Resumo

ALVARADO-SANTILLAN, Guillermo Héctor  e  HUERTAS-MOGOLLON, Gustavo Augusto. Resina pré-aquecida como agente de cimentação: uma revisão do tópicos. CES odontol. [online]. 2020, vol.33, n.2, pp.159-174.  Epub 21-Jul-2021. ISSN 0120-971X.  https://doi.org/10.21615/cesodon.33.2.14.

Nos anos 90, iniciou-se o uso da resina composta como agente de cimentação, com as seguintes vantagens: margem com alto teor de carga, facilidade de limpeza dos excessos antes da polimerização, potencial para preencher qualquer defeito na preparação, melhorando a vedação marginal etc. Uma das controvérsias dessa técnica é a elevação da temperatura intra-pulpar, que, somada ao processo de polimerização, pode subir para causar danos irreversíveis, no entanto, foi demonstrado que a resina pré-aquecida esfria rapidamente, graças aos tecidos dentários que dissipam o calor e o tempo decorrido de levar a resina do forno à boca. Com o aquecimento das resinas, ocorre uma redução na viscosidade, permitindo menos folgas e melhor adaptação marginal, sem afetar as propriedades mecânicas das resinas compostas, devido ao aumento da mobilidade molecular, que otimiza suas propriedades mecânicas após a polimerização. Com relação às propriedades adesivas, os cimentos resinosos e as resinas pré-aquecidas foram avaliados fixando as restaurações indiretas na estrutura dentária, obtendo com as resinas pré-aquecidas resultados favoráveis em relação à filtração, resistência adesiva, mas em termos de espessura, o cimento resinoso gera uma película mais fina, no entanto, é possível usar a resina pré-aquecida como agente de cimentação como uma técnica segura.

Palavras-chave : cimentos resinosos; resinas compostas; cimentos dentais; resina pré-aquecida.

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