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Escritos

versão impressa ISSN 0120-1263

Resumo

RODRIGUEZ ORTIZ, Angélica María. SEARLE E A POSSIBILIDADE DE DERIVAR UM "DEVE" DE UM "É". Escritos - Fac. Filos. Let. Univ. Pontif. Bolivar. [online]. 2015, vol.23, n.50, pp.213-229. ISSN 0120-1263.

RESUMO A análise da linguagem prescritiva e da linguagem descritiva é o objeto de que se encarrega a filosofia analítica. Seus estudos discorrem, entre outros, sobre problemas como o que questiona a denominada "falácia naturalista" ou "problema da guilhotina", nos quais autores como Hume, e más interpretações sobre o que foi trabalhado por Moore acerca das propriedades "naturais" e "não-naturais" da linguagem, afirmam a impossibilidade de derivar um "Deve" de um "É", chegando com isso à tese que sustenta que "nenhum conjunto de enunciados descritivos pode conter um enunciado avaliativo". Entretanto, os estudos da linguagem de John Searle (1980) nos mostram que "a linguagem, em todas as partes, está pervadida de contraexemplos sob certo ponto de vista, segundo o qual não podem ser feitas avaliações a partir de descrições", já que para falar da validade de um argumento que usa linguagem descritiva, é preciso usar termos avaliativos próprios da linguagem prescritiva, o que nos leva a relacionar logicamente ambos os enunciados. Esta análise da linguagem nos abre um caminho para a exploração no âmbito da moral que, apesar de não ser trabalhada diretamente pelo autor, sim, nos abre uma brecha para o fazer; a solução para este problema nos levaria, então, a pensar na possibilidade de trabalhar os enunciados morais como enunciados válidos racionalmente, ao relacioná-los com enunciados descritivos. Neste trabalho apresentarei os argumentos de Searle para defender como se deriva um "Deve" de um "É", e na última parte questionarei como esta teoria pode acercar-nos a uma fundamentação de validade nos enunciados morais.

Palavras-chave : "É"; "Deve"; Linguagem; Mente; Instituição moral.

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