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Educación y Educadores

 ISSN 0123-1294

CHAPARRO-HURTADO, Héctor Rolando    GUZMAN-ARIZA, Claudia Maritza. Consumo digital de jóvenes escolarizados en Villavicencio, Colombia. []. , 16, 2, pp.229-243. ISSN 0123-1294.

^les^aEl artículo parte del reconocimiento de la crisis de paradigma que envuelve a las instituciones educativas en relación con las emergentes subjetividades juveniles y sus prácticas de consumo digital, que obliga a una revisión profunda sobre lo que dicen y hacen los jóvenes frente a las tecnologías de la información y la comunicación (TIC) y cómo sus mediaciones transforman el mundo de la escuela, sus esquemas de interacción y las formas en que construyen su identidad. La investigación tuvo como objetivos reconocer y analizar dichas prácticas y discursos de los jóvenes urbanos escolarizados en la ciudad de Villavicencio, Colombia. El trabajo de campo desarrolló tareas exploratorias en dos contextos: la escuela e Internet, a partir de la observación y la observación participante, registrando y haciendo parte de los acercamientos de los jóvenes en esos espacios de ocio en un ejercicio etnográfico. Se concluye que existen espacios de ocio que riñen, en términos cuantitativos y cualitativos, con los espacios para el aprendizaje formal: tiempos para el juego (considerados socialmente improductivos y deficitarios) y tiempos para el saber formalizado, al que deben anteceder el rigor, la atención y la focalización. Frente a los procesos de subjetivación juvenil, la ejecución del proyecto permitió reconocer que las tecnologías digitales admiten nuevas formas de identificación consigo mismos, con el entorno y con los otros, en una interrelación en la que se despliegan la subjetividad, los vínculos intersubjetivos y la cultura históricamente construida.^len^aThis article is based on recognition of the crisis in the paradigm surrounding educational institutions with respect to the emerging subjectivities of youngsters and their digital consumption practices, which calls for a thorough review of what they say and do about information and communication technologies (ICT) and how the intervention of these technologies transforms the world at school, children's patterns of interaction, and the ways in which they construct their own identity. The study was intended to detect and analyze those practices and the discourses of urban school children in the city of Villavicencio (Colombia). The fieldwork included exploratory tasks in two contexts: the school and the Internet, based on scrutiny and participatory observation by recording and sharing in the convergences of children in these leisure spaces as part of an ethnographic exercise. The conclusions point to the existence of leisure spaces that clash, both quantitatively and qualitatively, with formal learning spaces; that is, times for play (socially considered unproductive and deficient) and times for formalized knowledge, which should be approached with rigor, attention and targeting. In dealing with juvenile subjectification processes, the project made it possible to recognize that digital technologies allow for new ways in which children can identify with themselves, with the environment and with others in an interrelationship where subjectivity, intersubjective ties and historically constructed culture unfold.^lpt^aO artigo parte do reconhecimento da crise de paradigma que envolve as instituições educativas com relação às emergentes subjetividades juvenis e suas práticas de consumo digital, que obriga a uma revisão profunda sobre o que dizem e fazem os jovens ante as tecnologías da informação e comunicação (TIC) e como suas mediações transformam o mundo da escola, seus esquemas de interação e as formas nas quais constroem sua identidade. A pesquisa teve como objetivos reconhecer e analisar essas práticas e discursos dos jovens urbanos escolarizados na cidade de Villavicencio, Colômbia. O trabalho de campo desenvolveu tarefas exploratórias em dois contextos: a escola e a Internet, a partir da observação e da observação participante, ao registrar e fazer parte das aproximações dos jovens nesses espaços de lazer em um exercício etnográfico. Conclui-se que existem espaços de lazer que disputam, em termos quantitativos e qualitativos, com os espaços para a aprendizagemformal: tempos para o jogo (considerados socialmente improdutivos e deficitários) e tempos para o saber formalizado, ao qual devem anteceder o rigor, a atenção e a focalização. Ante os processos de subjetivação juvenil, a execução do projeto permitiu reconhecer que as tecnologías digitais admitem novas formas de identificação consigo mesmos, com o ambiente e com os outros, em uma inter-relação na qual se manifestam a subjetividade, os vínculos intersubjetivos e a cultura historicamente construída.

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