Scielo RSS <![CDATA[Antipoda. Revista de Antropología y Arqueología]]> http://www.scielo.org.co/rss.php?pid=1900-540720210004&lang=en vol. num. 45 lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://www.scielo.org.co/img/en/fbpelogp.gif http://www.scielo.org.co <![CDATA[Facing the Crisis: (Im)possibilities for Repair and Care in Contemporary Societies]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1900-54072021000400004&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen: Las diversas crisis que hoy enfrentamos generan situaciones borrosas, indecibles e incluso catastróficas. En este número temático nos interesa pensar cómo, pese a ello, las personas y los colectivos de diversa índole, ya sean comunidades u organizaciones, enfrentan y responden (o no) a estas situaciones a través de procesos de cuidados que apuntan a reparar vidas y formas de vida humana y no humana. Con este horizonte, esta introducción al dosier plantea que las situaciones de crisis son estados problemáticos que, en tanto acontecimientos, atraviesan la vida cotidiana. Ante ellos las personas y los colectivos generan prácticas ordinarias y extraordinarias, y a veces logran (re)crear “nuevas” formas de vida. Este artículo introduce tres principales ejes temáticos que son abordados a partir de los diferentes trabajos empíricos presentes en los artículos que componen el número especial: situaciones de crisis, cuidados y formas de reparación. La novedad de la propuesta es establecer vínculos entre crisis, cuidados y reparación con la mirada puesta en cómo, después del acontecimiento que rompe la vida cotidiana, se logra, a veces precariamente, elaborar sentidos y construir nuevos caminos posibles.<hr/>Abstract: The multiple crises we face today create blurred, unspeakable, and even catastrophic situations. In this thematic issue, we are interested in considering how people and collectives of various kinds, be they communities or organizations, cope with and respond (or not) to these situations through caregiving processes intended to repair lives and forms of human and non-human life. Against this backdrop, this introductory article to the dossier argues that crisis situations are problematic states and that, as events, they cut across everyday life. Confronted with them, people and collectives engage in ordinary and extraordinary practices, sometimes managing to (re)create “new” forms of life. This article introduces three main thematic axes that are approached on the basis of the different empirical analyses contained in the articles that make up this special issue: crisis situations, care, and forms of reparation. The novelty of the proposal is to establish links between crisis, care, and reparation with a focus on how, in the wake of an event that disrupts everyday life, people manage, sometimes precariously, to build new meanings and construct new possible paths.<hr/>Resumo: As diversas crises que hoje enfrentamos geram situações confusas, impronunciáveis e catastróficas. Neste número temático, é nosso interesse pensar como, apesar de tudo isso, as pessoas e os coletivos de diversas índoles, sejam comunidades, sejam organizações, enfrentam essas situações e respondem (ou não) a elas por meio de processos de cuidados que apontam à reparação de vidas e de formas de vida humana e não humana. Nesse contexto, este artigo introdutório deste dossiê propõe que as situações de crises são estados problemáticos e que, enquanto acontecimentos, permeiam a vida cotidiana. Diante deles, as pessoas e os coletivos geram práticas ordinárias e extraordinárias, e, às vezes, conseguem (re)criar formas de vida. Neste texto, são introduzidos três principais eixos temáticos que são abordados nos diferentes trabalhos empíricos presentes nos artigos que compõem este número especial: situações de crise, cuidados e formas de reparação. A inovação da proposta está em estabelecer vínculos entre crises, cuidados e reparação com o olhar posto em como, após o acontecimento que interrompeu a vida cotidiana, é possível, às vezes precariamente, elaborar sentidos e construir novos caminhos. <![CDATA[Producing Bonds, Organizing “la olla” and “Containing” Others. Experiences of Communitarian Care During the COVID-19 Pandemic in AMBA (Argentina)]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1900-54072021000400029&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen: El objetivo de este artículo consiste en describir y analizar las experiencias de reconversión de cuatro organizaciones sociales para sostener comunitariamente el lazo social y el cuidado en barrios populares del Área Metropolitana de Buenos Aires (AMBA), Argentina, durante la pandemia de la covid-19. A partir de una investigación cualitativa con enfoque etnográfico, realizada mediante una modalidad a distancia entre julio y septiembre de 2020: i) reconstruimos el contexto social y caracterizamos las actividades de las organizaciones sociocomunitarias estudiadas en el AMBA, antes y durante la pandemia; ii) esbozamos escenas como la organización colectiva de “la olla”, que describen la provisión comunitaria de cuidados; iii) mostramos cómo, en el contexto de restricción a la circulación, las organizaciones tuvieron que desplegar tácticas para “contener”, “acompañar” y cuidar de sí y de otros/as. En línea con los debates acerca de una economía de los cuidados, que produce valores apropiados de modo subrepticio por el resto de la economía, el presente escrito se centra en aquellos generados por las prácticas sociocomunitarias en torno a: la alimentación -“la olla” y “la fila”-, la salud y lo socioafectivo -“contener”-. Esta propuesta pretende aportar al campo de discusión teórico-político, desde el cual se sitúa, acerca de la paradoja entre la centralidad de los cuidados (sociocomunitarios), para la producción de bienestar social, y su reconocimiento deficitario en términos económicos, sociales y políticos. A nivel metodológico, busca retratar los desafíos que representa pabra la investigación social leer e interpretar las prácticas cuando la copresencialidad está tecnológicamente mediada.<hr/>Abstract: The purpose of this article is to describe and analyze the reconversion experiences of four social organizations to sustain the social bond and collective care in popular neighborhoods of the Metropolitan Area of Buenos Aires (AMBA), Argentina, during the Covid-19 pandemic. Based on qualitative research work with an ethnographic approach, conducted remotely between July and September 2020, we i) reconstructed the social context and characterized the activities of the socio-community organizations studied in AMBA, before and during the pandemic; ii) sketched images such as the collective “la olla” organization, which describe the community provision of care; and iii) showed how, in the context of restricted movement, the organizations had to deploy tactics to “contain,” “accompany” and take care of themselves and others. In line with debates about an economy of care, which produces values surreptitiously appropriated by the rest of the economy, this paper focuses on those resulting from socio-community practices related to: food -“la olla” and “la fila”-, health, and socio-affective -“containment”-. This proposal is intended to contribute to the theoretical-political field of discussion, in which it is situated, on the paradox between the centrality of (socio-community) care, for the production of social welfare, and its insufficient recognition in economic, social, and political terms. Methodologically, the paper portrays the challenges -for social research- of reading and interpreting practices when co-presenciality is technologically mediated.<hr/>Resumo: O objetivo deste artigo é descrever e analisar as experiências de reconversão de quatro organizações sociais para sustentar comunitariamente o laço social e o cuidado em bairros populares da Área Metropolitana de Buenos Aires (Amba), Argentina, durante a pandemia da covid-19. A partir de uma pesquisa qualitativa com abordagem etnográfica, realizada por meio de uma modalidade a distância, entre julho e setembro de 2020: i) reconstruímos o contexto social e caracterizamos as atividades das organizações sociocomunitárias estudadas na Amba, antes e durante a pandemia; ii) esboçamos cenas como a organização coletiva da “olla”, que descrevem a provisão comunitária de cuidados; iii) mostramos como, no contexto de restrição da circulação, as organizações tiveram que desenvolver táticas para “conter” e “acompanhar” a outros, além de cuidar de si e de outros/as. Em consonância com os debates sobre uma economia dos cuidados, que produz valores apropriados de modo oculto pelo restante da economia, neste texto, centra-se naqueles gerados pelas práticas comunitárias em torno da alimentação - a “olla” (“cozinha comunitária”) e a “fila” -, a saúde e o socioafetivo - “conter”. Com esta proposta, pretende-se contribuir para o campo de discussão teórico-político, sob o qual se situa, acerca do paradoxo entre a centralidade dos cuidados (sociocomunitários), para a produção de bem-estar social e seu reconhecimento deficitário em termos econômicos, sociais e políticos. No âmbito metodológico, pretende-se retratar os desafios que representa para a pesquisa social ler e interpretar as práticas quando a copresencialidade está tecnologicamente mediada. <![CDATA[In the Midst of a Health and Socio-Political Crisis: Community Care and Coping with the Consequences of the COVID-19 Pandemic in Santiago de Chile]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1900-54072021000400053&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen: El objetivo de este artículo es caracterizar las acciones comunitarias de cuidado que han sido parte de las estrategias de afrontamiento de la pandemia del SARS-CoV-2 en Independencia, una comuna en Santiago de Chile. Esto porque, aunque desde el inicio de la pandemia la comunidad organizada movilizó recursos y trabajo de manera incesante para sostener la vida, las autoridades insistían en responsabilizar a la población por el avance del virus, señalando una supuesta falta de cuidado. Como parte de un estudio de caso cualitativo, que buscó caracterizar la respuesta comunitaria a la pandemia, se realizaron doce entrevistas semiestructuradas a miembros de distintas organizaciones sociales movilizadas en dicho contexto en Independencia, además de visitas etnográficas. El análisis aborda la caracterización del territorio, las consecuencias sociales que deja la pandemia, las acciones comunitarias realizadas y la valoración que hace la comunidad de las mismas. Los resultados nos permiten sostener que, desde el denominado estallido social chileno ocurrido en octubre de 2019, en Independencia han cambiado las lógicas organizativas y, en ese ambiente de crisis sociopolítica y de deficiente respuesta estatal, la emergencia sanitaria por la covid-19 se afronta por medio de acciones de cuidados comunitarios. Concluimos que las personas responden y enfrentan las consecuencias de la pandemia principalmente de manera colectiva, por medio de acciones que no solo buscan sostener la vida, sino que constituyen, además, una praxis política derivada de la revitalización del tejido comunitario producto del estallido social. La originalidad y aporte de este artículo es que aborda una experiencia que permite reflexionar sobre la importancia de los cuidados para sostener una comunidad y apunta hacia una antropología de los cuidados comunitarios que fomente y divulgue posibilidades de una vida social cuidadosa, al entender que existimos en un mundo que requiere de múltiples reparaciones.<hr/>Abstract: The purpose of this article is to characterize the community care actions that have been part of the coping strategies adopted during the SARS-CoV-2 pandemic in the Independencia commune in Santiago, Chile. Despite the fact that the organized community mobilized resources and worked tirelessly to sustain life from the very beginning of the pandemic, the authorities have insisted on blaming the population for the spread of the virus, pointing to an alleged neglect of care. As part of a qualitative case study, intended to characterize community response to the pandemic, twelve semi-structured interviews were held with members of different social organizations in Independencia, along with a number of ethnographic visits. The analysis characterizes the territory, and addresses the social consequences left by the pandemic, the community actions taken in this context, and the community’s assessment of these. The results allow us to sustain that organizational logics have changed in Independencia since the so-called Chilean Estallido Social or Social Outburst which took place in October 2019, and, in this context of socio-political crisis and deficient state response, the health emergency is being dealt with by means of community care actions. We conclude that people respond to the consequences of the pandemic collectively, through actions intended to sustain life, and to constitute a political praxis derived from the revitalization of the community fabric as a result of the social outbreak. The originality and contribution of this article is that it addresses an experience that encourages reflection on the importance of care in sustaining a community. It points to an anthropology of community care that promotes and disseminates the possibilities of a caring social life, understanding that we exist in a world that requires extensive reparations.<hr/>Resumo: O objetivo deste artigo é caracterizar as ações comunitárias de cuidado que vêm fazendo parte das estratégias de enfrentamento da pandemia ocasionada pelo Sars-CoV-2 em Independencia, uma comunidade de Santiago do Chile. Isso porque, embora desde o início da pandemia a comunidade organizada tenha mobilizado recursos e trabalho de maneira incessante para sustentar a vida, as autoridades insistiam em responsabilizar a população pelo avanço do vírus, o que indicava uma suposta falta cuidado. Como parte de um estudo de caso qualitativo que procurou caracterizar a resposta comunitária à pandemia, foram realizadas 12 entrevistas semiestruturadas a membros de diferentes organizações sociais mobilizadas nesse contexto de Independencia, além de visitas etnográficas. A análise aborda a caracterização do território, as consequências sociais que a pandemia deixa, as ações comunitárias realizadas nesse contexto e a valorização que a comunidade faz delas. Os resultados nos permitem argumentar que, desde a denominada “explosão social chilena” ocorrida em outubro de 2019, em Independencia, as lógicas organizacionais mudaram e, nesse contexto de crise sociopolítica e deficiente resposta estatal, a emergência sanitária pela covid-19 é enfrentada por meio de ações de cuidados comunitários. Concluímos que as pessoas respondem às consequências da pandemia e as enfrentam principalmente de maneira coletiva, a partir de ações que não somente buscam a sobrevivência, mas também que constituem uma práxis política derivada da revitalização do tecido comunitário, produto dessa explosão social. A originalidade e a contribuição deste artigo está em que aborda uma experiência que permite refletir sobre a importância dos cuidados para sustentar uma comunidade e aponta a uma antropologia dos cuidados comunitários que fomenta e divulga possibilidades de uma vida social cuidadosa, ao entender que existimos num mundo que requer múltiplas reparações. <![CDATA[The <em>Juntadera</em>. The Recovery of Daily Community Practices as a Form of Reparation in Palmirita, Municipality of Cocorná - Antioquia]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1900-54072021000400079&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen: Este artículo explora las acciones que los habitantes de Palmirita -espacio rural del municipio de Cocorná, departamento de Antioquia, Colombia- han adelantado colectivamente para tratar de reparar los daños que la crisis humanitaria derivada del conflicto armado ocasionó a sus lazos afectivos y comunitarios. El objetivo es mostrar que la reactivación de prácticas comunitarias cotidianas se constituye en una vía de reparación de dichos daños. Mediante la metodología Investigación Acción Participativa (IAP), basada en la implementación de talleres y observaciones participantes, se integran la reflexión y la práctica para reconocer tanto los daños ocasionados como las acciones y expectativas encaminadas a la reparación. El enfoque participativo de la metodología conllevó, además, el hecho particular de restaurar la escuela de Palmirita -a través de convites (trabajos colectivos)- como una forma de reparación colectiva. De la realización de los convites surgió el término la juntadera, expresado por uno de los habitantes de Palmirita, al querer denotar la importancia y satisfacción de juntarse de manera asidua para trabajar colectivamente en favor de la comunidad. Se plantea que, al hecho de juntarse para realizar prácticas cotidianas que contribuyan a la recuperación de vínculos afectivos y sociales, le es complementaria la necesidad de juntarse con otras comunidades que, de manera asociada, puedan adelantar la defensa y el cuidado de esas espacialidades rurales comunitarias, que se han visto afectadas tanto por el conflicto armado como por intereses económicos exógenos que buscan la explotación de recursos naturales. El artículo muestra que el estudio de las prácticas comunitarias cotidianas, así como el análisis de su incidencia y persistencia en la producción de lo común, en un espacio específico, es útil para comprender los procesos de reparación de los vínculos morales y sociales afectados por el conflicto armado.<hr/>Abstract: This article explores the collective actions taken by the inhabitants of Palmirita -a rural area in the municipality of Cocorná, in Antioquia, Colombia- to try to repair the damage caused by the humanitarian crisis resulting from the armed conflict to their emotional and community ties. The objective is to show that the reactivation of daily community practices constitutes a way to repair such damages. In this respect, the Participatory Action Research (PAR) methodology, based on the implementation of workshops and participant observations, integrates reflection and practice in order to recognize both the damage caused and the actions and expectations needed to repair. The methodology’s participatory approach also entailed collective work to restore the Palmirita school as a form of collective reparation. The term juntadera was used by one of Palmirita’s inhabitants to denote the importance and satisfaction of getting together on a regular basis to work collectively for the benefit of the community. It is suggested that, in addition to coming together to engage in daily practices that contribute to the recovery of affective and social ties, there is a complementary need to come together with other communities that, working in partnership, can advance the defense and care of these rural community spaces that have been affected both by the armed conflict and by exogenous economic interests intended to exploit natural resources. The article shows that the study of everyday community practices, as well as the analysis of their incidence and persistence in the production of the common in a specific space, is useful in understanding the restoration of moral and social bonds affected by the armed conflict.<hr/>Resumo: Neste artigo, exploram-se as ações que os moradores de Palmirita - zona rural do município de Cocorná, Antioquia, Colômbia - vêm realizando de forma coletiva para tentar reparar os dados que a crise humanitária derivada do conflito armado ocasionou em seus laços afetivos e comunitários. O objetivo é mostrar que a reativação de práticas comunitárias cotidianas se constitui numa via de reparação desses danos. A partir da metodologia da pesquisa-ação participativa, baseada na implementação de oficinas e observações participantes, são integradas a reflexão e a prática para reconhecer tanto os danos ocasionados quanto as ações e as expectativas encaminhadas à reparação. A abordagem participativa da metodologia implicou, além disso, o fato particular de restaurar a escola de Palmirita, por meio de acordos (trabalhos coletivos), como forma de reparação coletiva. Da realização dos acordos, surgiu o termo “juntadera”, expresso por um dos moradores de Palmirita, ao querer denotar a importância e a satisfação de se juntar assiduamente para trabalhar de forma coletiva em favor da comunidade. Nesse contexto, ao fato de se juntar para realizar práticas cotidianas que contribuem para reparar vínculos afetivos e sociais, torna-se complementar a necessidade de se juntar com outras comunidades que, de maneira associada, possam realizar a defesa e o cuidado dessas espacialidades rurais comunitárias que vêm sendo afetadas tanto pelo conflito armado quanto por interesses econômicos exógenos que procuram a exploração de recursos naturais. Este artigo mostra que o estudo das práticas comunitárias cotidianas bem como a análise de sua incidência e persistência na produção do com num espaço específico são úteis para compreender os processos de reparação dos vínculos morais e sociais afetados pelo conflito armado. <![CDATA[The Im-Possibilities of Care: Reconstructions of Care in the COVID-19 Pandemic Based on the Experience of Women in Chile]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1900-54072021000400101&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen: El objetivo de este artículo es mostrar cómo el incremento de las labores de cuidado, producto de la pandemia, y el quiebre de la red de cuidados han recaído significativamente sobre las mujeres. Al reconocer la crisis de los cuidados, que ha privilegiado un modelo individualista por sobre uno social o comunitario, la pandemia de la covid-19 revela las sobrecargas de un tipo de sujeto y las imposibilidades para pensar otras formas de cuidar. Mediante la presentación de algunos resultados, obtenidos por la encuesta Cuidar, realizada en Chile en mayo de 2020, en un contexto de cuarentena estricta, cierre de establecimientos educacionales y medidas de distanciamiento social, discutimos la participación de las mujeres en entramados de prácticas de cuidado que se van tornando cada vez más frágiles. Si consideramos que las mujeres son actores clave en estas articulaciones, la precarización de su calidad de vida afecta la capacidad misma de la red para sostener y cuidar y, por ende, la capacidad de las mujeres para cuidar tanto de sí mismas como de otros. Es decir, la pandemia no solo muestra un conjunto de prácticas que se desarticula y reorganiza, sino que, dada su organización privatizada y concentrada en un tipo de individuo, se hace mucho más frágil en tanto que depende casi exclusivamente de un sujeto cuyas posibilidades de repensarse o rearticularse son menores o limitadas.<hr/>Abstract: The purpose of this article is to highlight that the increase in caregiving tasks, as a result of the pandemic and the breakdown of the care network, have fallen most heavily on women. By recognizing the crisis of care, which has privileged an individualistic model over a social or community model, the covid-19 pandemic reveals the overburdening of one type of subject and the impossibilities of thinking about other forms of care. By presenting some of the results obtained via the Cuidar survey, conducted in Chile in May 2020, in a context of strict quarantine, closure of educational establishments and social distancing measures, we discuss the participation of women in care practices that are becoming increasingly fragile. If we consider that women are key actors in these articulations, the precariousness of their quality of life affects the very capacity of the network to sustain and care and, therefore, women’s capacity to care for themselves as well as for others. In other words, the pandemic reveals not only a set of practices that is disarticulated and reorganized, but also that, given its privatized organization and concentration in one type of individual, it becomes much more fragile in that it depends almost exclusively on a subject whose possibilities of rethinking or rearticulating itself are reduced or limited.<hr/>Resumo: O objetivo deste artigo é mostrar como o aumento dos trabalhos de cuidado, produto da pandemia ocasionada pela covid-19, e a quebra da rede de cuidados vêm recaindo significativamente sobre as mulheres. Ao reconhecer a crise dos cuidados, que tem privilegiado um modelo individualista sobre um social ou comunitário, a pandemia revela as sobrecargas de um tipo de sujeito e as impossibilidades para pensar outras formas de cuidar. A partir da apresentação de alguns resultados, obtidos pela pesquisa “Cuidar”, realizada no Chile em maio de 2020, num contexto de quarentena estrita, fechamento do comércio e estabelecimentos educacionais, e medidas de distanciamento social, discutimos a participação de mulheres em tramas de práticas de cuidado que vão se tornando cada vez mais frágeis. Se considerarmos que as mulheres são atores-chave nessas articulações, a precarização de sua qualidade de vida afeta a capacidade da rede de apoiar e cuidar e, por consequência, a capacidade das mulheres de cuidar tanto de si mesmas quanto de outros. Isto é, a pandemia não somente mostra um conjunto de práticas que é desarticulado e reorganizado, mas também, tendo em vista sua organização privatizada e concentrada num tipo de indivíduo, se faz muito mais frágil ao passo que depende quase exclusivamente de um sujeito cujas possibilidades de repensar-se ou rearticular-se são menores ou limitadas. <![CDATA[Care in Professional Teams: Reflections from the Oral Archive and Memory of the Cuartel Borgoño (1977-1989), Santiago de Chile]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1900-54072021000400125&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen: El objetivo de este artículo es presentar las reflexiones que surgieron de modo posterior al desarrollo de una experiencia de cuidados de los equipos de profesionales que sostienen, investigan y recogen testimonios vinculados a violaciones de derechos humanos y a la elaboración del pasado dictatorial chileno. La experiencia de cuidados se basa en el método del psicodrama, aplicado bajo el formato de taller, a lo largo de tres sesiones de aproximadamente dos horas de duración, llevadas a cabo en los meses de diseño y ejecución de las entrevistas del proyecto de archivo oral “Resistir Recordando” (2019), que duró un año. Este proyecto tuvo un enfoque arqueológico-antropológico, gestado al alero de la Corporación Memoria Borgoño, colectivo que busca construir un sitio de memoria para el excentro secreto de detención, tortura y exterminio Cuartel Borgoño (1977-1989), ubicado en Santiago de Chile. Se presenta un análisis cualitativo de los instrumentos utilizados en el taller de cuidados, especialmente la redacción de cartas, la observación y los apuntes personales, para explicar los abordajes, decisiones de enfoque, alcances y proyecciones. A partir de una perspectiva que recoge los principios de la ética de Dussel y de la etnografía multisituada, y que entiende a los actores sociales como colaboradores, se maneja el concepto de alteridad implicado en el trabajo sobre la memoria. Concluimos que, en general, los trabajos por la memoria y las investigaciones sobre violaciones a los derechos humanos, centradas en la voz testimoniante-víctima, despliegan acciones de autocuidado que patologizan e individualizan la problemática. Este artículo propone considerar la figura de los profesionales y el ámbito de la memoria como espacio laboral susceptible de ser cuidado. Así, abre un ámbito nuevo de discusión sobre la práctica de cuidado de los equipos profesionales, que implica considerar otros lugares de enunciación y escucha, desde el reconocimiento de la densidad que adquiere el tratamiento de “nuestra catástrofe”, la alteridad implicada en el trabajo de memoria y el carácter irresuelto de la violencia que conlleva.<hr/>Abstract: The purpose of this article is to present some of the considerations that arose following the development of an experience of caregiving for teams of professionals who support, investigate, and collect testimonies on human rights violations and the processing of Chile’s dictatorial past. The care experience was based on the psychodrama method, applied in workshop format, over three sessions of approximately two hours each, throughout the months when the interviews of the oral archive project “Resistir Recordando” (2019) were being designed and implemented. This process lasted a year. The project had an archaeological-anthropological approach, developed under the auspices of the Borgoño Memory Corporation, a collective dedicated to building a memorial site for the former secret detention, torture, and extermination center Cuartel Borgoño (1977-1989), located in Santiago, Chile. A qualitative analysis of the instruments used in the care workshop, especially letter writing, observation, and personal notes, is presented to explain the approaches, focus decisions, scopes, and projections. From a perspective that gathers the principles of Dussel’s ethics and multisite ethnography, and that understands the social actors as collaborators, the text discusses the notion of otherness implied in memory work. We conclude that, in general, memory work and research on human rights violations, focused on the testimonial-victim voice, deploy self-care actions that pathologize and individualize the problem. This article proposes that we should consider the figure of professionals and the field of memory as a working space susceptible of being cared for. This opens a new field of discussion on the practice of caring for professional teams, which implies considering other places of enunciation and listening, from the recognition of the density that acquires the treatment of “our catastrophe,” the otherness involved in memory work, and the unresolved nature of the violence it entails.<hr/>Resumo: O objetivo deste artigo é apresentar as reflexões que surgiram de modo posterior ao desenvolvimento de uma experiência de cuidados das equipes de profissionais que apoiam, pesquisam e coletam depoimentos vinculados a violações de direitos humanos e à elaboração do passado ditatorial chileno. A experiência de cuidados é baseada no método do psicodrama, aplicado sob o formato de oficina, ao longo de três sessões de aproximadamente duas horas de duração, nos meses de desenho e execução das entrevistas do projeto de arquivo oral “Resistir Recordando” (2019), que durou um ano. Esse projeto teve uma abordagem arqueológico-antropológica, criado às sombras da Corporação Memória Borgoño, coletivo que procura construir um lugar de memória para o ex-centro secreto de detenção, tortura e extermínio Cuartel Borgoño (1977-1989), localizado em Santiago do Chile. É apresentada uma análise qualitativa dos instrumentos utilizados na oficina de cuidados, especialmente a redação de cartas, a observação e as anotações pessoais, para explicar as abordagens, as decisões de abordagem, o escopo e as projeções. A partir de uma perspectiva que reúne os princípios da ética de Dussel e da etnografia multissituada e que entende os atores sociais como colaboradores, é tratado o conceito de alteridade presente no trabalho sobre a memória. Concluímos que, em geral, os trabalhos pela memória e pelas pesquisas sobre violações dos direitos humanos, centralizados na voz testemunha-vítima, desenvolvem ações de autocuidado que patologizam e individualizam a problemática. Este artigo propõe considerar a figura dos profissionais e o âmbito da memória como espaço de trabalho suscetível de ser cuidado. Assim, abre um contexto novo de discussão sobre a prática de cuidado das equipes profissionais, que implica considerar outros lugares de enunciação e escuta, desde o reconhecimento da densidade que adquirem o tratamento de “nossa catástrofe”, a alteridade envolvida no trabalho de memória e o caráter não resolvido que a violência implica. <![CDATA[Collective Action and Reconstruction of the Housing Stock in Mexico City: Approaches Stemming from the Earthquake of September 19, 2017]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1900-54072021000400151&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen: El repliegue de los procesos colectivos y el robustecimiento de la esfera individual corresponden a un fenómeno que, a nivel territorial, se hace evidente en edificios de vivienda multifamiliar, pues en un mismo predio coexisten bienes privados y comunes. Esta condición dicotómica determina una tensión constante entre los residentes. El sismo del 19 septiembre de 2017 en Ciudad de México marcó un viraje en las dinámicas individualistas que prevalecían al interior de estos espacios, ya que desde ahí se articuló una demanda colectiva que tensionó la respuesta estatal para la atención de las y los afectados. En este contexto, el presente artículo propone revisar el concepto de acción colectiva y analizar su incidencia en la modificación de las estructuras institucionales durante el proceso de reconstrucción de Ciudad de México a partir del sismo de 2017. Una primera etapa consistió en la revisión de material hemerográfico y documentos oficiales emanados entre septiembre de 2017 y julio de 2018. Posteriormente, entre agosto de 2018 y octubre de 2019, se realizaron entrevistas a profundidad a residentes del Multifamiliar Tlalpan y, además, asistí a tres asambleas informativas, en calidad de observadora no participante. La pérdida de viviendas configura un escenario de crisis, pero también fortalece una identidad común entre quienes residen en un determinado contexto habitacional. Dicha identidad tiene el potencial para articular procesos de acción colectiva que tensionen las respuestas institucionales convencionales y posibiliten formas de abordaje contrahegemónicas en beneficio de las y los afectados. A partir de la observación de una unidad escalar urbana específica, como la vivienda multifamiliar, el artículo aporta una lectura territorializada sobre las nuevas formas de articulación colectiva que emergen en escenarios de crisis; lectura que, a partir de la evidencia empírica, busca fortalecer la discusión teórica en torno a la acción colectiva.<hr/>Abstract: The withdrawal of collective processes and the strengthening of the individual sphere correspond to a phenomenon that, at territorial level, is evident in multi-family housing buildings where private and common property coexist. This dichotomous condition determines a constant tension among residents. The September 19, 2017 earthquake in Mexico City marked a turning point in the individualistic dynamics that prevailed within these spaces, leading to the articulation of a collective lawsuit that stressed the state response to care for those affected. In this context, this article proposes a review of the concept of collective action and an analysis of its impact on the modification of institutional structures during reconstruction in Mexico City since the 2017 earthquake. A first stage consisted in the review of hemerographic material and official documents issued between September 2017 and July 2018. Following this, between August 2018 and October 2019, the researcher held in-depth interviews with residents of the Multifamiliar Tlalpan and attended three informative assemblies, as a non-participant observer. The loss of housing constitutes a crisis scenario, but it also strengthens a common identity among those who reside in a given housing context. This identity has the potential to articulate processes of collective action that may stress conventional institutional responses, enabling counter-hegemonic approaches to the benefit of those affected. Based on the observation of a specific urban scalar unit, such as multifamily housing, the article provides a territorialized reading of the new forms of collective articulation that emerge in crisis scenarios; a reading that, based on empirical evidence, is intended to strengthen the theoretical discussion on collective action.<hr/>Resumo: O recuo dos processos coletivos e o fortalecimento da esfera individual correspondem a um fenômeno que, no nível territorial, é evidente em edifícios habitacionais multifamiliares, pois na mesma propriedade coexistem bens privados e comuns. Essa condição dicotômica determina uma tensão constante entre os moradores. O sismo de 19 de setembro de 2017, na Cidade do México, marcou uma mudança na dinâmica individualista que prevaleceu dentro desses espaços, já que a partir daí foi articulada uma ação coletiva que gerou uma tensão necessária para que o Estado oferecesse uma resposta adequada aos afetados. Nesse contexto, este artigo propõe rever o conceito de ação coletiva e analisar seu impacto na modificação das estruturas institucionais durante o processo de reconstrução da Cidade do México desde o sismo de 2017. Uma primeira etapa consistiu na revisão de material hemerográfico e documentos oficiais emitidos entre setembro de 2017 e julho de 2018. Posteriormente, entre agosto de 2018 e outubro de 2019, foram realizadas entrevistas aprofundadas com moradores do conjunto habitacional multifamiliar Tlalpan e, além disso, houve participação em três assembleias informativas, apenas como observador não participante. A perda de domicílios configura um cenário de crise, mas também fortalece uma identidade comum entre aqueles que residem em um determinado contexto habitacional. Essa identidade tem o potencial de articular processos de ação coletiva que enfatizem as respostas institucionais convencionais e possibilitem formas de abordagem contra-hegemônicas em benefício das pessoas afetadas. A partir da observação de uma unidade urbana específica, como a habitação multifamiliar, o artigo fornece uma leitura territorializada das novas formas de articulação coletiva que emergem em cenários de crise, uma leitura que, a partir de evidências empíricas, busca fortalecer a discussão teórica em torno da ação coletiva. <![CDATA[Occupy, Recover, Resist: The Struggle for Territory in Argentina’s Chaco Province]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1900-54072021000400179&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen: En este artículo se analizan las estrategias territoriales de los campesinos indígenas que participan en la Federación Nacional Campesina (FNC) de la provincia del Chaco (Argentina), vinculadas a la ocupación y recuperación de la tierra, y a la resistencia colectiva a los operativos de desalojo judicial. Estas se entienden como una respuesta a la crisis social y económica generada por la desarticulación de la economía regional y el avance de un nuevo ciclo de acumulación que habilita la privatización y concentración de la tierra, destruye el monte nativo y genera nuevas condiciones de desposesión en las comunidades locales. El enfoque metodológico fue la etnografía: se trabajó con entrevistas en profundidad realizadas a hombres y mujeres -en su mayoría jóvenes-, quienes habitan actualmente en ocupaciones de tierra o participaron en ellas y protagonizaron situaciones de desalojo judicial. La observación participante se llevó a cabo en instancias políticas de la FNC durante las visitas a los predios ocupados. El artículo describe el fenómeno social de ocupación de tierras y sus características generales e identifica diferentes instancias en la acción colectiva. Asimismo, plantea que estos acontecimientos no son espontáneos, sino prácticas estructuradas y ancladas en procesos de resistencia y lucha etnopolítica de larga duración. Las mismas actualizan el histórico conflicto por la tierra e incorporan a la tensión, sobre el acceso a la propiedad, otros elementos que son relativamente nuevos en el abanico de la protesta social. El artículo concluye que estas problemáticas trascienden la órbita de lo legal y se posicionan como un dilema social y político sobre el potencial uso económico y extractivo que se pretende hacer del territorio. La originalidad del artículo radica en que, a partir de la diferenciación de instancias, es posible identificar los elementos clave que intervienen en la permanencia de los campesinos en el ámbito rural y exceden la legalidad (o no) de los actos.<hr/>Abstract: This article analyzes the territorial strategies of indigenous peasants participating in the National Peasant Federation (FNC) of Argentina’s Chaco province, associated with the occupation and recovery of land, and collective resistance to judicial eviction operations. These are understood as a response to the social and economic crisis resulting from the disarticulation of the regional economy and the advance of a new cycle of accumulation that promotes land privatization and concentration, destroys native forests, and creates new conditions of dispossession in local communities. The methodological approach consisted in ethnography: we worked with in-depth interviews with men and women -mostly young- who are currently living in land occupations or who participated in them and were involved in situations of judicial eviction. Participant observation was carried out in political instances of the FNC during visits to the occupied properties. The article describes the social phenomenon of land occupation and its general characteristics and identifies different instances of collective action. It also argues that these events are not spontaneous, but structured practices anchored in long-standing processes of resistance and ethnopolitical struggle, which update the historical conflict over land and incorporate other elements into the tension over access to property that are relatively new in the spectrum of social protest. The article concludes that these problems transcend the legal sphere and are positioned as a social and political dilemma concerning the potential economic and extractive use of the territory. The originality of the article lies in the fact that, by differentiating instances, it is possible to identify the key elements that intervene in peasants’ permanence in rural areas and go beyond the legality (or not) of the acts.<hr/>Resumo: Neste artigo, são analisadas as estratégias territoriais dos camponeses indígenas que participam da Federação Nacional Camponesa (FNC) da província do Chaco (Argentina), vinculadas à ocupação e à recuperação da terra, e à resistência coletiva às operações de despejo judicial. Essas estratégias são entendidas como uma resposta à crise social e econômica gerada pela desarticulação da economia regional e pelo avanço de um novo ciclo de acumulação que permite a privatização e a concentração da terra, destrói a floresta nativa e gera condições de desapropriação nas comunidades locais. A abordagem metodológica foi a etnografia. Nesse sentido, trabalhou-se com entrevistas a profundidade realizadas a homens e mulheres - em sua maioria jovens -, os quais habitam atualmente em ocupações de terra ou participaram delas e protagonizaram situações de despejo judicial. A observação participante foi realizada em instâncias políticas da FNC durante as visitas aos terrenos ocupados. Neste artigo, é descrito o fenômeno social de ocupação de terras e suas características gerais e identificadas diferentes instâncias na ação coletiva. Além disso, propõe que esses acontecimentos não sejam espontâneos, mas sim práticas estruturadas e ancoradas em processos de resistência e luta etnopolítica de longa duração, que atualizam o histórico conflito pela terra e incorporam a tensão sobre o acesso à propriedade, outros elementos que são relativamente novos no espectro do protesto social. O artigo conclui que essas problemáticas transcendem a órbita do legal e estão posicionadas como dilema social e político sobre o potencial uso econômico e extrativo que se pretende fazer do território. A originalidade do artigo está em que, a partir da diferenciação de instâncias, é possível identificar os elementos-chave que intervêm na permanência dos camponeses no espaço rural e excedem a legalidade (ou não) dos atos.