SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
 número66Escola da morte, um olhar a partir da antropologia forenseA vida cotidiana e o jogo na formação cidadã das crianças índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Em processo de indexaçãoCitado por Google
  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO
  • Em processo de indexaçãoSimilares em Google

Compartilhar


Universitas Humanística

versão impressa ISSN 0120-4807

Resumo

TOBON, Marco Alejandro. Cultivar a roça em tempos de conflito. Os protagonistas da guerra e a «gente de centro». O trabalho como diferenciador. univ.humanist. [online]. 2008, n.66, pp.155-176. ISSN 0120-4807.

Este artigo busca dar conta das relações entre as atividades econômicas dos habitantes do médio Rio Caquetá (uitotos, muninanes, andokes, nonuyas) e os modos produtivos da guerrilha das FARC. Tais relações tiveram lugar nos tempos da conjuntura geopolítica derivada do rompimento dos diálogos de paz entre o governo do presidente Andrés Pastrana e as FARC no ano de 2002. Recorrendo a recursos descritivos, se demonstra a importância política que trouxe, para a vida indígena local, o «trabalhar» em meio da presença guerrilheira e a posterior arremetida do Exército. Destacam-se, por fim, os encontros econômicos que se deram entre a insurreição e as populações locais, intermediadas não somente pelas diferentes formas de produzir a vida social senão por uma série de interesses, desejos e subjetividades distintas que, no marco do conflito armado, reafirmam a condição das populações locais como sendo sujeitos culturalmente diferenciados.

Palavras-chave : Gente de centro; FARC; atividades produtivas; intercâmbios; diferença cultural.

        · resumo em Espanhol | Inglês     · texto em Espanhol     · Espanhol ( pdf )

 

Creative Commons License Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons