Introdução e objetivo:

um tratamento endodôntico é realizado para tratar distúrbios pulpar-periapicais e pode ter uma taxa de sucesso superior a 90% em condições ideais. Entre os fatores que precisam ser considerados, o conhecimento da anatomia interna da raiz, as habilidades do operador, a técnica selecionada, os instrumentos envolvidos e o tempo cirúrgico são os mais importantes para determinar o sucesso desse tratamento. O sucesso implica a sobrevivência do dente na cavidade oral, bem como a ausência de sinais e sintomas clínicos e radiográficos. O objetivo deste trabalho foi determinar os fatores associados ao sucesso de um tratamento endodôntico realizado por estudantes de graduação em odontologia de uma universidade colombiana.

Materiais e métodos:

estudo retrospectivo com coortes expostas e não expostas à periodontite apical. Os pacientes que consultaram para tratamento endodôntico em 2013-2014 foram convidados a participar e foram avaliados clinicamente e radiograficamente.

Resultados:

a média de idade foi de 51,23 (DP 14,23) anos e maior percentual de participação feminina (71,1%). No diagnóstico inicial, 26% dos dentes foram diagnosticados com periodontite apical. Foi encontrada associação entre alta média de consulta e ausência de periodontite apical ao final do tratamento. As análises bivariadas e multivariadas mostraram associação entre a presença de acidentes do procedimento e a obturação do canal radicular com preenchimento insuficiente com a presença de periodontite apical ao final do tratamento.

Conclusão:

a taxa de sucesso dos tratamentos endodônticos pode ser aumentada seguindo-se cuidadosamente os protocolos e diretrizes de atenção para reduzir a possibilidade de acidentes e manter um comprimento adequado do preenchimento do canal.

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