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Revista Ciencias de la Salud

versão impressa ISSN 1692-7273versão On-line ISSN 2145-4507

Resumo

CORTES, José S.; JIMENEZ, Silvana  e  GIRALDO, Germán. Candidíase hepatoesplênica como causa de febre de origem desconhecida: relato do caso. Rev. Cienc. Salud [online]. 2022, vol.20, n.2, pp.164-171.  Epub 22-Ago-2023. ISSN 1692-7273.  https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/revsalud/a.11278.

Introdução:

a febre de origem desconhecida (FOD) tem definições diferentes, dependendo do contexto. A definição clássica é: febre de 38,3 °C por >3 semanas que permanece não diagnosticada após uma série de estudos laboratoriais e de diagnóstico por imagem. Na abordagem de pacientes com malignidades hematológicas e febre de origem desconhecida, as apresentações de doenças raras devem ser consideradas como causas possíveis.

Apresentação do caso:

descrevemos o caso de uma mulher de 27 anos com um histórico de leucemia mielóide aguda que apresentou neutropenia febril após um curso de quimioterapia. A febre persistiu por várias semanas apesar do tratamento de germes isolados e descartando a atividade neoplásica. Após apresentar dor abdominal e icterícia, foi realizada uma ressonância magnética abdominal com resultados sugestivos de candidíase hepatoesplénica. A paciente começou o tratamento com fluconazol e prednisolona, o que resolveu seus sintomas. Um ano depois, a paciente ainda tem lesões hepáticas e continua seu tratamento.

Conclusão:

a candidíase hepatoesplénica é a forma mais comum de candidíase crônica disseminada. A presença de febre após a recuperação da neutropenia absoluta deve sempre levantar suspeitas de candidíase hepatoesplénica. O presente caso ilustra claramente a recomendação de orientar o trabalho de um paciente com FOD com base na apresentação de pistas de diagnóstico potenciais.

Palavras-chave : Cândida; febre de origem desconhecida; hepatomegalia; splenomegalia; leucemia mielóide aguda.

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