PELLI, María Bernabela. As fronteiras do habitar do espaço urbano. Práticas de apropriação. []. , 30, 1, pp.103-114.   06--2020. ISSN 0124-7913.  https://doi.org/10.15446/bitacora.v30n1.70106.

Habitar um território urbano é entendido, por um lado, como a capacidade dos diferentes atores de apropriar-se do espaço e, por outro, como a relação entre o espaço físico, as práticas nele desenvolvidas e os significados oriundos de tais práticas e materialidades. Essas materialidades são emergências tangíveis e/ou simbólicas dos diferentes modos de apropriação e disputa pelo território, onde prevalecem as relações de poder e reforçam as desigualdades entre os diferentes setores sociais. Estabelecem fronteiras que delimitam e evidenciam os conflitos e as múltiplas territorialidades existentes, fenômeno que imprime características particulares à configuração da cidade atual. O artigo indaga sobre a materialidade das fronteiras do habitar e suas conseqüências na configuração da área urbana chamada Chaco Golf Club, na cidade de Resistencia, Argentina, a fim de pensar e desenvolver possíveis estratégias de mitigação para os conflitos urbanos atuais.

: cidade fragmentada; conflitos urbanos; barreiras físicas; violência simbólica; Resistencia; Argentina; Área Urbana com Déficit Crítico.

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