Objetivo:

Correlacionar VO2max, porcentagem de gordura corporal, soma de pregues cutâneos e IMC em estudantes universitários de Villavicencio, Colômbia.

Materiais e métodos:

Estudo prospectivo, observacional, com alcance descritivo e relacional, de corte transversal. Foi avaliada uma amostra não probabilística, nem estratificada de 390 estudantes (186 homens, 204 mulheres) com idade média 21,34 D.E. 4,49 anos, matriculados em quatro universidades. O VO2max foi calculado a partir do Queens College Step Test e seus resultados analisados com as tabelas do ACSM, a porcentagem de obesidade mediante adipometria seguiu os procedimentos estandardizados pela ISAK. Com o programa SPSS se avaliou a normalidade da distribuição (KS) e foram calculadas meias, desvio típico e correlação. Os participantes assinaram um consentimento informado segundo Resolução 8430 de 1994.

Resultados:

Para toda a povoação avaliada se encontraram correlações negativas fracas entre o VO2max e a soma de pregues de tríceps e subescapular (r=-0,198**, P=0,000), porcentagem de obesidade (r=-0,216**, P=0,000). A correlação entre o VO2max e o IMC não foi significativa (P > 0,05). Em homens houve correlações significativas negativas entre VO2max e soma de pregues de tríceps e subescapular (r=-0,264**, p=0,000), tríceps e perna meia (r=-0,294, p=0,000), porcentagem de obesidade (r=-0,286, p=0,000). Em mulheres não se encontraram correlações significativas (p>0,05) entre VO2max e composição corporal.

Conclusões:

Encontram se correlações negativas fracas entre VO2max, soma de pregues cutâneos e porcentagem de obesidade corporal somente em homens; não se encontrou relação entre VO2max e IMC.

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