Scielo RSS <![CDATA[Colombia Internacional]]> http://www.scielo.org.co/rss.php?pid=0121-561220190002&lang=pt vol. num. 98 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://www.scielo.org.co/img/en/fbpelogp.gif http://www.scielo.org.co <![CDATA[Extrativismo no Chile: a produção do território mineiro e as lutas do povo aimara no Norte Grande]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-56122019000200003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMEN: Objetivo/contexto: Este artículo analiza, desde la geografía crítica, la producción del territorio minero del Norte de Chile y el proceso de producción de identidades aimaras, y cómo comunidades aparentemente localizadas despliegan una compleja dinámica escalar y temporal para resistir proyectos mineros no cupríferos. Para ello, se politizan la lucha por el agua y la resignificación de la cultura, al mismo tiempo que se (re)construyen narrativas sobre el territorio y los recursos. Metodología: La investigación fue guiada por un enfoque mixto, donde confluye información primaria, a través de entrevistas a dirigentes, activistas, funcionarios públicos, personal de las mineras y profesionales que han trabajado con las comunidades. También utiliza información secundaria como informes de instituciones públicas en materia ambiental, agua e indígena. Finalmente, se ha trabajado con información cartográfica para visualizar las contradicciones territoriales. Conclusiones: En este artículo se muestra cómo los conflictos socioambientales mineros se transforman en instancias productivas en términos etnopolíticos, donde el territorio y la identidad son negociados por una serie de actores e intereses hasta petrificar la idea de que no es posible pensar la minería sin conflicto con los Pueblos Indígenas de Chile. Originalidad: Los estudios sobre pueblos indígenas en Chile han sido poco desarrollados desde la geografía, por lo que esta investigación se suma a los esfuerzos por teorizar y explicar la situación de los pueblos indígenas frente al extractivismo, incorporando una lectura que integra espacios tradicionales rurales andinos con espacios urbanos modernos costeros.<hr/>ABSTRACT: Objective/context: Based on critical geography, this article analyses the production of the mining territory in northern Chile and the process of the production of Aymara identities, and how, as apparently localized communities, they display a complex scalar and temporal dynamic to resist non-copper mining projects. This entails a politicization of the struggle for water and the resignification of the culture, at the same time as a (re)construction of the narratives on the territories and the resources. Methodology: the research followed a mixed focus, where primary information comes from interviews with leaders, activists, public officials, mining company personnel, and professionals that have worked with the communities. It also uses secondary information such as reports from public institutions on topics such as the environment, water, and the indigenous. Finally, cartographic information has been taken into account to shed light on territorial contradictions. Conclusions: The article shows how socio-environmental mining conflicts turn into productive instances in ethno political terms, where the territory and the identity are negotiated by a series of actors and interests to the point of consolidating the idea that it is not possible to consider mining as separate from conflict with the indigenous people of Chile. Originality: studies on Chile's indigenous people have not been widely studied from a geographical perspective. Thus, this study contributes to the efforts to theorize and explain the situation of the indigenous peoples vis-à-vis extractivism, incorporating a Reading that integrates traditional Andean rural spaces with modern coastal urban ones.<hr/>RESUMO: Objetivo/contexto: Este artigo analisa, a partir da geografia crítica, a produção do território mineiro do Norte do Chile e o processo de produção de identidades aimaras, e como comunidades aparentemente localizadas contam com uma complexa dinâmica escalar e temporal para resistir a projetos mineiros não cupríferos. Para isso, a luta pela água e a ressignificação da cultura são politizadas, ao mesmo tempo em que as narrativas sobre o território e os recursos são (re)construídas. Metodologia: A pesquisa foi guiada por um enfoque misto, no qual usa-se informação primária através de entrevistas com dirigentes, ativistas, funcionários públicos, pessoal das minerações e profissionais que trabalharam com as comunidades. Também utiliza-se informação secundária, como relatórios de instituições públicas em matéria ambiental, água e indígena. Finalmente, trabalhou-se com informação cartográfica para visualizar as contradições territoriais. Conclusões: Neste artigo, mostra-se como os conflitos socioambientais mineiros se transformam em instâncias produtivas em termos etnopolíticos, nos quais o território e a identidade são negociados por uma série de atores e interesses até petrificar a ideia de que não é possível pensar na mineração sem conflito com os Povos Indígenas do Chile. Originalidade: Os estudos sobre povos indígenas no Chile tem sido pouco desenvolvido a partir da geografia, portanto esta pesquisa se soma aos esforços de teorizar e explicar a situação dos povos indígenas em face do extrativismo, incorporando uma leitura que integra espaços tradicionais rurais andinos com espaços urbanos modernos costeiros. <![CDATA[Transição e precarização democrática paraguaia: os efeitos da baixa qualidade institucional e do comportamento político negativo]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-56122019000200031&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMEN: Objetivo/contexto: El trabajo realiza un estudio de caso de la democratización paraguaya y debate las hipótesis de una transición incompleta y de una democracia estable de baja calidad. Se presenta y analiza la transición desde 1989, a partir de los principales modelos analíticos del proceso, con el desarrollo de la estructura institucional, el comportamiento de los principales actores políticos del proceso y el comportamiento ciudadano. Metodología: El estudio de caso hace una periodización de la transición paraguaya, listando los principales eventos y actores centrales. Para examinar la capacidad institucional fueron utilizados los datos aportados por el IDD-Lat entre 2002 y 2016, mientras que el comportamiento ciudadano fue analizado a partir de los datos del Latinobarómetro entre 1995 y 2016. Conclusiones: Se observa que la baja capacidad institucional, junto con el comportamiento ciudadano negativo hacia el régimen, mantienen una situación relativamente estable de cultura política autoritaria e instituciones débiles que se puede caracterizar como democrática, pero con baja calidad y sin perspectiva de cambio. Originalidad: Los estudios sobre la democracia paraguaya comúnmente analizan el desarrollo de la estructura institucional, la capacidad institucional o el comportamiento ciudadano. La propuesta de este estudio es precisamente considerar la unión de las perspectivas a partir de la propuesta analítica de la precarización institucional, junto con el intento de periodización de las etapas de la transición democrática paraguaya, relacionando las etapas con el proceso de precarización institucional.<hr/>ABSTRACT: Objective/context: The work presents a case study of the democratization in Paraguay and debates the hypotheses of an incomplete transition and a stable low-quality democracy. It presents and analyses the transition since 1989, based on the first analytical models of the process, with the development of the institutional structure, the behavior of the main political actors of the process, and citizen behavior. Methodology: The case study undertakes a periodization of the transition in Paraguay, listing the main events and actors. Institutional capacity was examined using the data contributed by the IDD-Lat from 2002 to 2016, whereas citizen behavior was analyzed based on Latin American data from between 1995 and 2016. Conclusions: the low institutional quality and negative citizen behavior towards the regime appear to maintain a relatively stable situation of authoritarian political culture and weak institutions that can be characterized as democratic, but one of low quality that lacks any perspective for change. Originality: Studies on democracy in Paraguay, commonly analyze the development of the institutional structure, institutional capacity or citizen behavior. The proposal of this study is to consider a joining of the perspectives based on the analytical proposals for institutional precarization, together with an attempt at the periodization of the stages of the democratic transition in Paraguay, relating the phases with the process of institutional precarization.<hr/>RESUMO: Objetivo/contexto: O trabalho realiza um estudo de caso da democratização paraguaia e debate as hipóteses de uma transição incompleta e de uma democracia estável de baixa qualidade. A transição desde 1989 é apresentada e analisada a partir dos principais modelos analíticos do processo com o desenvolvimento da estrutura institucional, do comportamento dos principais atores políticos do processo e do comportamento cidadão. Metodologia: O estudo de caso faz uma periodização da transição paraguaia e lista os principais eventos e atores centrais. Para examinar a capacidade institucional foram utilizados os dados oferecidos pelo IDD-Lat entre 2002 e 2016, enquanto o comportamento cidadão foi analisado a partir dos dados do Latinobarómetro entre 1995 e 2016. Conclusões: Observa-se que a baixa capacidade institucional, juntamente com o comportamento cidadão negativo a respeito do regime, mantêm uma situação relativamente estável de cultura política autoritária e instituições frágeis que pode ser caracterizada como democrática, mas com baixa qualidade e sem perspectiva de mudança. Originalidade: Os estudos sobre a democracia paraguaia comumente analisam o desenvolvimento da estrutura institucional, a capacidade institucional ou o comportamento cidadão. A proposta deste estudo é considerar precisamente a união das perspectivas a partir da proposta analítica da precarização institucional, juntamente com a tentativa de periodização das etapas da transição democrática paraguaia, relacionando as etapas com o processo de precarização institucional. <![CDATA[A política da cooperação Sul-Sul. China, Índia e Brasil na América Latina e no Caribe]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-56122019000200067&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: Objetivo/contexto: El artículo se enfoca en explicar y describir el vínculo entre política exterior y cooperación al desarrollo, a partir de la identificación y el análisis de las distintas rationales1 que dan sentido a las agendas económico-comerciales y político-técnicas de cooperación Sur-Sur, sus actores, instrumentos y motivaciones, y cómo se corresponden con las asignaciones geográficas y sectoriales de las transferencias de préstamos no concesionales, subvenciones y asistencia técnica, en los casos de China, Brasil e India en América Latina y el Caribe durante el período 2005-2015. Metodología: La investigación comparada fue guiada por una estrategia de “estudios de casos múltiples incrustados”, sustentada en el empleo de bases de datos sobre transferencias a nivel geográfico y sectorial, construidas a partir de fuentes secundarias y de bases de datos oficiales y no oficiales. Conclusiones: Como hallazgo principal se expone que existen singularidades detalladas por el artículo en el análisis de casos. No obstante, las agendas económico-comerciales, canalizadas a través de los bancos de desarrollo y/o de comercio exterior, comparten como ejes motivacionales la internacionalización económico-empresarial, la búsqueda de ganancias comerciales mutuas y el desarrollo de infraestructura; mientras que las de tipo político-técnica, teniendo como ejes a los ministerios de Comercio o de Relaciones Exteriores -a través de la provisión de subvenciones y asistencia técnica-, persiguen propósitos en nichos temáticos específicos. Originalidad: Usualmente, los estudios sobre motivaciones de la ayuda exterior se han enfocado en el análisis monolítico de los Estados y no han prestado atención a la problemática de la dualidad en el manejo de las agendas de cooperación al desarrollo, más allá de los donantes tradicionales. Sin embargo, en este artículo el interés se ha centrado en explicar las diferentes agendas de cooperación que emergen dentro de los Estados y, a la vez, comparar entre diferentes cooperantes emergentes.<hr/>Abstract: Objective/context: This article focuses on explaining and describing the links between foreign policy and development cooperation, based on the identification and analysis of the different rationales2 that give meaning to the economic-cultural and political-technical agendas of South-South cooperation, instruments and motivations, and how these correspond to the geographical and sectorial allocations of transfer of concessional loans, subsidies and technical assistance in the cases of China, Brazil and India in Latin America and the Caribbean during the 2005-2015 period. Methodology: The comparative research was driven by a strategy involving “multiple embedded case studies”, supported by databases on transfers at geographical and sectorial level, constructed based on secondary sources and official and non-official databases. Conclusions: The main finding exposes that there are singularities detailed by the article in the case analysis. Nevertheless, the economic-cultural agendas channeled through development and economic-commercial banks, share the motivational axes of economic-business internationalization, the search for mutual commercial earnings, and infrastructure development; whereas the political-technical with ministries of commerce or of External relations -through the provision of subsidies and technical assistance-, peruse goals in specific thematic niches. Originality: Studies on the motivations of foreign aid have traditionally focused on a monolithic analysis of the States and they have not paid attention to the problem of duality in the management of development cooperation agendas. However, this article focuses on explaining the different cooperation agendas that emerge with States and, at the same time, on comparing different cooperating partners.<hr/>Resumo: Objetivo/contexto: O artigo enfoca-se em explicar e descrever o vínculo entre política exterior e cooperação para o desenvolvimento a partir da identificação e da análise das diferentes rationales que dão sentido às agendas econômico-comerciais e político-técnicas de cooperação Sul-Sul, seus atores, instrumentos e motivações, e como se correspondem com as designações geográficas e setoriais das transferências de empréstimos não concessionais, subvenções e assistência técnica nos casos da China, do Brasil e da Índia na América Latina e no Caribe durante o período 2005-2015. Metodologia: A pesquisa comparada foi guiada por uma estratégia de “estudos de casos múltiplos incrustados”, sustentada no emprego de bases de dados sobre transferências a nível geográfico e setorial, construídas a partir de fontes secundárias e de bases de dados oficiais e não oficiais. Conclusões: Como descoberta principal, expõe-se que existem singularidades detalhadas pelo artigo na análise de casos. Não obstante, as agendas econômico-comerciais, canalizadas através dos bancos de desenvolvimento e/ou de comércio exterior, compartilham a internacionalização econômico-empresarial, a busca de lucros comerciais mútuos e o desenvolvimento de infraestrutura como eixos motivacionais; enquanto as agendas de tipo político-técnica, que têm como eixo os ministérios de Comércio ou de Relações Exteriores - através da provisão de subvenções e assistência técnica -, perseguem propósitos em nichos temáticos específicos. Originalidade: Usualmente, os estudos sobre motivações da ajuda exterior se enfocam na análise monolítica dos Estados e não dedicam atenção à problemática da dualidade no manejo das agendas de cooperação para o desenvolvimento, mais além dos doadores tradicionais. No entanto, neste artigo o interesse se concentrou em explicar as diferentes agendas de cooperação que surgem dentro dos Estados e, por sua vez, comparar diferentes cooperantes emergentes. <![CDATA[<strong>Os <em>impasses</em> à democracia participativa nos governos de esquerda: os casos do Brasil, do Chile e da Venezuela</strong>]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-56122019000200105&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMO: Objetivo/contexto: Este artigo tem como objetivo analisar se houve avanços dos governos de esquerda, especificamente dos governos de Lula da Silva no Brasil (2003-2010), de Hugo Chávez na Venezuela (1999-2013) e de Michelle Bachelet no Chile (2006-2010), na conformação de uma democracia participativa. Metodologia: A pesquisa foi orientada por uma análise comparada a partir de duas dimensões: a) correlação de forças políticas e econômicas (com a oposição partidária, setores empresariais, midiáticos e da igreja) e b) recursos políticos (oriundos dos legados institucionais, do sistema político, dos pactos e da base de apoio social). A análise do processo de implementação de mecanismos participativos e de aprofundamento da democracia se faz a partir de três eixos analíticos: i) mecanismos de participação e inclusão, ii) condições favoráveis à participação e iii) participação cidadã. Conclusões: As conclusões mostram que o governo Bachelet -“governo de continuidades”- se manteve mais próximo da “democracia de equilíbrio” em que a soberania popular fica restrita à arena eleitoral, enquanto o governo Chávez -“governo de rupturas”- se aproximou mais da democracia participativa. Já o governo Lula -“governo moderado”- se posicionou em um ponto intermediário entre os dois casos. Originalidade: A maioria dos estudos sobre governos de esquerda e democracia focam na teoria hegemônica de democracia. Sem embargo, este artigo buscou analisar os governos de esquerda a partir do conceito de democracia participativa proposto por Macpherson (1978) que compreende a democracia participativa como o aperfeiçoamento da democracia liberal.<hr/>ABSTRACT: Objective/Context: This article aims to analyze the progress made by left-wing governments, specifically the Lula da Silva government in Brazil (2003-2010), Hugo Chavez in Venezuela (1999-2013) and Michelle Bachelet in Chile (2006-2010) in the conformation of participatory democracy. Methodology: The research was oriented by a comparative analysis from two dimensions: a) correlation of political and economic forces (with partisan opposition, economic, media and church sectors) and b) political resources (from the institutional legacies, the political system, the pacts and the social support base). The analysis of the process of implementing participatory mechanisms and deepening democracy is based on three analytical axes: i) mechanisms for participation and inclusion, ii) conditions conducive to participation, and iii) citizen participation. Conclusions: The conclusions showed that Bachelet’s government (“government of continuities”) remained closer to the “democracy of balance” in which popular sovereignty is restricted to the electoral arena, while Chávez’s government (“government of ruptures”) approached more participatory democracy. However, the Lula government (“moderate government”) positioned at an intermediate point between the two cases. Originality: Most studies on left-wing governments and democracy focus on the hegemonic theory of democracy. However, this article sought to analyze left-wing governments based on the concept of participatory democracy proposed by Macpherson (1978) that includes participatory democracy as the perfection of liberal democracy.<hr/>RESUMEN: Objetivo/contexto: Este artículo tiene como objetivo analizar si hubo avances de los gobiernos de izquierda, específicamente, de los gobiernos de Lula da Silva en Brasil (2003-2010), de Hugo Chávez en Venezuela (1999-2013) y de Michelle Bachelet en Chile (2006-2010) en la conformación de una democracia participativa. Metodología: La investigación fue orientada por un análisis comparativo a partir de dos dimensiones: a) correlación de fuerzas políticas y económicas (con la oposición partidista, sectores empresariales, mediáticos y de la iglesia) y b) recursos políticos (oriundos de los legados institucionales, del sistema político, de los pactos y de la base de apoyo social). El análisis del proceso de implementación de mecanismos participativos y de profundización de la democracia se realiza a partir de tres ejes analíticos: i) mecanismos de participación e inclusión, ii) condiciones favorables a la participación y iii) participación ciudadana. Conclusiones: Las conclusiones muestran que el gobierno Bachelet -“gobierno de continuidades”- se mantuvo más cerca de la “democracia de equilibrio” en que la soberanía popular queda restringida a la arena electoral, mientras que el gobierno de Chávez -“gobierno de rupturas”- se acercó más de la democracia participativa. El gobierno de Lula -“gobierno moderado”- se posicionó en un punto intermedio entre los dos casos. Originalidad: La mayoría de los estudios sobre gobiernos de izquierda y democracia se centran en la teoría hegemónica de democracia. Sin embargo, este artículo buscó analizar los gobiernos de izquierda a partir del concepto de democracia participativa propuesto por Macpherson (1978) que comprende la democracia participativa como el perfeccionamiento de la democracia liberal. <![CDATA[Representação popular e ação exterior: desenvolvimento e alcances da Diplomacia Parlamentar no mundo contemporâneo]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-56122019000200139&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: Objetivo/contexto: El artículo se enfoca en una revisión de la reciente literatura en materia de la acción exterior de los parlamentos que ha surgido en Europa y América Latina. A partir de ella, propone una mirada integradora que caracterice la evolución, los roles y estrategias de actuación de los actores parlamentarios como nuevos agentes de las relaciones diplomáticas. Además, pretende entender cómo la emergencia de esta diplomacia parlamentaria se asocia con la crisis de representación en los sistemas políticos, como una forma de respuesta a nuevas necesidades de legitimación política. Metodología: La investigación fue guiada por una reflexión sobre los problemas teórico-prácticos que plantea esta nueva forma de acción exterior, categorizando los distintos tipos de conductas de diplomacia parlamentaria, y problematizando los modos en que aporta a la legitimación política en tiempos de globalización. Conclusiones: En un campo de estudio reciente, con una literatura relativamente escasa, el artículo concluye indicando ciertas líneas que abran una agenda de investigación en materia de diplomacia parlamentaria, generando preguntas que motiven una profundización en los modos en que puede operar la relación entre la representación de la pluralidad ciudadana que ostentan los parlamentarios y su actuación exterior en una sociedad mundial globalizada. Originalidad: Usualmente, los estudios sobre diplomacia parlamentaria se han encarado con enfoques dispares, con intereses cognoscitivos y énfasis disímiles, en Europa y América Latina. Sin embargo, este artículo se propone hacer dialogar a ambas “corrientes” para entregar una mirada integradora del fenómeno, con el fin de presentar una caracterización más amplia del alcance de las conductas que deben ser estudiadas en materia de diplomacia parlamentaria. Por último, sitúa al fenómeno en el marco de reflexiones más abarcadoras que remiten a los problemas de legitimación de los sistemas políticos, en la escala nacional y global, y a las transformaciones de las prácticas diplomáticas en el mundo actual.<hr/>Abstract: Objective/context: The article presents a review of the recent literature on the external action of parliaments that have emerged in Europa and Latin America. Based on this review, it proposes an integrative view that characterizes the evolution, the roles and the action strategies of parliamentary actors as new agents of diplomatic relations. It also aims to understand how the emergence of this new parliamentary diplomacy is associated to the crisis of representation in the political systems as a response to the new requirement for political legitimacy. Methodology: The study was guided by a reflection on the theoretical-practical problems set out by this new form of external action, categorizing the different types of behavior of parliamentary diplomacy, and problematizing the ways in which political legitimation can contribute in times of globalization. Conclusions: In a recent field of study with relatively scarce related literature, this article concludes by indicating certain lines that open up a research agenda relating to parliamentary diplomacy, generating questions that motivate a more detailed examination of the ways in the relationship between the representation of citizen plurality held by the parliamentarians and their external actions in a globalized world society. Originality: In Europe and Latin America, studies on parliamentary diplomacy have traditionally been dealt with thorough different approached, with cognitive interests and dissimilar emphases. However, this article proposes a dialogue between both “currents” to provide an integrative view of the phenomenon, in order to present a broader characterization of the scope of the behaviors that must be studied in relation to parliamentary diplomacy. Finally, it situates the phenomenon within a framework of more encompassing reflections that refer to the problem of the legitimation of the political systems at national and global scales, and the transformations of diplomatic practices in today’s world.<hr/>Resumo: Objetivo/contexto: O artigo se enfoca em uma revisão da literatura recente em matéria da ação exterior dos parlamentos que surgiram na Europa e na América Latina. A partir disso, propõe uma perspectiva integradora que caracterize a evolução, os papéis e as estratégias de atuação dos atores parlamentares como novos agentes das relações diplomáticas. Além disso, pretende entender como a emergência dessa diplomacia parlamentar se associa à crise de representação nos sistemas políticos, como uma forma de resposta a novas necessidades de legitimação política. Metodologia: A pesquisa foi guiada por uma reflexão sobre os problemas teórico-práticos que essa nova ação exterior apresenta, o que categoriza os diferentes tipos de condutas de diplomacia parlamentar e problematiza os modos em que colabora para a legitimação política em tempos de globalização. Conclusões: É um campo de estudo recente, com uma literatura relativamente escassa, o artigo conclui indicando certas linhas que abrem uma agenda de pesquisa em matéria de diplomacia parlamentar, gerando perguntas que motivem um aprofundamento nos modos em que a relação entre a representação da pluralidade cidadã que os parlamentares ostentam e sua atuação exterior em uma sociedade mundial globalizada pode operar. Originalidade: Usualmente, os estudos sobre diplomacia parlamentar encontram enfoques díspares, com interesses cognitivos e ênfases dissímeis, na Europa e na América Latina. No entanto, este artigo se propõe a colocar ambas as “correntes” em diálogo para entregar uma perspectiva integradora do fenômeno, com o objetivo de apresentar uma caracterização mais ampla do alcance das condutas que devem ser estudadas em matéria de diplomacia parlamentar. Por último, situa o fenômeno no âmbito de reflexões mais abrangentes que remetem aos problemas de legitimação dos sistemas políticos, em escala nacional e global, e às transformações das práticas diplomáticas no mundo atual. <![CDATA[<strong>Democracia Cultural, Estado e políticas públicas culturais: Uma reflexão a partir da Democracia Radical e Plural</strong>]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-56122019000200169&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMO: Objetivo/contexto: a partir de diálogos com a Democracia Radical e Plural em Ernesto Laclau e Chantal Mouffe, enfocarei o conceito de Democracia Cultural, em contraposição à noção de Democratização da Cultura, para refletir sobre as políticas públicas culturais e defender, ao final, a necessidade de mudanças paradigmáticas na formatação de tais políticas. Nesse esforço, que também se volta para o Estado e suas instituições, problematizarei a necessidade de uma efetiva participação política por meio de um envolvimento crítico com as instituições (Mouffe 2014). Para isso, tomo como ponto de partida a assertiva de Lopes (2007, 59), a qual sustenta que “falar de políticas culturais públicas é falar de condições de liberdade e de cidadania em sociedades democráticas”. As considerações que presentarei a partir da afirmação de Lopes têm como pano de fundo a sensibilidade a um i) contexto democrático contemporâneo de pluralidade cultural e ii) um projeto político de radicalização da pluralidade democrática. É nesse sentido que volto à Democracia Radical e Plural, para explorar possibilidades de aberturas teóricas e seus possíveis desdobramentos nas reflexões sobre as práticas políticas concretas. Metodologia: trata-se de um trabalho de caráter teórico-normativo-ensaístico, que tem como instrumental metodológico a revisão bibliográfica. Conclusões: ao destacar o papel e a importância do Estado ao longo do ensaio pensando a efetiva participação política e o caráter relacional da política democrática, busco uma diferenciação de uma “simples participação” dentro do modelo político que se mostra limitado, para apontar para as possibilidades de mudanças das instituições e do próprio modelo hegemônico. Ademais, a partir de diálogos com diferentes autores, apresento alguns princípios condizentes com um projeto de política pública cultural fundamentado no conceito de Democracia Cultural. Originalidade: a relevância se encontra no exercício reflexivo, e por que não utópico, de discutir o tema das políticas públicas culturais para além de um trabalho de análise de resultados: o elemento central aqui é um projeto político.<hr/>ABSTRACT: Objective/context: based on dialogues with Radical and Plural Democracy in Ernesto Laclau and Chantal Mouffe, I will focus on the concept of Cultural Democracy, in opposition to the notion of the Democratization of Culture, to reflect on cultural public policies and, ultimately, defend the need for paradigmatic changes in the formation of such policies. As part of this effort, that also becomes a task for the State and its institutions, I will seek to problematize the need for effective political participation through critical involvement with the institutions (Mouffe 2014). To do so, my starting point is based on Lopes (2007, 59), who maintains, “To speak of cultural public policy is to speak of conditions of freedom and citizenship in democratic societies”. The context of the considerations that I will present based on Lopes' assertion involve sensitivity to a i) contemporary democratic environment of cultural plurality, and ii) a political project of the radicalization of democratic plurality. It is in this sense that I take up Radical and Plural Democracy to explore the possibilities of theoretical openings and its possible developments in reflections on concrete policies. Methodology: this work is theoretical-normative-essayistic in nature and its methodological instrument is a bibliographic review. Conclusions: by highlighting the role and importance of the State throughout the article and thinking about effective political participation and the relational nature of democratic policy, I seek to differentiate a “simple participation” within a limited political model, to point to possibilities of a change of the institutions and of the hegemonic model itself. In addition, based on dialogues with different authors, I present a number of principles adapted to a cultural public policy project based on the concept of Cultural Democracy. Originality: the relevance is in the reflective, and why not utopic, exercise of discussing cultural public policies beyond the mere analysis of results: the central element here is a political project.<hr/>RESUMEN: Objetivo/contexto: a partir de diálogos con la Democracia Radical y Plural en Ernesto Laclau y Chantal Mouffe, enfocaré el concepto de Democracia Cultural, en oposición a la noción de Democratización de la Cultura, para reflexionar sobre las políticas públicas culturales y defender, al final, la necesidad de cambios paradigmáticos en la formación de dichas políticas. En este esfuerzo, que también implica al Estado y sus instituciones, buscaré problematizar la necesidad de una efectiva participación política por medio de una relación crítica frente a las instituciones (Mouffe 2014). Para ello, tomo como punto de partida el argumento de Lopes (2007, 59), que sostiene que “hablar de políticas culturales públicas es hablar de condiciones de libertad y de ciudadanía en sociedades democráticas”. Las consideraciones que presentaré, a partir de dicho argumento, tienen como punto de partida la sensibilidad a i) un contexto democrático contemporáneo de pluralidad cultural y ii) un proyecto político de radicalización de la pluralidad democrática. Es en este sentido que retomo la Democracia Radical y Plural, para explorar posibilidades de aperturas teóricas y sus posibles desarrollos en las reflexiones sobre las políticas concretas. Metodología: Se trata de un trabajo de carácter teórico-normativo-ensayístico basado en la revisión bibliográfica. Conclusiones: Al destacar la importancia del Estado, a lo largo de este trabajo, y al considerar la efectiva participación política y el carácter relacional de la política democrática, busco una diferenciación de una “simple participación” dentro del modelo político que resulta limitado, para así apuntar a las posibilidades de cambios de las instituciones y del mismo modelo hegemónico. Además, a partir de diálogos con diferentes autores, presento algunos principios adecuados a un proyecto de política pública cultural fundamentado en el concepto de Democracia Cultural. Originalidad: La relevancia se encuentra en el ejercicio reflexivo, y por qué no utópico, de discutir el tema de las políticas públicas culturales más allá de un trabajo de análisis de resultados: el elemento central aquí es un proyecto político.