Scielo RSS <![CDATA[Palabra Clave]]> http://www.scielo.org.co/rss.php?pid=0122-828520230001&lang=es vol. 26 num. 1 lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://www.scielo.org.co/img/en/fbpelogp.gif http://www.scielo.org.co <![CDATA[Cine y fotografía para una cultura visual contemporánea en América Latina]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0122-82852023000102611&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[Fotoperiodismo en Venezuela: de “El Porteñazo” a las protestas y las caras del hambre]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0122-82852023000102612&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen La presente investigación ofrece un estudio sociocultural de la fotografía periodística en el escenario venezolano mediante la revisión de las imágenes que han recibido reconocimiento internacional en los premios World Press Photo y Pulitzer. A partir del análisis y contextualización de fotografías de corte periodístico y documental, el objetivo ha sido el de reflexionar sobre la función social y usos de la imagen en la contemporaneidad. El corpus ha estado integrado por imágenes de fotógrafos venezolanos o radicados en Venezuela que han sido premiadas con los mencionados galardones: dos fotografías individuales y dos series de fotografías. La más antigua es la foto de Héctor Rondón, de 1962, sobre el suceso conocido como “El Porteñazo”. La segunda de las fotografías y la primera serie tienen como contexto común las protestas y disturbios del 2017 contra el gobierno de Nicolás Maduro. Sus autores son Ronaldo Schemidt y Juan Barreto, respectivamente. La última serie muestra las víctimas del hambre y la desnutrición en Venezuela y fue publicada por The New York Times. Su autora es la fotoperiodista Meridith Kohut. Todas estas fotografías han sido estudiadas empleando una matriz de análisis que incluye la profundización de los conflictos y realidades que muestran, su valor intrínseco como imagen, así como la repercusión y proyección de las mismas. Las conclusiones del trabajo dan cuenta de cómo la visualización de los hechos a través de la fotografía y su reconocimiento internacional afirman las posibilidades de la imagen para aproximarse a la realidad y mostrar sus matices y contrastes. También su valor de denuncia. El que estos premios se otorguen tiempo después de los sucesos registrados permite retomar los temas que documentan, a veces olvidados o desplazados ante la vorágine de nuevos acontecimientos.<hr/>Abstract This research offers a sociocultural study of journalistic photography in Venezuela by reviewing images internationally recognized with the World Press Photo and Pulitzer Prizes. From the analysis and contextualization of journalistic and documentary photographs, the objective is to reflect on the social function and uses of the image in contemporary times. The corpus comprises images by Venezuelan or Venezuela-based photographers awarded the prizes mentioned: two individual and two series of photographs. The oldest is Héctor Rondón’s 1962 picture of El Porteñazo. The second photograph and the first of the series shared the context of the 2017 protests and riots against the government of Nicolás Maduro; their authors are Ronaldo Schemidt and Juan Barreto, respectively. The second series showed the victims of hunger and malnutrition in Venezuela and was published in The New York Times; its author is photojournalist Meridith Kohut. All these photographs have been studied using a matrix of analysis that delves into the conflicts and realities they portray, their intrinsic value as images, and their repercussion and projection. We conclude how the visualization of facts through photography and its international recognition affirms the possibilities of the image to approach reality and show its nuances and contrasts, as well as its denouncing value. The fact that these prizes were awarded long after the recorded events makes it possible to revisit the subjects they document, sometimes forgotten or displaced in the maelstrom of new events.<hr/>Resumo Esta pesquisa oferece um estudo sociocultural da fotografia jornalística no cenário venezuelano mediante a revisão das imagens que ganharam reconhecimento internacional nos prêmios World Press Photo e Pulitzer. A partir da análise e contextualização de fotografias de corte jornalístico e documental, o objetivo é refletir sobre a função social e usos da imagem na contemporaneidade. O corpus foi integrado por imagens de fotógrafos venezuelanos ou radicados na Venezuela que foram premiadas com os mencionados prêmios: duas fotografias individuais e duas séries de fotografias. A mais antiga é a foto de Héctor Rondón, de 1962, sobre o acontecimento conhecido como “El Porteñazo”. A segunda das fotografias e a primeira série têm como contexto comum os protestos e distúrbios de 2017 contra o governo de Nicolás Maduro. Seus autores são Ronaldo Schemidt e Juan Barreto, respectivamente. A última série mostra as vítimas da fome e da desnutrição na Venezuela, e foi publicada pelo The New York Times. Sua autora é a fotojornalista Meridith Kohut. Todas essas fotografias são estudadas com a utilização de uma matriz de análise que inclui o aprofundamento dos conflitos e das realidades que mostram, seu valor intrínseco como imagem, bem como a repercussão e projeção delas. As conclusões deste trabalho evidenciam como a visualização dos fatos por meio da fotografia e seu reconhecimento internacional afirmam as possiblidades da imagem para se aproximar da realidade e mostrar suas nuances e contrastes, além de seu valor de denúncia. O fato de esses prêmios serem dados tempo depois dos acontecimentos registrados permite retomar os temas que documentam, às vezes esquecidos ou deslocados ante a voragem dos novos acontecimentos. <![CDATA[El fotoóleo documental sobre Catacaos (Perú) en la segunda mitad del siglo XX. La obra del ecuatoriano Manuel Quiroz]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0122-82852023000102613&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen En un país donde la tradición de fotografía documental en el siglo XX ha estado centralizada en Cuzco, los fotoóleos del ecuatoriano Manuel Quiroz producidos entre 1949 y 1950 sobre Catacaos, una población rural de la costa norte del Perú, representan un caso novedoso, por las características formales y narrativas de la obra y la recepción pública que tuvieron durante la segunda mitad del siglo XX. El objetivo del artículo es exponer este caso aplicando metodología de identificación de la serie de sus fotoóleos originales dedicados a Catacaos y mediante un estudio de contexto a partir del análisis de documentos del álbum personal que elaboró Quiroz sobre su vida pública en el Perú. Por el amplio y heterogéneo reconocimiento que tuvieron los fotoóleos y el fotógrafo, estamos ante un caso inédito en la fotografía peruana y latinoamericana, en el que estas imágenes contribuyeron a que la sociedad reconozca en ellas una historia y una identidad regionales.<hr/>Abstract In a country where documentary photography tradition in the 20th century has been centralized in Cuzco, the foto-óleos produced between 1949 and 1950 by Ecuadorian Manuel Quiroz on Catacaos, a rural town on the northern coast of Peru, represent a novel case due to its formal and narrative characteristics and public reception during the second half of the 20th century. The article’s objective is to present this case using an identification methodology on the series of original foto-óleos dedicated to Catacaos and a context study based on the analysis of documents from Quiroz’s personal album about his public life in Peru. Due to the vast and heterogeneous recognition that the foto-óleo and the photographer had, we are facing an unprecedented instance in Peruvian and Latin American photography in which these images contributed to society acknowledging a regional history and identity in them.<hr/>Resumo Num país onde a tradição da fotografia documental no século 20 esteve centralizada em Cuzco, as foto-óleos do equatoriano Manuel Quiroz produzidas entre 1949 e 1950 sobre Catacaos, uma população rural do litoral norte do Peru, representam um caso inovador pelas características formais e narrativas da obra e do recebimento público que tiveram durante a segunda metade do século 20. O objetivo deste artigo é expor esse caso aplicando a metodologia de identificação da série de suas foto-óleos originais dedicadas a Catacaos e mediante um estudo de contexto a partir da análise de documentos do álbum pessoal que Quiroz elaborou sobre sua vida pública no Peru. Pelo amplo e heterogêneo reconhecimento que as foto-óleos e o fotógrafo tiveram, estamos diante de um caso inédito na fotografia peruana e latino-americana, em que essas imagens contribuíram para que a sociedade reconhecesse nelas uma história e uma identidade regionais. <![CDATA[Hacia una historia visual de pasados posibles en la práctica artística de Rosângela Rennó]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0122-82852023000102614&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumo Este artigo aborda a prática artística de Rosângela Rennó relacionando-a aos princípios da prática historiadora contemporânea. Com base em uma trajetória sobre as diferentes obras em que a artista convoca o passado como matéria de imaginação, destacam-se, sobretudo, estratégias utilizadas para trazer à tona passados possíveis que confrontassem narrativas celebrativas de passados cristalizados. Propõe-se, assim, uma reflexão sobre a relação entre prática artística e historiadora enquanto meios para histórias públicas, seguindo um percurso metodológico que se inicia com alguns paralelos e aproximações entre artes visuais e história para compreender possíveis usos de materiais históricos nos projetos da artista. Em seguida, correlacionam-se os debates sobre as experiências da “morte da fotografia” e do “fim da história”, no bojo das viradas pictóricas ou visuais como fenômeno de geração, e conclui-se com um exercício de interpretação histórica dos trabalhos de Rosângela Rennó.<hr/>Resumen El artículo aborda la práctica artística de Rosângela Rennó y la relaciona con los principios de la práctica historiadora contemporánea. Desde un recorrido por las diferentes obras en las que Rennó convoca el pasado como materia de imaginación, se destacan, sobre todo, las estrategias utilizadas para sacar a la luz pasados ​​posibles que confrontan las narrativas celebrativas de pasados ​​cristalizados. Por lo anterior, se plantea una reflexión sobre la relación entre la práctica artística y la práctica historiadora como puente para las historias públicas, siguiendo un camino metodológico que parte de algunos paralelismos y aproximaciones entre las artes visuales y la historia, para comprender los posibles usos del material histórico en los proyectos de la artista; contempla los debates sobre las experiencias de la “muerte de la fotografía” y el “fin de la historia”, en el marco de los giros pictóricos o visuales como fenómeno de generación, y se concluye con un ejercicio de interpretación histórica de la obra de Rosângela Rennó.<hr/>Abstract The article addresses Rosângela Rennó’s artistic practice, relating it to the principles of contemporary historian practice. An overview of the different works in which the artist summons the past as a matter of imagination highlights strategies to bring up possible pasts that confront celebratory narratives of crystallized pasts. Therefore, we reflect on the relationship between artistic and historical practices as means for public histories. We follow a methodological path that begins with some parallels and approximations between visual arts and history to understand the potential uses of historical materials in the artist’s projects. Then, we consider the debates about the experiences of the ‘death of photography’ and the ‘end of history’ amid pictorial or visual turns as a generation phenomenon, concluding with a historical interpretation of Rennó’s works. <![CDATA[Regina José Galindo: la política de la memoria y el afecto]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0122-82852023000102615&lng=es&nrm=iso&tlng=es Abstract This text seeks to examine the performance work of Regina José Galindo. Our objective is to look at Galindo’s performance ¿Quién puede borrar las huellas? seeking to underline how political memory and affect-categories intrinsic to the work of Galindo-are at the core of a new emancipative language traceable in origin to the event. Embracing Alain Badiou’s concept of event, it is possible to present further questions about art and the possibility of its interaction with evental truths, moreover, to produce evental truths as part of art’s integral processes.<hr/>Resumen En este trabajo se busca examinar el trabajo performático de Regina José Galindo a través de su performance ¿Quién puede borrar las huellas? para destacar cómo la memoria política y el afecto (categorías intrínsecas en la obra de Galindo) son ejes transversales de un nuevo lenguaje emancipador del acontecimiento. Al adoptar el concepto de acontecimiento de Alain Badiou, es posible plantear nuevas preguntas sobre el arte y la posibilidad de su interacción con las verdades del acontecimiento, además de generar verdades a partir del acontecimiento como parte de los procesos integrales del arte.<hr/>Resumo Neste artigo, pretende-se analisar o trabalho performático de Regina José Galindo por meio de sua performance “Quem pode apagar as pegadas?” para destacar como a memória política e o afeto (categorias intrínsecas na obra de Galindo) são eixos transversais de uma nova linguagem emancipadora que provém do acontecimento. Ao adotar o conceito de acontecimento de Alain Badiou, é possível propor novas perguntas sobre a arte e sua interação com as verdades do acontecimento, além de gerar verdades derivadas do acontecimento como parte dos processos integrais da arte. <![CDATA[El giro afectivo en el documental subjetivo: Visión nocturna (2019) de Carolina Moscoso Briceño]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0122-82852023000102616&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen Visión nocturna (2019), la ópera prima de Carolina Moscoso Briceño, es una película autorreferencial, heterogénea en sus formas narrativas y en las diferentes estrategias de puesta en escena, y es también un filme documental en el que se insertan modos experimentales. Por ello nos interrogamos sobre el tipo de obra del yo a la que pertenece la película (autobiografía, autorretrato) y nos detenemos en las diferentes voces narradoras que utiliza. Consideramos también la subjetividad del relato y el giro emocional que se produce, sin que la veracidad del relato se vea alterada. Nuestra hipótesis es que Visión nocturna es un relato que pertenece a una obra del yo que desde el presente indaga en un pasado cercano, por lo que el ejercicio retrospectivo sirve a la autora como forma de entenderse y como forma de denuncia, y para construirlo adopta un modo emocional sin que la veracidad se vea cuestionada.<hr/>Abstract Night Shot (2019), Carolina Moscoso Briceño’s film directorial debut, is a self-referential film, heterogeneous in its narrative forms and staging strategies. It is a documentary in which experimental modes are inserted. We asked ourselves about the type of work of the self to which it belongs (autobiography, self-portrait) and focused on the different narrating voices it uses. We also considered the subjectivity of the story and the affective turn that occurs without the story’s veracity being altered. We hypothesize that Night Shot is a story that belongs to a work of the self that, from the present, inquires into the near past so that the retrospective exercise serves the author as a way of understanding herself and as a form of denunciation. To build it, she adopts an emotional approach without questioning the veracity.<hr/>Resumo Visión nocturna (2019), a obra-prima de Carolina Moscoso Briceño, é um filme autorreferencial, heterogêneo em suas formas narrativas e nas diferentes estratégias de encenação e é também um documentário no qual são inseridos modos experimentais. Por isso, questionamo-nos sobre o tipo de obra do eu ao qual o filme pertence (autobiografia, autorretrato) e nos detemos nas diferentes vozes narradoras que utiliza. Além disso, consideramos a subjetividade do relato e a virada emocional produzida, sem que a veracidade do relato se veja alterada. Levantamos a hipótese de que Visión nocturna seja um relato que pertence a uma obra do eu que, a partir do presente, indaga um passado próximo; por isso o exercício retrospectivo serve à autora como forma de se entender e como forma de denunciar, e para construí-lo adota um modo emocional sem que a veracidade se veja questionada. <![CDATA[Memoria desde la diáspora colombiana. Un análisis del documental Pizarro, de Simón Hernández]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0122-82852023000102617&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen El presente artículo analiza el documental colombiano Pizarro, de Simón Hernández (2016), un buen ejemplo de la cultura visual contemporánea que se viene realizando en Latinoamérica. El protagonista de la historia narrada es Carlos Pizarro, comandante del Movimiento M-19 (M-19), asesinado el 26 de abril de 1990 tras la firma de un acuerdo de paz entre el grupo guerrillero y el gobierno de Colombia. Pizarro es retratado por quienes le conocieron, entre ellos, su hija, María José Pizarro, hoy senadora por el Pacto Histórico y un ejemplo de activismo en la creación de memoria de la diáspora colombiana. El director Simón Hernández analiza, desde la distancia generada en el exilio de la hija de Carlos, la vida de su padre y lo que supuso para todos su desaparición, lo que abre una nueva vía para la memoria y para la recuperación de esta. La investigación se ubica en el marco de los Estudios Culturales y utiliza una metodología cualitativa en la que se emplea análisis de los procesos formales y narrativos y análisis histórico y contextual, todo ello aplicado a las particularidades del cine documental. Este artículo nace del interés por comprender cómo una obra audiovisual puede transformar las estructuras de poder. Con esa premisa, el conflicto armado de Colombia se expresa no solo en la lucha armada, sino en las representaciones que se han hecho de él, que permiten explicar lo que significó y significa para los colombianos. En Colombia, las producciones documentales se han consolidado como un marco de representación de los relatos de memoria. En ese sentido, se reflexiona sobre los procesos de creación de memoria en los que se emplean los modos autorreferenciales y se utiliza la mirada reflexiva, que hoy son herramientas de recuperación de las memorias individuales y colectivas. La obra Pizarro contribuye a la generación de un relato plural, con un ejercicio de memoria colectiva crucial, en el contexto actual que vive Colombia, y se convierte en un símbolo del miedo, en un país radicalizado que descubre un capítulo de la historia silenciado por la violencia y la intimidación, en el que se combina hábilmente lo político, lo testimonial, lo biográfico y lo autobiográfico.<hr/>Abstract This article discusses the Colombian documentary Pizarro by Simón Hernández (2016), an excellent example of the contemporary visual culture developing in Latin America. Its protagonist is Carlos Pizarro, the M-19 Movement (M-19) commander assassinated on April 26, 1990, after signing a peace agreement between his guerrilla group and the Colombian government. Pizarro is portrayed by those who knew him, including his daughter, María José Pizarro, today a senator for the party Pacto Histórico and a role model of the Colombian diaspora memory activism. From a distance created by the exile of Carlos’ daughter, the director examines her father’s life and what his disappearance meant for everyone, opening a new path for memory and its recovery. Framed in Cultural Studies, the research follows a qualitative methodology in which formal and narrative processes, historical and contextual analyses are applied to the particularities of documentary films. This article arises from the interest in understanding how an audiovisual work can transform power structures. With this premise, Colombia’s armed conflict is manifested in the armed struggle and its representations, allowing us to explain what it has meant for Colombians. Documentary productions have been consolidated in Colombia as a framework for representing memory stories. We consider the processes of memory creation in which self-referential modes and the reflective gaze are used as tools for retrieving personal and collective memories. Pizarro adds to a plural story in a crucial collective memory exercise and becomes a symbol of fear in a radicalized country that discovers a chapter of history silenced by violence and intimidation, skillfully combining political, testimonial, biographical, and autobiographical features.<hr/>Resumo Neste artigo, o documentário colombiano Pizarro, de Simón Hernández (2016), é analisado. Ele é considerado um bom exemplo da cultura visual contemporânea que vem sendo realizada na América Latina. O protagonista da história narrada é Carlos Pizarro, comandante do Movimento M-19 (M-19), assassinado em 26 de abril de 1990 após a firma de um acordo de paz entre o grupo guerrilheiro e o governo colombiano. Pizarro é retratado pelas pessoas que o conheceram, entre elas, sua filha, María José Pizarro, hoje senadora pelo Pacto Histórico e um exemplo de ativismo na criação de memória da diáspora colombiana. O diretor Simón Hernández analisa, a partir da distância gerada no exílio da filha de Carlos, a vida de seu pai e o que seu desaparecimento supôs para todos, abrindo uma nova via para a memória e para a recuperação desta. A pesquisa se situa no âmbito dos estudos culturais e utiliza uma metodologia qualitativa na qual a análise dos processos formais e narrativos, bem como a análise histórica e contextual são empregadas, tudo isso aplicado às particularidades do cinema documental. Este artigo nasce do interesse por compreender como uma obra audiovisual pode transformar as estruturas de poder. Com essa premissa, o conflito armado da Colômbia é expresso não somente na luta armada, mas também nas representações que são feitas dele, que permitem explicar o que significou e significa para os colombianos. Na Colômbia, as produções documentais estão se consolidando como um referencial de representação dos relatos de memória. Nesse sentido, é refletido sobre os processos de criação de memória nos quais os modos autorreferenciais e a visão reflexiva são empregados. A obra Pizarro contribui para a geração de um relato plural, num exercício de memória coletiva crucial, no contexto atual que a Colômbia se encontra, e se converte num símbolo do medo, num país radicalizado que descobre um capítulo da história silenciado pela violência e pela intimidação, no qual são combinados habilmente o político, o testemunhal, o biográfico e o autobiográfico. <![CDATA[Huellas visuales y sonoras: análisis textual de La mujer sin cabeza, de Lucrecia Martel]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0122-82852023000102618&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen La presente investigación toma como campo de análisis el filme La mujer sin cabeza, de Lucrecia Martel (2008). Un error de continuidad fílmica a lo largo de la tercera escena, aquella en que la protagonista, Verónica (María Onetto), tiene un accidente de tráfico será la pieza de estudio de la presente investigación. El objetivo que se plantea es establecer la determinación narrativa de dicho error de rácord dentro del conjunto de la cinta, aceptando que tal disonancia espacio-temporal afecta la aprehensión global del filme. Para ello tomaremos como método el análisis textual, usando el concepto de huella como guía de análisis. Además, se hará uso de la clasificación de los sonidos desarrollada por Michel Chion en La audiovisión a fin de aplicar dicho método de análisis a la banda de sonido.<hr/>Abstract This research takes as its subject matter the film La mujer sin cabeza by Lucrecia Martel (2008). Our case study will be a continuity error found during the third scene, where the main character, Verónica (María Onetto), has a traffic accident. Our goal is to identify the narrative consequences of this mistake within the film, accepting that such dissonance has a series of meaning implications affecting the film and creating a tonal atmosphere consistent with the director’s view. To explain the narrative consequences of such an error (seen as such under the Classical Continuity System), the methodology followed will be textual analysis, using the trace concept as guidance. In addition, the classification of sounds developed by Michel Chion in his book Audiovision (Sound on Screen) will be applied to the soundtrack.<hr/>Resumo Esta pesquisa toma como campo de análise o filme La mujer sin cabeza (A mulher sem cabeça), de Lucrecia Martel (2008). Uma falha de continuidade fílmica ao longo da terceira cena, em que a protagonista, Verónica (María Onetto), tem um acidente de trânsito, será o objeto de estudo desta pesquisa. O objetivo proposto é estabelecer a determinação narrativa desse erro de raccord dentro do conjunto do filme, aceitando que essa dissonância espaço-temporal afeta a apreensão global dele. Para isso, tomaremos como método a análise textual, usando o conceito de “pegada” como guia de análise. Além disso, é feito uso da classificação dos sons desenvolvida por Michel Chion em L’audio-vision: son et image au cinema (A audiovisão) a fim de aplicar esse método de análise à trilha sonora. <![CDATA[Sobre una polémica territorial]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0122-82852023000102619&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen La presente investigación toma como campo de análisis el filme La mujer sin cabeza, de Lucrecia Martel (2008). Un error de continuidad fílmica a lo largo de la tercera escena, aquella en que la protagonista, Verónica (María Onetto), tiene un accidente de tráfico será la pieza de estudio de la presente investigación. El objetivo que se plantea es establecer la determinación narrativa de dicho error de rácord dentro del conjunto de la cinta, aceptando que tal disonancia espacio-temporal afecta la aprehensión global del filme. Para ello tomaremos como método el análisis textual, usando el concepto de huella como guía de análisis. Además, se hará uso de la clasificación de los sonidos desarrollada por Michel Chion en La audiovisión a fin de aplicar dicho método de análisis a la banda de sonido.<hr/>Abstract This research takes as its subject matter the film La mujer sin cabeza by Lucrecia Martel (2008). Our case study will be a continuity error found during the third scene, where the main character, Verónica (María Onetto), has a traffic accident. Our goal is to identify the narrative consequences of this mistake within the film, accepting that such dissonance has a series of meaning implications affecting the film and creating a tonal atmosphere consistent with the director’s view. To explain the narrative consequences of such an error (seen as such under the Classical Continuity System), the methodology followed will be textual analysis, using the trace concept as guidance. In addition, the classification of sounds developed by Michel Chion in his book Audiovision (Sound on Screen) will be applied to the soundtrack.<hr/>Resumo Esta pesquisa toma como campo de análise o filme La mujer sin cabeza (A mulher sem cabeça), de Lucrecia Martel (2008). Uma falha de continuidade fílmica ao longo da terceira cena, em que a protagonista, Verónica (María Onetto), tem um acidente de trânsito, será o objeto de estudo desta pesquisa. O objetivo proposto é estabelecer a determinação narrativa desse erro de raccord dentro do conjunto do filme, aceitando que essa dissonância espaço-temporal afeta a apreensão global dele. Para isso, tomaremos como método a análise textual, usando o conceito de “pegada” como guia de análise. Além disso, é feito uso da classificação dos sons desenvolvida por Michel Chion em L’audio-vision: son et image au cinema (A audiovisão) a fim de aplicar esse método de análise à trilha sonora.