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Revista Facultad Nacional de Salud Pública
versión impresa ISSN 0120-386Xversión On-line ISSN 2256-3334
Resumen
RAMIREZ-MEJIA, Bibiana Marcela y RUEDA-RAMIREZ, Sandra Milena. Transtornos de ansiedade e sua relação com as condições carcerárias dos detentos em Medellín, Colômbia, em 2014. Rev. Fac. Nac. Salud Pública [online]. 2020, vol.38, n.3, e325651. Epub 01-Dic-2020. ISSN 0120-386X. https://doi.org/10.17533/udea.rfnsp.e325651.
Objetivo:
Determinar a prevalência de transtornos de ansiedade e sua relação com características sociodemográficas, estratégias de enfrentamento, condições carcerárias e serviços de assistência prestados pelo Instituto Nacional Penitenciario y Carcelario, dos detentos no Establecimiento Penitenciario de Mediana Seguridad y Carcelario Bellavista e o Complejo Carcelario y Penitenciario Pedregal, Medellín em 2014.
Metodologia:
Realizou-se um estudo de corte, entre os meses de junho a julho de 2014, para explorar as possíveis associações entre as variáveis estudadas e os transtornos de ansiedade nos detentos, aplicando uma amostragem aleatória com a participação de 532 detentos (52,1% homens e 47,9% mulheres). Foi realizada a Entrevista Neuropsiquiátrica Internacional, escala de estratégias de Coping - modificada, e o questionário Escala Multidimensional de suporte social percebido.
Resultados:
Encontrou-se uma prevalência de ansiedade de 39,5% no último mês, o que indica que aproximadamente 2 de cada 5 detentos apresentaram transtornos de ansiedade. Os principais fatores de risco da presença de ansiedade foram: alta percepção de maltrato vinda de outros detentos, assessoria jurídica nula por parte do Instituto Nacional Penitenciario y Carcelario, ausência de apoio diante da dificuldade de enfrentamento, falta de reavaliação positiva e ter reação agressiva.
Conclusão:
Os detentos com transtornos de ansiedade mostram maiores riscos nas características relacionadas com os acontecimentos na prisão, serviços prestados pelo Instituto Nacional Penitenciario y Carcelario e estratégias de enfrentamento, que os detentos sem este tipo de problema, o que confirma a vulnerabilidade dessa população carcerária que requer maior atenção.
Palabras clave : Saúde mental; transtornos de ansiedade; detentos; prisão; Medellin.