Resumen

GONZALEZ SEGOVIA, Octavio. QUANDO AS REDES TRANSGOVERNAMENTAIS SÃO A MELHOR OPÇÃO PARA DISCORRER AMEAÇAS DE BIOSSEGURANÇA? UMA REVISÃO DO ESTADO DA QUESTÃO. rev.relac.int.estrateg.segur. [online]. 2016, vol.11, n.1, pp.21-43. ISSN 1909-3063.  https://doi.org/10.18359/ries.1364.

Parto da suposição de que os Estados escolhem conscientemente dentre diferentes modelos institucionais, pois consideram que uns são mais convenientes do que outros para enfrentar novos problemas ou condições. No campo da biossegurança, defendo que a escolha está confinada a dois tipos de organizações: redes transgovernamentais (RTG) e organizações intergovernamentais. Também sustento que, deliberadamente e sob certas determinadas condições, os envolvidos optam pelas RTG, por as classificarem como modelos institucionais superiores. Apesar dos Estados continuarem dependendo dos acordos formais para conduzir a cooperação de segurança, muitos deles foram complementados por diversas RTG. Devido a sua flexibilidade, rapidez e baixos custos em relação a soberania, muitos antecipam que as RTG serão o caminho preferido para levar a cabo a cooperação internacional ao desempenhar muitas funções de governança Global, mas sem ter a forma das organizações mais estruturadas. A partir daí, o objetivo desse ensaio é avaliar a literatura focada nas redes transgovernamentais, legalização e modelo institucional racional, assim como combinar e aplicar algumas de suas teorias na área da biossegurança. Por fim, discuto duas possíveis explicações antagônicas na abordagem racionalista.

Palabras clave : Biossegurança; Modelo Institucional; Escolha Racional; GHSI; G7; G20; Governança Global da Saúde; Organizações Intergovernamentais; Redes Transgovernamentais.

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