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Revista Colombiana de Sociología

versão impressa ISSN 0120-159X

Resumo

VALENCIA GUTIERREZ, Alberto. O processo de construção da memória dos anos cinquenta na Colômbia. Rev. colomb. soc. [online]. 2017, vol.40, suppl.1, pp.65-82. ISSN 0120-159X.  https://doi.org/10.15446/rcs.v40n1Supl.65907.

Este artigo mostra em que consiste o processo de construção da memória da Violência dos anos cinquenta (período de enfrentamento até a morte entre liberais e conservadores), processo que foi realizado durante a Frente Nacional. O texto parte da ideia de que, desde o momento em que a memória passa a um primeiro plano no contexto nacional e internacional, é necessário ler com essa perspectiva os acontecimentos da vida política. Ainda, considera-se que a memória não é uma simples busca da verdade do acontecido, mas sim uma elaboração ao serviço de múltiplos interesses políticos, tanto de liberação quanto de dominação, na qual tomam parte as vítimas e os vitimários. Neste texto, identificam-se três campos de elaboração da memória e definem-se três formas de rememoração a partir da Frente Nacional: a memória das múltiplas recriminações entre conservadores e liberais; a representação da Violência como uma forma de cataclismo social, a modo de uma força impessoal e cega; a consideração da época como uma cruel ditadura, que funciona como uma recordação encobridora das atrocidades cometidas. Na construção desta última forma de memória, a grande imprensa desempenhou um papel fundamental com a liderança do jornal El Tiempo. Conclui-se que A Violência não encontrou uma verdadeira integração na trama da história nacional e que a Frente Nacional realizou um processo de invenção da desmemória que fez ininteligível o ocorrido para as novas gerações.

Palavras-chave : A Violência; bipartidismo; conflito; ditadura de Rojas Pinilla; Frente Nacional; memória; Colômbia.

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