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Revista Cuidarte

versão impressa ISSN 2216-0973versão On-line ISSN 2346-3414

Resumo

ROSA, Randson Souza et al. Fatores associados à adesão ao tratamento medicamentoso de afrodescendentes hipertensos residentes em comunidade quilombola: um estudo transversal. Rev Cuid [online]. 2020, vol.11, n.3, e1168.  Epub 10-Maio-2021. ISSN 2216-0973.  https://doi.org/10.15649/cuidarte.1168.

Introdução

A hipertensão é um grave problema de saúde pública, principalmente em pessoas de ascendência africana, como as que vivem em quilombos. A adesão ao medicamento ajuda a reduzir os níveis de pressão arterial. Entretanto, pouco se sabe sobre os fatores relacionados à adesão às drogas em hipertensos residentes na comunidade urbana quilombola.

Objetivo

Analisar a adesão ao tratamento medicamentoso e fatores associados à saúde cardiovascular, em afrodescendentes hipertensos, residentes em famílias de comunidade quilombola urbana.

Materiales e Métodos

Estudo censitário, de delineamento transversal e base comunitária, realizado em uma comunidade quilombola urbana em um município do nordeste brasileiro. A população do estudo foi de 302 pessoas com idade entre 35 à 79 anos, de ambos os sexos e com diagnóstico de hipertensão arterial registrado em prontuário da unidade básica de saúde adscrita. Para a coleta de dados utilizou-se os instrumentos: questionário de hipertensão arterial na atenção primária e escala de adesão medicamentosa de Morisky (MMAS-8).

Resultados

Houve predomínio de mulheres negras hipertensas, baixa escolaridade e renda financeira, residentes com parentes, aposentados e não trabalhar. Na análise de regressão múltipla, associou-se a adesão à droga: Sexo Feminino (OR 0,50 IC 95%: 0,29-0,89, OR ajustado 0,49 IC 95%: 0,29-0,84), idade (OR 0,96 IC 95%: 0,96 -0,99 OR ajustado 0,95 IC95%: 0,93-0,97) e pressão arterial sistólica (PAS) (OR 1,00 IC95%: 0,99-1,02, OR ajustado 1,11 IC95%: 1,00-1,02). Das hipertensas que aderiram ao medicamento, 91% moravam com companheiro e a maioria apresentava comportamento sedentário.

Conclusões

As variáveis, sexo, idade e PAS influenciam na adesão medicamentosa de pessoas hipertensas residentes em comunidade quilombola urbana. Conviver com familiares pode influenciar positivamente nesta adesão. Promover intervenções que incentivem a adoção de hábitos saudáveis de vida podem potencializar o controle da pressão arterial.

Palavras-chave : Cooperação e Adesão ao Tratamento; Hipertensão; Grupos Minoritários; Grupo de Ancestrais do Continente Africano.

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