Objetivo/Contexto:

este texto esboça um panorama suscinto sobre a trajetória da história das emoções e dos sentimentos, desde os passos decisivos que Peter N. Stearns e Carol Z. Stearns deram na década de 1980 até algumas das importantes contribuições que vários acadêmicos latino-americanos fizeram para o campo em períodos posteriores. O objetivo fundamental deste exercício é colocar em contexto as contribuições dos artigos incluídos no presente número daHistoria Crítica.

Metodologia:

indico os principais métodos e abordagens de vários trabalhos sobre a história das emoções e dos sentimentos que são produzidos na América do Norte e da Europa, ao mesmo tempo que questiono sobre a atenção que esse campo vem recebendo na historiografia latino-americana e apresento os artigos do dossiê.

Originalidade:

este texto condensa e compara um conjunto importante de perspectivas da história das emoções e dos sentimentos, as rotas que abre para ampliar as explicações históricas e promove a explorá-la sob a historiografia latino-americana.

Conclusões:

os artigos reunidos neste número sugerem a importância de continuar avançando no estudo da história das emoções e dos sentimentos na América Latina, pois esses autores demonstram que o peso dos regimes e o significado das experiências emocionais são fundamentais para compreender causalidades, decisões e agência de indivíduos e grupos, formação de lealdades políticas, disputas de poder, revoluções e guerras, representações da ordem e formas de subvertê-la, além de explicar desenvolvimentos mais profundos de viver, sentir e dizer de sociedades do passado.

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