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Revista de Relaciones Internacionales, Estrategia y Seguridad

Print version ISSN 1909-3063

rev.relac.int.estrateg.segur. vol.12 no.1 Bogotá Jan./June 2017

https://doi.org/10.18359/ries.2461 

EDITORIAL
DOI: http://dx.doi.org/10.18359/ries.1868

DRA. DIANA PATRICIA ARIAS HENAO
Editora
Doutora em Relações Internacionais
revistafaries@unimilitar.edu.co


Na presente edição o leitor encontrará uma diversidade de temáticas relativas à segurança no sistema internacional, tanto no nível interno como externo, denotando a transversalidade do setor das relações internacionais. Os artigos que compõem esta edição tem sido agrupados em duas seções temáticas: Segurança, geopolítica e ameaças internacionais e Assuntos transversais do sistema internacional contemporâneo.

Segurança, geopolítica e ameaças internacionais

Em primeira seção temática apresentamos os seguintes artigos:

Mudanças e oportunidades da globalização econômica. É um artigo que, analisa empiricamente os elementos principais do atual processo da globalização econômica: abertura comercial, fluxo da inversão estrangeira direta e movimento de capital, para propor ferramentas críticas à frente dos aspectos positivos e negativos aos que se submetem as sociedades nacionais na abordagem dos governos locais frente a eles, considerando transcendente e por sua vez, a integração desde as instituições internacionais para diminuir a brecha econômica entre países pobres e ricos.

A geopolítica da reforma China. Analisa os retos de tal política exterior na ordem geopolítica regional da Ásia, mediante o estudo de acontecimentos recentes, em especial as disputas territoriais no Mar do Sul da China e examina a pressão regional como promovedora de novos rumos nas suas projeções geopolíticas, por exemplo: a execução do projeto Nova Rota da Seda e o aprofundamento da cooperação com a Rússia. Adicional ao fator externo que representa Estados Unidos da América na Ásia Pacífico, através da denominada Paz longa, gerando rotundas mudanças devido ao constante aumento da economia china e o aumento dos gastos militares, desafiando a outros poderes regionais asiáticos como Índia e Japão para contrariar a influência China na região que observa a participação efetiva de outros sócios como Malásia e Filipinas, propondo uma atitude multidirecional para o Leste e o Oeste de suas fronteiras.

Práticas de segurança na América Latina durante a Pós-guerra Fria (1992-2010): Complexos regionais ou Comunidades pluralistas de segurança? Mostra como o novo regionalismo de segurança na América durante a Pós-guerra Fria não aporta suficiente evidência empírica, comparada à que permita identificar a existência de Complexos Regionais de Segurança (CRS) ou Comunidades Pluralistas de Segurança (CPS). São estudadas desde dois indicadores as práticas de segurança. São elas: disputas interestatais militarizadas mediante estadísticas descritivas e modelos econométricos e a persistência da hipóteses de conflito em instrumentos programáticos de defesa mediante a análises de conteúdo. Se conclui que a abordagem mais apropriado oferecem os CRS dada a persistência da ameaça e do uso da força como prática de segurança. A premissa da agenda estadunidense na América do Norte, América Central e do Caribe implicam a presença de um CRS centralizado por sua projeção de poder e influência mundial, enquanto que na América do Sul se apresenta um CRS estândar. No nível sub-regional, América Central e a Zona Andina constituem sub-complexos, enquanto que o Cono Sul uma comunidade pluralista de segurança.

Tráfico de droga e o desafio à segurança na fronteira andina tripla. Mostra qualitativamente como o tráfico de droga é a principal manifestação do crime organizado em tais territórios de fronteiras acessíveis, onde as vias fluviais e terrestres, sem controle, resultam ser rotas principais para levar droga desde Bolívia e Peru até o Chile, revalorizando a zona como estratégica, que historicamente baixo o paradigma clássico de segurança tem sido protagonista de disputas territoriais persistentes e de origem décimo nono. Aborda a problemática desde o território, Em nos conteúdos da nova agenda de segurança internacional e como ameaça à segurança, e em suas particularidades nacionais e subnacionais.

Chile e a guerra da Coreia. Um episódio da política exterior chilena. Explica a través da análises documental de arquivos, fontes diplomáticas e secundárias e dentro do contexto da Guerra Fria a posição assumida pelo Chile como consequência das influências ocorridas na América Latina. O enfrentamento Leste-Oeste se apresentou como uma tentação política para o Chile, em quanto as parcerias militares é referido desligando, possivelmente, de Washington. Os resultados se desvelaram em uma estratégia cheia de variáveis com predomínio econômico e diplomático, submetidas a lógicas estratégicas de parcerias em Segurança Hemisférica.

Assuntos transversais do sistema internacional contemporâneo

Na segunda seção temática da primeira edição do ano 2017, apresentamos:

Relações internacionais, política tecnológica, desenvolvimento e proliferação: análises do caso argentino. Caminha meio século de tecnologia espacial gaúcha de estirpe capital intensiva, considerada sensível pelos países centrais e que dominam a contextualização de territórios semiperiféricos e periféricos. Esta tecnologia implica níveis importantes de industrialização, mas também de poder militar, explicando como funciona a disciplina das Relações Internacionais a partir de uma política tecnológica, permitindo assim mostrar os principais resultados de este setor transversal e supranacional.

A justiça transicional: a chave para uma saída negociável ao conflito armado colombiano. Aponta a pertinência dos mecanismos pacíficos de resolução de conflitos, delimitando o conceito de justiça transicional, desde a necessidade de reconstruir sociedades afetadas pela violência, com o fim de facilitar a transição de cenários bélicos a contextos de paz, de restabelecimento democrático e de respeito pelos direitos humanos. Colômbia desenvolveu novos mecanismos de Justiça transicional que tem conseguido consolidar-se como instrumentos necessários para a construção da paz no país e sem os quais não se poderia pensar em uma saída concertada ao conflito armado interno que deve resolver os dilemas críticos entre perdão e o castigo.

Intervencionismo e meio ambiente: o caso da Amazônia brasileira. Debate qualitativamente os conceitos relativos à internacionalização da Amazônia e a soberania dos Estados no setor ambiental, reflexionando desde a concepção do Sul, especialmente brasileiro e do Norte, que enfrenta os enfocos dos países desenvolvidos e as nações em via de desenvolvimento nas relações internacionais. Identifica como principal obstáculo as noções divergentes de soberania e responsabilidade ambiental dos Estados.

Excursionismo internacional e sequestros na fronteira do México, 1997-2016. Compreende a tendência positiva e em crescimento do turismo no território azteca, localizando na lisya mundial no top 10 de destinos preferidos pelos viajantes. Sem embargo, a recepção de excursionistas internacionais na fronteira tem sido visto fortemente reduzida; a tal tendência negativa, si bem, teve o seu início com os atentados terroristas do 11S, se aprofundou a partir do aumento dos sequestros registrados nos Estados de fronteiras. Se analisa a tendência negativa desde um Modelo Estrutural de Vectores Autoregressivos, que adiciona à operação o PIB dos EE. UU. Os resultados obtidos são conclusivos com a teoria do turismo, que mostra que, o crescimento dos sequestros provoca contrações na chegada de excursionistas, enquanto que o crescimento da economia estadunidense tem o efeito contrário.

Finalizando, Política exterior colombiana 2010-2014: giro à autonomia?, identifica atuações tradicionais da política exterior cafeteira, tais como diversificação de sócios comerciais, participação ativa em instâncias multilaterais e protagonismo em temas álgidos da região, os quais pretendem conseguir margens de autonomia sem confrontar aos EE. UU. Uma espece de softlaw onde um marco conceitual refere à autonomia em Relações Internacionais, uma reconstrução da evolução da política exterior colombiana baixo o conceito de Réspice Polum.

Esperamos saciar as ânsias de nossos reconhecidos e fieis leitores, caminhando pelo cenário tradicional da escola e guerras clássicas até a horizontalizarão do sistema internacional, onde proliferam assuntos transversais e a mutação ao enfrentamentos assimétricos e de predomínio intra-estatal, mas com fortes incidências exógenas, que os mantem, adaptam y desenvolvem, dentro de um cenário mundial de facha legal mas com elementos funcionais ilegais.