Scielo RSS <![CDATA[Desafíos]]> http://www.scielo.org.co/rss.php?pid=0124-403520230003&lang=es vol. 35 num. SPE lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://www.scielo.org.co/img/en/fbpelogp.gif http://www.scielo.org.co <![CDATA[Conflicto en Ucrania, guerra global]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0124-40352023000300001&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[Ucrania, la guerra y las nuevas descolonizaciones]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0124-40352023000300002&lng=es&nrm=iso&tlng=es RESUMEN La invasión rusa al territorio ucraniano, iniciada en febrero de 2022, ha marcado un hito en las relaciones internacionales contemporáneas y un impacto sustancial en el sistema internacional. El artículo se centra en proponer, desde el campo comprensivo de las ciencias sociales y humanas, el entendimiento de estos acontecimientos, por lo demás, inéditos en la política mundial actual, a partir de tres conceptos fundamentales: (i) la justificación rusa de sus acciones, como parte de un proceso de reimperialización, amparándose en un relato histórico, para reclamar antiguos territorios; (ii) la perspectiva ucraniana, que se enmarca en una postura neonacionalista, como estrategia de defensa armada de su territorio y proyecto político como Estado soberano e independiente, y (iii) desde la perspectiva de las descolonizaciones, que pretende indagar sobre la relación y la tensión de ambos campos de fuerza (Rusia y Ucrania), a la luz de procesos históricos que se reactualizan y reconfiguran el mapa geopolítico mundial.<hr/>ABSTRACT The aggression of Russian troops on Ukrainian territory that began in February 2022 has marked a milestone in contemporary international relations and has had a substantial impact on the current international system. This article focuses on deepening the understanding of these unprecedented events in contemporary world politics drawing on three fundamental perspectives: (i) from the Russian vision that justifies its actions as part of its re-imperialization process; (ii) from the Ukranian perspective, framed in a neonationalist stance, as a strategy of armed defense of its territory and of its political project for an independent and sovereign state; and (iii) from the perspective of decolonization processes, which seek to investigate the relationship and conceptualization of the current war between Russia and Ukraine.<hr/>RESUMO A agressão das tropas russas ao território ucraniano, iniciada em fevereiro de 2022, constituiu um marco nas relações internacionais contemporâneas e um impacto substancial no sistema internacional. Este artigo tem como objetivo propor, a partir do campo abrangente das ciências sociais e humanas, a compreensão desses acontecimentos, de outra forma inéditos na política mundial atual, com base em três conceitos fundamentais: (i) a justificativa russa de suas ações, como parte de um processo de re-imperialização, apoiando-se em um relato histórico, para reivindicar antigos territórios; (ii) a perspectiva ucraniana, que se enquadra numa posição neonacionalista, como estratégia de defesa armada do seu território e projeto político como Estado soberano e (iii) independente; e na perspectiva das descolonizações, que visa investigar a relação e a tensão de ambos os campos de força, à (Rússia e Ucrânia) luz de processos históricos que atualizam e reconfiguram o mapa geopolítico mundial. <![CDATA[La guerra en Ucrania: entre la seguridad, la geopolítica energética y las sanciones internacionales]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0124-40352023000300003&lng=es&nrm=iso&tlng=es RESUMEN La invasión de Rusia sobre Ucrania comenzó el 24 de febrero de 2022 y sigue en curso, lo que genera en distintos niveles y con diferente grado de intensidad afectaciones tanto en Europa como en otras regiones del mundo. Esta crisis no puede estar desarticulada de la primera invasión llevada a cabo por Rusia, en febrero de 2014, sino que están directamente relacionadas y crea, en esta ocasión, una crisis más impredecible y realmente sistémica. Este artículo utiliza una amplia gama de categorías o axiomas del realismo contemporáneo, así como una revisión de fuentes primarias y secundarias, para señalar las principales implicaciones en seguridad y geopolíticas, la afectación energética y la utilización de sanciones económicas y financieras como arma de guerra en el viejo continente, principalmente por Estados Unidos, la Unión Europea y Rusia.<hr/>ABSTRACT Russia's invasion of Ukraine began on February 24, 2022 and is still ongoing, generating impacts at different levels and with different degrees of intensity both in Europe and in other regions. This crisis cannot be disjointed from the first invasion carried out by Russia in February 2014: rather they are directly related, generating on this occasion a more unpredictable and truly systemic crisis. This article uses a wide range of categories or axioms of contemporary realism, as well as a review of primary and secondary sources, to point out the main security and geopolitical implications, the energy impact, and to discuss the use of economic and financial sanctions as a weapon of war in the old continent, mainly by the United States, the European Union and Russia.<hr/>RESUMO A invasão da Ucrânia pela Rússia começou em 24 de fevereiro de 2022 e ainda está em curso, gerando impactos a diferentes níveis e com diferentes graus de intensidade, tanto na Europa como em outras regiões do mundo. Esta crise não pode ser dissociada da primeira invasão levada a cabo pela Rússia em fevereiro de 2014, mas está diretamente relacionada, gerando nesta ocasião uma crise mais imprevisível e verdadeiramente sistêmica. Este artigo utiliza uma ampla gama de categorias ou axiomas do realismo contemporâneo, bem como uma revisão de fontes primárias e secundárias, para apontar as principais implicações na segurança e na geopolítica, o impacto energético e o uso de sanções econômicas e financeiras como arma de guerra no velho continente, principalmente por parte dos Estados Unidos, da União Europeia e da Rússia. <![CDATA[El comercio internacional en la guerra ruso-ucraniana: como arma y como víctima]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0124-40352023000300004&lng=es&nrm=iso&tlng=es RESUMEN Este artículo analiza los efectos de la guerra en Ucrania sobre el sistema de comercio internacional, a un año del inicio de la invasión. Tras una revisión teórica del vínculo entre guerra y comercio, se sintetizan los estudios relativos a los impactos cuantitativos de la guerra en el comercio y combina este estudio con el de sus efectos cualitativos, menos estudiados hasta ahora. También se analiza cómo se ha utilizado el comercio como instrumento de poder en el contexto de la guerra en Ucrania y si ello ha causado cambios en los mecanismos de gobernanza del comercio internacional. El estudio utiliza un diseño cualitativo, aplicando técnicas de análisis de contenido a un amplio corpus de documentos. Los hallazgos de la investigación demuestran cómo el comercio ha desempeñado un papel instrumental en la controversia (arma) y cómo refleja las tensiones del sistema político internacional (víctima).<hr/>ABSTRACT This article analyzes the effects of the war in Ukraine on the international trade system, one year after the invasion began. After a theoretical review of the link between war and trade, the article synthesizes studies on the quantitative impacts of the war on trade and combines this with an analysis of the less studied qualitative effects. The article examines how trade has been used as an instrument of power in the context of the war in Ukraine and whether the war has caused changes in the mechanisms of international trade governance. It uses a qualitative design, applying content analysis techniques to a large corpus of documents. The findings demonstrate how trade has played an instrumental role in the controversy (as a weapon) and how it reflects the tensions of the international political system in the context of the war (as a victim).<hr/>RESUMO Este artigo analisa os efeitos da guerra na Ucrânia no sistema de comércio internacional, um ano após o início da invasão. Após uma revisão teórica da ligação entre guerra e comércio, o artigo sintetiza os estudos relacionados com os impactos quantitativos da guerra no comércio e combina este estudo com o dos seus efeitos qualitativos, até agora menos estudados. O artigo analisa como o comércio tem sido utilizado como instrumento de poder no contexto da guerra na Ucrânia e se isso provocou mudanças nos mecanismos de governança do comércio internacional. O estudo utiliza um desenho qualitativo, aplicando técnicas de análise de conteúdo a um grande corpus de documentos. Os resultados da investigação demonstram como o comércio tem desempenhado um papel fundamental na controvérsia (arma) e como reflete as tensões do sistema político internacional (vítima). <![CDATA[Astucias de la naturaleza: cómo la defensa de Ucrania podría acelerar la declinación de la hegemonía estadounidense]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0124-40352023000300005&lng=es&nrm=iso&tlng=es ABSTRACT This paper discusses the war in Ukraine and its consequences, particularly the effects of the financial sanctions imposed by the United States, and its allies, on Russia. The conflict is examined in the context of a deeper structural change in the international order, with China and Russia as key players. We deploy a dialectical perspective, using Gramsci as a starting point to posit that simple quantitative changes can cause long-term qualitative differences in power relations. While the United States' economic hegemony is unlikely to cease soon, the war in Ukraine and it's economic repercussions could lead to unexpected results and transformations in the United States' geopolitical position. We discuss how sanctions can be a double-edged sword, affecting all actors involved, and how actions that seek to restore order may accelerate processes of structural change in international power dynamics. The paper provides examples of how the responses to the conflict are affecting various other dynamics of world order by rearranging national interests, national security, and the political economies in Europe, China, and the Global South. We conclude that the "ruses of nature" manifest as contradictions in human actions and that the relationships between significant human actions and social forces can show how social impulses may accomplish the opposite of their original intent.<hr/>RESUMEN Este artículo analiza la guerra en Ucrania y sus consecuencias, en particular las sanciones financieras impuestas a Rusia por Estados Unidos y sus aliados. El conflicto se entiende como parte de un cambio estructural más profundo del orden internacional, con China y Rusia como actores clave. Para analizar el proceso histórico en curso, es necesario desplegar una perspectiva dialéctica, partiendo de Gramsci para comprender que simples cambios cuantitativos pueden conducir a diferencias cualitativas en el largo plazo. Aunque es poco probable que la hegemonía estadounidense en el ámbito financiero desaparezca pronto, la guerra en Ucrania y sus repercusiones económicas podrían generar resultados y transformaciones inesperados. Los autores también discuten cómo las sanciones pueden ser un arma de doble filo y cómo las acciones que buscan restaurar el orden pueden acelerar los procesos de cambios estructurales. Brindan ejemplos de cómo las respuestas al conflicto están afectando otras dinámicas dentro del orden mundial, reorganizando los intereses nacionales, la seguridad nacional y las economías políticas en Europa, China y el Sur Global. Los autores concluyen que las "astucias de la naturaleza" se manifiestan como contradicciones inherentes a la acción humana, y que comprender las relaciones entre las medidas de los actores y las fuerzas sociales puede proporcionar una idea de cómo un impulso social puede lograr lo contrario.<hr/>RESUMO Este artigo analisa a guerra na Ucrânia e as suas consequências, em particular as sanções financeiras impostas pelos EUA e seus aliados à Rússia. O conflito é entendido como parte de uma mudança estrutural mais profunda na ordem internacional, com a China e a Rússia como atores-chave. Para analisar adequadamente o processo histórico em curso, é necessário lançar mão de uma perspectiva dialética, partindo de Gramsci para compreender que simples mudanças quantitativas podem levar a diferenças qualitativas no longo prazo. Embora seja improvável que a hegemonia americana na esfera financeira desapareça tão cedo, a guerra na Ucrânia e as suas repercussões econômicas podem levar a resultados e transformações inesperados. Os autores também discutem como as sanções podem ser uma faca de dois gumes, afetando todos os atores envolvidos, e como as ações que procuram restaurar a ordem podem acelerar processos de mudanças estruturais. Fornecem exemplos de como as respostas aos conflitos estão afetando outras dinâmicas dentro da ordem mundial, remodelando os interesses nacionais, a segurança nacional e as economias políticas na Europa, na China e no Sul Global. Os autores concluem que a "astúcia da natureza" se manifesta como contradições inerentes à ação humana, e que a compreensão das relações entre as medidas dos atores e as forças sociais pode fornecer informações sobre como um impulso social pode alcançar o oposto. <![CDATA[Anexiones y derechos humanos: un análisis de la agencia de las redes transnacionales de defensa en Crimea]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0124-40352023000300006&lng=es&nrm=iso&tlng=es RESUMEN A la fecha, aún no se ha escrito suficiente sobre la garantía de los derechos humanos (DD.HH.) en Crimea, territorio anexado por Rusia desde 2014, y son precarias las aproximaciones a la labor de las redes transnacionales inmiscuidas que defienden el cumplimiento de las obligaciones de Rusia sobre los habitantes de la península. Por lo anterior, el artículo analiza la agencia de las redes transnacionales de defensa (RTD) en el tratamiento de la violación de DD.HH. en Crimea, entre marzo de 2014 y noviembre de 2021, como antecedente a la nueva fase de anexiones en Ucrania de febrero de 2022. Con base en los conceptos de normas internacionales, derechos civiles y políticos, y redes transnacionales, y partir de la revisión documental de fuentes primarias y secundarias, se describe la conformación de la noción de derechos humanos en Ucrania y se analiza la agencia de las RTD y sus logros. El artículo evidencia, en el marco del histórico reconocimiento de los DD. HH., una incipiente institucionalización del ambiente habilitante para consolidar organizaciones de defensa de DD. HH. en Ucrania, la limitada coordinación de los agentes que conforman la red y los pocos logros en el cambio del comportamiento opresor de Rusia.<hr/>ABSTRACT Little has been written about human rights guarantees in Crimea, a territory annexed by Russia since 2014. Furthermore, approaches to the transnational networks that press Russia's obligations compliance towards the inhabitants of the peninsula are precarious. This article analyzes the agency of transnational advocacy networks regarding human rights violations in Crimea, between March 2014 and November 2021, as a precedent to the new phase of annexations in Ukraine in February 2022. Using notions from international norms, civil and political rights, and transnational networks, and based on primary and secondary sources, we describe notions of human rights in Ukraine and analyze the achievements of these transnational networks. The article shows that there is a limited institutionalization of the kind of environment that can foster the consolidation of human rights advocacy organizations in Ukraine, that agents within the network have very low coordination levels and that there have been very few changes in Russia's oppressive behavior.<hr/>RESUMO Até à data, não se escreveu o suficiente sobre a garantia dos direitos humanos (DH) na Crimeia, um território anexado pela Rússia desde 2014, e são precárias as abordagens sobre o trabalho das redes transnacionais envolvidas, que defendem o cumprimento das obrigações da Rússia para com os habitantes da península. Portanto, o artigo analisa a atuação das redes transnacionais de defesa (RTD) no tratamento da violação dos direitos humanos na Crimeia, entre março de 2014 e novembro de 2021, como precedente para a nova fase de anexações na Ucrânia de fevereiro de 2022. Com base nos conceitos de padrões internacionais, direitos civis e políticos e redes transnacionais, e com base na revisão documental de fontes primárias e secundárias como técnica escolhida, descreve-se a formação da noção de direitos humanos na Ucrânia, e, a agência das redes transnacionais e suas realizações são analisadas. O artigo mostra, no quadro do reconhecimento histórico dos DH, uma institucionalização incipiente do ambiente propício à consolidação das organizações de defesa dos DH na Ucrânia, a coordenação limitada dos agentes que compõem a rede e as poucas conquistas na mudança do comportamento opressor da Rússia. <![CDATA[Explicar la respuesta esperada de Canadá ante la invasión de Rusia en Ucrania, 2022-2023]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0124-40352023000300007&lng=es&nrm=iso&tlng=es ABSTRACT This study argues that Canada's foreign policy behavior has remained predictably unchanged in the face of Russia's invasion of Ukraine in 2022. Historically, Canada's foreign policy has been directed by external considerations, specifically a liberal international order, multilateralism, key allies, and the United States. These orientations have determined Canadian foreign policy for generations. They guide Canada's foreign policy decision-making but are sometimes contradictory. In the case of Ukraine in 2022, however, these orientations aligned perfectly, allowing the Justin Trudeau government to participate in international efforts to support Ukraine without controversy. This paper surveys four major external orientations and one domestic orientation before describing the country's contributions to international efforts to support Ukraine. It concludes with a discussion about the troubling implications of a foreign policy that is tightly linked to external consideration: the costs of exit and the fundamental purpose of Canada's foreign policy in the first place.<hr/>RESUMEN Este estudio argumenta que el comportamiento de la política exterior de Canadá ha permanecido predeciblemente inalterado frente a la invasión de Ucrania por parte de Rusia en 2022. Históricamente, la política exterior de Canadá ha sido dirigida por consideraciones externas, en específico por un orden internacional liberal, el multilateralismo, aliados clave y los Estados Unidos. Estas orientaciones han determinado la política exterior canadiense durante generaciones. Las decisiones en la política exterior de Canadá han sido dirigidas por estas, aunque a veces hayan sido contradictorias. Sin embargo, en el caso de Ucrania en 2022, estas orientaciones se alinearon de manera perfecta, lo que ha permitido al gobierno de Justin Trudeau participar sin controversia en los esfuerzos internacionales para apoyar a Ucrania. Este artículo examina cuatro orientaciones externas principales y una interna antes de describir las contribuciones del país a los esfuerzos internacionales para apoyar a Ucrania. El estudio concluye con una discusión sobre las preocupantes implicaciones de una política exterior estrechamente vinculada a consideraciones externas: los costos de la retirada y el propósito fundamental de la política exterior de Canadá en primer lugar.<hr/>RESUMO Este estudo argumenta que o comportamento da política externa do Canadá permaneceu previsivelmente inalterado diante da invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022. Historicamente, a política externa do Canadá tem sido orientada por considerações externas, especificamente por uma ordem internacional liberal, o multilateralismo, aliados-chave e os Estados Unidos. Essas orientações têm determinado a política externa canadense ao longo de gerações. As decisões na política externa do Canadá têm sido guiadas por essas orientações, embora às vezes tenham sido contraditórias. No entanto, no caso da Ucrânia em 2022, essas orientações se alinharam de maneira perfeita, permitindo ao governo de Justin Trudeau participar sem controvérsias nos esforços internacionais para apoiar a Ucrânia. Este artigo examina quatro orientações externas principais e uma interna antes de descrever as contribuições do país para os esforços internacionais de apoio à Ucrânia. O texto conclui com uma discussão sobre as preocupantes implicações de uma política externa estreitamente ligada a considerações externas: os custos da retirada e o propósito fundamental da política externa do Canadá em primeiro lugar. <![CDATA[La parlamentarización del juicio político en América Latina entre 1990 y 2022]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0124-40352023000300008&lng=es&nrm=iso&tlng=es RESUMEN La investigación analizó las interrupciones presidenciales que se han producido en América Latina entre 1990 y 2022. Los estudios realizados en la década de 1990 sobre la aparente falta de idoneidad del presidencialismo ante crisis políticas fueron cuestionados posteriormente por investigaciones que pusieron el relieve en la importancia de variables partidarias y contextuales para entender las crisis de gobierno. Este artículo intenta ir más allá, al describir la nueva ola de juicios políticos hasta 2022, planteando posibles causas de las salidas anticipadas de los presidentes y argumentado que puede estarse produciendo una parlamentarización del juicio político. Para ello, se llevó a cabo un análisis comparado y longitudinal de los 155 presidentes que ha habido en América Latina en el periodo de estudio, lo que evidenció una debilidad de los jefes de Estado, un fortalecimiento de los congresos y un determinante rol del juego de mayorías partidarias.<hr/>ABSTRACT This study analyzes the presidential interruptions that occurred in Latin America between 1990 and 2022. Studies conducted in the 1990s on the apparent inadequacy of presidentialism in the face of political crises were later challenged by research that emphasized the importance of partisan and contextual variables in understanding government crises. This article attempts to go further, describing the new wave of impeachment trials until 2022, posing possible causes of the early exits of presidents, and arguing that parliamentarization of impeachment may be taking place. I present a comparative and longitudinal descriptive analysis of the 155 presidents in Latin America (1990-2022), showing an evident weakness of the heads of state, a strengthening of the congresses, and a crucial role for party majorities.<hr/>RESUMO A presente pesquisa analisa as interrupções presidenciais ocorridas na América Latina entre 1990 e 2022. Os estudos realizados na década de 1990 sobre a aparente inadequação do presidencialismo diante das crises políticas foram posteriormente questionados por pesquisas que enfatizaram a importância das variáveis partidária e contextual para compreender as crises governamentais. Este artigo tenta ir mais longe, descrevendo a nova onda de julgamentos de impeachment até 2022, levantando possíveis causas para as saídas antecipadas de presidentes e argumentando que pode estar ocorrendo uma parlamentarização do impeachment. Para tanto, é realizada uma análise comparativa e longitudinal dos 155 presidentes que existiram na América Latina no período de estudo, evidenciando uma evidente fragilidade dos chefes de Estado, um fortalecimento dos congressos e um papel determinante das maiorias partidárias. <![CDATA[El rol actual de la Organización Mundial del Comercio en la gobernanza multilateral del comercio: crisis y continuidades]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0124-40352023000300009&lng=es&nrm=iso&tlng=es RESUMEN El objetivo es hacer un análisis sistémico de la Organización Mundial del Comercio (OMC) en medio de la crisis por la que esta atraviesa. Se sostiene que la OMC, si bien pasa por una crisis profunda en términos reales y simbólicos, sigue cumpliendo un rol importante en la crecientemente compleja gobernanza multilateral. Para eso, se analizan las tres funciones principales que cumple en la gobernanza multilateral del comercio: ser un foro de negociaciones comerciales, brindar un sistema eficiente de solución de disputas y ser una arena de discusión y revisión de estándares mínimos de política comercial. El artículo está dividido en tres partes. Primero, se analizan las propuestas de reforma de la OMC y los temas en los cuales han avanzado en años recientes. Segundo, el desempeño del sistema de solución de controversias y en conjunto con la revisión del debate sobre su reforma. Tercero, el desempeño del mecanismo de examen de políticas comerciales. La metodología es cualitativa, con revisión de la literatura especializada y análisis de fuentes primarias (documentos oficiales de la OMC), comunicados de países miembro, declaraciones conjuntas, informes de órganos y comisiones, además de recolección y análisis de datos disponibles en la página web de la organización.<hr/>ABSTRACT This article carries out a systemic analysis of the World Trade Organization (WTO), in the midst of its current crisis. The main argument is that, although the WTO is going through a deep crisis in real and symbolic terms, it keeps playing an important role in the increasingly complex multilateral trade governance. The paper analyzes the three main functions that the WTO fulfills in the multilateral governance of trade are: Being a forum for trade negotiations, providing an efficient system for settling trade disputes, and being an arena for discussion and review of minimum trade policy standards. The article is divided into three parts, each one dealing with one of the functions. In the first, the proposals for reform of the WTO are analyzed and the main issues that have advanced in recent years are exposed; in the second section, the performance of its dispute resolution system is analyzed as well as the debate on its reform. The third section analyzes the activities of the Trade Policy Review Mechanism. To conclude, we outline some final reflections. The research is based on a review of specialized literature on the subject, the analysis of primary sources (official documents of the WTO), including communications from member countries, joint declarations, reports of bodies and commissions, in addition to data available on the organization's website.<hr/>RESUMO O objetivo deste trabalho é fazer uma análise sistêmica da Organização Mundial do Comércio (OMC), em meio à crise pela qual atravessa. Argumenta-se que, embora a OMC esteja atravessando uma crise profunda em termos reais e simbólicos, continua a desempenhar um papel importante na, cada vez mais complexa, governança multilateral. Para isso, são analisadas as três principais funções que cumpre na governança comercial multilateral: ser um fórum para negociações comerciais, fornecer um sistema eficiente de resolução de conflitos e uma arena para discussão e revisão de padrões mínimos de política comercial. O artigo está dividido em três partes. Primeiramente, analisamos as propostas de reforma da OMC e quais questões avançaram nos últimos anos. Em segundo lugar, analisa-se o desempenho do sistema de resolução de conflitos e analisa-se o debate sobre a sua reforma. Terceiro, é analisado o desempenho do mecanismo de revisão da política comercial (MRPC). A metodologia é qualitativa, com revisão da literatura especializada e análise de fontes primárias - documentos oficiais da OMC - comunicados dos países membros, declarações conjuntas, relatórios de órgãos e comissões, além da coleta e análise de dados disponíveis no site da organização. <![CDATA[El rol de las organizaciones no gubernamentales en la respuesta a la migración venezolana en Colombia]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0124-40352023000300010&lng=es&nrm=iso&tlng=es RESUMEN Desde 2015, las organizaciones no gubernamentales (ONG) para la migración han cobrado gran protagonismo en Colombia y han contribuido con una respuesta humanitaria ante un Estado inicialmente poco preparado para la atención integral de los refugiados venezolanos. Pese a su importancia, las organizaciones para la migración han sido poco estudiadas en Latinoamérica. Este artículo analiza el rol de las ONG en la respuesta al flujo de venezolanos en el Valle de Aburrá (Antioquia, Colombia). La investigación parte de entrevistas a representantes de ONG y busca caracterizar y reconstruir las actividades, conformación, medios y estrategias de estas organizaciones. Se muestra que, en términos de caracterización, existe una distinción fundamental entre las ONG locales y las de cooperación internacional. En cuanto a su alcance, el humanitarismo de emergencia es protagónico; mientras que en las interacciones se identificaron dos categorías de análisis (coordinación y complementariedad) respecto al Estado, así como estrategias de asociación con el sector privado y el tercer sector.<hr/>ABSTRACT Since 2015, migration NGOS have gained relevance in Colombia, contributing to a humanitarian response as the Colombian state was initially unprepared to provide comprehensive care to Venezuelan refugees. Despite their important role, migration organizations are understudied in Latin America. This article analyzes the role of NGOS in the response to the flow of Venezuelans refugees in the Aburrá Valley (Antioquia, Colombia). The research is based on interviews with NGO representatives and seeks to characterize and reconstruct the activities, formation, means and strategies of these organizations. The article shows that, in terms of characterization, there is a fundamental distinction between local NGOS and international cooperation NGOS; regarding their scope, the emergency humanitarianism model is central; while in terms of interactions, two categories of analysis were identified with regards to dealings with the state (coordination and complementarity), while partnership strategies with the private sector and the third sector also surfaced.<hr/>RESUMO Desde 2015, as ONGS de migração ganharam grande destaque na Colômbia, contribuindo com uma resposta humanitária frente a um Estado inicialmente despreparado para o atendimento integral aos refugiados venezuelanos. Apesar da sua importância, as organizações migratórias têm sido pouco estudadas na América Latina. Este artigo analisa o papel das ONGS na resposta ao fluxo de venezuelanos no Vale de Aburrá (Antioquia, Colômbia). A pesquisa baseia-se em entrevistas com representantes de ONGS e busca caracterizar e reconstruir as atividades, conformação, meios e estratégias dessas organizações. Mostra-se que, em termos de caracterização, existe uma distinção fundamental entre ONGS locais e ONGS de cooperação internacional; em termos de abrangência, o humanitarismo de emergência é o protagonista; enquanto nas interações foram identificadas duas categorias de análise (coordenação e complementaridade) com relação ao Estado, bem como estratégias de associação com o setor privado e o terceiro setor. <![CDATA[Guerra en la zona gris y conflicto étnico]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0124-40352023000300011&lng=es&nrm=iso&tlng=es ABSTRACT Despite the dominance of interstate wars in the contemporary international landscape, international relations can hardly be considered peaceful. In other words, states continue to engage in conflict, albeit below the threshold of open warfare. This paper examines the broader tendencies and consequences that ethnic conflict poses for future warfare as states employ hybrid tactics and gray zone strategies to support ethnic kin. Many of today's ethnic conflicts can be described as either secessionist where external states and other international actors are drawn into a conflict, or irredentist, where two or more states enter into war over an irredentist claim. We argue that using such ethnic conflicts by external interveners for engagement in gray zone conflict is becoming a norm in international affairs. We focus on the cases of Russia's gray zone interventions in Georgia, Ukraine, and the Baltic region, contrasting them with the cases of Azerbaijan-Armenia, Western Sahara, as well as Ethiopia-Eritrea, to demonstrate both continuity and transformation in warfare. We conclude by identifying some of the reasons for variation across these cases and the implications for conflict management and the future of war.<hr/>RESUMEN Aunque el panorama internacional contemporáneo está dominado por guerras intrastatales, las relaciones internacionales difícilmente pueden considerarse pacíficas. En otras palabras, los Estados continúan participando en conflictos, pero por debajo del umbral de la guerra abierta. El artículo examina las tendencias generales y las consecuencias que el conflicto étnico tiene para la guerra futura, ya que los Estados emplean tácticas híbridas y estrategias de la zona gris para apoyar a sus parientes étnicos. Muchos de los conflictos étnicos actuales pueden describirse como secesionistas, en los cuales Estados externos y otros actores internacionales se ven involucrados en un conflicto, o irredentistas, en los cuales dos o más estados entran en guerra por una reclamación irredentista. El uso de tales conflictos étnicos por parte de interventores externos para participar en conflictos en la zona gris se está convirtiendo en una norma en los asuntos internacionales. El texto se centra en los casos de las intervenciones en la zona gris de Rusia en Georgia, Ucrania y la región Báltica, y se contrastan con los casos de Azerbaiyán-Armenia, el Sáhara Occidental, así como Etiopía-Eritrea, para mostrar tanto la continuidad como la transformación en la guerra. Se cierra identificando algunas de las razones por las cuales hay variación en estos casos y las implicaciones que esto tiene para la gestión de conflictos y el futuro de la guerra.<hr/>RESUMO Embora o cenário internacional contemporâneo seja dominado por guerras intraestatais, as relações internacionais dificilmente podem ser consideradas pacíficas. Em outras palavras, os Estados continuam a envolver-se em conflitos, mas abaixo do limiar da guerra aberta. Neste artigo, examinamos as tendências gerais e as implicações que o conflito étnico tem para as guerras futuras, à medida que os estados empregam táticas híbridas e estratégias de zona cinzenta para apoiar os seus parentes étnicos. Muitos dos conflitos étnicos atuais podem ser descritos como secessionistas, em que Estados externos e outros atores internacionais se envolvem num conflito, ou irredentistas, em que dois ou mais Estados entram em guerra por uma reivindicação irredentista. Argumentamos que a utilização de tais conflitos étnicos por intervenientes externos para se envolverem em conflitos de zonas cinzentas, está se tornando uma norma nos assuntos internacionais. Centramo-nos nos casos das intervenções russas na zona cinzenta na Geórgia, na Ucrânia e na região do Báltico, e os comparamos com os casos do Azerbaijão-Armênia, do Saara Ocidental, bem como da Etió-pia-Eritréia, para mostrar tanto a continuidade como a transformação na guerra. Concluímos identificando algumas das razões pelas quais existe variação nestes casos e as implicações que isso tem para a gestão de conflitos e para o futuro da guerra.