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Tecné, Episteme y Didaxis: TED

versão impressa ISSN 0121-3814

Resumo

PORRAS CONTRERAS, Yair Alexánder. Representações sociais da crise ambiental de professores de química na formação inicial, da Universidade Pedagógica Nacional. Rev. Fac. Cienc. Tecnol. [online]. 2015, n.38, pp.37-55. ISSN 0121-3814.

O objetivo deste artigo destina-se ao reconhecimento das representações sociais da crise ambiental, que circulam em um grupo de professores em formação inicial da Licenciatura em Química da Universidade Pedagógica Nacional da Colômbia (UPN), tomando como referência a abordagem estrutural. Para a maioria dos professores em formação, a crise ambiental está relacionada com o imaginário, os valores culturais comuns, aprendizagem e práticas sociais que definem o comportamento, a compreensão e as relações entre os seres humanos e seu meio ambiente. Nesta pesquisa cinco domínios ou categorias sobre a crise ambiental são reconhecidos: materialista, ético e moral, cultural, educacional, científico e tecnológico, que reafirmam a visão polissêmica, multicultural e pluriparadigmática em que as percepções, idéias, concepções e representações do meio ambiente, fundamentais para iniciar uma discussão sobre o conhecimento ambiental na universidade, juntamente com a práxis pedagógica que orienta as propostas de formação de professores com vista a desenvolver uma cidadania ambiental. A crise ambiental está diretamente relacionada com a crise de identidade e com ela os problemas crescentes associados à deterioração da auto-imagem, auto-cuidado, a auto-estima e falta de valores ambientais. É também uma crise da alteridade, que se reflecte na opressão, falta de liberdade, a falta de solidariedade, vulnerabilidade social, racismo ambiental, a corrupção e as ameaças para a saúde. É uma crise do território, o que é evidenciado pela perda do espaço onde a relação social é construída, uma situação que promove a injustiça ambiental, migração e pobreza. A soma desses desequilíbrios afetam o meio ambiente, nosso oikos, um sistema dinâmico e complexo, que estabelece relações rizomáticas entre seus componentes (biofísicos, sociais e culturais). Assim, podemos concluir que a crise ambiental é uma construção social que envolve a identidade, alteridade, territorialidade e particularmente a formação do sujeito eco-social, que constitui um dos riscos mais importantes a que se confronta humanidade, tornando-se uma crise de civilização.

Palavras-chave : Representação social; crise ambiental; construção social; meio ambiente.

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