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Cuadernos de Geografía: Revista Colombiana de Geografía

versão impressa ISSN 0121-215Xversão On-line ISSN 2256-5442

Resumo

SILVA SIMOES RAFAEL, Carlos Eduardo; OLIVEIRA NETO, Thiago; BATISTA NOGUEIRA, Ricardo José  e  SANTOS YANO, Yuji. Fronteira Brasil-Bolívia: formação, demarcações, conflitos e linha férrea. Cuad. Geogr. Rev. Colomb. Geogr. [online]. 2022, vol.31, n.1, pp.21-37.  Epub 01-Set-2022. ISSN 0121-215X.  https://doi.org/10.15446/rcdg.v31n1.88005.

A fronteira do Brasil com a Bolívia é a mais extensa entre outros países com 3.423 quilômetros. Este artigo aborda a formação da parte norte da fronteira Brasil-Bolívia, destacando os principais eventos históricos, materializados em tratados e acordos que deixaram marcas nessa fronteira em particular. A pesquisa esteve estruturada em quatro momentos: levantamentos bibliográficos sobre formação territorial; histórico da fronteira analisada; trabalho de campo; construção de mapas com bases em informações geo-históricas. Durante o Brasil Imperial (1822-1889) ocorreram os primeiros acordos para estabelecer os limites. No início do século XX, a Bolívia e o Brasil assinaram os Tratados de Petrópolis e de Palmas, resultando na perda territorial por parte da Bolívia, e como parte do acordo o Brasil construiu a ferrovia Madeira-Mamoré (1907-1912) que permitiu à Bolívia uma saída para o mar. A formação dessa fronteira em particular foi resultante de um processo de intervenção do Estado com o avanço do povoamento e de construção de fortificações para fins de controle territorial. Havia o interesse em fazer circular a produção de borracha silvestre e, para vencer um trecho encachoeirado do rio madeira.

Ideias destacadas:

Este artigo de revisão aborda a formação da fronteira Bolívia/Brasil, destacando as disputas territoriais do período colonial até a independência dos países, abordando os tratados e os projetos de infraestrutura que foram modificados, como a construção da Ferrovia Madeira-Mamoré e estradas em ambos os territórios.

Palavras-chave : ferrovia; geopolítica; Guajará-Mirim; Guayaramerín; Madeira-Mamoré.

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