Objetivo/contexto.

Este artigo procura estabelecer quais são os princípios bioéticos mais tratados, estudados e discutidos nas correntes médica, clínica, leiga, cardinal, principialista, personalista, realista, europeia e latino-americana, além de identificar as principais tendências no período compreendido entre 1970 e 2018.

Metodologia/Abordagem.

Construiu-se uma matriz como instrumento de registro e categorização para um estudo qualitativo, com abordagem descritivo e de tipo documental, e de método dedutivo lógico. Assim se efetuou uma seleção e descrição das correntes bioéticas às quais pertencem cada um dos princípios abordados. A partir disso, fez-se um seguimento descritivo do status dos princípios, para encontrar lacunas de conhecimento e para gerar condições ótimas que suscitem debates de orientação interdisciplinar e transdisciplinar.

Resultados/Descobertas.

A conjunção das descobertas permitiu identificar catorze princípios bioéticos nas correntes e tendências predominantes, reconhecendo por sua vez a origem e a definição dos mesmos, estabelecendo relações entre autores de diferentes nacionalidades e diferentes correntes bioéticas.

Discussões/Conclusões/Contribuições.

Foram detectados catorze princípios bioéticos predominantes num período de quarenta e oito anos: autonomia, beneficência, não maleficência, justiça, informação, dignidade, integridade, vulnerabilidade, respeito pela vida, individualidade, universalidade, conservação, realização, propriedade. Cada um destes princípios se associou a um instrumento internacional e a uma corrente bioética, observando um pluriprincipialismo e uma orientação para as tendências de bioeticistas europeus e dos EUA.

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