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Díkaion

 ISSN 0120-8942 ISSN 2027-5366

ETCHEVERRY, Juan B.. Formalismo, activismo y discrecionalidad judicial. []. , 29, 2, pp.336-351.   12--2021. ISSN 0120-8942.  https://doi.org/10.5294/dika.2020.29.2.1.

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Este artículo busca explicar por qué las expresiones “formalismo” y “activismo” judicial suelen utilizarse como modos antagónicos de descalificar la actividad judicial. Para ello, será necesario aclarar que estas expresiones son usadas con diferentes sentidos en distintos contextos jurídico-profesionales e, incluso, que ellas admiten más de un sentido en un mismo contexto jurídico-profesional. Sin embargo, en esta oportunidad nos concentraremos en dilucidar el sentido peyorativo con que se las utiliza. Aclarado tal sentido, sostendremos que ambas expresiones, en algunos casos, son usadas de un modo descalificativo porque identifican modos de entender la función judicial que no se toman en serio dos elementos básicos (normalmente considerados valiosos) de los sistemas jurídicos occidentales actuales: los derechos fundamentales y las leyes democráticas. Para finalizar, propondremos un modelo alternativo de comprensión de la actividad judicial compatible con dichos elementos.

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This article seeks to explain why the terms judicial “formalism” and “activism” are often used as antagonistic ways of discrediting judicial activity. Thus, it will be necessary to clarify that they have different meanings in diverse legal-professional contexts and even carry more than one meaning in the same context. However, this time we will focus on elucidating their pejorative sense. Then, we will argue that both terms, in some cases, are belittling because they identify ways of understanding the judicial function that do not take two essential elements-generally considered valuable-of current Western legal systems seriously: fundamental rights and democratic laws. Finally, we propose an alternative model to understand judicial activity compatible with these elements.

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Este artigo procura explicar por que as expressões “formalismo” e “ativismo” judicial costumam ser utilizadas como modos antagônicos de desqualificar a atividade judicial. Para isso, será necessário esclarecer que essas expressões são usadas com diferentes sentidos em diferentes contextos jurídico-profissionais e, inclusive, que elas admitem mais de um sentido num mesmo contexto jurídico-profissional. No entanto, nesta oportunidade nós nos concentraremos em dilucidar o sentido pejorativo no qual são utilizadas. Com isso esclarecido, sustentaremos que ambas as expressões, em alguns casos, são usadas de um modo desqualificativo porque identificam modos de entender a função judicial que não levam a sério dois elementos básicos (normalmente considerados valiosos) dos sistemas jurídicos ocidentais atuais: os direitos fundamentais e as leis democráticas. Para finalizar, proporemos um modelo alternativo de compreensão da atividade judicial compatível com esses elementos.

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