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Innovar

Print version ISSN 0121-5051

Abstract

WOLTERS, Mark Edward; BARBOSA DO COUTO, Eduardo  and  FELICIO, José Augusto. Os efeitos da crise financeira internacional na eficiência bancária brasileira. Innovar [online]. 2014, vol.24, n.53, pp.23-40. ISSN 0121-5051.  https://doi.org/10.15446/innovar.v24n53.43772.

Resumo: Levando em conta que as economias do BRIC são cada vez mais importantes para o crescimento mundial e o investimento financeiro, é importante entender o funcionamento interno das instituições que ajudarão a impulsionar um crescimento econômico sustentável. Este artigo está focado na história recente da estrutura de mercado do setor bancário do Brasil, bem como nos efeitos da crise financeira internacional do final da década de 2000, na eficiência relativa geral do setor bancário brasileiro, usando uma análise envolvente de dados. O período estudado, 2002-2011, mostra uma pronunciada diminuição da eficiência relativa geral no setor bancário brasileiro. Os efeitos negativos foram sentidos em todo o setor, independentemente do tamanho do banco ou da forma de propriedade. Os bancos pequenos e médios tiveram a queda mais significativa em eficiência relativa, enquanto os bancos de maior tamanho puderam enfrentar melhor a crise. Isto se refere à ideia que "Quanto maior, melhor", em se tratando de lidar com choques financeiros à eficiência bancaria, e nos permite resumir que o setor bancário brasileiro não participa na "vida tranquila" dos mercados concentrados. Igualmente, ao considerar o tipo de propriedade, o estudo mostra que os bancos brasileiros que estão controlados pelo governo foram classificados como os mais eficientes. As suas congêneres de propriedade estrangeira, por outro lado, foram catalogados como os menos eficientes e tiveram maior queda na sua eficiência geral e participação durante a crise financeira do que os bancos brasileiros. O artigo contribui para a contínua necessidade de conhecer mais informação sobre a história e o desenvolvimento do setor bancário brasileiro.

Keywords : DEA; Brasil; bancário; crise financeira; eficiência; economias do BRIC; vida tranquila.

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