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Revista Cuidarte

Print version ISSN 2216-0973On-line version ISSN 2346-3414

Rev Cuid vol.12 no.1 Bucaramanga Jan./Apr. 2021  Epub May 19, 2021

https://doi.org/10.15649/cuidarte.1944 

EDITORIAL

Correlação entre diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem no cuidado ao paciente internado por COVID-19

Alba Luz Rodríguez-Acelas1 
http://orcid.org/0000-0002-7384-3522

Daniela Yampuezán Getial2 
http://orcid.org/0000-0002-2581-3468

Wilson Cañon-Montañez3 
http://orcid.org/0000-0003-0729-5342

1Facultad de Enfermería, Universidad de Antioquia, Medellín, Colombia. Autor de Correspondencia. E-mail: aluz.rodriguez@udea.edu.co

2Facultad de Enfermería, Universidad de Antioquia, Medellín, Colombia. E-mail: daniela.yampuezang@udea.edu.co

3Facultad de Enfermería, Universidad de Antioquia, Medellín, Colombia. E-mail: wilson.canon@udea.edu.co


A pandemia da COVID-19 confirmada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no ano 2020 é conhecida como uma doença respiratória infecciosa causada por um novo vírus pertencente à família coronaviridae , ele possui um genoma de ácido ribonucleico (ARN) de grande tamanho e simetria helicoidal, sua característica definidora são as espículas que tem em seu envelope vírico que lhe dão a forma de uma coroa; da mesma forma, essas espículas fazem com que ele possa, junto com as proteínas que se encontram no envelope, ancorar-se aos receptores da célula1 .

É bem conhecido que os diversos coronavírus como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e atualmente a COVID-19 causaram desde resfriados comuns até doenças mais graves que levaram a complicações e resultaram na morte de um grande número de pessoas, a SARS em 2002 contagiou 8300 pacientes e causou 785 mortes, a MERS em 2012 relatou 1879 casos com uma taxa de mortalidade de 39%2 ; A OMS realizou um monitoramento para relatar diariamente os casos confirmados e mortes por COVID-19 nas diferentes regiões do mundo3 ; isto levando em conta que a doença tem uma taxa de reprodução de Ro= 2.28 por conta de sua rápida propagação em comparação com outros coronavírus4 , o que é facilitado por sua fácil transmissão via gotículas respiratórias (aerossóis) e pelo contato direto e indireto por fômites contaminados com esses aerossóis5 , além da falta de adesão às medidas de biossegurança por parte da população, o que causou um transbordamento no controle do vírus.

Estes dados crescentes desencadearam uma crise mundial que compromete diferentes âmbitos da população; no que tange à saúde, embora a OMS tenha divulgado algumas recomendações de prevenção, cada país aplicou suas medidas de controle para evitar a rápida propagação do vírus e o colapso do sistema de saúde. Já conhecemos que algumas pessoas podem ser assintomáticas, outras podem sofrer sintomas leves ou moderados que requerem cuidados domiciliares ou em áreas de assistência não críticas, mas há um número significativo de pessoas que apresentam uma deterioração acelerada e que requerem manejo na Unidade de Cuidados Intensivos, consideradas áreas com capacidade limitada devido às exigências de equipamentos e recursos humanos treinados, levando a um alto custo em suas estadias4 .

Neste contexto, a enfermagem vem assumindo um desafio nos diferentes campos de ação; na área comunitária, ela procura favorecer as medidas de autocuidado como forma de empoderamento da população; no entanto, estas dependem em grande parte da observância das medidas de isolamento social, lavagem das mãos, uso de máscaras faciais, distanciamento social, evitando aglomerações, entre outros6 ; além das medidas específicas de isolamento para a população mais vulnerável e aqueles com alto risco de mortalidade pela doença, tais como idosos, pessoas com doenças crônicas ou problemas de imunossupressão devido a doenças secundárias a tratamentos1 , para as quais foi implementado o isolamento preventivo obrigatório a fim de evitar complicações.

No que diz respeito às áreas hospitalares, a dinâmica dos cuidados está mudando e isso depende da complexidade da condição do paciente, a infecção pode progredir para as formas mais graves da doença, incluindo dispneia e dor torácica, compatíveis com pneumonia em 75% dos casos7 . O período entre o início dos sintomas da COVID-19 até a morte varia entre 6 e 41 dias, com uma mediana de 14 dias e muda dependendo da idade e do estado imune do paciente8 . Todas estas variáveis inclinam a balança em direção ao cuidado crítico, que está repleto de grandes desafios e vulnerabilidades para os profissionais e pacientes.

Neste contexto tão complexo, a enfermagem assume um papel cheio de desafios e focalizado na dignificação do cuidado em todas as áreas de atendimento; entretanto, os maiores obstáculos estão na transição do cuidado ao paciente internado por COVID-19, por um lado, está a necessidade constante do profissional ampliar seu âmbito de conhecimentos, diante de um vírus que evolui e transforma a perspectiva habitual do cuidado; por outro lado, o paciente está cheio de incertezas e desconforto, mas com uma necessidade imperativa de cuidados abrangentes que sejam consistentes com esta nova realidade, onde salvaguardar a vida e reestabelecer a saúde são os objetivos primordiais9 .

Toda esta situação revelou o papel de liderança que a enfermagem oferece através de cuidados individualizados, planejados e suportados através da produção e validação de conhecimentos próprios da disciplina e da prática profissional em todos os âmbitos, buscando cuidados relevantes e de qualidade para os pacientes, familiares, cuidadores e comunidades9 .

Nesta perspectiva, o cuidado é organizado e orientado pelo Processo de Enfermagem (PE)10 que surgiu como uma resposta à necessidade de orientar a prática em torno do pensamento crítico e do julgamento clínico como forma de alcançar os resultados esperados, de modo que os profissionais de enfermagem desenvolvam um atendimento adequado e racional na tomada de decisões11 . O PE é estruturado através de diferentes rotas, às vezes o profissional só tem a possibilidade de realizá-lo mentalmente; no entanto, atualmente este processo é apoiado em algumas instituições por sistemas informatizados, o que permite uma articulação completa com os Sistemas de Linguagem Padronizados (SLP): Diagnósticos de Enfermagem (NANDA-I)12 , Classificação de Resultados de Enfermagem (NOC)13 e Classificação de Intervenções de Enfermagem (NIC)14 , cada uma destas taxonomias participa de uma forma definida e organizada dentro do PE6 .

A integração dos SLPs permite uma melhor visibilidade do cuidado, pois os diagnósticos favorecem a consolidação do julgamento clínico, os resultados levam a uma medição do impacto da assistência e as intervenções estão focadas em priorizar o atendimento que o paciente exige, alcançando uma sinergia que converge em uma prática focada na solução das necessidades, o que por sua vez beneficia a qualidade do cuidado. Esta estreita relação entre os SLPs é delineada no planejamento, como referido na Tabela 1 através dos principais diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem nos cuidados do paciente internado por COVID-19.

Tabela 1 Diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem identificados no cuidado ao paciente internado por COVID-19 

Diagnósticos - NANDA-I Resultados - NOC Intervenções - NIC
Domínio 2: Nutrição    
  • Classe 1: Ingestão

  • 00002 - Nutrição desequilibrada: menor do que as necessidades corporais

  • 00103 - Deglutição prejudicada

  • 1004 - Estado nutricional

  • 1014 - Apetite

  • 1160 - Monitorização nutricional

  • 1120 - Terapia nutricional

  • 1010 - Estado da deglutição

  • 1008 - Estado nutricional: ingestão de alimentos e líquidos

  • 1803 - Assistência no autocuidado: alimentação

  • 1860- Terapia de deglutição

  • Classe 4: Metabolismo

  • 00178 - Risco de função hepática prejudicada

  • 0803 - Função hepática

  • 2380 - Controle de medicamentos

Domínio 3: Eliminação e troca    
  • Classe 2: Função gastrintestinal

  • 00013 - Diarreia

  • 1015 - Função gastrointestinal

  • 0501 - Eliminação intestinal

  • 0460 - Controle da diarreia

  • 0430 - Controle intestinal

  • Classe 4: Função respiratória

  • 00030 - Troca de gases prejudicada

  • 0402 - Estado respiratório: troca gasosa

  • 3140 - Controle de vias aéreas

Domínio 4: Atividade/Repouso    
  • Classe 1: Sono/Repouso

  • 00198 - Distúrbio no padrão de sono

  • 0004 - Sono 1208 - Nível de depressão

  • 1850 - Melhora do sono

  • 5820 - Redução da ansiedade

  • 5330 - Controle do humor

  • Classe 2: Atividade/Exercício

  • 00085 - Mobilidade física prejudicada

  • 0208 - Mobilidade

  • 0200 - Promoção do exercício

  • 0221 - Terapia com exercício: deambulação

  • 6486 - Controle do ambiente: segurança

  • Classe 3: Equilíbrio de energia

  • 00093 - Fadiga

  • 0007 - Nível de fadiga

  • 0180 - Controle de energia

  • Classe 4: Respostas cardiovasculares/ pulmonares

  • 00032 - Padrão respiratório ineficaz

  • 00033 - Ventilação espontânea prejudicada

  • 00092 - Intolerância à atividade

  • 0415 - Estado respiratório

  • 0403 - Estado respiratório: ventilação

  • 3350 - Monitorização respiratória

  • 3390 - Assistência ventilatória

  • 3320 - Oxigenoterapia

  • 0402 - Estado respiratório: troca gasosa

  • 0412 - Resposta ao desmames ventilatório mecânica: adulto

  • 3350 - Monitorização respiratória

  • 3300 - Controle da ventilação mecânica: invasiva

  • 3310 - Desmame da ventilação mecânica

  • 6650 - Supervisão

  • 0414 - Estado cardiopulmonar

  • 0002 - Conservação da energia

  • 0005 - Tolerância à atividade

  • 6680 - Monitorização de Sinais Vitais

  • 4310 - Terapia ocupacional

Domínio 5: Percepção/cognição    
  • Classe 4 - Cognição

  • 00128 - Confusão aguda

  • 0901 - Orientação cognitiva

  • 4820 - Orientação para a realidade

  • 4720 - Estimulação cognitiva

  • Classe 5: Comunicação

  • 00051 - Comunicação verbal prejudicada

  • 0903 - Comunicação: expressão

  • 4976 - Melhora da comunicação: déficit da fala

Domínio 6: Auto-Percepção    
  • Classe 1: Autoconceito

  • 00124 - Desesperança

  • 1201 - Esperança

  • 1206 - Vontade de viver

  • 5420 - Apoio espiritual

  • 5310 - Promoção de esperança

  • 8340. Promoção da capacidade de resiliência

  • 5230 - Melhora do enfrentamento

  • 4740 - Registro de ações

  • Classe 2: Autoestima

  • 00120 - Baixa autoestima situacional

  • 1205 - Auto-estima

  • 1215 - Autopercepção

  • 5400 - Fortalecimento da autoestima

  • 5440 - Melhora dos sistemas de apoio

  • 4390- Terapia socioambiental

Domínio 7: Papéis e relacionamentos    
  • Classe 2: Relações Familiares

  • 00060 - Processos familiares interrompidos

  • 2608 - Resiliência familiar

  • 2609 - Apoio da família durante o tratamento

  • 8340 - Promoção da capacidade de resiliência

  • 7130 - Manutenção do processo familiar

  • 7140 - Apoio familiar

  • 7110 - Promoção do envolvimento familiar

Domínio 9: Enfrentamento/Tolerância ao estresse    
  • Classe 1: Respostas pós-trauma

  • 00114 - Síndrome do estresse por mudança

  • 1311 - Adaptação à mudança

  • 1302 - Enfrentamento

  • 1203 - Gravidade da solidão

  • 5230 - Melhora do enfrentamento

  • 4420 - Contrato com o paciente

  • 5270 - Apoio emocional

  • 7110 - Promoção do envolvimento familiar

  • Classe 2: Respostas de Enfrentamento

  • 00147 - Ansiedade relacionada à morte

  • 00241 - Regulação do humor prejudicada

  • 1211 - Nível de ansiedade

  • 2001 - Saúde Espiritual

  • 1300 - Aceitação: Estado de saúde

  • 1204 - Equilíbrio do humor

  • 5270- Apoio emocional

  • 5330- Controle do humor

  • 5820- Redução da ansiedade

  • 4920- Escutar ativamente

  • 5460- Toque

  • 5602- Ensino: processo da doença

Domínio 10: Princípios da vida    
  • Classe 3: Coerência entre valores/crenças/atos

  • 00066 - Sofrimento espiritual

  • 2003 - Gravidade do sofrimento

  • 2011 - Estado de conforto: psicoespiritual

  • 5420 - Apoio espiritual

  • 5426 - Facilitação do crescimento espiritual

  • 5880 - Técnica de acalmar

  • 00242 - Tomada de decisão emancipada prejudicada

  • 1606 - Participação nas decisões sobre cuidados de saúde

  • 0906 - Tomada de decisão

  • 5250 - Apoio à tomada de decisão

  • 7110 - Promoção do envolvimento familiar

Domínio 11: Segurança/Proteção    
  • Classe 2: Lesão física

  • 00249 - Risco de lesão por pressão

  • 00205 - Risco de choque

  • Classe 6: Termorregulação

  • 00008 - Termorregulação ineficaz

  • 1101 - Integridade tissular: pele e mucosas

  • 3590 - Supervisão da pele

  • 3540 - Prevenção de úlceras de pressão

  • 0840 - Mudança de posição

  • 0416 - Perfusão tissular: celular

  • 6680 - Monitorização de sinais vitais

  • 1910 - Controle ácido-básico

  • 0800 - Termorregulação

  • 1922 - Controle de risco: hipertermia

  • 0802 - Sinais vitais

  • 3740 - Tratamento da febre

  • 3900 - Regulação da temperatura

  • 1380 - Aplicação de calor/frio

Domínio 12: Conforto    
  • Classe 1: Conforto físico

  • 00132 - Dor aguda

  • 2102 - Nível de dor

  • 1605 - Controle da dor

  • 2210 - Administração de analgésicos

  • 0840 - Posicionamento

  • 6650 - Supervisão

  • 00214 - Conforto prejudicado

  • 2008 - Estado de conforto

  • 6482 - Controle do ambiente: conforto

  • 00134 - Náusea

  • 2107 - Gravidade da náusea e vômitos

  • 2301 - Resposta ao medicamento

  • 1450 - Controle da náusea

  • 1100 - Controle da Nutrição

  • 2300 - Administração de medicamentos

A relação entre a NANDA-I, NOC e NIC no cuidado ao paciente internado por COVID-19, é um levantamento de dados que mostra a articulação do conhecimento disciplinar com as classificações de enfermagem na prática, visibilizando sua utilidade de forma sistemática no cuidado dirigido a esta população, a fim de acompanhar a evolução do cuidado dos pacientes através de resultados e intervenções11 .

Verifica-se na relação entre as classificações que há um grande número de domínios alterados da NANDA-I e, portanto, podemos inferir que, de acordo com o compromisso do paciente, pode ser identificada a presença de um ou vários diagnósticos de enfermagem, o que por sua vez leva à seleção dos resultados NOC e das intervenções NIC. Esta correspondência entre as classificações, revela a necessidade de um cuidado congruente, baseado em um julgamento crítico e suportado pela produção filosófica, conceitual, teórica e investigativa própria da profissão.

Em conclusão, ainda que a evidência do cuidado orientado pelo PE e suportado pelas taxonomias12 - 15 nos leve a apoiar o atendimento e o trabalho dos profissionais da enfermagem, ela também promove a qualidade, a otimização do tempo, os indicadores, os recursos e as necessidades dos indivíduos, que finalmente são a essência da profissão, onde o profissional de enfermagem busca nortear o cuidado dos pacientes com COVID-19 a partir de uma perspectiva de pensamento crítico, tomando informações atualizadas sobre a doença e contribuindo para a gestão da pandemia, tanto para o pessoal de saúde quanto para os pacientes, com base em aspectos físicos, psicológicos e sociais, que impactam na saúde e bem-estar da população.

REFERENCIAS

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Recebido: 30 de Setembro de 2020; Aceito: 2 de Outubro de 2020; Publicado: 13 de Novembro de 2020

* Correspondência: Alba Luz Rodríguez-AcelasE-mail: aluz.rodriguez@udea.edu.co

Conflito de interesses: Os autores declaram não ter nenhum conflito de interesses.

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