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Semestre Económico

versión impresa ISSN 0120-6346versión On-line ISSN 2248-4345

Semest. Econ. vol.22 no.52 Medellín jul./set. 2019

https://doi.org/10.22395/seec.v22n52a1 

Articles

APRESENTAÇÃO

Abraham Allec Londoño Pineda* 

* Editor


O número 52 da Semestre Económico está composto por sete artigos -seis de pesquisa e um de reflexão-, os quais abordam vários assuntos da área de Economia que se encontram definidos nos campos de pesquisa da revista como: economia ambiental e sustentabilidade, desenvolvimento regional e competitividade, economia empresarial, desenvolvimento econômico e estudo dos agregados macroeconômicos e do setor público. São 16 autores no total: 13 colombianos, 2 mexicanos e 1 argentino.

O primeiro artigo, intitulado "Otimização do uso do solo conforme restrições ambientais e sociais: caso bacia de Riogrande II", escrito por Juan David Osorio Múnera, Lina Marcela García-Tavera e Eduardo Andrés Bustamante Ochoa, da Universidad de Antioquia (Colômbia), e Natalia Uribe Rivera, do IHE Delft Institute for Water Education, os quais, a partir de um modelo SWAT, reformulam o modelo Ecosaut para determinar o adequado uso do solo de acordo com restrições ambientais e sociais. Os resultados indicam que, para garantir a sustentabilidade da bacia, é necessário implantar um sistema de rodízio composto por pastos e plantação de batatas, com redução de cerca de 42 % do solo atualmente dedicado a atividades agrícolas.

Orlando Mauricio Lorduy Herrera, consultor e pesquisador, e Jaime Eliécer Rangel Bolaños, da Universidad Pontificia Bolivariana (Colômbia), apresentam o segundo artigo, intitulado "Análise de indicadores de inovação para uma amostra de empresas manufatureiras de Montería, Colômbia." O objetivo deste é caracterizar os processos de inovação gerados pelas empresas de manufatura da cidade de Montería (Córdoba, Colômbia), tomando como referencial teórico a teoria neoevolucionista. Os resultados deste trabalho tornam evidente que as empresas manufatureiras da cidade de Montería são inovadoras em sentido amplo. Isso devido a que utilizam estratégias de caráter defensivo e realizam atividades tecnológicas que representam inovações orientadas, em especial, à empresa ou ao mercado local.

O terceiro artigo, "Governar, (é) capturar e colonizar: terceiro ciclo de neoliberalização na política agrária argentina", escrito por Ariel García, pesquisador adjunto do Centro de Estudios Urbanos y Regionales (CEUR-Conicet) (Buenos Aires, Argentina). Nesse artigo, sob uma abordagem de triangulação metodológica, são analisadas as características do terceiro ciclo de neoliberalização (2015-2019) na política agraria argentina quanto à sua desestruturação e reestruturação excludente. Os resultados permitem identificar processos de captura e colonização por parte de organizações de interesse que respondem a elites econômicas do setor agroindustrial.

A seguir, no artigo "Análise da opinião dos lares sobre a gestão dos resíduos sólidos residenciais em Bogotá", seus autores, María del Pilar Sánchez-Muñoz, da Universidad del Rosario (Colômbia), José Gabriel Cruz Cerón, da Universidad de Caldas (Colômbia), e José Jardani Giraldo Uribe, da Universidad Surcolombiana (Colômbia), aplicaram 384 questionários aos lares localizados na zona em que operava, até o início de 2018, a empresa Aguas de Bogotá S.A. ESP. O objetivo foi conhecer a opinião que os moradores têm da gestão dos resíduos sólidos residenciais na cidade de Bogotá. Com os resultados, demonstra-se que há uma tendência à falta de governança ambiental. A principal recomendação derivada do trabalho se refere à necessária sensibilização massificada sobre a importância de separar o lixo na fonte e o uso adequado das lixeiras e dos sacos plásticos.

No próximo artigo, "Risco soberano e investimento estrangeiro direto na Colômbia, 2003-2018", desenvolvido por Cristina Isabel Ramos Barrientos, da Universidad Nacional (Colômbia), examina o efeito do risco soberano sobre os fluxos de investimento estrangeiro direto na Colômbia, entre 2003 e 2018. Para isso, utiliza uma análise de regressão com MCO e MMG que emprega dados trimestrais sobre o EMBIG como proxy do risco soberano, IED e um grupo de variáveis de controle. O resultado indica que o risco soberano tem um forte impacto na entrada de investimento estrangeiro e explica ao redor de 22 % da variação total na IED. Conclui-se que a confiança dos agentes privados e o grau de comércio internacional também são determinantes para atrair fluxos de capital do exterior.

No sexto artigo, Arturo Morales Castro e Eliseo Ramírez Reyes, ambos da Universidad Autónoma de México (México), e Gustavo Rodríguez Albor, da Universidad Autónoma del Caribe (Colômbia), apresentam o artigo "Previsão de vendas das empresas do setor alimentos: uma aplicação de redes neurais", os quais, por meio de modelos lineares (regressão linear) e não lineares (redes neurais artificiais, tabelas de decisão, árvore de decisão e processos gaussianos), buscam prever as vendas de Industrias Bachoco, Grupo Bafar, Grupo Bimbo, Gruma, Grupo Herdez, Grupo Lala e Grupo Industrial Maseca de 2006 a 2015. Os resultados mostram que os modelos de regressão linear múltipla apresentam um melhor desempenho em determinar as vendas de Bachoco, Bafar, Herdez, Lala e Maseca com mais de 90 % de recuperação dos dados para o período analisado.

Por último, no sétimo artigo, "Imposto de carbono na Colômbia: um mecanismo tributário contra a mudança climática", os pesquisadores Carlos Esteban Aristizábal Alzate e José Luis González Manosalva, do Instituto Tecnológico Metropolitano (ITM) (Medellín, Colômbia), refletem sobre a maneira em que a aplicação do imposto de carbono e seu avanço no ordenamento jurídico colombiano contribuem para melhorar a imagem do país e aumentar a competitividade empresarial deste. Contudo, ao ser um imposto que pode ser transferido ao custo final do combustível, afetará a eficiência do mercado e os consumidores finais.

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