Resumo

GARCES-MONTOYA, Ángela  e  ACOSTA-VALENCIA, Gladys Lucía. Educação social em movimentos juvenis de arte urbana. Escolas de rap em Medellín. Rev. colomb. educ. [online]. 2023, n.87, pp.61-80.  Epub 01-Jan-2023. ISSN 0120-3916.  https://doi.org/10.17227/rce.num87-12740.

Este artigo, produto da pesquisa Territórios Sonoros: escolas de Hip Hop em Medellín, tem como objetivo caracterizar as dinâmicas de grupo, as práticas, os discursos e os processos educativos na rota da arte urbana, no caso das duas escolas de rap. O rap, reconhecido como um dos gêneros musicais que compõem os territórios sonoros nas periferias de Medellín, possui uma trajetória de mais de 30 anos de expressão e apropriação dos espaços sociais comunitários. Existem inúmeros estudos sobre o movimento hip hop na América Latina, porém, os estudos que exploram a escola são recentes e escassos, como o quinto elemento que se soma aos quatro que têm tradição no gênero. No contexto da Educação Social e da reflexão sobre os processos educativos e suas possibilidades disruptivas, com um foco no diálogo de saberes, trabalhou-se com uma amostra constituída por duas escolas de arte urbana: AgroArte: Hip Hop Agrário e Escola Feminista. Foram utilizadas técnicas típicas da etnografia urbana: oficina de memória, entrevista em grupo e relatos de experiência. Entre os achados está a identificação de processos educativos que, em suas dimensões estética e política, conseguem produzir práticas, discursos, saberes, formas de se relacionamento, vínculos com o território e com a memória que estão gerando transformações em setores da periferia de Medellín,as quais se evidenciam no cotidiano dos territórios e na constituição de subjetividades emancipadas, que apostam à criação coletiva e à resistência cultural.

Palavras-chave : educação social; música popular; processos de aprendizagem; organização feminista; movimento juvenil..

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