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 ISSN 0123-4870

JARAMILLO-GAVIRIA, Clara Inés et al. El avatar: un modo de ser cibernético cualitativamente estacionario. []. , 48, pp.193-206. ISSN 0123-4870.

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El propósito de este artículo de investigación es presentar algunas líneas críticas sobre la ontologia que sirve de base a la sociedad cibernética. Para ello, partimos de las siguientes preguntas: ¿Cuáles son las características del modo de ser cibernético?; ¿cuáles son los encuentros y desencuentros entre el avatar, en cuanto modo de ser cibernético, y la persona, en cuanto modo de ser humanista? Las tesis que intentamos defender son: a) el hombre cibernético es un avatar que desarrolla un modo de ser que se desenvuelve en el seno de una realidad digital cuantificable; b) el avatar presupone una ontología en la que solo adquiere consistencia de realidad aquello que es reductible a operaciones digitales entre ceros y unos; c) en dicha ontología digital cuantificable los fenómenos cualitativos no tienen lugar o son simulados por el avatar, lo cual propicia el desarrollo de un modo de ser estacionario que compromete la salud de potencias cualitativas como: problemáticas, valorativas y vocacionales. Para el desarrollo de estas tesis planteamos la siguiente estructura: en primer lugar, presentamos algunos elementos clave de la ontología cibernética; en segundo lugar, analizamos los rasgos constitutivos del "avatar" en cuanto tipo de subjetividad cibernética; en tercer lugar, caracterizamos el "avatar" como un modo de ser impersonal y cualitativamente estacionario; finalmente, concluimos que la ontología cibernética tiende a constituir una sociedad "avatar" que restringe el carácter cualitativo de las personas y del mundo.

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The purpose of this research paper is to review the ontology that serves as the basis for cybernetic society. For that purpose, we start with the following questions: What are the features of the cybernetic way of being? What are the agreements and disagreements between the avatar as a cybernetic way of being and the person as a humanistic way of being? Our theses are: a) the cybernetic man is an avatar that develops a way of being that unfolds in a quantifiable digital reality; b) the avatar presupposes an ontology in which only that which is reducible to digital operations between ones and zeros acquires reality consistency; c) in said quantifiable digital ontology, the qualitative phenomena do not take place or are simulated by the avatar, which promotes the development of a stationary way of being that compromises the health of qualitative powers such as: problematic, valuable and vocational. To develop this thesis, we propose the following structure: first, we present some key elements of cybernetic ontology; after that, we analyze the constitutive features of the "avatar" as a type of cybernetic subjectivity; then, we characterize the "avatar" as an impersonal and qualitatively stationary way of being; finally, we conclude that cybernetic ontology tends to constitute an "avatar" society that restricts the qualitative character of people and the world.

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O propósito deste artigo de pesquisa é apresentar algumas linhas críticas sobre a ontologia na que se baseia a sociedade cibernética. Para isso, partimos das seguintes perguntas: quais são as características do modo de ser cibernético?; quais os encontros e desencontros entre o avatar, em relação ao modo de ser cibernético, e a pessoa, em relação ao modo de ser humanista? As teses que tentamos sustentar são: a) o homem cibernético é um avatar que desenvolve um modo de ser que atua no seio de uma realidade quantificável; b) o avatar pressupõe uma ontologia na que só adquire consistência de realidade aquilo que é irredutível a operações digitais entre zeros e uns; c) nessa ontologia digital quantificável, os fenômenos qualitativos não existem ou são simulados pelo avatar, o que permite o desenvolvimento de um modo de ser estacionário que envolve a saúde das potências qualitativas como são: problemáticas, valorativas e vocacionais. Para o desenvolvimento dessas teses, estabelecemos a seguinte estrutura: em primeiro lugar, apresentamos alguns elementos chave da ontologia cibernética; em segundo lugar, analisamos as características constitutivas do avatar como tipo de subjetividade cibernética; em terceiro lugar, caraterizamos o avatar como modo de ser impessoal e qualitativamente estacionário; finalmente, concluímos que a antologia cibernética visa construir uma sociedade avatar que restringe o caráter qualitativo das pessoas e do mundo.

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