Scielo RSS <![CDATA[Antipoda. Revista de Antropología y Arqueología]]> http://www.scielo.org.co/rss.php?pid=1900-540720180001&lang=en vol. num. 30 lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://www.scielo.org.co/img/en/fbpelogp.gif http://www.scielo.org.co <![CDATA[Sport(s) and Anthropology: Focal Points, Objects and Purposes. Rethinking their Configurations in South America]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1900-54072018000100001&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen: Los deportes y la antropología tienen una relación fuertemente consolidada en todo el mundo. En Suramérica, cuarenta años de investigaciones antropológicas han fecundado este, hoy, próspero campo. Nos proponemos aquí abordar esta relación analizando el devenir de los tópicos antropológicos y, también, el de los investigadores que han trazado con sus trabajos recorridos posteriores. Este recorrido nos posibilitará discutir el futuro de este campo de estudios, visibilizando problemáticas, delineando nuevos objetivos y repensando los lineamientos, teorías y epistemologías en este campo de estudios.<hr/>Abstract: Sports and anthropology have consolidated a strong relationship throughout the world. Forty years of anthropological research have fertilized this field in Latin America. In this article, we set out to discuss this relationship by analyzing the evolution of the topics which anthropology has focused on and the work of the academics who have studied those topics. Our review of the history of this relationship will enable us to speak about the future of this field of study, visualize the problems it may face, outline new aims for it and go over the guidelines for its theories and epistemologies.<hr/>Resumo: os esportes e a antropologia têm uma relação fortemente consolidada em todo o mundo. Na América Latina, quarenta anos de pesquisa antropológica fertilizaram este campo, que hoje é próspero. Propomos aqui abordar essa relação analisando a evolução dos tópicos antropológicos e, também, a dos pesquisadores que seguiram suas jornadas subsequentes. Esta percorrido nos permitirá discutir o futuro desse campo de estudos, visibilizar seus problemas, delinear novos objetivos para ele e repensar as diretrizes, teorias e epistemologias encontradas nele. <![CDATA[“The Modern Sportswoman”: Gender, Class and Consumption in Argentine Football, Running and Field <em>Hockey</em>]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1900-54072018000100023&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen: Las transformaciones logradas por el movimiento feminista desde los 70 también tuvieron lugar en la práctica deportiva, con altos niveles de crecimiento de participación de mujeres. Esta apertura produjo nuevos ideales del cuerpo femenino -fuerte, deportista, independiente, y a la vez atractivo-; construidos por la sociedad occidental y fomentados por la lógica mercantil a través de publicidades, redes sociales y ciertos referentes elegidos por las marcas que fortalecen estos discursos, instruyendo sobre el cuidado corporal y el “estilo de vida saludable”. Nuestro desafío es analizar las representaciones de las deportistas que se construyen en tres prácticas deportivas que han llegado a niveles sin precedentes de participación y visibilidad en Argentina: el hockey, el fútbol femenino y el running, sabiendo que el cuerpo es un elemento central de dichas prácticas. Para eso, reflexionaremos sobre nuestros registros de campo, analizamos una serie de publicidades, videos e imágenes en las redes sociales, donde estas prácticas son representadas, o se autorrepresentan, como modelos/ejemplos del nuevo ideal de cuerpo femenino. Así, pretendemos indagar cuáles son los ideales que se inscriben en estos deportes que eligen realizar las mujeres, preguntándonos si en estas actividades aún existen libertad y agencia de ellas como individuos, si detrás siguen operando los ideales hegemónicos de la femineidad o si se presentan ambas alternativas.<hr/>Abstract: The advances achieved by the feminist movement since the 1970s have also been reflected in athletics, evidenced by the exponential growth in the participation of women. This change has produced new ideals of the female body -one that is strong, athletic, independent, and at the same time sexually attractive- which have been constructed by Western society and fostered by its mercantilist logic through advertising, social networks and certain messages about caring for your body and leading a “healthy lifestyle” chosen by brands which exploit these ideals. We analyze the image of women in three sports where women have reached unprecedented levels of participation and visibility: field hockey, soccer and running. Our study is based on ethnographic field work, along with the analysis of a series of advertisements, videos and pictures on social networks, where such women are portrayed, or self-represented, as models/examples of the new ideal of the female body. In this way, we hope to throw light on the ideals found in the sports women choose to practice and ask whether individual freedom and agency still exist in these activities. We also wonder if the hegemonic ideals of femininity continue to operate there or if the truth lies somewhere between the two alternatives.<hr/>Resumo: as transformações obtidas pelo movimento feminista desde 1970 também aconteceram na prática esportiva, com altos níveis de crescimento de participação de mulheres. Essa abertura produziu novos ideais do corpo feminino -forte, atlético, independente e, ao mesmo tempo, atrativo-, construídos pela sociedade ocidental e fomentados pela lógica mercantil por meio da publicidade, das redes sociais e de certos referentes escolhidos pelas marcas que fortalecem esses discursos, instruindo sobre o cuidado corporal e o “estilo de vida saudável”. Nosso desafio é analisar as representações das atletas que são construídas em três práticas esportivas que chegaram a níveis sem precedentes de participação e visibilidade na Argentina: o hóquei, o futebol feminino e o running, sabendo que o corpo é um elemento central dessas práticas. Para isso, refletimos sobre nossos registros de campo, analisamos uma série de publicidades, vídeos e imagens nas redes sociais em que essas práticas são representadas, ou se autorrepresentam, como modelos/exemplos do novo ideal de corpo feminino. Assim, pretendemos questionar quais ideais estão vinculados nesses esportes que as mulheres escolhem fazer, perguntando-nos se, nessas atividades, ainda existem liberdade e agência delas como indivíduos, se por trás disso continuam operando os ideais hegemônicos da feminilidade ou se são apresentadas ambas as alternativas. <![CDATA[Sports and Lifestyles. Running in Argentina]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1900-54072018000100043&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen: El running se ha transformado en uno de los fenómenos, a escala planetaria, de mayor visibilidad y crecimiento en nuestra contemporaneidad. En el caso argentino, aunque en el marco de las tendencias globales, se expresa como un estilo de vida relativamente novedoso que da cuenta de singulares y diferenciales apropiaciones (género, clase social, edad, entre otros), pero también de tendencias generales. En efecto, el running envuelve un conjunto de 43 prácticas y concepciones programáticas sobre la vida que son altamente estilizadas por parte de sus adherentes, quienes suelen narrar y exponer sus experiencias (entrenamientos, carreras) movilizando un conjunto importante de 0 preceptos éticos y estéticos. Por consiguiente, se propone analizar el running como un estilo de vida, a partir de una aproximación etnográfica sistemática ״ que también contempla recursos autoetnográficos. De esta manera, se busca fundamentar la relevancia de esta categoría analítica para abordar comprensivamente el running, entendiéndolo además como una poderosa tecnología de autogobierno que puede ser apropiada creativamente por quienes adoptan s este estilo de vida.<hr/>Abstract: Running has become one of the most visible and fast-growing phenomena on a world level in contemporary life. Even through Argentina fits into a global trend in that respect, it is a relatively new way of life in the country, with unique and distinctive features which have to do with gender, social class and age, among other aspects. In fact, running involves a set of practices and programmatic concepts of life that are highly stylized by its adherents, who often speak of their experiences (of training and races, for example) in terms of an important set of ethical and aesthetic precepts. Therefore, our study aims to analyze running as a lifestyle, based on a systematic fieldwork and the use of auto-ethnographic resources, and thus justify the relevance of an analytical and comprehensive approach to running, understanding it to be a powerful tool for self-governance that can be creatively appropriated by those who adopt this lifestyle.<hr/>Resumo: O running tem se transformado em um dos fenômenos de maior 44 visibilidade e crescimento em nossa contemporaneidade. No caso argentino, embora no âmbito das tendências globais, expressa-se como um estilo de vida relativamente novo que evidencia singulares e diferenciais apropriações (gênero, classe social, idade, entre outras), mas também de tendências gerais. De fato, o running envolve um conjunto de práticas e concepções programáticas sobre a vida que são altamente estilizadas por parte de seus adeptos, que costumam narrar e expor suas experiências (treinamentos, corridas) e mobilizam um conjunto importante de preceitos éticos e estéticos. Por consequência, propõe-se analisar o running como um estilo de vida, a partir de uma aproximação etnográfica sistemática que também abrange recursos autoetno-gráficos. Dessa maneira, procura-se fundamentar a relevância dessa categoria analítica para abordar compreensivamente esse esporte, entendendo-o, além disso, como uma poderosa tecnologia de autogoverno que pode ser apropriada com criatividade por quem adota esse estilo de vida. <![CDATA[Humble, Hard-working and Self-sacrificing. Thirty Years of the Shifting Image of Professional Soccer Players in Argentina]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1900-54072018000100065&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen: A partir de una etnografía realizada en estructuras formativas de clubes de fútbol profesionales entre 2015 y 2016, este artículo propone observar las transformaciones que se produjeron en las últimas tres décadas en las representaciones que los propios futbolistas argentinos tienen sobre ser deportista y sobre la práctica que ejecutan. Lo que nos proponemos exponer es que las dos imágenes centrales de la narrativa futbolística argentina propuestas por Eduardo Archetti en 1998 han perdido centralidad en los relatos de los jóvenes jugadores actuales. Por un lado, el “potrero”, territorio de formación tradicional, ha sido reemplazado por espacios estructurados como los “clubes de barrio” o “escuelitas”. Y, por otro lado, la figura del “pibe” como modelo del tipo de jugador nacional (encarnada icónicamente por Maradona y asociada a la irreverencia, la creatividad y la locura) ha dado paso al modelo de jugador “sacrificado” y “trabajador” identificado con el profesional disciplinado. Entre los hallazgos del trabajo se puede mencionar la centralidad de los dos nuevos territorios en torno del fútbol (los clubes de barrio y la escuelita), y, a partir de ahí, una descripción de las reglas de juego que se proponen, entre las que se encuentran la “humildad”, el “trabajo” y el “sacrificio”. Se instituyen nuevos modos de relacionarse con la práctica y con la idea de profesionalismo, así como nuevas formas de poder y de agencia.<hr/>Abstract: Based on an ethnographic study of professional soccer teams between 2015 and 2016, this article discusses the changes which have occurred, during the past three decades, in the way Argentinian soccer players thinks of themselves as athletes and of the sport they play. It aims to explain how the two central images in the narrative of soccer in Argentina which Eduardo Archetti proposed in 1998 are no longer so important in the minds of the young players of study. On the one hand, the "potrero", the grassy lot of land where young players were traditionally trained, has been replaced by more formal and structured venues like "barrio clubs" or "little schools". And, on the other hand, the prototype or model of the Argentinian soccer star -the "pibe" or rough-hewn kid personified by the iconic Maradona and known for his irreverence, creativity and madness- has given way to the “self-sacrificing” and “hard-working” player who see himself as a disciplined professional. Among our findings, we would highlight: a) the centrality of the two new venues for training young players (neighborhood clubs and schools for apprentices); b) the new norms for professionals, which include being humble, working hard and sacrificing themselves in the name of professionalism; and c) The transformation of the above into new forms of power and agency.<hr/>Resumo: a partir de uma etnografia realizada em estruturas de formação de clubes de futebol profissionais entre 2015 e 2016, este artigo propõe a observar as transformações que foram produzidas nas últimas três décadas nas representações que os próprios jogadores de futebol argentinos têm sobre ser esportista e sobre a prática que executam. Sugerimos que as duas imagens centrais da narrativa futebolística argentina propostas por Eduardo Archetti em 1998 perderam centralidade nos relatos de jovens jogadores atuais. Por um lado, o “campinho”, território de formação tradicional, foi substituído por espaços estruturados como os “clubes de bairro” ou “escolinhas de futebol”. E, por outro lado, a figura do “pibe” (“moleque”) como modelo do tipo de jogador nacional (encarnada de forma icônica por Maradona e associada à irreverência, à criatividade e à loucura) tem dado lugar ao modelo de jogador “sacrificado” e “trabalhador”, identificado com o profissional disciplinado. Entre os achados do trabalho, pode-se mencionar a centralidade dos dois novos territórios em torno do futebol (os clubes de bairro e a escolinha de futebol), e, a partir disso, uma descrição das regras de jogo que são propostas, entre as quais se encontram a humildade, o trabalho e o sacrifício. Instituem-se novos modos de se relacionar com a prática e com a ideia de profissionalismo, bem como novas formas de poder e de agência. <![CDATA[The Nationalisms Associated with “Classy” Sports: Argentinian <em>Rugby</em> in the Professional/global Era]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1900-54072018000100085&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen: El rugby masculino en Buenos Aires atraviesa un proceso de profesionalización y globalización en el que se desdibuja su antigua referencia a sectores de clase media alta y alta locales. Basado en dos etnografías llevadas a cabo entre jugadores de rugby de Buenos Aires, el artículo analiza el rugby como un espacio para la producción de formación nacional de alteridades que legitima el centrismo porteño como símbolo de la nación, en detrimento del “interior”; impacta en la organización del deporte y en la disputa entre profesionales deportivos y defensores del amateurismo, contienda que se entiende en términos morales y en la potencia representacional de la nación que se atribuyen unos y otros. La trayectoria de reconocidos exjugadores de rugby porteños permite comprender cómo se busca construir un nacionalismo “con clase” en relación con un nuevo sistema global del deporte, donde se construyen narrativas nacionales diferentes y desiguales.<hr/>Abstract: Men's rugby in Buenos Aires is going through a phase of professionalization and globalization which is blurring the long-standing link between that sport and the upper-middle and upper classes of the city. Based on two ethnographic studies of porteño (Buenos Aires) rugby players, this article analyses rugby as a space for the creation of “otherness” within the country as a whole, one which legitimizes Buenos Aires as the symbolic center of the nation to the detriment of its "interior". This phenomenon is reflected in the organization of the sport and the dispute between “amateurs” and “professionals”, which in turn, has a moral aspect insofar as both sides claim that they are the true representatives of the nation. An analysis of the careers of well-known former rugby players from Buenos Aires throws light on attempts to construct a nationalism "with class" in the context of the new globalization of sports which shape narratives about national identity and class.<hr/>Resumo: o rúgbi masculino em Buenos Aires passa por um processo de profissionalização e globalização no qual se desfaz sua antiga referência a setores de classe média alta e alta locais. Baseado em duas etnografias realizadas entre jogadores de rúgbi de Buenos Aires, este artigo analisa esse esporte como um espaço para a produção de formação nacional de alteridades que legitima o centrismo portenho como símbolo da nação, em detrimento do “interior”; impacta na organização do esporte e na disputa entre atletas profissionais e defensores do amadorismo, discussão que se entende em termos morais e na potência representacional da nação que se atribuem uns e outros. A trajetória de reconhecidos ex-jogadores de rúgbi portenhos permite compreender como se procura construir um nacionalismo “com classe” em relação com um novo sistema global do esporte, em que se constroem narrativas nacionais diferentes e desiguais. <![CDATA[The Brazilian National Association of Groups of Soccer Fans in the public arena: the challenges of a collective movement]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1900-54072018000100111&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo: a criação da Associação Nacional das Torcidas Organizadas (Anatorg) em 2014 constitui um marco na história do associativismo torcedor no Brasil. Trata-se de uma experiência inédita que simboliza o esforço de lideranças de torcidas organizadas para abstraírem diferenças e rivalidades que têm caracterizado seu relacionamento; com isso, dá-se início a uma mobilização coletiva engajada na luta por direitos. Neste artigo, proponho-me a situar esse acontecimento no contexto da realização dos megaeventos (Copa do Mundo 2014 e Jogos Olímpicos 2016), marcado por iniciativas do poder público para prevenir a violência e por uma crescente criminalização do torcer. Pretendo abordar ainda os dispositivos simbólicos, discursivos e institucionais utilizados pela associação nacional para dialogar com diferentes atores sociais na arena pública em busca do reconhecimento social. Dentre os desafios vividos pela entidade nos três anos de existência, estão as disputas internas e as resistências à coalização nacional por parte de membros de torcidas organizadas engajados em episódios violentos que rejeitam a ideia de aliar-se a agrupamentos considerados inimigos. Por outro lado, a ocorrência de confrontos violentos reafirma a visão disseminada de que agremiações são perigosas e devem ser banidas do futebol profissional. Contudo, os protagonistas desse movimento coletivo nacional apostam no capital simbólico acumulado ao longo do processo para se afirmarem como sujeitos de direitos e resistir às controvérsias decorrentes de suas ações e à atual crise política vivida pelo Brasil. A presente análise tem como fundamentos metodológicos a observação participante, o acompanhamento e o registro etnográfico das ações da Anatorg no espaço público.<hr/>Resumen: la creación de la Asociación Nacional de las Hinchadas (Associação Nacional das Torcidas Organizadas, Anatorg) en el 2014 constituye un marco en la historia del asociativismo de hinchas en Brasil. Se trata de una experiencia inédita que simboliza el esfuerzo de líderes de hinchadas para abstraer diferencias y rivalidades que han caracterizado su relación; con ello, se da inicio a una movilización colectiva comprometida en la lucha por derechos. En el artículo, me propongo situar este acontecimiento en el contexto de la realización de los megaeventos (Mundial de Fútbol 2014 y Olimpiadas 2016), marcado por iniciativas del poder público para prevenir la violencia y por una creciente criminalización del hinchar. Igualmente pretendo abordar los dispositivos simbólicos, discursivos e institucionales utilizados por la asociación nacional para dialogar con distintos actores sociales en el espacio público en búsqueda del reconocimiento social. Entre los retos vividos por la entidad en los tres años de existencia están las disputas internas y las resistencias a la coalición nacional por parte de miembros de hinchadas comprometidos en episodios de violencia que rechazan la idea de aliarse a grupos considerados enemigos. Por otra parte, la ocurrencia de enfrentamientos violentos reafirma la visión diseminada de que las agremiaciones son peligrosas y deben ser eliminadas del fútbol profesional. Sin embargo, los protagonistas de este movimiento colectivo nacional le apuestan al capital simbólico acumulado a lo largo del proceso para afirmarse como sujetos de derechos y resistir a las controversias derivadas de sus acciones y a la actual crisis brasileña. El análisis tiene como fundamentos metodológicos la observación participante, el acompañamiento y el registro etnográfico de las acciones de la Anatorg en el espacio público.<hr/>Abstract: The creation of the National Association of Organized Groups of Soccer Fans (Associação Nacional das Torcidas Organizadas, Anatorg) in 2014 was a landmark in the history of fans´ associations in Brazil. It was an unprecedented event which symbolized the efforts of the leaders of groups of soccer fans to put an end to the rivalries and hooliganism which had characterized them. It thus gave rise to a collective mobilization of fans who are committed to the defense of their rights. In this article, I aim to put this event into the context of the holding of mega-sports events (the World Cup of 2014 and the Olympics of 2016) marked by State initiatives to prevent violence and the growing criminalization of young fans. It likewise sets out to discuss the symbolic, discursive and institutional devices used by the National Association to negotiate with different social actors in the public arena in order to win a social recognition. Among the challenges which this entity has faced since it was founded three years ago, there are internal disputes and the rejection of the national coalition by members of the torcidas who have been involved in violent incidents and refuse to ally themselves with other groups of fans they regard as enemies. However, the leaders of this national collective movement are wagering on the symbolic capital it has built up in the course of its efforts to affirm themselves as the subjects of rights and stand up to the controversies of the current crisis in Brazil. The methodological foundations of this study include participant observation, an accompaniment of the fans and an ethnographic register of the actions the Anatorg has taken in the public arena. <![CDATA[Violence, Stigmatization and Displacement: The Social and Moral Reshaping of the Fans of the “Pirates” Soccer Team, from a Procedural Perspective]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1900-54072018000100129&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen: El presente trabajo busca comprender y explicar un proceso social: la reconfiguración del orden social y moral imperante en la barra del Club Atlético Belgrano de Córdoba, autoidentificada como Los Piratas. Más específicamente, se trata de dar cuenta de cómo fue posible el paso de un escenario de violencia cotidiana a otro de relativa pacificación. Para ello expondremos, en una primera parte, la efectividad de ciertas operaciones simbólicas que contribuyeron a legitimar un trastrocamiento de los umbrales de tolerancia a la violencia en el territorio de mayor densidad simbólica para el universo moral de Los Piratas: la tribuna popular. En una segunda sección demostraremos que lo ocurrido en el “caso de Belgrano” debe ser necesariamente analizado a la luz de procesos sociales más amplios que tienen que ver con las dinámicas de la “violencia en el fútbol”, la seguridad en el deporte y los mecanismos de control social de nuestras sociedades contemporáneas. Las interpretaciones en clave procesual no resisten lecturas reduccionistas y simplistas; por ello, aquí proponemos un estudio integral y combinado, buscando articular nuestro análisis situacional y etnográfico de la hinchada de Belgrano con un enfoque holístico. No hablamos ni de “representatividad” ni de relación lineal entre lo “micro” y lo “macro”; más bien pensamos en términos de una “superposición interactiva” de procesos (Geertz 2006, 53). En esa misma dirección, también proponemos una triangulación metodológica donde lo cuantitativo y lo cualitativo sean desechados como oposición y recuperados como complemento.<hr/>Abstract: In this paper we seek understand and explain a particular social phenomenon: the reshaping of the social and moral behavior of a group of fans of the “Club Atlético Belgrano” soccer team of Córdoba, Argentina, which is known as Los Piratas (The Pirates). In more specific terms, we aim to show that it became possible for those fans to change their habitually violent behavior to one that is relatively peaceful now. For this purpose, the first section discusses the effectiveness of certain symbolic acts which helped to overturn the fans´ tolerance of violence in the most important sector of the moral universe of Los Piratas: the tribunal popular or section of the stadium, with the cheapest tickets, where young fans sit. The second section relates the “case of Belgrano” to broader social phenomena in the context of violence by young soccer fans, policies for safe sports events and the mechanisms of social control used by our contemporary societies. An approach to these social phenomena cannot be reductionist and simplistic, hence our study follows an integral and combinatory approach which links a situational and ethnographic analysis of the fans of the Belgrano team with a holistic one. We do not refer to "representativeness" or a linear relationship between the "micro" and the "macro": instead, we think of it in terms of an “interactive overlap” of such processes (Geertz 2006, 53). We likewise propose a methodological triangulation, where quantitative and the qualitative techniques complement each other.<hr/>Resumo: este trabalho procura compreender e explicar um processo social: a reconfiguração da ordem social e moral imperante na torcida organizada do Clube Atlético Belgrano de Córdoba, autoidentificada como Los Piratas. Mais em específico, trata-se de evidenciar como foi possível a passagem de um cenário de violência cotidiana a outro de relativa pacificação. Para isso, expomos, numa primeira parte, a efetividade de certas operações simbólicas que contribuíram para legitimar uma transformação dos níveis de tolerância à violência no território de maior densidade simbólica para o universo moral de Los Piratas: a arquibancada popular. Na segunda seção, demonstramos que o ocorrido no “caso de Belgrano” deve ser necessariamente analisado à luz de processos sociais mais amplos que se relacionam com as dinâmicas da “violência no futebol”, com a segurança no esporte e com os mecanismos de controle social de nossas sociedades contemporâneas. As interpretações em matéria processual não se limitam a leituras reducionistas e simplificadas; por isso, propomos um estudo integral e combinado, que busca articular nossa análise situacional e etnográfica da torcida de Belgrano com uma abordagem holística. Não falamos nem de “representatividade” nem de relação linear entre o “micro” e o “macro”; ao contrário, pensamos em termos de uma “superposição interativa” de processos (Geertz 2006, 53). Nesse sentido, também propomos uma triangulação metodológica em que o quantitativo e o qualitativo sejam descartados como oposição e recuperados como complemento. <![CDATA[<strong>Algumas Olimpíadas</strong>]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1900-54072018000100156&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen: El presente trabajo busca comprender y explicar un proceso social: la reconfiguración del orden social y moral imperante en la barra del Club Atlético Belgrano de Córdoba, autoidentificada como Los Piratas. Más específicamente, se trata de dar cuenta de cómo fue posible el paso de un escenario de violencia cotidiana a otro de relativa pacificación. Para ello expondremos, en una primera parte, la efectividad de ciertas operaciones simbólicas que contribuyeron a legitimar un trastrocamiento de los umbrales de tolerancia a la violencia en el territorio de mayor densidad simbólica para el universo moral de Los Piratas: la tribuna popular. En una segunda sección demostraremos que lo ocurrido en el “caso de Belgrano” debe ser necesariamente analizado a la luz de procesos sociales más amplios que tienen que ver con las dinámicas de la “violencia en el fútbol”, la seguridad en el deporte y los mecanismos de control social de nuestras sociedades contemporáneas. Las interpretaciones en clave procesual no resisten lecturas reduccionistas y simplistas; por ello, aquí proponemos un estudio integral y combinado, buscando articular nuestro análisis situacional y etnográfico de la hinchada de Belgrano con un enfoque holístico. No hablamos ni de “representatividad” ni de relación lineal entre lo “micro” y lo “macro”; más bien pensamos en términos de una “superposición interactiva” de procesos (Geertz 2006, 53). En esa misma dirección, también proponemos una triangulación metodológica donde lo cuantitativo y lo cualitativo sean desechados como oposición y recuperados como complemento.<hr/>Abstract: In this paper we seek understand and explain a particular social phenomenon: the reshaping of the social and moral behavior of a group of fans of the “Club Atlético Belgrano” soccer team of Córdoba, Argentina, which is known as Los Piratas (The Pirates). In more specific terms, we aim to show that it became possible for those fans to change their habitually violent behavior to one that is relatively peaceful now. For this purpose, the first section discusses the effectiveness of certain symbolic acts which helped to overturn the fans´ tolerance of violence in the most important sector of the moral universe of Los Piratas: the tribunal popular or section of the stadium, with the cheapest tickets, where young fans sit. The second section relates the “case of Belgrano” to broader social phenomena in the context of violence by young soccer fans, policies for safe sports events and the mechanisms of social control used by our contemporary societies. An approach to these social phenomena cannot be reductionist and simplistic, hence our study follows an integral and combinatory approach which links a situational and ethnographic analysis of the fans of the Belgrano team with a holistic one. We do not refer to "representativeness" or a linear relationship between the "micro" and the "macro": instead, we think of it in terms of an “interactive overlap” of such processes (Geertz 2006, 53). We likewise propose a methodological triangulation, where quantitative and the qualitative techniques complement each other.<hr/>Resumo: este trabalho procura compreender e explicar um processo social: a reconfiguração da ordem social e moral imperante na torcida organizada do Clube Atlético Belgrano de Córdoba, autoidentificada como Los Piratas. Mais em específico, trata-se de evidenciar como foi possível a passagem de um cenário de violência cotidiana a outro de relativa pacificação. Para isso, expomos, numa primeira parte, a efetividade de certas operações simbólicas que contribuíram para legitimar uma transformação dos níveis de tolerância à violência no território de maior densidade simbólica para o universo moral de Los Piratas: a arquibancada popular. Na segunda seção, demonstramos que o ocorrido no “caso de Belgrano” deve ser necessariamente analisado à luz de processos sociais mais amplos que se relacionam com as dinâmicas da “violência no futebol”, com a segurança no esporte e com os mecanismos de controle social de nossas sociedades contemporâneas. As interpretações em matéria processual não se limitam a leituras reducionistas e simplificadas; por isso, propomos um estudo integral e combinado, que busca articular nossa análise situacional e etnográfica da torcida de Belgrano com uma abordagem holística. Não falamos nem de “representatividade” nem de relação linear entre o “micro” e o “macro”; ao contrário, pensamos em termos de uma “superposição interativa” de processos (Geertz 2006, 53). Nesse sentido, também propomos uma triangulação metodológica em que o quantitativo e o qualitativo sejam descartados como oposição e recuperados como complemento.