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Semestre Económico

Print version ISSN 0120-6346

Semest. Econ. vol.21 no.46 Medellín Jan,/Mar. 2018

https://doi.org/10.22395/seec.v21n46a1 

Articles

APRESENTAÇÃO

Rubén Darío Álvarez García1 

1Editor General, Revista Semestre Económico, Universidad de Medellín, Medellín, Colombia.


A edição de número 46 de Semestre Económico inclui 7 artigos provenientes de instituições da Argentina, do Equador e da Colômbia. Nesses trabalhos, apresentamse resultados de pesquisa e reflexões sobre temas econômicos como desenvolvimento regional, economia e conflito armado, economia monetária, economia informal e economia financeira.

No primeiro artigo, José Vigil e Melina Sacchi, pesquisadores do Instituto de Pesquisa Estado Território e Economia da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Nacional do Litoral (Argentina), realizam uma revisão sobre a forma em que uma região econômica associada com a produção de maquinário agrícola no pampa argentino se confirmou; como se articula tal construção com as políticas nacionais e regionais; e as relações que existem entre a consolidação dessa região econômica com a dinâmica dos indicadores socioeconômicos. Isso lhes permite mostrar que a consolidação da região econômica gerou um impacto favorável nos indicadores socioeconômicos.

No segundo artigo, William Orlando Prieto e Johanna Elizabeth Manrique, professores e pesquisadores da Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da Universidade Católica da Colômbia, realizam uma revisão dos fatores que podem incidir para que ocorra um ressurgimento do conflito armado na fase de pós-conflito na Colômbia. Mediante uma revisão dos processos de negociação que vem se apresentando nos últimos 10 anos na África, na Ásia, na Europa e na América Latina, avaliam a factibilidade de que ocorra um ressurgimento do conflito. Concluem que, para o caso colombiano, é pouco factível o ressurgimento do conflito armado na fase de pós-conflito, sempre e quando o Estado efetue os investimentos requeridos para criar as condições que tornem possível a reincorporação da vida civil dos grupos desmobilizados no processo de paz.

No terceiro artigo, o professor e pesquisador Marcos P. Naranjo Chiriboga, da Escola Politécnica Nacional (Quito, Equador), analisa o impacto que a dolarização, adotada por esse país em 2000, teve sobre a economia equatoriana. A partir de uma análise comparada do funcionamento da economia equatoriana antes e depois da dolarização no período de 1980-2015, o pesquisador conclui que o novo sistema monetário gerou notável estabilidade macroeconômica, crescimento contínuo, recuperação dos lucros e diminuição da pobreza, dado que impõe rigidez monetária e limites claros à discricionariedade.

O quarto artigo apresenta os resultados do trabalho de pesquisa desenvolvido por Juan F. Mejía-Giraldo, professor e pesquisador da Universidade Pontifícia Bolivariana (Medellín, Colômbia), que avalia o processo que Medellín viveu na configuração de uma economia de comércio informal, a partir da incidência que a desindustrialização e a promulgação de reformas trabalhistas neoliberais tiveram. Mediante uma revisão bibliográfica e documental, Mejía-Giraldo avalia os fatores que incidiram na consolidação do comércio informal. O exercício permite evidenciar que a estratégia adotada pelas autoridades da cidade de Medellín para transformar a cidade em uma região de serviços deveria ser acompanhada por estratégias para a geração de empresas, bem como de empregos com altos níveis de inovação e de qualificação; ao não aplicar essas estratégias, permitiu-se que a informalidade trabalhista e a participação de trabalhadores no comércio informal aumentassem.

No quinto artigo, Edisson Stiven Castro Escobar, Duván Emilio Ramírez Ospina e Héctor Mauricio Serna Gómez, professores e pesquisadores da Universidade de Manizales (Colômbia), realizam uma análise sobre a informalidade trabalhista dos vendedores ambulantes e estacionários localizados no espaço público do centro de Villavicencio (Colômbia) no ano de 2016. Mediante um levantamento cartográfico das características dos pontos onde os vendedores informais se localizam e a identificação do perfil de vendedores, os autores evidenciam que se apresenta um processo de concentração espacial e especialização na comercialização de produtos de baixo valor agregado.

No sexto artigo, Luis David Delgado Vélez e María Patricia Durango Gutiérrez, professores da Instituição Universitária Esumer (Medellín, Colômbia), avaliam como a utilização do índice Modigliani e Modigliani como referente para decidir a melhor estrutura do portfólio de investimentos pode afetar a rentabilidade. Utilizando como referentes os títulos de três fundos de investimento e do índice da bolsa de valores colombiana (Colcap), os resultados lhes permitem inferir que a otimização possibilitaria melhorar o rendimento dos portfólios de investimentos no mercado colombiano.

Finalmente, da Universidade de Antioquia (Medellín, Colômbia), os pesquisadores Diego Andrés Correa Mejía, Diana Camila Reyes Naranjo e Keila Marley Montoya Beltrán avaliam os efeitos que os relatórios de sustentabilidade geram sobre o desempenho financeiro das empresas colombianas. Mediante um modelo de dados em painel e a informação de 30 empresas que cotizam na bolsa de valores colombiana para o período de 2012-2015, conseguem evidenciar que o tamanho da empresa e a quantidade de indicadores ambientais que apresentam em seus relatórios de sustentabilidade têm um efeito positivo no desempenho financeiro, enquanto a antiguidade da empresa acarreta em um efeito contrário sobre tal desempenho.

Rubén Darío Álvarez García

Editor-chefe

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