23 
Home Page  

  • SciELO

  • Google
  • SciELO
  • Google


Pensamiento palabra y obra

 ISSN 2011-804X

ARIAS HERRERA, Juan Carlos. RESILIENCIA Y ALTERIDAD: LA TRANSFORMACIÓN DE LAS PRÁCTICAS ARTÍSTICAS DESDE EL TRABAJO CON "EL OTRO". []. , 23, pp.46-59.   09--2021. ISSN 2011-804X.  https://doi.org/10.17227/ppo.num23-10441.

^a

El trabajo con "el otro" es hoy ampliamente explorado en las prácticas artísticas. En países como Colombia, marcados directamente por un conflicto interno de varias décadas, la relación entre el arte y la comunidad se ha pensado muchas veces en términos de resiliencia y reconstrucción del tejido social. Se ha convertido casi en un lugar común asignarle al arte la capacidad de nombrar los traumas y de reparar a través de la narración simbólica lo que la violencia ha roto. El arte adquiere, así, un valor casi terapéutico que transforma al otro y que tiene un profundo impacto en el autor que desarrolla la práctica. El presente artículo de reflexión se concentra en este último punto: ¿qué implica para aquel que asume el rol de creador la experiencia de trabajar con otros? A través de un análisis de la noción de producción en el ámbito del arte, me interesa pensar cómo se redefine la práctica artística al enfrentarse directamente a la alteridad radical, más allá de los relatos de lecciones de vida personales y de posibles transformaciones subjetivas para los artistas.

^les^a

Working with others is a broadly explored place in contemporary art. In the last three decades, several authors have coined different categories (e.g. relational aesthetics or the ethnographic turn) in order to describe and critically comprehend what to focus on the relationship with others implies. In countries that have experienced the consequences of several decades of internal conflicts, like Colombia, the relationship between art and community has been defined, from different perspectives, in terms of resilience and reconstruction of the social framework. It is a common place to think of the arts from its capacity to enunciate the traumas, and to repair, through symbolic narratives, what violence has broken. Art acquires, thus, an almost therapeutic power that transforms the other and produces a deep impact on the author who develops a specific practice. This article focuses on that issue: ¿what does the experience of working with other imply for the one who takes the role of creator? Through an analysis of the notion of production in the field of arts, I propose to explore how artistic practices are redefined when they face a radical otherness, beyond the stories of personal life lessons, and of possible subjective transformations for the artists.

^len^a

Trabalhar com "o outro" é hoje um lugar amplamente explorado nas práticas artísticas. Por quase três décadas, vários autores propuseram categorias diferentes para tentar descrever e problematizar o que significa colocar o relacionamento com o outro no centro da produção criativa. Em países como a Colômbia, marcada diretamente por um conflito interno de várias décadas, a relação entre arte e comunidade tem sido pensada várias vezes em termos de resiliência e reconstrução do tecido social. Tornou-se quase comum atribuir à arte a capacidade de nomear traumas e reparar, através de narração simbólica, o que a violência quebrou. A arte adquire, assim, um valor quase terapêutico que transforma o outro, e que tem um impacto profundo no autor que desenvolve a prática. Este texto enfoca-se nesse último ponto: o que a experiência de trabalhar com outras pessoas implica para quem assume o papel de criador? Através de uma análise da noção de produção no campo da arte, estou interessado em pensar como a prática artística é redefinida ao confrontar diretamente a alteridade radical, além dos relatos de lições de vida pessoal e possíveis transformações subjetivas nos artistas.

^lpt

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )