Introdução.

Tanto o Programa de Conhecimento em Saúde Mental (MAKS, in English) quanto a Doença Mental: Atitudes do Clínico (MICA, in English) são ferramentas para explorar o estigma-discriminação relacionado aos transtornos mentais. Já estão disponíveis traduções para o espanhol; no entanto, desconhece-se a sua consistência interna.

Objetivo.

O objetivo da pesquisa foi explorar a consistência interna e a correlação entre MAKS e MICA em estudantes de medicina de Santa Marta, Colômbia.

Materiais e métodos.

Um estudo psicométrico foi desenhado. Em uma amostra de 507 alunos, com idades entre 18 e 39 anos (M=21,0, DP=2,9), 56, 5% eram do sexo feminino, 65,3 % cursavam universidade privada e 50,1 % cursavam medicina básica. Os participantes preencheram o MAKS e o MICA, que são escalas de 12 e 16 itens, respectivamente. Ambas as escalas oferecem opções de resposta do tipo Likert de concordo totalmente a discordo totalmente.

Resultados.

A consistência interna (alfa de Cronbach e ômega de McDonald) e a correlação entre MAKS e MICA foram calculadas. O MAKS apresentou alfa de Cronbach de 0,62 e McDonald ômega de 0,77, e o MICA apresentou alfa de Cronbach de 0,51 e McDonald ômega de 0,33. A reprodutibilidade do MICA foi r=0,44 e ICC de 0,61, e do MAKS, rs=0,44 e ICC de 0,60.

Conclusões.

Como Conclusões, o MAKS apresenta consistência interna e reprodutibilidade aceitáveis; no entanto, o MICA mostra um desempenho ruim. Recomenda-se o uso do MAKS para medir o estigma-discriminação relacionado aos transtornos mentais entre estudantes de medicina em Santa Marta, Colômbia. Os itens do MICA precisam de uma revisão rigorosa para a versão em espanhol.

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