílias em condições de pobreza estrutural que possibilitam a persistência em uma área rural localizada no centro da Argentina. <![CDATA[Justiça espacial, desastres socionaturais e políticas do espaço: dinâmicas sociopolíticas diante das inundações e processo de recuperação em Copiapó, Chile]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-215X2019000200303&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen Se exploran las dinámicas sociopolíticas derivadas de los aluviones de mayo de 2017 en la comuna de Copiapó, región de Atacama, Chile. Asumiendo una perspectiva procesual, se examinan las relaciones entre las prácticas de organización y contestación local, frente a las políticas del espacio bajo el contexto de las inundaciones y los procesos de rehabilitación posterior. Se exploran teóricamente algunas de las principales discusiones conceptuales en torno a la justicia espacial, vinculándolas al campo de los riesgos y desastres socionaturales. En esta perspectiva, se busca identificar y caracterizar las dinámicas sociopolíticas de los actores locales en tres puntos críticos localizados tanto en el área urbana como en sectores periurbanos y rurales en la comuna de Copiapó. Para el análisis, se recurrió a una combinación de estrategias de etnografía contemporánea. El análisis empírico muestra que estas dinámicas asumen configuraciones tácticas diferenciadas de afrontamiento; no obstante, a diferencia de los aluviones de 2015, en los que las explicaciones tendieron a los elementos naturalistas del desastre, el periodo estudiado presenta una marcada transición hacia una explicación híbrida con fuerte énfasis en los elementos políticos, expresada en críticas hacia el rol del Estado subsidiario. Como consecuencia, se configuran marcos de explicación de tipo socionatural del desastre. Ideas destacadas: artículo de investigación sobre los vínculos teóricos entre justicia espacial y riesgos de desastres socionaturales, a partir de una serie de experiencias empíricas derivadas de los aluviones ocurridos en 2017 en la comuna de Copiapó. Se examinan las formas de agenciamiento y las dinámicas sociopolíticas en tres comunidades y territorios durante el proceso de recuperación.<hr/>Abstract The article explores the sociopolitical dynamics deriving from the floods of May 2017 in the commune of Copiapó, in the Atacama region of Chile. From the perspective of processes, it examines the relations among the local organization and opposition practices, in view of the spatial policies formulated in the context of the floods and the subsequent rehabilitation processes. It carries out a theoretical study of the main conceptual discussions regarding spatial justice and links them to the field of socio-natural disasters and risks. In this context, it seeks to identify and describe the sociopolitical dynamics of the local actors in three critical points located in both the urban and peri-urban and rural areas of the commune of Copiapó. Contemporary, ethnographic strategies were used for the analysis. The empirical analysis shows that these dynamics take on differentiated configurations in terms of coping tactics; however, unlike the floods of 2015, in which explanations tended to focus on the naturalist elements of the disaster, the period studied shows a highlighted transition toward a hybrid explanation with a strong emphasis on political elements, evinced in the criticism of the role of the subsidiary State. As a result, socio-natural explanatory frameworks of the disaster take shape. Highlights: Research article on the theoretical links between spatial justice and the risk of socio-natural disasters, on the basis of a series of empirical experiences deriving from the floods that occurred in the commune of Copiapó in 2017. It examines the forms of agency and the sociopolitical dynamics in three communities and territories during the recovery process.<hr/>Resumo Neste texto, são exploradas as dinâmicas sociopolíticas derivadas das inundações de maio de 2017 na comunidade de Copiapó, região de Atacama, Chile. Assumindo uma perspectiva processual, são examinadas as relações entre as práticas de organização e resposta local, diante das políticas do espaço sob o contexto das inundações e dos processos de reabilitação posterior. São analisadas algumas das principais discussões conceituais sobre a justiça espacial, vinculando-as ao campo dos riscos e dos desastres socionaturais. Nessa perspectiva, pretende-se identificar e caracterizar as dinâmicas sociopolíticas dos atores locais em três pontos críticos localizados tanto na área urbana quanto em setores suburbanos e rurais nessa comunidade. Para a análise, recorreu-se a uma combinação de estratégias de etnografia contemporânea. A análise empírica mostra que essas dinâmicas assumem configurações táticas diferenciadas de enfrentamento; contudo, à diferença das inundações de 2015, em que as explicações tenderam aos elementos naturais do desastre, o período estudado apresenta uma marcada transição a uma explicação híbrida com forte ênfase nos elementos políticos, expressa em críticas ao papel do Estado subsidiário. Como consequência, são configurados referenciais de explicação de tipo socionatural do desastre. Ideias destacadas: artigo de pesquisa sobre os vínculos teóricos entre justiça espacial e riscos de desastres socionaturais, a partir de experiências empíricas derivadas das inundações ocorridas em 2017 na comunidade de Copiapó. São examinadas as formas de agenciamento e as dinâmicas sociopolíticas em três comunidades e territórios durante o processo de recuperação. <![CDATA[Os interesses emergentes sobre a alta montanha e a vida camponesa: tensões e contradições da delimitação de páramos na Colômbia]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-215X2019000200322&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen Las políticas ambientales que se implementan en zonas habitadas por campesinos han configurado una tensión en su relación con el Estado, que en lugar de resolverse se extiende a nuevos territorios. Evidencia de ello es la delimitación de páramos, que involucra nuevas áreas como objetivos de conservación y uso sostenible de recursos naturales. La política de delimitación de páramos evidencia y estimula, a la vez, intereses sobre la alta montaña que vienen adquiriendo cierto protagonismo en la agenda del cambio climático y, por ende, resulta relevante entender los planteamientos que se identifican y que se derivan de las narrativas de esta política. Con base en la revisión de documentos que soportan la política, pronunciamientos de campesinos y en la agenda ambiental global, en medio de la cual se genera la política de páramos, el artículo identifica algunas de las prácticas y narrativas que se han adoptado y se perfilan en un ensamblaje que configura un tipo de relación inédita entre la vida campesina, la alta montaña y el Estado. Se concluye que la medida de la delimitación de los páramos emplea idénticas prácticas a las empleadas por previas políticas conservacionistas, con respecto a la población campesina, mantenerla confinada en el predio y negarla como comunidad de territorio. Estos elementos se extienden y afianzan la noción de la presencia campesina como incompatible con la conservación de ecosistemas, acarreando consecuencias a la intención de ser reconocidos como sujetos políticos. Ideas destacadas: artículo de revisión que explora las narrativas de los documentos de la política de delimitación de páramos y de los pronunciamientos de los campesinos. La delimitación de páramos, a través de distintas intenciones como la provisión de agua a las urbes y la negociación internacional, extiende y afianza la noción de la presencia campesina como incompatible con la conservación de ecosistemas. Estos hechos evidencian tensiones y contradicciones en la política pública dirigida a los campesinos del país.<hr/>Abstract The environmental policies implemented in zones inhabited by peasants have created tensions in their relation with the State, which far from being resolved, have extended to new territories. Evidence of this is the delimitation of paramos, which involves new areas such as conservation and sustainable use of natural resources. The policy for the delimitation of paramos evinces and, at the same time, fosters interests in high mountain areas. These interests have been acquiring importance on the climate change agenda and, therefore, it is relevant to understand the formulations identified in the narratives of this policy. On the basis of the review of documents supporting the policy and peasant declarations, as well as of the global environmental agenda that frames the policy for the delimitation of paramos, the article identifies some of the practices and narratives that have been adopted and appear as an assemblage that features an unprecedented relation among peasant life, the high mountain areas, and the State. The article concludes that the measure aimed at delimiting paramos employs the same practices used by previous conservationist policies regarding peasant populations: keeping them confined and denying their status as territorial community. These elements disseminate and strengthen the notion that the presence of peasants is incompatible with the conservation of ecosystems, with serious consequences for their being recognized as political subjects. Highlights: Revision article that explores the narratives in the documents regarding the policy for the delimitation of paramos and the peasants' declarations. The delimitation of paramos, for different purposes such as providing water to cities and international negotiations, extends and strengthens the view that the presence of peasants is incompatible with the conservation of ecosystems. This evinces the tensions and contradictions in the public policy targeted at the country's peasants.<hr/>Resumo As políticas ambientais que são implantadas em zonas habitadas por camponeses têm configurado uma tensão em sua relação com o Estado, que, em vez de ser resolvida, se estende a novos territórios. Evidência disso é a delimitação de páramos que envolve novas áreas como objetivos de conservação e uso sustentável de recursos naturais. A política de delimitação de páramos demonstra e estimula, por sua vez, interesses sobre a alta montanha que vêm adquirindo protagonismo na agenda da mudança climática e, em consequência, resulta relevante entender as proposições que são identificadas e derivadas das narrativas dessa política. Com base na revisão de documentos que suportam a política, em depoimentos de camponeses e na agenda ambiental global, em meio da qual se gera a política de páramos, este artigo identifica algumas das práticas e narrativas que vêm sendo adotadas e perfiladas em uma estrutura que configura um tipo de relação inédita entre a vida camponesa, a alta montanha e o Estado. Conclui-se que a medida da delimitação dos páramos utiliza idênticas práticas às empregadas por prévias políticas conservacionistas, a respeito da população camponesa, mantê-la confinada na propriedade e negá-la como comunidade de território. Esses elementos são estendidos e consolidam a noção da presença camponesa como incompatível com a conservação de ecossistemas, o que acarreta consequências à intenção de serem reconhecidos como sujeitos políticos. Ideias destacadas: artigo de revisão que explora as narrativas dos documentos da política de delimitação de páramos e dos depoimentos dos camponeses. A delimitação de páramos por meio de diferentes intenções como a provisão de água às urbes e a negociação internacional, estende e consolida a noção da presença camponesa como incompatível com a conservação de ecossistemas. Esses fatos evidenciam tensões e contradições na política pública dirigida aos camponeses dentro do país. <![CDATA[Dinâmica regional da Amazônia brasileira: entre a modernização e os conflitos agrários]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-215X2019000200340&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Abstract The Brazilian Amazon has undergone intense transformations resulting from geopolitical and ideological valuations in the service of productive-competitive integration of its territory in the national and international economy. State and capital affirm an appropriating rationality of nature projected in two vectors of occupation/ modernization: techno-industrial and techno-ecological. The undergone problem is inscribed in spatial injustice as counterpart of capitalist expansion regarding land conflicts. The methodology is based on the theoretical-conceptual division of social injustices versus ideology of capitalist modernization of the Amazonian territory. The empirical treatment of the collected datasets unveils land conflicts through information obtained by the Comissão Pastoral da Terra (CPT), the DATALUTA Project, and the Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Thus, theory and empirical practices are unified in a regional dynamic analysis of the Brazilian Amazon in the last 20 years. The study emphasizes that the territorial policies of the State and capitalist forces (multinationals, agribusiness, mining, and logging) promote deforestation, violent conflicts over land and water, slave labor, rural redevelopment, demographic depletion of the affected rural areas, and accelerated precarious urbanization. The expansion of land conflicts and spatial injustices in the Brazilian Amazon results from the modernization of the territory. Highlights: Research article that seeks to unveil a scenario of intense modernization of the Amazon territory, in the last 20 years, which has caused the expansion of spatial injustices translated into land and water conflicts. The analysis considers recent information from the CPT, the DATALUTA project, and the IBGE.<hr/>Resumen La Amazonia brasileña ha sufrido intensas transformaciones derivadas de valoraciones geopolíticas e ideológicas al servicio de la integración productivo-competitiva del territorio en la economía internacional y nacional. Estado y capital afirman una racionalidad apropiadora de la naturaleza proyectada en dos vectores de la ocupación/ modernización: el tecnoindustrial y el tecnoecológico. El problema planteado se inscribe en la injusticia espacial como contrapartida de la expansión capitalista en lo que se refiere a los conflictos agrarios. La metodología se apoya en la división teórico-conceptual de las injusticias sociales frente a la ideología de la modernización capitalista del territorio amazónico. El tratamiento empírico de los datos recolectados devela conflictos de tierras a través de la información obtenida por la Comissão Pastoral da Terra (CPT), el proyecto DATALUTA y el Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por lo tanto, se unifican la teoría y las prácticas empíricas en el análisis de la dinámica regional de los últimos 20 años en la Amazonia brasileña. El estudio muestra que las políticas territoriales del Estado y las fuerzas capitalistas (multinacionales, agronegocios, mineras y madereras) fomentan la deforestación, los conflictos violentos por la tierra y la agua, el esclavismo, la reconversión rural, el agotamiento demográfico de las áreas rurales afectadas y la urbanización precaria acelerada. La expansión de los conflictos agrarios y de las injusticias espaciales en la Amazonia brasileña es resultado de la modernización del territorio. Ideas destacadas: artículo de investigación que busca develar un escenario de intensa modernización del territorio amazónico, en los últimos 20 años, que ha provocado la expansión de injusticias espaciales traducidas en conflictos por la tierra y el agua. El análisis considera información reciente del CPT, el proyecto DATALUTA y el IBGE.<hr/>Resumo A Amazônia brasileira vem sofrendo intensas transformações derivadas de valorações geopolíticas e ideológicas a serviço da integração produtivo-competitiva do território na economia internacional e nacional. Estado e capital afirmam um raciocínio apropriador da natureza projetada em dois vetores da ocupação-modernização: o tecnoindustrial e o tecnoecológico. O problema apresentado está inscrito na injustiça espacial como contrapartida da expansão capitalista no que se refere aos conflitos agrários. A metodologia está apoiada na divisão teórico-conceitual das injustiças espaciais ante a ideologia da modernização capitalista do território amazônico. O tratamento empírico dos dados coletados por meio da informação obtida pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), do projeto DATALUTA e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela conflitos de terras. Portanto, são unificadas a teoria e as práticas empíricas na análise da dinâmica regional dos últimos 20 anos na Amazônia brasileira. Este estudo mostra que as políticas territoriais do Estado e as forças capitalistas (multinacionais, agronegócios, mineradoras e madeireiras) fomentam o desflorestamento, os conflitos violentos pela terra e pela água, a escravidão, a reconversão rural, o esgotamento demográfico das áreas rurais afetadas e a urbanização precária acelerada. A expansão dos conflitos agrários e das injustiças espaciais na Amazônia brasileira é resultado da modernização do território. Ideias destacadas: artigo de pesquisa que pretende revelar o cenário de intensa modernização do território amazônico nos últimos 20 anos, o que provocou a expansão de injustiças espaciais traduzidas em conflitos pela terra e pela água. A análise considera informação recente do CPT, do projeto DATALUTA e do IBGE. <![CDATA[Exclusion in the Gulf of Mexico: Fishermen's View of the Oil Industry in Tabasco]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-215X2019000200357&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen En las aguas someras de Tabasco se establecieron reglas para impedir la pesca alrededor de plataformas petroleras y de buques. En el artículo se analiza la percepción de exclusión de los pescadores frente a la petrolización en su espacio marino. Para conocer la visión de los pescadores, se realizaron tres talleres considerando la elaboración de mapas participativos sobre sus áreas de pesca y la actividad petrolera, y las tensiones entre ellos y los "otros". La injusticia espacial aparece en la activa exclusión de los pescadores del espacio alrededor de plataformas petroleras, pero también -pasivamente- por la contaminación, la inseguridad y, más aún, por una frustrante idea de futuro. El artículo demuestra que estas exclusiones iniciaron con un arreglo aceptable de inclusión de pescadores, hasta construir un cerco para incrementar la extracción ante el agotamiento del sistema de extracción petrolera pública en México. Ideas destacadas: artículo de investigación sobre la exclusión pesquera en México a favor de las plataformas petroleras. Los pescadores perciben: 1) exclusión activa (legal y policíaca), mas no eficaz, y 2) exclusión pasiva (contaminación, inseguridad o falta de recursos pesqueros); lo cual conforma injusticia espacial. Para reducirla se requieren arreglos aceptables de inclusión, una oportunidad esperada con el gobierno de izquierda.<hr/>Abstract Rules were established in the shallower waters of Tabasco to prevent fishing close to oil platforms ships. The article analyzes the perception of exclusion on the part of fishermen with respect to the petrolization of their marine space. Three workshops were carried out in order to obtain the fishermen's view; participatory mapping was employed to get an understanding of their fishing areas and of oil activities, as well as of the tensions between them and the "others". Spatial injustice is evident in the active exclusion of fishermen from the space surrounding oil platforms, as well as in the passive exclusion due to contamination, insecurity, and even more, bleak perspectives for the future. The article shows that these exclusions began with an acceptable arrangement for the inclusion of fishermen, which, nevertheless, led to their exclusion in order to increase extraction, given the exhaustion of Mexico's public oil extraction system. Highlights: Research article on fishing exclusion in Mexico in order to favor oil platforms. Fishermen perceive: 1) active but not effective exclusion (legal and policing), and 2) passive exclusion (contamination, lack of security and fishing resources), which are evidence of spatial injustice. In order to amend this, it is necessary to reach acceptable inclusion arrangements, a solution that is expected of the new leftist administration.<hr/>Resumo Nas águas superficiais de Tabasco, México, foram estabelecidas regras para impedir a pesca ao redor de plataformas petroleiras e de navios. Neste artigo, analisa-se a percepção de exclusão dos pescadores diante da petrolização em seu espaço marinho. Para conhecer a visão dos pescadores, foram realizadas três oficinas que consideraram a elaboração de mapas participativos sobre suas áreas de pesca e a atividade petroleira, e as tensões entre eles e os "outros". A injustiça espacial aparece na ativa exclusão dos pescadores do espaço ao redor de plataformas petroleiras, mas também -passivamente- pela poluição, pela insegurança e, ainda mais, por uma frustrante ideia de futuro. Este artigo demonstra que essas exclusões iniciaram com um acordo aceitável de inclusão de pescadores, até construir um cerco para aumentar a extração ante o esgotamento do sistema de extração petroleira pública no México. Ideias destacadas: artigo de pesquisa sobre a exclusão da pesca no México a favor das plataformas petroleiras. Os pescadores percebem: 1) exclusão ativa (legal e policial), mas não eficaz, e 2) exclusão passiva (poluição, insegurança ou falta de recursos de pesca), o que conforma injustiça espacial. Para reduzi-las, são necessários acordos aceitáveis de inclusão, uma oportunidade esperada com o governo de esquerda. <![CDATA[Habitar a paisagem: um exercício a partir da produção de paisagens pós-mineração]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-215X2019000200373&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen En 2013, el gobierno local de Bogotá (Colombia) propuso el cierre de minas localizadas en su suelo urbano en un intento por controlar el desarrollo de actividades extractivas, así como las afectaciones que le han sido asociadas. Sin embargo, el decreto que reglamentaba su transición fue suspendido un año más tarde. Esta investigación busca responder a una pregunta desencadenada por dicho suceso en torno a cómo orientar el futuro de estas áreas ante su eventual cierre. El artículo busca enriquecer el abordaje conceptual y metodológico para la comprensión y concreción de los paisajes posmineros. A partir de la interpretación de puentes teórico-metodológicos encontrados entre los conceptos de hábitat y paisaje se plantea el paisaje habitado como la base conceptual para construir paisajes posmineros desde la idea de habitarlos. Por otro lado, partiendo de la caracterización contextual y la lectura crítica de dos aproximaciones distintas a la posminería, la primera en el Barrio Potosí en Bogotá y la segunda del proyecto IBA-Lausitz en Alemania, son establecidos los elementos que configuran la ruta metodológica propuesta para la construcción de paisajes posmineros. La construcción de estos paisajes se plantea como un proyecto ampliado de construcción colectiva, para el cual es indispensable el establecimiento de pactos territoriales fundados en escenarios de participación y en la construcción colectiva de conocimiento. Ideas destacadas: artículo de investigación que explora las conexiones teórico-metodológicas entre los campos del paisaje y el hábitat, adoptando las aproximaciones de la Metodología de los Eventos Relacionares para el Análisis del Paisaje (MERAP) y de Construcción Social de Hábitat, para el planteamiento de la ruta metodológica en la construcción de paisajes posmineros.<hr/>Abstract In 2013, the local government of Bogotá, Colombia, proposed closing down the mines located on urban land, in an effort to control the development of extractive activities and their associated consequences. However, the decree regulating that transition was revoked a year later. This research article seeks to respond to a question triggered by that event, regarding the future of these areas, in view of future closings. It seeks to enrich the conceptual and methodological approach for the understanding and definition of post-mining landscapes. On the basis of the interpretation of the theoretical-methodological bridges found between the concepts of habitat and landscape, the article proposes the notion of inhabited landscape as the conceptual basis to build post-mining landscapes from the perspective of inhabiting them. On the other hand, it establishes the elements of the methodological path suggested for the construction of post-mining landscapes, based on the contextual characterization and the critical reading of two different approaches to post-mining: first, the Potosí neighborhood in Bogotá and second, the IBA-Lausitz project in Germany. The construction of these landscapes is set forth as a broad project of collective construction that requires the establishment of territorial pacts grounded in participation scenarios and the collective production of knowledge. Highlights: Research article that explores the theoretical-methodological links between the fields of landscape and habitat, considering the approaches of the Relational Events Methodology for Landscape Analysis (MERAP) and Social Construction of the Habitat, in order to formulate the methodological path for the construction of post-mining landscapes.<hr/>Resumo Em 2013, o governo de Bogotá, Colômbia, propôs o fechamento de minas localizadas no solo urbano em uma tentativa de controlar o desenvolvimento de atividades extrativas bem como as afetações que são associadas a ele. Contudo, o decreto que regulamentava sua transição foi suspenso um ano mais tarde. Esta pesquisa pretende responder a uma pergunta desencadeada por esse acontecimento sobre como orientar o futuro dessas áreas ante seu eventual fechamento. Este artigo procura enriquecer a abordagem conceitual e metodológica para compreender e consolidar as paisagem pós-mineração. A partir da interpretação de pontes teórico-metodológicas encontradas entre os conceitos de hábitat e paisagem, propõe-se a paisagem habitada como a base conceitual para construir paisagens pós-mineração a partir da ideia de habitá-los. Por outro lado, partindo da caracterização contextual e da leitura crítica de duas aproximações, diferentes da pós-mineração, a primeira no bairro Potosí em Bogotá e a segunda do projeto IBA-Lausitz na Alemanha, são estabelecidos os elementos que configuram a rota metodológica proposta para construir paisagens pós-mineração. A construção destas é proposta como um projeto ampliado de construção coletiva; para isso, é indispensável o estabelecimento de pactos territoriais fundados em cenários de participação e na construção coletiva de conhecimento. Ideias destacadas: artigo de pesquisa que explora as conexões teórico-metodológicas entre os campos da paisagem e o hábitat, adoptando as abordagens da Metodologia de Eventos Relacionais para Análise da Paisagem (MERAP) e de Construção Social de Hábitat para o planejamento da rota metodológica na construção de paisagens pós-mineração. <![CDATA[Grandes projetos urbanos alternativos ou alternativas para os grandes projetos urbanos: uma revisão a partir do conceito de <em>just city</em>]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-215X2019000200394&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen El artículo reordena la discusión latinoamericana sobre grandes proyectos urbanos a partir del concepto de just city. Mientras parte de la literatura asocia los primeros con el neoliberalismo urbano, dada su orientación hacia la ganancia económica, otra discute cómo las articulaciones entre justicia y espacio apuntan en una dirección política y urbana contraria. A partir del análisis de fuentes secundarias y de abordajes previos sobre grandes proyectos, se postula que, lejos de tratarse de universos contradictorios, las concepciones sobre just city pueden reforzar posicionamientos críticos, pero también reformistas sobre los grandes proyectos urbanos. Esto ocurre en la medida en que se trata de conceptos amplios factibles de ser movilizados desde diversos posicionamientos ideológicos y políticos frente a grandes proyectos urbanos heterogéneos. El artículo postula la existencia de posicionamientos "críticos", "reformistas" y "entusiastas" a partir de asuntos como: criterios de evaluación promovidos, posicionamientos sobre la cuestión de la participación y posturas sobre el vínculo entre grandes proyectos y recuperación de plusvalías. El cruce entre grandes proyectos urbanos y just city propuesto a propósito de la experiencia latinoamericana permite profundizar el abordaje y evaluación de los primeros desde perspectivas renovadas, así como expandir conceptualmente el análisis de políticas urbanas más amplias. Ideas destacadas: artículo de reflexión en el que se hace un recorrido en la discusión latinoamericana sobre grandes proyectos urbanos a partir del concepto de just city e identifica usos variados de dicho concepto, movilizados desde diversos posicionamientos ideológicos y políticos.<hr/>Abstract The article reorganizes the Latin American discussion regarding large urban projects on the basis of the concept of just city. While part of the literature associates the former with urban neoliberalism due to its focus on economic profit, another part discusses how the links between justice and space point toward the opposite political and urban direction. On the basis of the analysis of secondary sources and previous approaches to large projects, it suggests that rather than belonging to opposed worlds, conceptions of just city can reinforce critical as well as reformist positions regarding large urban projects. This is so because these concepts can be mobilized from different ideological and political positions regarding heterogeneous large urban projects. The article suggests the existence of "critical", "reformist", and "enthusiastic" positions based on the following issues: evaluation criteria promoted, positions regarding participation, and postures concerning the link between large projects and surplus recovery. The relation between large urban projects and just city, suggested on the basis of the Latin American experience, makes possible an in-depth approach and evaluation of those projects from new perspectives, as well as a conceptually expanded analysis of broader urban policies. Highlights: Reflection article that explores the Latin American discussion regarding large urban projects on the basis of the concept of just city and identifies diverse uses of the such concept, mobilized from different ideological and political positions.<hr/>Resumo Este artigo reorganiza a discussão latino-americana sobre grandes projetos urbanos a partir do conceito de just city. Enquanto parte da literatura associa os primeiros com o neoliberalismo urbano, devido à sua orientação ao lucro econômico, outra discute como as articulações entre justiça e espaço apontam em uma direção política e urbana contrária. A partir da análise de fontes secundárias e de abordagens prévias sobre grandes projetos, pressupõe-se que, longe de se tratar de universos contraditórios, as concepções sobre just city podem reforçar posicionamentos críticos, mas também reformistas sobre os grandes projetos urbanos. Isso ocorre na medida em que se trata de conceitos factíveis de serem mobilizados sob diversos posicionamentos ideológicos e políticos diante de grandes projetos urbanos heterogêneos. Este artigo hipotetiza a existência de posicionamentos críticos, reformistas e entusiastas a partir de assuntos como: critérios de avaliação promovidos, posicionamentos sobre a questão da participação e posturas sobre o vínculo entre grandes projetos e recuperação de mais-valia. O cruzamento entre grandes projetos urbanos e just city proposto a propósito da experiência latino-americana permite aprofundar a abordagem e a avaliação dos primeiros sob perspectivas renovadas, bem como expandir conceitualmente a análise de políticas urbanas mais amplas. Ideias destacadas: artigo de reflexão em que se faz um percorrido na discussão latino-americana sobre grandes projetos urbanos a partir do conceito de just city e identifica usos variados desse conceito, mobilizados a partir de diversos posicionamentos ideológicos e políticos. <![CDATA[Uma leitura dos conflitos sobre o uso do espaço costeiro em Vicente López a partir das novas sociologias pragmático-pragmatistas]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-215X2019000200408&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen Este trabajo analiza los conflictos ambientales involucrados en procesos de reestructuración urbana iniciados en 2004 en la ribera de Vicente López, en el Área Metropolitana de Buenos Aires, Argentina. El objetivo es analizar los principios de justificación empleados por los distintos actores tanto para defender proyectos de reestructuración urbana como para disputarlos e impugnar los procesos de producción de "geografías injustas" (Soja 2016), a partir del herramental teórico de las sociologías pragmático-pragmatistas. Este abordaje permite seguir a los actores "en situación" y dar cuenta de la dimensión argumentativa de la protesta pública. La información es fruto de revisión bibliográfica y entrevistas en profundidad realizadas en el marco de una investigación doctoral en curso. Como resultado, se sostiene que la coalición de empresas privadas y distintos ámbitos del poder público basa sus "puntos de apoyo morales" en los reclamos ambientales para justificar las modificaciones al perfil urbano costero. Estos hallazgos pretenden contribuir al debate sobre las justicias e injusticias espaciales, a partir de la comprensión de cómo operan los conflictos ambientales, desde una dimensión discursiva, en contextos como el estudiado donde los espacios verdes representan, de modo creciente, un "plusvalor" para la producción neoliberal de la ciudad. Ideas destacadas: artículo de reflexión sobre los principios de justificación empleados en conflictos ambientales ante procesos de reestructuración urbana iniciados en 2004 en un espacio ribereño de Buenos Aires. A partir de una lectura de las sociologías pragmático-pragmatistas se afirma que la gestión urbana en la ribera legitima su accionar en postulados de los reclamos ambientales.<hr/>Abstract The article analyzes the environmental conflicts involved in the urban restructuring processes begun in 2004 on the coast of Vicente López, in the Metropolitan Area of Buenos Aires, Argentina. Its objective is to analyze the justification principles employed by the different actors to either defend their urban restructuring projects or question and challenge the processes of production of "unjust geographies" (Soja 2016), on the basis of the theoretical toolkit provided by pragmatic-pragmatist sociologies. This approach makes it possible to follow the actors "in situation" and account for the argumentative dimension of the public protest. The information was gathered from a review of the bibliography and in-depth interviews carried out in the context of an ongoing doctoral research. As a result, we hold that the coalition of private enterprises and different sectors of public power base their "moral arguments" on environmental claims in order to justify the modifications to the coastal urban profile. These findings aim to contribute to the debate over spatial justices and injustices, by understanding how environmental conflicts operate, from a discursive dimension, in contexts such as the one analyzed, in which green spaces increasingly constitute an "added value" for the city's neoliberal production. Highlights: Reflection article on the justification principles employed in environmental conflicts deriving from the urban restructuring processes in begun in 2004 in a coastal space of Buenos Aires. On the basis of pragmatic-pragmatist sociologies, it affirms that urban management of coastal spaces legitimizes its actions using the postulates of environmental claims.<hr/>Resumo Este trabalho analisa os conflitos ambientais envolvidos em processos de reestruturação urbana iniciados em 2004 às margens de Vicente López, na área metropolitana de Buenos Aires, Argentina. O objetivo é analisar os princípios de justificativa empregados pelos diferentes atores tanto para defender projetos de reestruturação urbana quanto para disputá-los e impugnar os processos de produção de "geografias injustas" (Soja 2016), a partir do arsenal teórico das sociologias pragmático-pragmatistas. Essa abordagem permite seguir os atores "em situação" e demonstrar a dimensão argumentativa do protesto público. A informação é fruto de revisão bibliográfica e de entrevistas em profundidade realizadas no âmbito de uma pesquisa de doutorado em andamento. Como resultado, sustenta-se que a parceria de empresas privadas e diferentes âmbitos do poder público baseia seus "pontos de apoio morais" nas reivindicações ambientais para justificar as modificações ao perfil urbano do litoral. Esses achados pretendem contribuir para o debate sobre justiça e injustiça espaciais a partir da compreensão de como os conflitos ambientais operam sob uma dimensão discursiva, em contextos como o estudado, em que os espaços verdes representam de modo crescente uma "mais-valia" para a produção neoliberal da cidade. Ideias destacadas: artigo de reflexão sobre os princípios de justificativa utilizados em conflitos ambientais diante de processos de reestruturação urbana iniciados em 2004 em um espaço costeiro de Buenos Aires. A partir de uma leitura das sociologías pragmático-pragmatistas, afirma-se que a gestão urbana nessa região legitima seu agir em princípios das reivindicações ambientais. <![CDATA[A circulação da água em Buenos Aires: ressonâncias geográficas e desigualdades socioespaciais no acesso ao serviço]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-215X2019000200423&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen En las ciudades de América Latina la provisión del agua potable y el saneamiento ha encontrado limitaciones para alcanzar la cobertura universal del servicio. El presente trabajo analiza las resonancias geográficas, es decir, los efectos que tuvieron en el territorio las políticas destinadas a expandir el servicio de agua y cloacas en el área metropolitana de Buenos Aires, Argentina. Se trabaja con el análisis estadístico y espacial de datos censales provistos por el Instituto Nacional de Estadísticas y Censos (INDEC, Argentina), utilizando variables como nivel de cobertura de servicios de agua potable y cloacas, distribución y crecimiento poblacional y nivel socioeconómico. La investigación muestra cómo a pesar de las iniciativas sectoriales de los últimos años, la forma de expansión de la cobertura continúa reproduciendo desigualdades socioespaciales en la distribución del servicio, fomentando una expansión envolvente a la ciudad y manteniendo el retraso de las cloacas con relación a la provisión de agua. Este componente inercial del modelo de expansión centralizado encuentra sus límites en la propia dinámica metropolitana que favorece el crecimiento de los partidos más alejados del centro, desprovistos de servicios urbanos. El trabajo permitió poner el foco en la cuestión metropolitana que trasciende, pero a la vez atraviesa y determina, la gestión del sistema de redes de agua y cloaca en las ciudades. Ideas destacadas: artículo de investigación que analiza las resonancias geográficas y las desigualdades socioespaciales presentes en la distribución del agua potable y el saneamiento en el área metropolitana de Buenos Aires.<hr/>Abstract In Latin American cities, the provision of potable water and sanitation has met obstacles in reaching universal coverage. This article analyzes the geographic resonances, i.e., the effects on the territory of the policies aimed at expanding water and sewage services in the metropolitan area of Buenos Aires, Argentina. The work was carried out with statistical and spatial analysis of census data provided by the National Institute of Statistics and Censuses (INDEC, Argentina), considering variables such as the level of coverage of water and sewage services, population distribution and growth, and socioeconomic level. The research showed that despite the sector initiatives of recent years, the form of expansion of coverage continues to reproduce socio-spatial inequalities in the distribution of the service, fostering an encompassing expansion in the city, while maintaining a lag in sewage with respect to water provision. This inertial component of the centralized model of expansion is limited by the metropolitan dynamics, which favors the districts lacking urban services, located farthest from the center. This work served to draw attention to the metropolitan issue which transcends, but also affects and determines, the management of the water and sewage networks in cities. Highlights: Research article that analyzes the geographic resonances and socio-spatial injustices evident in the distribution of potable water and sanitation in the metropolitan area of Buenos Aires.<hr/>Resumo Nas cidades da América Latina, o abastecimento de água potável e o saneamento básico encontram limitações para atingir a cobertura universal do serviço. Este trabalho analisa as ressonâncias geográficas, isto é, os efeitos que tiveram no território as políticas destinadas a expandir o serviço de água e esgoto na área metropolitana de Buenos Aires, Argentina. Trabalha-se com a análise estatística e espacial de dados do censo fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (INDEC, Argentina), utilizando variáveis como nível de cobertura de serviços de água potável e esgoto, distribuição e crescimento populacional e nível socioeconómico. Esta pesquisa mostra como, apesar das iniciativas setoriais dos últimos anos, a forma de expansão da cobertura continua reproduzindo desigualdades socioespaciais na distribuição do serviço, o que fomenta uma expansão que envolve a cidade e mantém o atraso dos esgotos com relação ao abastecimento de água. Esse componente inercial do modelo de expansão centralizado encontra seus limites na própria dinâmica metropolitana que favorece o crescimento dos partidos mais afastados do centro, desprovidos de serviços urbanos. O trabalho permitiu focalizar na questão metropolitana que transcende, mas ao mesmo tempo atravessa e determina, a gestão do sistema de redes de água e esgoto nas cidades. Ideias destacadas: artigo de pesquisa que analisa as ressonâncias geográficas e as desigualdades socioespaciais presentes na distribuição da água potável e no saneamento básico na área metropolitana de Buenos Aires. <![CDATA[Entre o Cartucho e o Bronx em Bogotá: territórios do medo ou expressões de injustiça socioespacial?]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-215X2019000200442&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen Las reflexiones de Sabatini (2001), Musset (2009) y Avendaño (2016) plantean que las ciudades latinoamericanas se han debatido de manera contemporánea entre la urbanización creciente y las economías informales, los conflictos por usos del suelo y la tensión entre delitos e imaginarios de miedo e inseguridad. Ello ha producido, en tiempos recientes, "zonas críticas", territorios impenetrables, "lugares sin ley", que comparten la simbolización colectiva socioespacial -toporrepresentaciones- de ser nichos de violencia y delincuencia. Sin embargo, vale la pena cuestionarse ¿cómo se generan tales espacios? Este artículo analiza el caso de la configuración de dos de los territorios del miedo con mayor estigmatización por ocurrencia de crímenes y actividades delictivas en Bogotá, Colombia: el Cartucho y el Bronx. Para el análisis, se recurrió a una perspectiva geohistórica reciente, a partir de la revisión de documentos, para vislumbrar las toporrepresentaciones que se han establecido en torno a las zonas estudiadas, como camino a la comprensión de producción de injusticias socioespaciales, a través de la instrumentalización de esa sensación colectiva de inseguridad. Esto en el entendido de que tanto el emblemático territorio del Cartucho como posteriormente el del Bronx fueron espacios producidos, en cierta medida, como resultado de políticas públicas y de ordenamiento territorial de corte neoliberal implementadas paulatinamente en Bogotá. Ideas destacadas: artículo de reflexión sobre la respuesta de los proyectos de renovación urbana planteados desde la política pública, a los nichos de miedo consolidados históricamente como el Cartucho y el Bronx. Se observa cómo, más que una solución, son una expresión de injusticia socioespacial.<hr/>Abstract According to Sabatini (2001), Musset (2009), and Avendaño (2016), Latin American cities have had to deal simultaneously with increasing urbanization and informal economies, land-use conflicts, and tension between crime and imaginaries of fear and insecurity. This has produced, in recent times, "critical zones", impenetrable territories, "lawless places", which share the collective socio-spatial symbolization or topo-representation, of being niches of violence and crime. However, it is important to ask how such spaces are generated. The article analyzes the configuration of two of the territories of fear in Bogotá, Colombia: the Cartucho and the Bronx, which have been most stigmatized due to the rates of crime and occurrence of criminal activities. A recent geo-historic perspective was used for the analysis, consisting in the revision of documents in order to gain insight into the topo-representations established regarding the studied zones. This path leads to an understanding of how socio-spatial injustices are produced through the instrumentalization of a collective sense of insecurity. The article concludes that both the emblematic Cartucho and later the Bronx were spaces that arose, to a certain extent, as a result of neoliberal public policies and territorial planning projects gradually implemented in Bogotá. Highlights: Reflection article on the public policy response to historically consolidated niches of fear such as the Cartucho and the Bronx, through urban renovation projects. The conclusion is that rather than being a solution, they are an expression of socio-spatial injustice.<hr/>Resumo As reflexões de Sabatini (2001), Musset (2009) e Avendaño (2016) propõem que as cidades latino-americanas sejam debatidas de maneira contemporânea entre a urbanização crescente e as economias informais, os conflitos por usos do solo e a tensão entre delitos e imaginários de medo e insegurança. Isso tem produzido, em temporalidades recentes, "áreas críticas", territórios impenetráveis, "lugares sem lei", que compartilham a simbolização coletiva socioespacial -toporrepresentações- de serem nichos de violência e delinquência. Contudo, vale a pena questionar sobre como esses espaços são gerados. Este artigo analisa o caso da configuração de dois dos territórios do medo com maior estigmatização por ocorrência de crimes e atividades delitivas em Bogotá, Colômbia: o Cartucho e o Bronx. Para a análise, recorreu-se a uma perspectiva geo-histórica recente, a partir da revisão de documentos, para vislumbrar as toporrepresentações que têm sido estabelecidas nas áreas estudadas, como caminho à compreensão de produção de injustiças socioespaciais por meio da instrumentalização dessa sensação coletiva de insegurança. Isso no entendimento de que tanto o emblemático território do Cartucho quanto, posteriormente, o do Bronx foram espaços produzidos, em certa medida, como resultado de políticas públicas e de ordenamento territorial de corte neoliberal implantadas gradativamente em Bogotá. Ideias destacadas: artigo de reflexão sobre a resposta dos projetos de renovação urbana propostos a partir da política pública aos nichos de medo como Cartucho e Bronx, que foram consolidados historicamente. Observa-se como, mais que uma solução, são uma expressão de injustiça socioespacial.