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Revista de Relaciones Internacionales, Estrategia y Seguridad

Print version ISSN 1909-3063

rev.relac.int.estrateg.segur. vol.11 no.1 Bogotá Jan./June 2016

https://doi.org/10.18359/ries.1415 

EDITORIAL
DOI: http://dx.doi.org/10.18359/ries.1415

DRA. DIANA PATRICIA ARIAS HENAO
Editora
Doutora en Relações Internacionais
revistafaries@unimilitar.edu.co


Nesta edição o leitor encontrará duas seções temáticas: Novas ameaças: Análises teóricas e relações internacionais na América Latina. Na primeira se apresenta o artigo: Quando as redes transgovernamentais são a melhor opção para tratar ameaças em biossegurança? Uma revisão do estado da questão, do candidato a Doutor pela Universidade Livre do Berlim, maestro em Economia Política Internacional pela Universidade de Tsukuba, no Japão, e professor da Universidade Nacional Autónoma do México (UNAM), Octavio González Segovia, onde ele propõe que os Estados decidem por conveniência que arreglos internacionais aceder, e em relação sobre a biossegurança, ele indica a comum eleição das redes transgovernamentais (RTG), a pesar que os Estados continuem dependendo de tratados formais para dirigir a cooperação em segurança, muitos têm sido complementados por RTG, devido a sua flexibilidade, rapidez e baixos custos soberanos. Revisando o escasso estado da questão relativo, ele discute duas possíveis explicações rivais ao enfoque racionalista.

Em seguida, A teoria das Relações Internacionais sob uma perspectiva feminista, de Mauricio Lascuarín Fernández, Doutor pela Universidade Autónoma de Madrid (UAM), maestro em Relações Internacionais pela Universidade de Essex, no Reino Unido e subdiretor académico do Colégio de Veracruz; junto com Luis Fernando Villafuerte, Doutor em Ciência Política e Administração Pública da UAM e professor da Universidade Veracruzana, Xalapa. Eles introduzem o conceito de género como ferramenta essencial para o estudo das interações estatais internacionais, analisando os benefícios da perspectiva feminista das Relações Internacionais.

Posteriormente, o artigo: A Europa ante a ameaça do radicalismo religioso do Estado Islâmico, do autor Janiel David Melamed Visbal, mestrado em Governo, Segurança Nacional e Contraterrorismo da Lauder School of Government and Strategy (Herzliya-Israel), e estudante do Doutorado em Segurança Internacional do Instituto Universitário General Gutiérrez Mellado da Espanha, e docente pesquisador do Departamento de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade do Norte. Ele apresenta uma analise crítico sobre a emergência e o auge do Estado Islâmico; uma forma particular do Califado religioso violento, que representa uma grave ameaça para a segurança internacional, especialmente para a Europa, visualizando a necessidade do consenso, em sociedades europeias liberais, relativo a como enfrentar o risco.

Cabo Verde: De um "Estado inviável" ao pragmatismo na política externa, do autor João Paulo Madeira, candidato a Doutor em Ciências Sociais pela Universidade de Lisboa, professor na Universidade de Cabo Verde e pesquisador do Centro da Administração e Políticas Públicas. Ele estuda sincronicamente as linhas fundamentais da política exterior do Cabo Verde e suas luzes nas Relações Internacionais, desde a independência no ano de 1975 até 2015, passando por sua caracterização de Estado Viável. Mediante um enfoque interdisciplinar e interpretativo, analisa fenômenos sociais-internacionais da política exterior referida e seus desafios em uma economia internacional em crise financeira, apostando ao incremento da integração regional na África.

Estados falhados? O sobre a impossibilidade de constituir o Estado-Nação moderno, e o artigo dos coautores Flabián Nievas, Doutor em Ciências Sociais e professor titular pela Universidade de Buenos Aires (UBA) e pesquisador independente do CONICET, e a Doutora em Ciências Sociais da UBA, Carolina Sampó, mestre em Estudos Internacionais pela Universidade Torcuato Di Tella, professora na UBA e na Universidade Nacional da Matanza, eles acordam parcialmente que os Estados Falhados geram instabilidade regional, pelo assentamento das organizações criminais transnacionais em eles. Porém, a inclusão de um sem-número de casos nesta categoria força uma revisão no solo do conceito, mas seus fundamentos, ancorados na concepção do Estado-Nação moderno.

Na seção Relações Internacionais na América Latina, abrimos com Carlos Escudé, Ph.D. em Ciência Política pela Universidade de Yale, pesquisador principal do CONICET e diretor do Centro de Estudos em Religião, Estado e Sociedade do Seminário Rabínico Marshall T. Meyer. Seu artigo Do Tácito à Amia: Um estudo sobre o antissemitismo universal, o sionismo argentino e o affaire Timerman, entrega dados empíricos extraídos da investigação-ação participativa, que prova a aplicabilidade e adaptabilidade geopolítica dos mecanismos greco-romanos, conectando as comunidades da Diáspora judia com um ativo centro Jerusalemite. O artigo oferece exemplos recentes da Argentina e os Estados Unidos e concretiza nas pressões para excomungar ao Chanceler da Argentina, Héctor Timerman, das instituições da comunidade judia. Os encontros do esforço heurístico determinam a vigência da "dialética Baron", complexo mecanismo sociológico, trans-histórico, mediante o qual a religião judia é reforçada pela nacionalidade judia, á vez que esta arraiga-se supranacionalmente.

O enfoque do dialogo civilizacional desde América Latina, dos autores Isaac Caro, Doutor em Estudos Americanos da Universidade de Santiago do Chile (USC) e docente das Universidades Alberto Hurtado e Arturo Prat; e Isabel Rodríguez, Doutora em Ciência Política e Sociologia pela Universidade Complutense de Madrid e docente na Universidade do Desenvolvimento de Santiago, o Chile, serve de marco para o debate teórico do paradigma do civilizacionismo em Relações Internacionais, contrastando o choque de civilizações e do dialogo de civilizações. São analisados os encontros de Aliança de Civilizações (ONU), estudando a Argentina (ao nível endógeno e exógeno), o Brasil e o México.

Jorge E. Horbarth e Amalia Gracia, pesquisadores titulares do Departamento da Sociedade e a Cultura do Colegio da Fronteira Sul e pesquisadores do CONACYT, presentam O direito à educação: Uma analise a partir da política educativa das duas últimas décadas no México. Eles estudam este direito social nas agendas publicas internacionais, concentrando-se na reforma política educativa mexicana, com o fim de mostrar a relação entre o Estado e o direito à educação, contrastando a composição da política e os programas educativos com suas formulas de distribuição do orçamento, as quais mostram-se inadequadas para a solução de um problema de tipo estrutural.

Unidade Moral da Hispano América e fragmentação nacional: A diplomacia dos Estados Unidos da Colômbia no Caribe (1863 a 1885), dos autores Raúl Román Romero, Doutor em História da América Latina e professor da Universidade Nacional da Colômbia (UN) sede Caribe, junto com María Camila Moncada Guevara, Professional em Ciência Política e pesquisadora da UN. Eles analisam principalmente ao redor da unidade moral as relações políticas e diplomáticas da Colômbia com os países do Caribe durante os governos do liberalismo radical, evidenciando-se as influencias no pensamento político e a ação diplomática.

Um exército para a paz: As bases para o cambio doutrinário no Exército do Chile (2002-2006), do historiador e candidato a mestrado em História e Ciências Sociais da USC e professor da Universidade SEK, Felipe Andrés Seguel Rojas. Ele analisa os câmbios endógenos e exógenos feitos no exército do Chile no recorte temporal: transição democrática como um processo marcado pela Pós-Guerra Fria a nível internacional e a necessidade de legitimação social do exército a nível local.

As relações político militares e o projeto político ideológico bolivariano no Venezuela (1999-2014), dos autores Cristián Garay Vega, Doutor em Estudos Internacionais e professor no Instituto de Estudos Avançados da USC, e Froilán Ramos, pós-graduado em História na Universidade dos Andes, Chile, e pesquisador da Universidade Simón Bolívar, a Venezuela. A crises do projeto bolivariano no 2013 colocou em revisão as relações civis e militares. Si bem eles inscrevem a este projeto dentro do populismo, notam que não obedece a uma interpretação ideológica e não puramente individual (carismática), mas à constatação de um poder de facto de velha data como características chavistas.

A disputa pelo Mar: O soft power da Bolívia ante organismos internacionais (2006-2013), das autoras Loreto Correa, Doutora em Humanidades da Universidade de San Pablo, na Espanha, mestrado em História da América Latina da Universidade de Andaluzia e em História da América pela Universidade do Chile, professora titular da Academia Nacional do Estudos Políticos e Estratégicos do Chile, e Lidia Vera Veja, graduada em Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade Alberto Hurtado, do Chile. Elas expõem como Evo Morales tem assumido a refundação do Estado através do uso do Soft Power na política exterior da Bolívia e a introdução da lógica cidadão-céntrica nos discursos referentes ao tema marítimo em diferentes fóruns internacionais, contexto em que a integração é possível sob a reivindicação marítima.