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Desafíos

versão impressa ISSN 0124-4035

Resumo

HAMMAR, Björn. Cidadãos entre Estado e império. Desafíos [online]. 2015, vol.27, n.2, pp.145-165. ISSN 0124-4035.  https://doi.org/10.12804/desafios27.2.2015.04.

O mundo interno está estreitamente vinculado com a forma de conceber os vínculos entre o cidadão e o poder público. Aspectos que no pensamento político moderno frequentemente têm sido atribuídos a uma ordem externa, relacionada com o Estado soberano, podem, contudo, situar-se no foro interno dos cidadãos. Problemas vinculados com a fundação da ordem política, tais como o temor, a insegurança e a divergência, não unicamente provêm de forças externas situadas no exterior do cidadão, mas também de seu mundo interno, o que significa que a contingência política abarca esse mundo. Thomas Hobbes volta uma e outra vez sobre a necessidade de controlar ou minimizar a contingência do foro interno no marco do Estado soberano. O presente artigo pretende, no entanto, ampliar as perspectivas que no pensamento político moderno têm sido dominadas pela soberania estatal, ao inquirir sobre como o mundo interno é concebido em relação com a tensão entre Estado (ou república) e império como a fundação da ordem política. A coexistência histórica e teórica de Estados e impérios não necessariamente tem sido antagónica ou de exclusão mútua, como frequentemente tem sustentado o republicanismo moderno. Se o nexo entre república e império constitui uma parte inerente da ordem política, ficam por tratar questões sobre como esse nexo está relacionado com o mundo interno do cidadão. A forma em que se define o cidadão e seu self em relação com Estados e impérios modernos nutre-se de e tem consequências para concepções de territorialidade, governo e soberania.

Palavras-chave : Estado; império; territorialidade; soberania; cidadão; vontade; memória; mundo interno.

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