Objetivo.

Compreender como se estruturam os modos de adaptação de homens adultos à pandemia da COVID-19.

Métodos.

Estudo qualitativo que envolveu 45 homens adultos residentes no Brasil em 2020. Os dados foram obtidos de Web Survey e tratados mediante Análise Temática Reflexiva e interpretados à luz do Modelo de Adaptação de Callista Roy.

Resultados.

A pandemia da COVID-19 mobilizou nos homens os modos de adaptação que se configuram em: mobilização da dimensão fisiológico-física e regulatória: ajustes no padrão de sono, alimentar e manutenção da atividade física; identidade do autoconceito de grupo: gestão das emoções; função de papel: autoconhecimento e autocuidado; interdependência: ajustes no relacionamento conjugal, vinculação familiar e na paternidade, investimento na formação e estudos e controle do consumo excessivo de conteúdos no aparelho celular.

Conclusão.

A percepção da própria vulnerabilidade favoreceu a entrada dos homens em modos de adaptação em busca de equilíbrio durante a pandemia, motivando-os a transitar por práticas de cuidar de si e cuidar do outro. Marcadores de sofrimento psicoemocional alertam para adesão a novos modos de cuidado capazes de promover transições saudáveis diante das rupturas e incertezas geradas pela pandemia. Essas evidencias podem apoiar o estabelecimento de metas para o cuidado de Enfermagem dirigido aos homens.

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