Serviços Personalizados
Journal
Artigo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Acessos
Links relacionados
- Citado por Google
- Similares em SciELO
- Similares em Google
Compartilhar
Colombia Internacional
versão impressa ISSN 0121-5612
Resumo
ARANGO RESTREPO, Ana Catalina. Práticas políticas que sobrevivem a reformas constitucionais: limitação e criminalização do protesto social na Colômbia (1958-2022). colomb.int. [online]. 2023, n.114, pp.3-37. Epub 26-Abr-2023. ISSN 0121-5612. https://doi.org/10.7440/colombiaint114.2023.01.
Objetivo/contexto:
Neste artigo, é estudado o uso que o Executivo fez do Estado de sítio, entre 1958 e 1990, para silenciar a oposição e conter o protesto social, com o objetivo de evidenciar como as leis que hoje criminalizam o protesto na Colômbia reproduzem os traços autoritários que são construídos nesse período.
Metodologia:
Foi desenvolvido um método qualitativo baseado na coleta dos decretos legislativos expedidos entre 1958 e 1990. Esta análise inclui a revisão do considerando dos decretos que declararam o Estado de sítio, as medidas que o Executivo adotou para invocar as perturbações da ordem pública e da revisão do contexto político no qual esses decretos foram expedidos.
Conclusões:
Neste estudo, é revelado que, mais preocupante que a repressão de um governo pontual, os excessos que hoje observamos por parte do governo e da força pública na gestão do protesto social fazem parte de práticas políticas que há décadas são ensaiadas e reforçadas em momentos de crise.
Originalidade:
Embora existam inúmeras pesquisas sobre os Estados de sítio, este trabalho contribui para a compreensão de como vem se construindo um passado autoritário que continua presente na memória de nossas instituições e determina a forma em que nossos governantes enfrentam a dissensão.
Palavras-chave : estado de sítio; faculdades extraordinárias; protesto social; insubordinação..