Objetivo:

Esta pesquisa se propôs analisar o rol preditor de variáveis sociodemográficas, antecedentes de saúde, autoeficácia e estresse na aderência ao tratamento de pacientes com hipertensão arterial dum centro de saúde de atenção primária chileno.

Materiais e Métodos:

Estudo de abordagem quantitativo de tipo correlacional realizado desde março a agosto de 2017. Amostra Esteve constituída por 141 pacientes hipertensos, selecionada de forma aleatória e intencionada. Criaram se instrumentos para recolher informação sociodemográficas e antecedentes de saúde, e se utilizaram as escalas Questionário de Condutas de Saúde de Miller, SEMCD-S do Stanford Patient Education Research Center e subescala de estresse do DASS-21 de Lovibond e Lovibond para medir aderência, auto- eficácia e estresse respectivamente. Para o analise de dados se utilizaram medidas de tendência central e dispersão, comparação entre grupos, analise de correlação e regressão lineal múltiple com apoio dos programas SPSS versão 21 e R.

Resultados:

A aderência total se relacionou de maneira fraca, mas significativa com autoeficácia (r=,224) e de maneira negativa com estresse (r=-,170*). A idade, no consumo de cigarros e o conhecimento do que a doença é uma condição crônica resultaram ser antecedentes de aderência ao tratamento.

Conclusão:

Os resultados reforçam a importância de variáveis pessoais como antecedentes de condutas de saúde e o rol da informação e educação na aderência ao tratamento de pessoas com hipertensão. Exploram-se as implicâncias práticas destes descobrimentos para o funcionamento do programa cardiovascular.

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