Objetivo:

Realizar uma análise crítico-reflexiva das práticas de rotina por profissionais de enfermagem e cuidadores familiares, em cuidados para a criança com febre, que permita promover a busca de cuidados baseados em evidências científicas que garanta o bem-estar das crianças.

Síntese do conteúdo:

Uma revisão da literatura foi feita a partir de artigos científicos escritos entre 2007 e 2017 em bancos de dados EBscohost, ScienceDirect, MEDLINE, PubMed, CINAHL, Web of Science e CUIDEN®. Foram utilizados os descritores Febre; Cuidadores; Criança e suas combinações em espanhol, português e inglês. Foi preparado um compêndio e análise dos 45 artigos selecionados que continha as práticas de cuidado com as convergências, divergências e complementaridades. Os resultados foram agrupados em cinco temas: Concepção histórica da febre; Febre-fobia: uma concepção nas atuais práticas de cuidado; O banho de esponja: uma prática ancestral controvertida; O uso de antipiréticos: uma rotina em contramão da saúde e a vida dos meninos; A febre: em procura de uma mirada desde seu benefício.

Conclusões:

A concepção de febre na criança centrada sobre o medo e os danos, permanece. As ações de cuidados mais comuns tais como banho de esponja e o uso e abuso de antipiréticos são questionados a partir da evidência, mostrando os efeitos deletérios produzidos sobre a saúde das crianças. Cuidar de crianças, após um enfoque individualizado na avaliação, deve procurar conforto, um ambiente fresco e tranquilo, e aumentar a ingestão de líquidos para evitar a desidratação ou outras complicações.

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