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Historia Crítica
versión impresa ISSN 0121-1617
Resumen
LENTZ, Mark W.. Mediar às margens: os intérpretes de Yucatán em terras não conquistadas, 1600-1697. hist.crit. [online]. 2021, n.80, pp.11-33. Epub 12-Mayo-2021. ISSN 0121-1617. https://doi.org/10.7440/histcrit80.2021.02.
Objetivo/Contexto:
neste artigo, enfatizam-se os diferentes ofícios dos intérpretes gerais que trabalhavam principalmente em assuntos legais, bem como de mediadores que operavam às margens do controle colonial. A fuga generalizada de maias que procuravam escapar da pressão da Conquista mudou o mapa linguístico do interior, o que requeria falantes de múltiplas línguas em vez dos intérpretes gerais que residiam em Yucatán.
Metodologia:
a partir de uma pesquisa realizada com documentos do Arquivo Geral de Índias e de fontes primárias publicadas, foi possível estabelecer que a mediação com os maias que migraram para evitar o controle colonial exigiu intérpretes indígenas poliglotas que serviram como moderadores dos encontros entre frades e neoconquistadores, por um lado, e maias rebeldes, por outro, no interior de Yucatán, ainda quando os que exerciam o ofício de intérprete geral - os tradutores legais principais - eram predominantemente crioulos de ascendência europeia.
Originalidade:
neste trabalho, procura-se ampliar nossa compreensão do papel dos tradutores durante o século xvii, que, com frequência, é subestimado.
Conclusões:
os tradutores oficiais - os intérpretes gerais, cujas funções se circunscreviam cada vez mais às exercidas por funcionários vinculados com tribunais - se diferenciavam dos mediadores que operavam nos territórios não conquistados, cujos conhecimentos de diversas línguas indígenas, habilidades de intermediação cultural e origens comuns os tornavam intermediários ideais ante os maias que ainda não tinham sido conquistados.
Palabras clave : intérpretes; maia yucateco; migração; multilinguismo; tradução; Yucatán.