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Revista Colombiana de Sociología

versão impressa ISSN 0120-159X

Resumo

AVENDANO ARIAS, Johan Andrés. "Bichas", "ganchos" e territórios de drogas em Bogotá: principais topo-representações de uma forma de escravidão. Rev. colomb. soc. [online]. 2020, vol.43, n.2, pp.129-155.  Epub 08-Maio-2021. ISSN 0120-159X.  https://doi.org/10.15446/rcs.v43n2.82880.

A reflexão apresentada sobre o morador de rua (homens, mulheres, meninos, meninas, adolescentes e idosos), em uma perspectiva multidimensional e escalar, marca como objetivo a caracterização das relações entre o consumo de bazuco -bichas- (base suja de coca, conhecida como crack em outras latitudes), espaços de convivência, imaginário e representações-topo-representações no contexto de Bogotá, Colômbia. Está é uma proposta analítica e metodológica de estudo, com foco em uma forma de escravidão ligada ao vício e dependência de drogas psicoativas.

A partir de uma abordagem qualitativa, mapas mentais são implementados e analisados como expressões e imagens das experiências espaciais e das simbologias do cotidiano desses sujeitosabordando outros aspectos que não são evidentes nem unificados nos perfis individuais de suas histórias de vida. Com isso, ao unificar narrativas e grafias, torna-se evidente a instrumentalização à que os habitantes da rua estão sujeitos devido ao seu consumo de drogas, em uma rede estruturada, horizontal e verticalmente, de tráfico e micro-tráfico de substâncias psicoativas (SPA), o mesmo que se nutre, entre outros, das condições e do conhecimento da transumância deles pela cidade. Precisamente, em uma dupla condição de consumidores e varejistas, eles são convertidos em um elo estratégico para a operação dos "ganchos" (marcas registradas do bazuco) e os territórios de drogas configurados no ambiente urbano de Bogotá com grandes macro-lojas (por exemplo, o antigo Bronx), outras de tipo subsidiário e algumas ao nível micro com uma escala de bairro. Isso para ter um mercado robusto em cada setor de Bogotá, o que garante uma oferta efetiva em qualquer raio de demanda da capital, como mostra o mapa aqui construído para esses fins.

Além disso, esses padrões parecem não estar isolados, pelo contrário, parecem ser replicados em outras cidades, mantendo as proporções e particularidades, o que impõe a necessidade analítica de retornar à sociologia do sujeito e seu salto para a abordagem coletiva em torno de uma população com realidades distantes das estruturas das políticas públicas e sociais.

Descritores: geografia, habitat, marginalidade, sociologia.

Palavras-chave : bazuco; cidade; consumo de substâncias psicoativas; imaginário; moradores de rua; sociologia do sujeito.

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