Resumo

TRILLOS CHACON, María Constanza et al. Prática clínica cotidiana versus a evidência científica no manejo fisioterapêutico da dor lombar crónica inespecífica. Rev. Cienc. Salud [online]. 2015, vol.13, n.2, pp.205-221. ISSN 1692-7273.  https://doi.org/10.12804/revsalud13.02.2015.06.

Introdução: o 80% dos adultos experimenta dor lombar pelo menos uma vez em sua vida; a dor lombar é a terceira causa de consulta em emergências, a quarta em medicina geral, a segunda de pensão por invalidez e a primeira de deslocalização laboral. Objetivo: Comparar os critérios que orientam a tomada de decisões de um grupo de fisioterapeutas em Bogotá, Colômbia, para o manejo da dor lombar crónica inespecífico com os critérios de manejo conteúdos na guia COST B13 (European Guidelines for the Management of Chronic Non-Specific Low Back Pain, 2004). Materiais e métodos: tratou-se de um estudo descritivo, no qual se selecionou a guia de prática clínica COSTB 13 para o manejo de dor lombar crónico inespecífico através da ferramenta AGREE e se aplicou uma enquete a 50 fisioterapeutas através de uma amostragem por conveniência com o fim de comparar as práticas clínicas que se realizam frente às recomendações dadas na guia. Resultados: o 56% dos questionados contavam com algum tipo de treinamento para o manejo da dor lombar crónico inespecífico (DLCI). O 94% dos pacientes com DLCI atendidos oscilam em idades de 40 a 59 anos, com predomínio do sexo feminino. O 80% dos fisioterapeutas avalia a variável de dor lombar experimentado pelo paciente e o 54% a postura. Outros aspectos foram reportados em menor porcentagem como teste neurais, rasgos de movimentos, e provas de flexibilidade muscular. No tratamento da DLCI, os fisioterapeutas reportam fazer uso dos estiramentos no 80% dos casos, a termoterapia superficial no 70% e o fortalecimento muscular isométrico no 70%, todos com resultados favoráveis. Conclusões: Existem diferenças entre a prática clínica e os lineamentos conteúdos nas recomendações dadas pela guia COST B12 para DLCI principalmente nos processos de avaliação clínica devido a que costumam estar centrados na observação e não sempre na medição rigorosa o que dificulta a possibilidade de estabelecer indicadores de processo e desenlace no diagnóstico e tratamento dos pacientes com DLCI.

Palavras-chave : Dor lombar crónico inespecífico; fisioterapia; guia de prática clínica.

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