23 43 
Home Page  

  • SciELO

  • Google
  • SciELO
  • Google


Psicogente

 ISSN 0124-0137

REIS, Catiele    FARO, André. Estrategias de Enfrentamento de Adultos Vítimas de Acidente Vascular Cerebral e sua Relação com o Ajustamento Psicológico. []. , 23, 43, pp.167-184.   29--2019. ISSN 0124-0137.  https://doi.org/10.17081/psico.23.43.3379.

^a

Objetivo:

Identificar as estratégias de enfrentamento utilizadas por pessoas com AVC e analisar como elas atuam no processo de ajustamento após o Acidente vascular Cerebral.

Método:

Participaram deste estudo 23 pessoas que sofreram AVC há pelo menos seis meses. Como instrumento utilizou-se uma entrevista semiestruturada e um questionário sociodemográfico que foram analisados com o auxílio do Software IRAMUTEQ, através da Classificação Hierárquica Descendente (CHD) e a análise de contrastes.

Resultados:

Os resultados geraram um dendrograma com três categorias que representaram o foco da estratégias de enfrentamento (Foco no problema, na emoção e Suporte Social) e oito Classes que mostrou as principais estratégias de enfrentamento utilizadas pelas vítimas de AVC, a saber: classe 1 - Busca pela reabilitação (40 % dos segmentos de palavras); classe 2 - Superação das sequelas (29,7 %); classe 3 Reorganização financeira (31,3 %); Classe 4 - Fé para enfrentar a culpa (37,0 % dos segmentos da classe); Classe 5 - Regulação emocional (63,0 %); Classe 6 - Reconhecimento da importância do apoio comunitário (47,4 % dos segmentos); Classe 7 - Ressignificação da vida laboral (27,0 %) e Classe 8 - Busca pelo suporte familiar (24,7%) . A análise de contrastes mostrou que pessoas com menos limitação tendem a buscar mais estratégias voltadas pra o problema do que para emoção.

Conclusiones:

Não houve um tipo de estratégia que se sobressaísse das demais e que todas elas possuíam uma denotação positiva no ajustamento após AVC inclusive a longo prazo. Sugere-se que hajam mais estudos sobre enfrentamento possam ser realizados, principalmente aqueles com uma metodologia longitudinal, para suprir as limitações deste estudo.

^lpt^a

Objective:

This study aimed to identify the main coping strategies used by people with stroke and to analyze how they act in the adjustment process after stroke through the Descending Hierarchical Classification (CHD) and the contrast analysis.

Results:

The results generated a dendogram with three categories that represented the focus of coping strategies (Problem Focus, Emotion and Social Support) and eight Classes that showed the main coping strategies used by stroke victims, namely: class 1 Search Rehabilitation (40 % of word segments); Class 2 Overcoming of sequelae (29.7 %); Class 3 Financial reorganization (31.3 %); Class 4 Faith to face guilt (37.0 % of class segments); Class 5 Emotional regulation (63.0 %); Class 6 Recognition of the importance of Community support (47.4 % of the segments); Class 7 Resignation of working life (27.0 %) and Class 8 Search for family support (24.7 %). Contrast analysis showed that people with less limitation tend to seek more problem-oriented strategies than emotion-oriented ones.

Conclusions:

It was concluded that there was no type of strategy that stood out from the others and that all of them had a positive denotation in the adjustment after stroke even in the long term. It is suggested that more studies on coping can be performed, especially those with a longitudinal methodology, to overcome the limitations of this study.

^len^a

Objetivo:

Este estudio tuvo como objetivo identificar las principales estrategias de afrontamiento utilizadas por las personas con accidente cerebrovascular y analizar cómo actúan en el proceso de ajuste después del accidente a través de la Clasificación jerárquica descendente (CHD) y el análisis de contraste.

Resultados:

Los resultados generaron un dendograma con tres categorías que representaban el enfoque de las estrategias de afrontamiento (enfoque del problema, emoción y apoyo social) y ocho clases que mostraban las principales estrategias de afrontamiento utilizadas por las víctimas de accidente cerebrovascular, a saber: clase 1 Rehabilitación de búsqueda (40 % de segmentos de palabras); clase 2 Superación de secuelas (29,7 %); clase 3 Reorganización financiera (31,3 %); clase 4: Fe para enfrentar la culpa (37,0 % de los segmentos de la clase); clase 5 Regulación emocional (63,0 %); clase 6 - Reconocimiento de la importancia del apoyo comunitario (47,4 % de los segmentos); clase 7 Renuncia a la vida laboral (27,0 %) y Clase 8 Búsqueda de apoyo familiar (24,7 %). El análisis de contraste mostró que las personas con menos limitaciones tienden a buscar estrategias más orientadas a los problemas que las orientadas a las emociones.

Conclusiones:

se concluyó que no había ningún tipo de estrategia que sobresaliera de los demás y que todos ellos tenían una denotación positiva en el ajuste después del accidente cerebrovascular, incluso a largo plazo. Se sugiere que se puedan realizar más estudios sobre el afrontamiento, especialmente aquellos con una metodología longitudinal, para superar las limitaciones de este estudio.

^les

: .

        · | | |     ·     · ( pdf )