MANDUJANO-BUSTAMANTE, Fernando; RODRIGUEZ-TORRENT, Juan Carlos    REYES-HERRERA, Sonia. El Estado chileno y la Patagonia: conflictos territoriales. []. , 26, 1, pp.83-92. ISSN 0124-7913.  https://doi.org/10.15446/bitacora.v26n1.47440.

^les^aLa Patagonia es la última de las grandes regiones despobladas de América Latina y su parte occidental, correspondiente a Chile, es la más aislada. En este artículo se exponen algunos resultados de investigación que la caracterizan, especialmente la tensión secular que sostiene con la lejana administración central del Estado chileno que la ha mantenido al margen de la integración por medio de políticas de ordenamiento territorial y colonización. Se presentan sumariamente dos conflictos sociales recientes y emblemáticos cuyas consecuencias sobre la gestión territorial de la zona marcarán los próximos años con dos ejes fundamentales: la prioridad ecológica y sustentable de cualquier proyecto de desarrollo y el surgimiento de niveles crecientes de protagonismo local en esa región. Metodológicamente, corresponde a un estudio de caso con etnografías multisituadas y complementadas con información secundaria.^len^aThe Patagonia is the last of the major unpopulated regions of Latin America, and its western zone, which belongs to Chile, is the most isolated one. In this article, some of the research outcomes are exposed, specifically the secular tension that this zone maintains with the absent Chilean State central administration. Relation that has rendered western Chilean Patagonia at the margin of integration due to deficient territorial management policies and of colonization. Summarily, two recent and emblematic social conflicts are described, which consequences on territorial management in the zone will mark the coming years from two fundamental axes: the ecological and sustainable priority of any development project, and the rising of increasing levels of local protagonism in the region. Methodologically, this article corresponds to a study case with multisituated ethnographies and supported by secondary information.^lpt^aA Patagônia é a última das mega regiões escassamente povoadas da América Latina e a mais isolada na parte ocidental, no lado chileno. O artigo apresenta alguns resultados de pesquisa que dão conta disso, especialmente da tensão secular que mantém com a administração central do Estado chileno, além de ficar à margem da integração pelas deficitárias políticas de ordenamento territorial e de colonização. De forma breve, abordam-se dois conflitos recentes e relevantes que têm consequências na gestão do território na região e a marcaram pelos anos próximos, a partir de dois eixos fundamentais: a prioridade ecológica e sustentável de quaisquer projeto de desenvolvimento e a emergência de crescentes níveis de protagonismo local nessa gestão. Em termos metodológicos, corresponde a um estudo de caso, com etnografías multi-situadas e apoiadas por informação secundária.

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