Introdução:

A redução de escalas visa a redução da quantidade de itens, mantendo-se suas qualidades psicométricas. O presente estudo teve como objetivo a redução da versão brasileira da escala de compra por impulso de Rook e Fisher.

Método:

Participaram do estudo 1173 brasileiros, sendo 868 mulheres e 305 homens com a média de idade de 24.8 anos e desvio-padrão de 12.7. Todos os participantes foram contatados via redes sociais ou e-mail. A pesquisa foi dividida em três estudos.

Resultados:

No primeiro estudo, a estrutura unifatorial do instrumento foi corroborada, uma vez que a análise paralela sugeriu a retenção de um fator e os índices de ajuste foram acima de .95. Foram selecionados quatro itens para comporem a versão reduzida. O segundo estudo analisou a estrutura interna e as cargas fatoriais da escala reduzida por meio da análise fatorial exploratória e da análise fatorial confirmatória. Os resultados da análise fatorial exploratória foram semelhantes aos do estudo 1 e a análise fatorial confirmatória também apresentou índices de ajuste acima de .90. No terceiro estudo foram realizadas correlações para verificar o grau de diferença das correlações entre a escala reduzida e a original. Foram obtidas evidências de validade preditiva com as escalas de materialismo, consumo de status e propensão ao endividamento. Ainda, realizou-se uma análise fatorial confirmatória multigrupo que verificou a invariância do instrumento entre homens e mulheres.

Conclusão:

Conclui-se que a escala reduzida de compra por impulso, 4-CI, é considerada adequada para a mensuração desse construto.

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