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Investigación y Educación en Enfermería

versão impressa ISSN 0120-5307

Resumo

CLESSIA PINHEIRO, Marília; LIMA DE ARAUJO, Janieiry; BORGES DE VASCONCELOS, Renata  e  COSME DO NASCIMENTO, Ellany Gurgel. Perfil de adoecimento dos homens privados de liberdade no sistema prisional. Invest. educ. enferm [online]. 2015, vol.33, n.2, pp.269-279. ISSN 0120-5307.  https://doi.org/10.17533/udea.iee.v33n2a09.

Objetivo. Conhecer as necessidades e o perfil de saúde dos homens privados de liberdade do Complexo Penal Regional de Pau dos Ferros (Rio Grande do Norte, Brasil). Metodologia. Pesquisa com abordagem quanti-qualitativa, realizada em novembro de 2012, participaram do estudo 30 homens privados de liberdade na prisão. Para coleta de dados utilizou-se entrevista semiestruturada. A análise dos dados ocorreu por meio de estatística descritiva e análise temática dos discursos. Resultados. O perfil de saúde dos participantes é resultante de déficits nas condições de vida anteriores ao regime de reclusão, sendo potencializado pelas condições desumanas de estadia na prisão, e resulta na exclusão e falta de cuidado quando admitidos como prisioneiros. As patologias e sintomas mais frequentemente auto-relatados pelos participantes foram: cefaleia (86.6%), infecções respiratórias (66.6%), diarreia (60.0%), estresse (60.0%) e depressão ou tristeza profunda (56.6%). Os discursos mostraram que existe uma lacuna social especialmente relacionados aos cuidados em saúde no complexo penitenciário. Conclusão. Reconhece-se a necessidade de garantir a integridade física e moral dos detentos que estão comprometidas pela vida nas prisões; os apenados possuem problemas e necessidades de saúde diferenciadas da população em geral, que precisam de resolubilidade; os apenados diante da vida na prisão têm o seu processo saúde-doença deteriorado pela simples situação de adentrar no sistema prisional; os problemas e as necessidades de saúde dos apenados são tratados com paliativos e/ou com desassistência por parte dos responsáveis legais por sua tutela; poucos recursos humanos e financeiros existem para garantir ações de saúde dos apenados; inexistem intervenções e ações de prevenção aos agravos e promoção à saúde.

Palavras-chave : populações vulneráveis; assistência à saúde; prisões; morbidade.

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