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Universitas Humanística

versión impresa ISSN 0120-4807

univ.humanist.  no.74 Bogotá jul./dic. 2012

 

APRESENTAÇÃO

Neste número de Universitas Humanística pomos a disposição dos nossos leitores e leitoras um número amplo de artigos de temáticas e enfoques diversos. Esta edição 74 apresenta discussões críticas baseadas em pesquisa social, desde as que se interpelam problemáticas de atua-lidade tais como a diversidade étnica, a migração e a violência urbana, entre outras. Mesmo assim, difundimos resultados de pesquisas sociológicas e antropológicas em torno de temáticas como a mineração e a morte. Oferecemos também algumas discussões teóricas desde as que autoras e autores aprofundam e discutem conceitos centrais da teoria social latino-americana, fenomenologia e teoria crítica clássica. De maneira especial, nesta oportunidade apresentamos dois trabalhos que tentam articular a reflexão das ciências sociais sobre a arte.

Começamos este número 74 com três artigos na secção Controversia que discutem, desde perspectivas teóricas diversas, categorias para explicar a nossa condição contemporânea. No primeiro lugar, Andrea Delfino nos convida a percorrer teoricamente o questionamento sobre a noção de marginalidade em América Latina e em particular na Argentina dos anos 60. Depois, Gregorio Hernández Pulgarín apresenta discussão antropológica sobre a migração contemporânea como configurada pelo desejo e a imaginação. No final, apoiado na filosofia política, Nelson Cuchumbé Holguín discute a forma como o discurso jurídico constitucional tem configurado de modos problemáticos, no caso colombiano, a ideia de diversidade étnica.

Na secção Horizontes temos dois artigos que atenderam à convocatória deste número 74 sobre os estudos sociais em torno da arte. Ali Alexandra Martínez propõe refletir sobre a função estética que cumpriram as publicações ilustradas na cidade de Bogotá no final do século XIX, para o qual analisa duas fontes documentais concretas: o Papel Periódico Ilustrado e a Revista Ilustrada. Pela sua parte, Luis Fernando Gómez, desde una abordagem interdisciplinar que conjuga estudos literários e reflexões da crítica feminista latino-americana sobre a linguagem e a subjetividade, apresenta leitura do conto "El arrollo de La Llorona" da escritora México-estadunidense Sandra Cisneros.

Na secção Espacio Abierto, reunimos artigos de pesquisa e revisão em temas diversos. Por uma parte, Juan Pedro Alonso faz uma reflexão etnográfica do papel que tem o pessoal médico na Argentina no cuidado de pacientes em estado terminal, para desde ali problematizar os modos em que são construídos os sentidos e representações culturais em torno da morte por câncer.

Mary Luz Sandoval Robayo propõe entender o trabalho dos mineiros desde a categoria bourdiana de habitus, como uma forma de vida coletiva e uma visão compartilhada de mundo. Aí pergunta pelos modos em que crenças e tradições de quem exercem a mineração em Marmato, Caldas, se vêem tensas pelos efeitos do mercado multinacional em torno do ouro, ao tempo que conseguem agenciar solidariedades coletivas com o potencial de deter a incursão de grupos armados na zona.

O artigo de Sandra Arenas Grisales convida-nos continuar com as reflexões sobre a memória e a violência que tínhamos iniciado em nosso número 72. Em esta oportunidade, a autora apresenta-nos o caso de três dos artefatos de memória criados para lembrar as vítimas do conflito armado em Medellín e propõe os entender como expressões das memórias subterrâneas que se ocultam no silencio das populações afetadas e, portanto, como mecanismos de ação política no meio da guerra.

Fechamos este número com duas revisões da teoria social crítica clássica. Por um lado, o trabalho de María Dilia Mieles Barrera e colaboradoras nos apresenta revista dos desenvolvimentos históricos da pesquisa qualitativa no âmbito das ciências sociais, abordando fundamentos epistemológicos, teóricos y conceituais, e resenhando controvérsias em torno da construção e validação do conhecimento, para finalmente sugerir a utilização da análise temática como procedimento para a sistematização e tratamento da informação no marco da fenomenologia social.

Por fim, o trabalho de Gabriel Rueda-Delgado propõe-se analisar de maneira crítica o papel da informação contábil ao serviço da sociedade. Propõe alternativas teóricas em frente do seu atual papel instrumental, recorrendo para tal a alguns conceitos da teoria da ação comunicativa propostos por Habermas.